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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ENSINO ONLINE. ENSINO COM FUTURO CURSO DE GESTÃO DE EMPRESAS TRABALHO DE CAMPO DE MACROECONOMIA TEMA O papel e a importância da Moeda Desemprego, Inflação e Politica Monetária 2º ano Discente: Nelson José Muchare Tutor: Msc: Félix Valente Langa Beira 2020 1 ĺndice 1. Introdução ......................................................................................................................... 2 2. O papel e a Importância da Moeda .............................................................................. 3 2.1. O Conceito, as Características e a Importância da Moeda ................................... 3 2.2. As Funções da Moeda ................................................................................................ 4 3. Desemprego, Inflação e Politica Monetária ................................................................ 5 3.1. Desemprego .................................................................................................................. 5 3.1.1. Medindo o Desemprego .......................................................................................... 6 3.2. Inflação........................................................................................................................... 7 3.3. Política Monetária......................................................................................................... 9 4. Conclusão ....................................................................................................................... 10 5. Referência Bibliográfica ............................................................................................... 11 2 1. Introdução Não obstante a sua importância política, social e econômica, a moeda parece ser pouco compreendida na sociedade. Sua descoberta representou um notável avanço na história da humanidade. A moeda proporcionou ao indivíduo generalizar seu poder de compra e obter da sociedade aquilo que sua moeda lhe dá direito, sob a forma que melhor lhe convém. Sob este ponto de vista, alguns autores destacam que a moeda aparece como criadora da propriedade individual, característica que a acompanha desde o princípio. Através da divisão do trabalho e do desenvolvimento das economias, a moeda passou a incorporar novas funções, tornando-se sinônimo de riqueza e de poder coletivo e pessoal. A moeda está estreitamente relacionada com a história e o estágio de evolução da humanidade. Hoje, o uso da moeda na economia é tão generalizado que se torna difícil imaginar o funcionamento do sistema econômico sem a mesma. Na realidade, existiram grupos humanos primitivos que não utilizavam quaisquer formas de moeda. Esses grupos humanos, em geral nômades, sobreviveram sob padrões simples de atividade econômica, onde não conheceram a moeda e realizavam trocas diretas em espécies, denominadas escambo. Essas formas de relacionamento econômico, com o passar do tempo, foram sendo modificadas pelo processo de especialização e divisão social do trabalho, ainda que em estágio primitivo. A vida social tornou-se mais complexa, a produção diversificou-se com a criação de instrumentos de trabalho exigidos pelas novas formas de produção e pelos novos padrões de vida. Para os clássicos, a economia estaria sempre em pleno emprego, não havendo a possibilidade teórica de desemprego. Diante de alguma crise económica os factores de produção baixariam seus preços (salários) e sempre encontraríamos alguma actividade económica que empregaria estes recursos antes ociosos. O desemprego seria voluntário, ou seja, de pessoas que não desejavam trabalhar e se mantinham à margem do processo produtivo. À época também era muito fácil os clássicos associarem o desemprego ao desvio de carácter, ou seja, causado pela lassidão, pelo vício ou inaptidão física contra a qual a pessoa não lutou e não se adaptou. 3 2. O papel e a Importância da Moeda 2.1. O Conceito, as Características e a Importância da Moeda A moeda é conceituada, então, como um bem econômico qualquer, que exerce as funções de intermediário de trocas, de medida de valor e de reserva de valor e que tem aceitação geral. Para o bom desempenho das suas funções, a moeda deve reunir uma série de características relevantes: a) Indestrutibilidade e inalterabilidade; b) Homogeneidade; c) Divisibilidade; d) transferibilidade; e) Facilidade de manuseio e transporte. Quanto à importância do sistema monetário, vimos que a moeda torna a troca de bens muito mais simples, ao eliminar o problema e o custo do escambo. Se o sistema monetário sofresse um colapso, aconteceria o mesmo com o sistema de trocas e, como nos apoiamos numa divisão do trabalho, sem um eficiente mecanismo de troca a capacidade produtiva ficaria prejudicada em alto grau. Uma visão ainda mais sintética da importância do sistema monetário pode ser feita mediante o brutal aumento de produtividade geral do sistema econômico baseado na moeda, em relação ao sistema econômico baseado no escambo (trocas diretas). Assim, a perfeição do funcionamento do sistema monetário tem muito a ver com o bem-estar, tanto coletivo quanto individual. Em termos agregados nacionais, nós também estudamos os sistemas monetário e financeiro devido ao impacto destes sobre as taxas de desemprego e de inflação, para aprender sobre como funcionam os bancos e outras instituições financeiras e para saber porque as taxas de juros se alteram e como as trocas internacionais afetam a economia interna, entre outras preocupações. No nível individual, a compreensão dos sistemas financeiro e monetário ajuda a decidir como poupar (ou como financiar o consumo), como investir e como produzir, pois, por exemplo, o juro que se paga por um empréstimo para comprar um carro depende de fatores monetários, como a política do banco central e a taxa de inflação. 4 2.2. As Funções da Moeda Graças à moeda, pode o indivíduo generalizar seu poder de compra e obter da sociedade aquilo que sua moeda lhe da direito, sob a forma que melhor lhe convém. Classificando uma transação comercial em duas fases, uma de venda e outra de compra, a moeda facilita ambas as partes. Resumindo, é mais fácil ao vendedor de uma colheita achar quem lhe queira comprar parte dela do quem queira trocá-la por outros produtos. A moeda exerce as funções de: a) Intermediária de trocas; b) De medida de valor ou de unidade de conta; c) Reserva de valor, servindo também como expressão de riqueza; d) Padrão de pagamento diferido. A Moeda como intermediária de trocas, permitiu a superação da economia de escambo e a passagem à economia monetária. Os benefícios resultantes dessa função da moeda foram: a) O maior grau de especialização e de divisão social do trabalho; b) A sensível redução do tempo empregado em transações; c) A eliminação dos inconvenientes da dupla coincidência de desejos exigida nas economias de escambo. A Moeda como medida de valor ou como unidade padrão de conta, significa que os bens e serviços transacionados passam a ter, como denominador comum, seus valores expressos em termos da unidade monetária em uso, o que traz vantagens, tais como: a) Aumenta o nível de informações econômicas, via sistema de preços, tornando possível uma atuação mais racional de produtores e de consumidores, ampliando a eficiência do sistema econômico; b) Torna possível a contabilização da atividade econômica e a administração racional das unidades de produção; c) Permite a construção de sistemas agregativos de contabilidade social, para cálculo dos agregados da produção, do investimento, do consumo, da poupança e de outros fluxos macroeconômicos. 5 A Moeda como reserva de valor traduz uma forma de guardarriqueza. Esta função não é exercida apenas pela moeda, existindo outras formas de ativos, financeiros e não financeiros, que podem atender a mesma finalidade, dominando os ativos monetários. Entretanto, por sua liquidez e pela incerteza quanto às possibilidades futuras de conversão em moeda de outros ativos, a moeda é um reservatório por excelência de poder de compra. A Moeda como padrão de pagamentos diferidos resulta de sua capacidade de facilitar a distribuição de pagamentos ao longo do tempo, viabilizando os fluxos de produção e renda, que, embora simultâneos e interdependentes, se desenvolvem por etapas, exigindo que, ao longo delas, sejam antecipados ou postecipados diferentes tipos de pagamentos. Esta função da moeda facilita o crédito e a distribuição, no tempo, de diferenciadas formas de adiantamentos, assim como viabiliza, nas modernas economias, os processos de investimento, de produção e de consumo, interpondo pagamentos diferidos ao longo das etapas de geração e de distribuição de bens e serviços. 3. Desemprego, Inflação e Politica Monetária 3.1. Desemprego O desemprego é, sem dúvida, o problema econômico mais grave deste início de milênio. A origem direta desse problema é a concentração de renda, responsável pela retração da demanda, e a elevação da capacidade de produção atingida em todos os setores da indústria, de serviços e da agricultura. A globalização, que difunde tecnologias cada vez mais eficientes é um fator de disseminação de desemprego nos sistemas capitalistas, porque obriga as empresas no mundo todo a adotarem técnicas de produção cada vez mais poupadoras de mão-de-obra. Os sistemas automatizados de produção atuam no desemprego pelo lado da oferta, que se expande mesmo com redução no uso do fator trabalho e a concentração de renda age pelo lado do mercado consumidor, à medida que concentra a renda nas mãos da minoria e deixa as grandes massas quase sem poder de compra. 6 A taxa natural de desemprego depende das características de cada tipo de mercado: • Salário mínimo • Poder dos sindicatos • A teoria dos salários eficientes • A facilidade, ou não, de se procurar trabalho A perda de emprego diminui o padrão de vida, aumenta a ansiedade sobre o futuro e reduz a autoestima. O problema do desemprego é normalmente dividido em duas categorias: 1. A taxa natural de desemprego: representa a falta de emprego que não desaparece nem no longo prazo. Refere-se à taxa de desemprego normalmente observada na economia 2. A taxa cíclica de desemprego: refere-se à flutuação anual ao redor da taxa natural de desemprego. Lida com flutuações de curto prazo normalmente relacionadas aos ciclos econômicos 3.1.1. Medindo o Desemprego A partir da População Total, exclui-se os menores de 18 anos e obtém a População em Idade Ativa (PIA). Dessa população, deve-se excluir os não economicamente ativos (estudantes, aposentados, pensionistas, detentos etc.) e obterá a População Economicamente Ativa (PEA) ou força de Trabalho. É a partir desse conceito que calcula-se a taxa de desemprego. • População em Idade Ativa (PIA): normalmente se considera a população com mais de 18 anos, mas esse conceito pode variar conforme o país. • População Economicamente Ativa (PEA): é composta de empregados e pessoas que estão procurando emprego. Não fazem parte da PEA os aposentados, pensionistas, estudantes, donas de casa, detentos e os inativos (aqueles que não trabalham nem buscam emprego). A taxa mensal de desemprego é calculada através de pesquisa, os entrevistados são categorizados como: 7 • Atualmente empregados (tem emprego remunerado) • Desempregado mas ativamente procurando emprego • Força de trabalho A força de trabalho é a soma dos indivíduos empregados e desempregados. A porcentagem de pessoas desocupadas em relação ao total da população ativa (os ocupados mais os desempregados) é conhecida como taxa de desemprego. A taxa de desemprego é o quociente entre o número de pessoas desempregadas e o de ativos, expresso em porcentagem. 3.2. Inflação A inflação é definida como a subida persistente e generalizada do índice geral de preços (medido pelo índice de preços no consumidor ou pelo deflector do PIB). A inflação pode ser explicada por factores do lado da oferta, da procura e também por factores estruturais. Friedman (1963), um dos principais defensores do monetarismo, defende que a inflação é sempre e em toda parte um fenómeno monetário. A inflação tem sido colocada como uma variável de elevado interesse na condução de políticas macroeconómicas em muitos países. Neste contexto, múltiplos estudos teóricos têm sido apresentados sobre as suas causas. Portanto, as diferentes explicações em relação a esse fenómeno, são classificadas de acordo com argumentos de escolas de pensamento económico. De acordo com Agénor e Montiel (1996), podem ser agrupadas em duas teorias gerais: as teorias que relevam o excesso de procura agregada de bens e serviços, estas incluem a monetarista e as teorias keynesianas e as teorias impulsionadoras dos custos, que são também chamados de estruturalistas ou teorias institucionais da inflação. De uma forma geral, variáveis tais como o aumento dos lucros, a subida dos salários, o aumento dos preços dos produtos importados, a variação da taxa de 8 câmbio, a variação do stock de moeda em circulação, as expectativas inflacionistas, o défice orçamental e desemprego relacionam-se com a inflação (Rosa, 2003). Os estudos sobre a dinâmica da inflação nos países em vias de desenvolvimento são na maioria das vezes, baseados na abordagem de curva de Phillips e de gap entre a produção efetiva e a do pleno emprego. Porém, a abordagem da curva Phillips pode não ser adequada para caracterizar o processo inflacionário na África Subsariana. Algumas razões podem justificar essa situação: grande predominância da produção muito abaixo da capacidade potencial, grandes mercados informais, e um baixo grau de organização do mercado de trabalho elementos que fazem a ligação entre a procura agregada, desemprego e baixos salários (Durevall e Sjo,2012). A inflação está associada a um desequilíbrio entre a quantidade de meios de pagamento disponíveis (moeda) e a quantidade de bens que estes meios de pagamento compram. Para o caso concreto de Moçambique, e no período pós-independência, a evolução da inflação remete-nos a pelo menos dois períodos, antes e depois do programa de reabilitação económica (PRE). No período antes do PRE (1975-1986), a economia era centralmente planificada, sendo caracterizada pelo controle administrativo de todos os preços. Neste contexto em Moçambique, só tem sentido abordar a inflação após 1986, mas precisamente nos finais de 1989, ano em que foi mensurada pela primeira vez. A referida evolução, para além de outros fatores, pode estar também associada a rigidez nas importações de alguns produtos influentes no cabaz básico dos consumidores em detrimento da baixa capacidade de exportação de produtos manufaturados, bem como de matérias - prima, dada a fraca capacidade interna de produção. De cordo com Castel-Branco (2010) a economia moçambicana basicamente exporta produtos primários em forma não processada ou apenas semi - processada, e consome produtos com elevado teor de importações. Os dados de Instituto Nacional de Estatista (INE) (2014) mostram que estruturalmente, os principais produtos de importação de Moçambique foram: gasóleo, energia elétrica, automóveis, cereais, medicamentos, gasolina e maquinaria, representando cerca 50,9%. 9 3.3. Política Monetária Política monetária é a atuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico, ou seja, é o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis depreços para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema econômico do país. Para controlar a moeda e a taxa de juros as autoridades monetárias utilizam- se dos instrumentos diretos e indiretos: Recolhimento Compulsório, Redesconto Bancário, Operações com títulos Públicos, Controle e Seleção de Crédito e Persuasão Moral. A política monetária tem sido confrontada pelo prolongado choque da balança de pagamentos (BdP) desde o final de 2014. A diminuição das exportações e o decréscimo significativo do IDE contrastaram com os elevados níveis de importações, aumentando o défice da balança de pagamentos e reduzindo as reservas em divisas. A suspensão do apoio dos doadores após a crise dos empréstimos ocultos de abril de 2016 bloqueou outro importante canal de entrada de moeda estrangeira. O metical, já de si uma das moedas africanas com pior desempenho em 2015, desvalorizou ainda mais. No final de 2016, acumulou uma desvalorização anual de 39.2% em relação ao USD, e de 52.3% em relação ao rand sul-africano, após um pico de 71.5% e 88.2%, respetivamente. Com as empresas a enfrentar restrições no acesso à moeda estrangeira e impedidas de realizar certas importações, os preços dos bens importados registaram um forte aumento, transferindo-se progressivamente através das cadeias de valor. As pressões inflacionistas adicionais resultaram de uma fraca estação agrícola, afetada por uma seca severa, bem como das restrições dos transportes rodoviários devido ao conflito militar interno existente. A inflação anual aumentou dez vezes, de 2.73% em setembro de 2015, para 26.83% em dezembro de 2016. Com este instrumento o Governo dirige a gestão da moeda, do crédito e do sistema bancário do país. A gestão da moeda influencia muitas variáveis financeiras e económicas tais como a taxa de juro, níveis de preços e taxas de câmbio. Uma redução da oferta da moeda aumenta as taxas de juro e reduz o investimento e onsequentemente reduz o PIB e a inflação. O inverso também acontece. 10 4. Conclusão Política Monetária é o processo através da qual o governo tenta influenciar a situação geral da economia através do manejamento de variáveis monetárias, tendo em conta que a mesma tem como objectivo garantir a estabilidade macroeconómica, principalmente a estabilidade de preços e crescimento económico com baixos níveis de desemprego (GONTIJO, 2007 p. 2). O sistema monetário abrange, portanto, o numerário da Nação, isto é, todas as moedas metálicas ou de papel que nela tenham curso legal, podendo ser metálico ou ametálico, conforme o padrão de valor seja ou não metálico. Tradicionalmente, os sistemas monetários são a responsabilidade dos Estados, e são administrados como parte da política econômica nacional. Existem também sistemas transnacionais, como a zona euro. O colapso do sistema de economia centralmente planificada em meados da década de 80 levou o governo a aderir as instituições de Breton Woods em 1984, e na sequência desta adesão, o governo iniciou em 1987 a implementação do Programa de Reabilitação Económica (PRE). Este programa tinha como principais pilares, o ajustamento estrutural e a liberalização económica, incluindo a do sistema financeiro nacional. No quadro das medidas do PRE, o BM passou a partir de 1992 a exercer apenas as funções de banco central, tendo sido criado no mesmo ano o Banco Comercial de Moçambique (BCM), actualmente Millennium BIM, que ficou com a parte comercial que estava no BM. A partir de 1992, com o suporte legal da Lei 1/92, a implementação da política monetária pelo BM passou a basear-se no regime de metas de agregados monetários, num contexto de taxas de câmbio flexíveis. O Banco Central, entidade reguladora da política monetária, tem procurado ajustar os mecanismos de política ao seu dispor, às diversas realidades. O importante papel dos instrumentos monetários para condução da política monetária tem estado implícito nos diferentes contextos, desde a fase da fixação administrativa dos limites de crédito e dos activos internos líquidos do sistema bancário. 11 5. Referência Bibliográfica ISCED, MANUAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA - Disciplina: Macroeconomia, 2º Ano, sd, Beira, Mocambique. SANTOS, J. (2010), Macroeconomia, 3ª Edição, Escolar Editora, Portugal, Lisboa. BLANCHARD, O. (2001), Macroeconomia: Teoria e Política Econômica, 2ª Edição, Rio de Janeiro, Campus. CHONGO, Osório Carlos, Serão as taxas de inflação de Moçambique e da África do Sul cointegradas (1994-2015)?, Dissertação, Universidade de Évora, 2017. GUIMARÃES, Vasco Branco, “Manual de Direito Fiscal Moçambicano”. WEBER, Max, História geral da economia, 1. ed. São Paulo, Mestre Jou, 1968. ABREU, Yolanda Vieira de e COELHO, Sanay Bertelle, EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MOEDA ESTUDO DE CASO: BRASIL (1889-1989), Espanha, Madrid, 2009. Internet: https://www.oecd-ilibrary.org/mocambique, Acesso em 12 de Agosto de 2020.
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