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Bioisosterismo: vão ter algumas modificações diferenciadas e com elementos químicos que irá avaliar se tem a mesma distribuição química. e uma estratégia empregada a fim de potencializar a atividade. São substituintes ou grupos que possuem similaridades químicas ou físico-químicas… ...E apresentam propriedades biológicas similares. AZT: na estrutura da timina se trocou o -OH por N3. o composto tem uma atividade biológica em relação ao vírus do HIV. Procaína\Procainamida: bioisosterismo divalente,Era um anestésico local e com a troca se transformou em um medicamento para e o tratamento da arritmia cardíaca trocou o O por um grupo amida. a procainamida e mais estável biologicamente em relação a procaína. transformação de éster ---- amida. Essas trocas em alguns casos muda a função da molécula. Para saber o tipo de bioisosterismo tem que olhar qual troca foi feita. Ex: O por NH Piroxicam\Tenoxicam: para o tratamento de artrite e osteoartrite. Não mudou a função entretanto aumentou o tempo de meia vida no plasma sanguíneo, ou seja, potencializou a ação do medicamento, podendo administrar doses menores. foi uma troca de um anel aromático por um grupo tiofeno Lidocaína\ Mepivacaina: é um anestésico local, foi trocado um grupo de cadeia aberta para um grupo de cadeia fechada e mantendo ainda uma amina terciária neste local.(Equivalência de anéis) Embora possuam propriedades equivalentes, a mepivacaina possui uma ação um pouco mais longa. Isoeletrônica: e quando se troca por outro elemento que tem o mesmo numero de eletrons na camada de valência. Derivados da MORFINA: pentazocina; Metadona(Interação dipolo induzido-dipolo induzido); Levorfanol; Petidina. o grupo Farmacofórico e o anel aromático. Estratégia de modificação busca otimizar os compostos líderes físico-químicas(ph, coeficientes de partição,) Farmacodinâmicas: otimização da afinidade, potência e seletividade farmacocinética: melhorar absorção, biodisponibilidade metabolismo: toxicidade caso o medicamento seja tóxico diminuir a toxicidade ou eliminá-la. (Ex: compostos derivados da maconha, para tratamento de doenças crônicas, foi liberado no Brasil o CBD\Canabidiol) Isosterismo teoria de 1919 - Langmuir: "... substituição de um átomo ou um grupo de átomo por outros similares eletrônica e estericamente.." Conhecido hoje por Regra do Hidreto: é a adição de um hidreto, ou seja é um H mais outro elemento com 1 numero menor ao átomo que será substituído Ex: O C tem 6e e o N tem 7e então um CH tem 7e. Ex²: O 8e e o C com 6e mais dois H ficando CH² Eles serão similares eletronicamente. Um Isóstero. Erlenmeyer - expansão do conceito 1932 Isósteros: - elementos de um mesmo grupo da tabela periódica - Pseudo-átomos (um sendo totalmente diferente do outro CL e CN, por exemplo) - Anéis equivalentes (era avaliado por anéis equivalentes) Conceitos atuais: - Volume e formas similares - Ponto de ebulição, densidade, viscosidade e condutividade térmica similares - Distintas: momento dipolar, polaridade, polarizabilidade (questão do composto pode ou não fazer o desvio da luz polarizada), tamanho Isósteros: elementos ou agrupamentos com configuração estéricas e eletrônicas semelhantes. Possuem, em geral, volume molecular, número de átomo ou disposição eletrônica semelhante. Classificação de 1970 Clássico: Atende as exigência preconizadas pelas definições de Grimm e Erlenmeyer Monovalentes: F, H, OH, CH3, SH, SH, OH, CL, BR, CF3 Bivalentes: Trivalentes Tetravalentes Equivalência de anéis. Bioisosterismo não Clássico cíclico e não cíclico Interconversíveis Substituição isostérica ideal: não altera a interação do fármaco com seu alvo terapêutico. Físico-Química É o estudo do movimento de fármacos no organismo, o que o organismo faz com o fármaco e o que o fármaco faz no organismo. tudo está relacionado às propriedades físico químicas dos fármacos Farmacocinética - fármacos ativos in vitro podem ser inativados in vivo - fatores que definem se o fármaco e o fármaco chegará ao seu alvo - o fármaco mais potente em termos de ligação e sítio pode ser inútil clinicamente Parâmetros a serem considerados - Absorção - Distribuição - Metabolismo - Excreção È comum encontrarmos o parâmetro toxicidade juntamente com os demais parâmetros farmacocinéticos. ADME/T Físico-Químicas - Solubilidade - Ionização Compostos químicos: -Não-Eletrólitos: em solução aquosa nao sofre dissociação iônica (o açúcar tem solubilidade em agua, mais nao libera ions) (ions lipofílicos) -Eletrólitos: ● Eletrólitos fortes: alta dissociação, ou seja, libera muitos íons ● Eletrólitos fracos: os fármacos sofre pouca dissociação aquosa pequeno, não é alta (em geral faz a diluição primeiro em álcool depois em água ex: ácido cítrico, ácido acético,), é um motivo de alguns medicamentos não poder ser tomado em jejum. fármacos não esteroides por exemplo tem que ser tomado com alimento no estômago Eletrólitos: ácido e base - teoria de Bronsted-Lowry Ácido -- doa prótons Base --- recebe prótons quanto mais interação com H mais solúvel em água será - ácido e bases fortes - dissociação completa sais de amônio quaternário, cloreto de cetilpiridínio (Antisséptico bucal - microorganismos) - ácido e bases fracos - dissociação parcial (até 5%) Eletrólitos: ácidos álcoois(médio) e os fenóis(pouco) e os ácidos carboxílicos (mais úmido): são classificados com ácido Tem sempre um par e ácido e base conjugada(no estômago tem o ácido clorídrico) Bases: aminas, aminas aromáticas, piridinas Benzocaína em meio ácido sofre a ionização (que é receber o H), e produz seu ácido conjugado. Não ter uma alta ionização é bom pois assim tem forma livre do medicamento no nosso organismo para que ele cumpra sua ação, caso ele fosse muito ionizável teria que ingerir uma alta quantidade do fármaco para que ele atingisse seu objetivo terapêutico no organismo. Ka= constante de acidez alto = ácido forte baixo= ácido fraco (em questão de ionização) pKa= alto= ácido fraco baixo= ácido forte medicamento com dose forte em geral é indicado que se dilua uma certa dose em água para então tomar, é necessário a diluição para facilitar as "quebras" das ligações no organismo. Constante de ionização: equilíbrio entre a forma ionização e a não ionizada definida por constante de acidez ka e pka = -log10 quando o valor do pH = PKa (quando ácido ou base está 50% ionizado) isso acontece quando a concentração da base e do ácido conjugado forem iguais. o melhor e que o fármaco sofre pequena ionização e esteja em sua maioria na forma livre para que ele possa ser absorvido melhor pelo organismo. menor ionização maior quantidade de fármaco na forma livre(não ionizado) no organismo Aspirina (ácido) Ácido acetilSalicílico primeiro fármaco a sofre modificação molecular Morfina (base) sofreu também modificação molecular. Aspirina: pKa 3,5 Estômago pH 1,5 10 (3,5-1,5) {forma ácida \ forma básica} = 100\1, ou seja, é muito boa para se tomar em via oral Excreção Renal Fármacos ácidos (administração NaHCO3) aumento do número de moléculas ionizadas (excretados/ não reabsorvíveis) Fármacos Básicos (administ. ácido cítrico) aumento do número de moléculas ionizadas (excretados/não-reabsorvíveis) quanto maior o pka ácido fraco (pouco ionizável), o que é melhor, pois fica muito em sua forma livre, ou seja em suaforma ionizada Pka alto em base significa que sofre muito ionização, o que não é bom, o melhor para bases são pka baixo (ex: Diazepam, trimetoprima) Ka auto Ácido forte Coeficiente de partição: utiliza o octanol, os álcoois de cadeia grande, quanto maior a cadeia menor a solubilidade em água, aumentando a parte lipofílica e diminuindo a parte hidrofílica. - Lipofilicidade
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