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pastagem de inverno

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Introdução
Um dos grandes desafios dos pecuaristas é garantir, ao longo de todo o ano, uma nutrição de qualidade para o seu gado. Isso porque, durante uma época, a pastagem reduz drasticamente o seu crescimento, causando uma redução na produção de leite e de carne, em função da baixa ingestão de energia metabolizável (digestão – absorção – geração de energia – conversão do alimento em produto). Para contornar a escassez, os produtores contam com o manejo de pastagens de inverno.
Planejamento Forrageiro 
 O "Planejamento Forrageiro" é a técnica que evita as perdas invernais, incrementa a produtividade e alavanca a rentabilidade pecuária. Várias são as tecnologias utilizadas para a implantação das pastagens cultivadas de inverno, bem como diversas são as espécies e variedades disponíveis para a produção forrageira. 
A escolha das várias opções dependerá da região, solo, clima, vegetação natural, topografia, pluviosidade, relevo e fundamentalmente do sistema de produção utilizado. 
	Isso por que de nada adiantam, boas sementes, corretas variedades e fertilizações, se o planejamento e fundamentalmente o manejo forem equivocados.
Cabe ressaltar que todas as espécies semeadas no inverno têm uma função primordial de proteger o solo, bem como sua fauna e microflora, da erosão, da insolação e das demais causas de degradação.
Implantação das pastagens de inverno 
Para conseguir fornecer pastagem suficiente aos animais e colocar o maior número possível de vacas por hectare, são necessários alguns cuidados desde a hora da implantação das pastagens de inverno até o manejo utilizado durante o uso. Conhecer as diversas opções de plantas forrageiras é necessário, para que se tome a melhor decisão na hora da implantação de sua base produtiva, a pastagem. 
Os cuidados na implantação começam com a escolha de cultivo adequado e posterior ao tratamento da semente, que faz com que não haja atraso no desenvolvimento inicial ocasionados pelo ataque de pragas como o coró e o pulgão. Outro fator importante na hora da implantação é a limpeza da área, por meio da dessecação da vegetação existente, que visa evitar a competição por água, luz e nutrientes das ervas daninhas. A época mais indicada para semeadura das pastagens de inverno é de março a junho, pois as temperaturas estão na faixa de 18ºC a 23ºC, que são frequentes no final de outono e inverno, sendo ideais para essas culturas.
Espécies de forrageiras
Uma boa forrageira deve ter: 
- adaptação as condições locais; 
- fácil formação, boa germinação e velocidade de enraizamento; 
- agressiva e competitiva, com boa cobertura de solo, que supere as invasoras, adaptada ao solo e com boa rebrota após o pastejo; 
- tolerância a seca;
 - tolerância a pragas e doenças; - resistência ao pisoteio dos animais;
 - alta produtividade; 
com boa digestibilidade e altos índices de proteína e energia; 
- alta relação caule folha, deve ter mais folhas que caule ou colmo. 
É difícil encontrar uma pastagem que contenha todas essas características, mas com o consórcio de pastagem, onde misturamos mais de uma espécie forrageira, a possibilidade de sucesso é maior.	
As pastagens são a base alimentar da grande maioria de todo o rebanho bovino do Brasil, pois é um alimento de menor custo quando comparado a silagem e concentrados. A capacidade produtiva de uma pastagem depende muito da espécie utilizada, do solo, do clima e do manejo adotado. 
Os pastos de inverno se dividem em perenes, que não necessitam semeadura anual e anuais que exigem semeadura anual, pois não persistem de um ano para o outro. E também se dividem em gramíneas, aquelas de folha estreita e leguminosas que possuem folha larga ou redonda.
Pastagens 
http://ead.senar.org.br/lms/webroot/uploads/senar/duvidas/res_117748
http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/li/li01-forrageiras/cap4.pdf
Festuca: possui rizomas que são caules subterrâneos, não se espalham muito e cresce em touceiras, utilizada para consorciação com trevos, resiste as temperaturas abaixo de zero, sendo pouco exigente em fertilidade e possui alta tolerância a estiagem, mantém-se verde durante todo o ano, desde que haja condições de umidade e disponibilidade de nitrogênio.
Fornecimento: Pastoreios rotativos, que como norma geral, devem realizar-se quando a pastagem alcança os 15-18 cm de altura e deixando um remanente de 5 cm. Ao passar do ponto ideal de corte, reduz a qualidade da forragem 
Festuca: possuem alta qualidade nutricional aos animais, sendo indicada para as produções de Gado de Corte, Gado de Leite, Ovinos e a Equinos.
Aveia branca: pode ser utilizada para composição de pastagens anuais de inverno, para conservação na forma de feno e silagem, inclusive de grãos úmidos, ou como duplo-propósito, quando é pastejada, alimentação animal pode ser realizada de diferentes maneiras: verde no cocho, pastejo, feno e silagem.
Aveia preta: é a forrageira anual de inverno mais usada para pastejo no inverno, no Sul do Brasil, é uma gramínea de inverno com dois sistemas radiculares, um seminal e outro de raízes permanentes, pode ser consumida por ovinos, caprinos e bovinos no pastoreio direto ou conservada como feno ou silagem ou ainda cortada mecanicamente para fornecimento em cochos.
Trigo: a forragem de trigo, bem manejada é um alimento de elevado valor nutritivo para ruminantes e equinos, alta capacidade de rebrota, se usado para o pré-secado, é uma excelente opção de alimento para vacas lactantes de alta produtividade e gado de corte, contribuindo como ótima fonte de proteína e energia, associado a alta digestibilidade, sendo convertido em leite e ou carne.
Centeio: usado para pastoreio e grão (DP) em bovinos e equinos, desenvolve-se bem em diferentes tipos de solo e de clima, produzindo pastagem de qualidade ao rebanho, vantagem do centeio é o bom volume de massa verde, o que torna a cultura atrativa como forragem, através de pastejo ou produção de feno.
Triticale: é um grão fruto do cruzamento entre trigo e o centeio, possui grande potencial de produzir grandes quantidades de forragem e capacidade de rebrotar e produzir alto rendimento dos grãos, pode ser usado para duplo propósito (grãos e pasto).
Cevada: em termos práticos, cevada é classificada de acordo com o uso a que se destinam seus grãos (cervejeira ou forrageira) e o tipo de espiga (de duas ou seis fileiras), de maneira geral, a cevada de seis fileiras é utilizada como forrageira, com maior teor de proteínas, a cevada é alternativa para substituir parte do milho na composição de ração para suínos e gado leiteiro.
Azevém: a implantação é feita por sementes, prefere solos pouco úmidos e bem drenados., é mais utilizado para pastoreio do que para corte, e de forma geral, pode ser pastejado a partir de meados de agosto, é uma gramínea tolerante ao pisoteio e possibilita período de pastejo de até cinco meses.
Cevadilha: espécie perene de estação fria, quando cultivada isoladamente deve ser dada atenção a fertilização nitrogenada ou deve ser consorciada com alfafa ou leguminosas perenes de inverno, possui elevado valor nutritivo, pode ser ensilada ou fenada.
Trevo branco: forrageira perene de inverno, é uma leguminosa exigente em fertilidade do solo e luminosidade, excelente para a consorciação com gramíneas e para o enriquecimento das pastagens nativas e perenes, tolerante ao pastejo e ao pisoteio, produzindo forragem de valor nutritivo elevado que resulta em ganho de peso também elevado.
Cornichão: pastagem muito nutritiva, exigente em manejo, no entanto, é relativamente pouco exigente em solo e muito tolerante à seca, não suporta pastoreio prolongado, prefere o rotativo. Tolerante a solos úmidos e resiste bem a semanas de encharcamento, além de resistir a acidez o solo. 
Ervilhaça: largamente utilizada como adubação verde e também para bovinos de corte. Desenvolve-se bem em solos profundos e resiste bem ao frio, porém umidade excessiva e pH baixo são limitantes do seu cultivo. 
Trevo vermelho: é utilizado no pastoreio, principalmente no consórcio com gramíneas. Seu hábito de crescimento é ereto,exige solos férteis e tolera geada, mas não é resistente a seca e solos encharcados, muito utilizado na produção de feno.
Conclusão 
	De nada adianta escolher a pastagem adequada se não for feita adequadamente a adubação do solo. 
	Além da adubação é crucial fazer o correto manejo da pastagem, altura de entrada e de saída, tempo de descanso e tempo de ocupação, tudo para aumentar a produtividade de pasto por hectare e oferecer forragem de qualidade aos animais.

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