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0 Ficha Técnica Título: Matemática, Programa da 9ª Classe Edição: ©INDE/MINED - Moçambique Autor: INDE/MINED – Moçambique Capa, Composição, Arranjo gráfico: INDE/MINED - Moçambique Arte final: INDE/MINED - Moçambique Tiragem: 1500 Exemplares Impressão: DINAME Nº de Registo: INDE/MINED – 6291/RLINLD/2010 1 Prefácio Caro Professor É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino Secundário Geral. Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve necessidade de se reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a integração do aluno se faça sem sobressaltos e para que as competências gerais, tão importantes para a vida continuem a ser desenvolvidas e consolidadas neste novo ciclo de estudos. As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram desenvolver, compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para a vida que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o mundo de trabalho numa economia cada vez mais moderna e competitiva. Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que hoje tem em mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do INDE e da DINEG, de professores das várias instituições de ensino e formação, quadros de diversas instituições públicas, empresas e organizações, que colocaram a sua sabedoria ao serviço da transformação curricular e a quem aproveitamos desde já, agradecer. Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes programas, apelamos ao estudo permanente das sugestões que eles contêm e que convoquem a vossa criatividade e empenho para levar a cabo a gratificante tarefa de formar hoje os jovens que amanhã contribuirão para o combate à pobreza. Aires Bonifácio Baptista Ali. Ministro da Educação e Cultura 2 1. Introdução A Transformação Curricular do Ensino Secundário Geral (TCESG) é um processo que se enquadra no Programa Quinquenal do Governo e no Plano Estratégico da Educação e Cultura e tem como objectivos: Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando aos alunos aprendizagens relevantes e apropriadas ao contexto socioeconómico do país. Corresponder aos desafios da actualidade através de um currículo diversificado, flexível e profissionalizante. Alargar o universo de escolhas, formando os jovens tanto para a continuação dos estudos como para o mercado de trabalho e auto emprego. Contribuir para a construção de uma nação de paz e justiça social. Constituem principais documentos curriculares: O Plano Curricular do Ensino Secundário (PCESG) – documento orientador que contém os objectivos, a política, a estrutura curricular, o plano de estudos e as estratégias de implementação; Os programas de ensino de cada uma das disciplinas do plano de estudos; O regulamento de avaliação do Ensino Secundário Geral (ESG); Outros materiais de apoio. 1.1. Linhas Orientadoras do Currículo do ESG O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas orientadoras que visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes para que continuem a aprender ao longo de toda a sua vida. O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre uma componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e económica do país. As consultas efectuadas apontam para a necessidade de a escola responder às exigências do mercado cada vez mais moderno que apela às habilidades comunicativas, ao domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação, à resolução rápida e eficaz de problemas, entre outros desafios. Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação, assegurando uma formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares, assim descritos: Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual, crítico e estético, de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos autónomos, críticos e formular os seus próprios juízos de valor que estarão na base das decisões individuais que tiver de tomar em diversas circunstâncias da sua vida; Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários para a compreensão, a interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos sociais, económicos, políticos e naturais; Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional sólida, um espírito empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte não só ao meio produtivo actual, mas também às tendências de transformação no mercado; 3 Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do Homem, isto é, saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua família e aos outros homens de diversas culturas, religiões, raças, entre outros. Agenda 2025:129 Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a educação se organize em torno deles de modo a proporcionar aos jovens instrumentos para compreender o mundo, agir sobre ele, cooperar com os outros, viver, participar e comportar-se de forma responsável. Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e práticas relevantes para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos como indivíduos, e como cidadãos responsáveis e úteis na família, na comunidade e na sociedade, em geral. 1.2. Os desafios da Escola A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida. Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na vida? As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto é, conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo mobiliza para enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa, na vida quotidiana. Isto significa que para resolver um determinado problema, tomar decisões informadas, pensar critica e criativamente ou relacionar-se com os outros um indivíduo necessita de combinar um conjunto de conhecimentos, práticas e valores. Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola, mas também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas importantes, tendo em conta a realidade do país. Neste contexto, reserva-se à escola o papel de desenvolver, através do currículo, não só as competências viradas para o desenvolvimento das habilidades de comunicação, leitura e escrita, matemática e cálculo, mas também, as competências gerais, actualmente reconhecidas como cruciais para o desenvolvimento do indivíduo e necessárias para o seu bem estar, nomeadamente: Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa; Desenvolvimento da autonomia pessoal e a auto-estima; de estratégias de aprendizagem e busca metódica de informação em diferentes meios e uso de tecnologia; Desenvolvimento de juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e apresentação dos trabalhos; Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida económica social do país e do mundo; Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se relacionar bem com os outros; Uso de leis, gestão e resolução de conflitos; Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da comunidade bem como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras drogas; Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza; 4 Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança; Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação individualmente ou em grupo; Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e crianças. Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos na prática educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de aprender a fazer fazendo. (...) o aluno aprenderá a respeitar o próximo se tiver a oportunidade de experimentar situações em que este valor é visível. O aluno só aprenderá a viver num ambiente limpo se a escola estiver limpa e promover o asseio em todos os espaços escolares. O aluno cumprirá as regras de comportamento se elas forem exigidas e cumpridas por todos os membros da comunidade escolar de forma coerente e sistemática. PCESG:27 Neste contexto, o desenvolvimento de valores como a igualdade, liberdade, justiça, solidariedade, humildade, honestidade, tolerância, responsabilidade, perseverança, o amor à pátria, o amor próprio, o amor à verdade, o amor ao trabalho, o respeito pelo próximo e pelo bem comum, deverá estar ancorado à prática educativa e estar presente em todos os momentos da vida da escola. As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os estudos nos níveis subsequentes. Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é, adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que exigem cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação, empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da vida. 1.3. A Abordagem Transversal A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica com vista um desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito, toda a comunidade escolar é chamada a contribuir na formação dos alunos, envolvendo-os na resolução de situações-problema parecidas com as que se vão confrontar na vida. No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais e dos temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem impregnados nas competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes dos seus intervenientes sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver com os outros e bem fazer. Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente escolar e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as actividades curriculares e co- curriculares sejam suficientemente desafiantes e estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma explícita, ao longo do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada disciplina, são dadas indicações para a sua abordagem no plano temático, nas sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas transversais. O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias que permite estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências treinadas em várias áreas de conhecimento para resolver problemas concretos. Assim, espera-se que as actividades 5 a realizar no âmbito da planificação e implementação de projectos, envolvam professores, alunos e até a comunidade e constituam em momentos de ensino-aprendizagem significativos. 1.4 As Línguas no ESG A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo globalizado. No currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas Moçambicanas, línguas estrangeiras (Inglês e Francês). As habilidades comunicativas desenvolvem-se através de um envolvimento conjugado de todas as disciplinas e não se reserva apenas às disciplinas específicas de línguas. Todos os professores deverão assegurar que alunos se expressem com clareza e que saibam adequar o seu discurso às diferentes situações de comunicação. A correcção linguística deverá ser uma exigência constante nas produções dos alunos em todas as disciplinas. O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção da leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse dos alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de pesquisa, exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la. Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das línguas e, no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de autores moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico e exaltação da moçambicanidade. 1.5. O Papel do Professor O papel da escola é preparar os jovens de modo a torná-los cidadãos activos e responsáveis na família, no meio em que vivem (cidade, aldeia, bairro, comunidade) ou no trabalho. Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos, envolvendo-os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o ensino e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e possam ser aplicados a situações reais. O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará mais sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os conteúdos inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais. Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante que este consiga: organizar tarefas ou projectos que induzam os alunos a mobilizar os seus conhecimentos, habilidades e valores para encontrar ou propor alternativas de soluções; encontrar pontos de interligação entre as disciplinas que propiciem o desenvolvimento de competências. Por exemplo, envolver os alunos numa actividade, projecto ou dar um problema que os obriga a recorrer a conhecimentos, procedimentos e experiências de outras áreas do saber; 6 acompanhar as diferentes etapas do trabalho para poder observar os alunos, motivá-los e corrigi-los durante o processo de trabalho; criar, nos alunos, o gosto pelo saber como uma ferramenta para compreender o mundo e transformá-lo; avaliar os alunos no quadro das competências que estão a ser desenvolvidas, numa perspectiva formativa. Este empreendimento exige do professor uma mudança de atitude em relação ao saber, à profissão, aos alunos e colegas de outras disciplinas. Com efeito, o sucesso deste programa passa pelo trabalho colaborativo e harmonizado entre os professores de todas as disciplinas. Neste sentido, não se pode falar em desenvolvimento de competências para vida, de interdisciplinaridade se os professores não dialogam, não desenvolvem projectos comuns ou se fecham nas suas próprias disciplinas. Um projecto de recolha de contos tradicionais ou da história local poderá envolver diferentes disciplinas.Por exemplo: Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura, redacção e correcção dos textos; História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de fontes; Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da região; Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes. Com estes projectos treinam-se habilidades, desenvolvem-se atitudes de trabalhar em equipa, de análise, de pesquisa, de resolver problemas e a auto-estima, contribuindo assim para o desenvolvimento das competências mais gerais definidas no PCESG. As metodologias activas e participativas propostas, centradas no aluno e viradas para o desenvolvimento de competências para a vida pretendem significar que, o professor não é mais um centro transmissor de informações e conhecimentos, expondo a matéria para reprodução e memorização pelos alunos. O aluno não é um receptáculo de informações e conhecimentos. O aluno deve ser um sujeito activo na construção do conhecimento e pesquisa de informação, reflectindo criticamente sobre a sociedade. O professor deve assumir-se como criador de situações de aprendizagem, regulando os recursos e aplicando uma pedagogia construtivista. O seu papel na liderança de uma comunidade escolar implica ainda que seja um mediador e defensor intercultural, organizador democrático e gestor da heterogeneidade vivencial dos alunos. As metodologias de ensino devem desenvolver no aluno: a capacidade progressiva de conceber e utilizar conceitos; maior capacidade de trabalho individual e em grupo; entusiasmo, espírito competitivo, aptidões e gostos pessoais; o gosto pelo raciocínio e debate de ideias; o interesse pela integração social e vocação profissional. 7 1. A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 1.1. Introdução Os conhecimentos matemáticos, têm sido, historicamente, indispensáveis para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. A matemática constitui um instrumento útil que permite desenvolver capacidades do pensamento e favorece atitudes compatíveis com o desenvolvimento de qualquer sociedade. O papel da matemática é reconhecido no desenvolvimento de qualquer país, pelas suas múltiplas aplicações nos diversos campos (social, económico e cultural) da actividade humana, como por exemplo, no planeamento da economia, no controle da produção, nas estatísticas relacionadas com as doenças, natalidade, mortalidade, migrações, etc. Além disso, a matemática é aplicada nos computadores e em outros aparelhos, e sobretudo tem muita utilidade prática na vida quotidiana de qualquer pessoa. Pode-se dizer, com segurança que, sem matemática as viagens ao espaço seriam impossíveis. Estas e outras razões fazem da matemática uma disciplina essencial na formação dos cidadãos de qualquer país. A Matemática tem um papel essencial no desenvolvimento de processos de pensamento, sendo a base prioritária para a formação da personalidade dos alunos. O mundo moderno aponta para a necessidade de adequar a Matemática a uma nova realidade. Por esta razão, o ensino desta disciplina deve dotar, o aluno de conhecimentos básicos necessários para a resolução de problemas, através de exploração de situações vividas no quotidiano. Assim, a resolução de problemas é um processo de aplicação de conhecimentos previamente adquiridos à situações novas e não familiares. Resolver problemas escritos é uma forma de resolução de problemas, porém, é importante que os alunos se defrontem com problemas que não sejam teatralizados. Eles devem saber comunicar-se matematicamente, sendo capazes de compreender as ideias matemáticas que são transmitidas verbalmente, por escrito ou através de imagens; exprimir ideias matemáticas através da fala, ou da escrita, ou com a ajuda de desenhos, gráficos, diagramas, ou materiais concretos. Durante as aulas, os alunos devem ser constantemente estimulados a debater (aspecto dialogo) com os colegas ou com o professor, argumentar e contra-argumentar através da escrita ou da fala, ajudando-os a desenvolver sua capacidade de expressão matemática. A Matemática está presente em diversos campos de actividade humana, pelo que o seu ensino deve estar inscrito numa política de modernização económica, social e cultural no país. Um dos grandes obstáculos da aprendizagem da Matemática é a hierarquização dos conteúdos, bem como a sua abordagem de forma linear e rígida sem, contudo, os alunos terem a oportunidade de explorá-los na sua vida quotidiana. A transformação do programa do ensino da Matemática tem como perspectiva metodológica: A incorporação de competências Matemáticas centradas no desenvolvimento do raciocínio dos alunos; O destaque para a resolução de problemas, explorando situações vividas no dia-a-dia, mostrando a necessidade da aprendizagem da Matemática na solução dos problemas da vida; A apresentação dos conteúdos de Matemática garantindo a interdisciplinaridade e a transversalidade, isto é, a inter-relação da Matemática com diferentes disciplinas; A utilização de métodos e procedimentos heurísticos para que o aluno realize a construção do seu próprio conhecimento, assegurando a compreensão do significado dos conteúdos; A garantia da sistematização de conhecimentos através da exercitação; quer dizer que, dentro de cada unidade e ao longo da classe e do ciclo, deve conseguir-se a integração das diferentes áreas da Matemática como a álgebra, a aritmética e a geometria. Assim, o aluno deve desenvolver competências sobre: A necessidade do surgimento dos diferentes domínios numéricos a partir do seu significado na vida real; Funções, equações, sistemas de equações, estatística, trigonometria, circunferência e círculo e polinómios. 8 Como operar com conceitos e procedimentos, através de métodos apropriados para o desenvolvimento do pensamento lógico; Este programa está elaborado de tal maneira que, além de constituir um documento orientador para o trabalho do professor, é também um material de apoio para a sua preparação na realização do seu trabalho com maior segurança e objectividade, contribuindo para a superação das suas dificuldades do ponto de vista didáctico-metodológico. 9 2. OBJECTIVOS GERAIS DO ENSINO DA MATEMÁTICA NO 1º CICLO O aluno deve ser capaz de: Ampliar o conceito de número a partir do seu significado na vida real; Desenvolver processos de pensamento ao operar com conceitos e procedimentos com métodos apropriados; Enunciar propriedades e dar definições com as suas próprias palavras; Reconhecer os conhecimentos matemáticos como meio para compreensão do mundo que nos rodeia, através da investigação e desenvolvimento de acções que estimulem o interesse, a curiosidade e a resolução de problemas; Reconhecer que a Matemática é um instrumento útil para a vida e é parte integrante das nossas raízes culturais, porque ajuda a pensar e a raciocinar correctamente; Desenvolver a capacidade de comunicação; Ler e interpretar textos de Matemática; Interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões e símbolos); Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica (fórmulas, símbolos, tabelas, diagramas, gráficos, etc.) e vice-versa; Aplicar propriedades na resolução de exercícios e problemas matemáticos; Buscar estratégias diversificadas para resolução de problemas matemáticos, sociais, económicos e de outras àreas do conhecimento. Desenvolver capacidades para a busca de informação em diferentes meios, e uso de tecnologia, mostrando curiosidade e disposição para a busca de novos conhecimentos; Resolver problemas matemáticos que reflectem situações quotidianas da vida económica e social do país e do mundo, no domínio R (números reais) em que estejam envolvidos conhecimentos sobre: Equações e sistemas de duas equações com duas variáveis; Inequações e sistemas de inequações com uma variável; Funções; Estatística; Figuras geométricas e suas propriedades;Sólidos geométricos ( propriedades e cálculo de áreas e volumes ) Uso de instrumentos de medição; Conversão das unidades de medida e conversão monetária; Estimação de quantidades; Esboço de figuras, a partir de objectos reais; Recolha e organização de dados; Representação em tabelas e gráficos; Interpretação de fenómenos sociais, económicos e naturais, a partir de tabelas e gráficos; Cálculo no domínio de números reais. Desenvolver a confiança em si próprio: exprimir e argumentar as suas opiniões; formular juízos elementares sobre situações concretas; enfrentar com confiança situações novas e mostrar flexibilidade e criatividade; Desenvolver hábitos de trabalho, persistência e rigor: manifestar responsabilidade, disponibilidade, autonomia e interesse para planificar, organizar e realizar os trabalhos de matemática de forma organizada e revelar preocupação de qualidade na apresentação dos trabalhos; Desenvolver o espírito de tolerância e cooperação: colaborar nos trabalhos em grupo, partilhando saberes e responsabilidades de maneira solidária e sociável, ouvindo e respeitando as opiniões dos outros, mostrando espírito crítico e autocrítica e participando na realização de actividades e na resolução de problemas. Intervir na dinamização de actividades e na resolução de problemas do dia-a dia. Mobiliza matemáticos adequados para dar resposta apropriada face aos problemas da realidade social. 10 3. VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DO 1º CICLO Trimestr e Unidades temáticas por classe 8 9 10 1º - Números racionais - Equações lineares - Números reais e Radiciação; - Inequações lineares e sistemas de inequações lineares com uma variável; - Noção de monómios e polinómios; - Teoria de conjunto; - Equação quadrática paramétricas simples; - Equação biquadrada; - Função quadrática; 2º - Proporcionalidade e funções lineares - Sistema de duas equações lineares a duas incógnitas - Equação quadrática; - Função Quadrática; - Quadriláteros; - Inequação quadrática; - Função exponencial; - Logaritmo e Função Logarítmica. 3º - Circunferências e Círculos - Congruência de triângulos e Teorema de Pitágoras - Noções básicas de estatística; - Semelhanças de triângulos; - Cálculo de áreas e volumes de Sólidos geométricos. - Trigonometria; - Estatística; - Geometria espacial. 11 4. OBJECTIVOS GERAIS DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA 9ª CLASSE Ao terminar a 9ª classe, o aluno deve ser capaz de: Explicar a necessidade do surgimento dos números reais a partir do seu significado na vida real; Operar com números reais; Resolver problemas concretos aplicando as propriedades dos números reais; Números reais e as quatro operações no conjunto IR, a potenciação e a radiciação; inequações lineares e sistema de inequações lineares, polinómios e equações quadráticas, circulos e circunferência, semelhança de triângulos , noções básicas de estatísica e cálculo de volumes. Operar com conceitos, procedimentos e métodos apropriados para o desenvolvimento do raciocínio lógico; Ler e interpretar textos matemáticos; Interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões e símbolos); Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem simbólica (fórmulas, símbolos, tabelas, diagramas, gráficos, etc., e vice-versa; Aplicar propriedades matemáticas na resolução de problemas matemáticos; Buscar de informações em diferentes meios e usar tecnologias; Desenvolver habilidades na resolução de problemas matemáticos que reflectem situações quotidianas da vida económica e social do país e do mundo, no domínio dos números reais; Esboçar figuras, a partir de objectos reais; Recolher e organizar dados e representá-los em diagramas ou gráficos; Interpretar fenómenos naturais, sociais e económicos a partir de diagramas e gráficos; Identificar relações funcionais e suas propriedades partindo das suas representações, para usá- las na modelação de situações práticas. Desenvolver a confiança em si próprio: exprimir e argumentar as suas opiniões, formular juízos elementares sobre situações concretas, enfrentar com confiança situações novas, mostrar flexibilidade e criatividade; Desenvolver hábitos de trabalho, persistência e rigor: manifestar responsabilidade, disponibilidade, autonomia e interesse para planificar, organizar e realizar os trabalhos de matemática de forma organizada; revelar preocupação de qualidade na apresentação dos trabalhos; Desenvolver e promover o espírito de tolerância e cooperação: colaborar nos trabalhos em grupo, partilhando saberes e responsabilidades de maneira solidária e sociável, ouvindo e respeitando as opiniões dos outros, mostrando espírito crítico e autocrítica e participando na realização de actividades e na resolução de problemas; Reconhecer a matemática como meio para compreensão do mundo que nos rodeia, através da investigação e desenvolvimento de acções que estimulem o interesse, a disposição, a curiosidade e a resolução de problemas; Reconhecer que a Matemática é um instrumento útil para a vida e é parte integrante das nossas raízes culturais porque ajuda a pensar e a raciocinar correctamente. 12 5. VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS DA 9ª CLASSE Trimestre Unidade temática N.º de aulas N.º de semanas Total de semanas 1º Noção de números reais e radiciação Inequações e sistemas de inequações lineares com uma variável Noção de monómios e polinómios Revisão e Avaliação 12 8 12 4 3 2 4 1 10 2º Equações quadráticas Função quadrática Quadriláteros Revisão e Avaliação 12 16 16 4 3 4 4 1 12 3º Noções Básicas de Estatística Semelhança de triângulos Cálculo de áreas e volume dos sólidos geométricos Revisão e Avaliação 8 16 20 8 2 4 5 2 13 13 6. PLANO TEMÁTICO DETALHADO UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA I NÚMEROS REAIS E RADICIAÇÃO Representar os números racionais na recta graduada; Operar com números racionais aplicando as propriedades. Calcular quadrados e raízes quadradas em Q; Identificar os números irracionais; Relacionar os conjuntos numéricos IN, Z, Q e IR; Representar os números reais na recta graduada; Noções de números Reais 1.1 Revisão dos números racionais a) Representação de números racionais na recta graduada; b)Adição, subtracção, Multiplicação e divisão números racionais c) Cálculo de quadrados e raízes quadradas em Q; 1.2.Cálculo de raízes quadradas e de quadrados não perfeitos usando algoritmo 1.3. Noção de números irracionais; 1.4 Conjunto de números reais; 1.5. Relação entre conjuntos numéricos IN, Z, Q e IR. 1.6.Representação de números reais na recta graduada Relaciona os diferentes domínios numéricos de matemática Usa estratégias diversificadas na resolução de exercícios e problemas práticos em R, com rigor, persistência e de forma independente e coletiva 12 14 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA I NÚMEROS REAIS E RADICIAÇÃO Calcular cubos e raízes cúbicas de números perfeitos Calcular potências de expoente fraccionário; Transformar potências de expoente fraccionário numa raiz e vice-versa; Passar um factor para dentro e para fora do radical; Aplicar as propriedades de radicais; Calcular o valor de potência de uma raiz quadrada; Comparar radicais; Resolver expressões numéricas envolvendo radicais; Procurar estratégias adequadas à resolução de problemas com números reais, discutindo e confrontando diferentes processos usados. 2. Radiciação 2.1.Cálculo decubos e raízes cúbicas de números perfeitos; 2.2.Potência de expoente fraccionário; 2.3. Passagem de um factor para dentro e para fora do radical; 2 .4 Propriedades de radicais; 2.5 Potência de uma raiz quadrada; 2.6 Comparação de radicais; 2.7 Operações com radicais: Adição e subtracção de radicais; Multiplicação e divisão de radicais; Expressões numéricas. Usa estratégias diversificadas na resolução de exercícios e problemas práticos em R, com rigor, persistência e de forma independente e coletiva. 15 7. SUGESTÕES METODOLÓGICAS - UNIDADE TEMÁTICA 1: NÚMEROS REAIS E RADICIAÇÃO Na 8ª classe o aluno fez o tratamento dos seguintes conteúdos: potência de expoente inteiro e propriedades de numeros racionais e Quadrados e raízes quadradas de números perfeitos, como pressuposto para o tratamento dos radicais.. Assim, pretende-se que o aluno adquira conhecimentos sobre a existência de um novo domínio numérico chamado conjunto dos números reais, como extensão do conjunto dos números racionais e operar com potências e radicais como ferramenta importante para as aprendizagens nas classes subsequentes. Deste modo, nesta classe, o aluno vai consolidar os conhecimentos anteriormente aprendidos e aprofunda mais estas competências. No desenvolvimento do tema, como motivação inicial, o aluno vai trabalhar com quadrados e raízes quadradas, partindo de problemas concretos. Por exemplo o cálculo de áreas de figuras planas e em especial a área do quadrado. O professor pode propor vários problemas de variadas formas para o aluno resolver em pequenos grupos ou individualmente. Por exemplo exercícios para o cálculo da área de um quadrado ou para o cálculo do lado do quadrado, conhecida a área. Para a introdução do domínio dos números reais, é necessário que o professor oriente a contrução de números irracionais. O aluno deve perceber porque estes são chamados de números irracionais e como aparecem. Para tal, sugere-se que o professor face uma revisão sobre o conjunto dos números racionais, no que diz respeito à sua representação na recta graduada, às operações, à ordenação e à comparação. A introdução de um domínio numérico deve ser fundamentada pela necessidade de resolver problemas que um outro domínio já não consegue resolver. Portanto, em relação ao surgimento do conjunto dos números reais, o professor poderá colocar a seguinte questão: “Qual é a medida da diagonal de um quadrado cujo lado é de 1 cm?”. Os alunos por vias conhecidas, podem resolver o problema até chegarem a impossibilidade de resolvê-lo no domínio dos números racionais. O aluno deve certificar-se que o problema não tem solução no conjunto dos números racionais. Dada a impossibilidade de resolver o problema em Q, o professor explica deste modo a necessidade de introduzir um novo conjunto de números, que dá resposta a estas situações, o conjunto dos números irracionais. A partir de vários exemplos, o aluno generaliza o conceito de número irracional (definir, identificar e representar na recta graduada, por aproximação, o número irracional) e dar outros exemplos, que poderão ser algumas constantes usadas na Física, Química, Matemática, Geografia, etc. Os alunos dão mais exemplos conhecidos de números irracionais. Por exemplo: π; constante de NEEPER, e = 2,718, 1,4142135...; √3; √5, 3,6055512...etc. Estes permitirão, ao aluno, por um lado, reencontrar números já seus conhecidos como as dízimas infinitas não periódicas e, por outro, conhecer novos números racionais. Os alunos devem justificar a aparição dos números reais e depois perceber que o conjnto dos números reais é uma extensão do conjunto dos números racionais, isto é, números inteiros e fraccionários, positivos e negativos, e também todos os números irracionais. 16 Quer dizer: IR = Q ∪ números irracionais. O professor orienta os alunos a representar este conjunto na forma de diagrama de venn. A ordenação dos números reais, vai permitir que os alunos percebam que a cada ponto da recta, corresponde um e só um número real e vice-versa e verificatrem a densidade do conjunto dos números reais. A distinção entre números racionais e irracionais através das respectivas dízimas, não deve ser mecânica, mas sim consciente. Portanto, a compreensão não deve ser substituída pela memorização, pois esta traz sempre desvantagens. O professor ajuda o aluno a caracterizar os números racionais e os irracionais através das suas dízimas assim como a diferenciá-los. Ex: ...666,0 3 2 = (racional, cuja dízima é infinita periódica) e π = 3,141592653… (Irracional cuja dízima é infinita não periódica). O professor poderá propor alguns exercícios de cálculo de raízes por estimação, com aproximações por defeito ou por excesso. A comparação de alguns números reais poderá ser feita, sempre que necessário, com recurso a valores aproximados. Em seguida, o professor poderá mostrar que as operações introduzidas nos outros domínios, são as mesmas no conjunto dos números reais. Os alunos, verificam a validade das propriedades e as regras de cálculo estudadas anteriormente em outros domínios numéricos. Radiciação O professor, poderá orientar aos alunos para fazerem a generalização do conceito de quadrado e raiz quadrada de um número. Neste espaço, é necessário que o aluno calcule mental e rapidamente quadrados de números simples e de raízes quadradas perfeitas. O professor deverá ajudar o aluno a consultar a tabela quadrados e raizes quadradas e cúbicas. Por exemplo: x x2 x3 Raiz quadrada Raiz cúbica 1 1 1 1,0000 1,0000 2 4 8 1,4142 1,2599 3 9 27 1,7321 1,4422 Para a introdução da raiz cúbica, o professor poderá partir de um problema concreto sobre o cálculo do volume de um cubo. Por exemplo: “Qual é a medidas do lado de e tanque de água com a forma de um cubo, cujo volume é de 8 m3”. Deste problema, professor deverá mostrar aos alunos a relação entre o cubo de um número e a sua raiz cúbica. Também é importante que desta relação, o alunos entendam que entre o cubo de um número e a sua raiz cúbica há uma relação de inversabilidade, isto é, uma das operações é inversa da outra. O aluno deve saber quer 28 3 = porque 23 = 8. Esta justificação é muito importante para o aluno perceber a relação que existe entre os cubos e raízes cúbicas. 17 É importante assinalar que a raiz cúbica de um número negativo existe. Exemplo, 28 3 −=− porque (-2)3 = -8. Igualmente, na consolidação, o professor deve dar muitos exercícios sobre o cálculo da raiz quadrada e cúbica usando quadrados e cubos perfeitos. Também deve incluir cubos e raízes cúbicas de números negativos. O aluno deverá usar a tabela para consultar a raiz quadrada e cúbica de números não perfeitos. O professor deve estimular a estimação dos resultados. Por exemplo, como determinar 27 ? Neste caso, o aluno deve enquadrar o número 27 nos dois quadrados perfeitos mais próximos, para ter uma visão mais ampla de estimação do resultado. Depois, o professor explica o processo de obtenção do valor aproximado da 27 , após o enquadramento feito pelos alunos. O professor, deve estabelecer a relação entre a potência de expoente fraccionário e a raiz. Só depois disso é que o aluno poderá transformar potências de expoente fraccionário em raiz e vice-versa. Por exemplo 332 1 = A seguir, o professor introduz expressões simples numéricas envolvendo potências de expoente fraccionário. Por exemplo: 2 1 2 1 20.9:5 2 1 −−− Na multiplicação e divisão de radicais, o professor deve partir das regras de potenciação, onde o expoente da potência é um número fraccionário (conhecimento que o aluno já tem). Quer dizer: nnn baba .. 11 = ou nnn b aba = 11 : Nas operações com radicais, preetende-se que o aluno capaz de: Adicionar e subtrair radicais semelhante; Multiplicar e dividir radicais; Passar um factor para fora ou dentro do radical; Simplificar radicais. Um dos pressupostos básicos que oaluno deve ter, antes de introduzir as operações com radicais, é a decomposição de um número em factores primos. Então, o professor deverá verificar se este pressuposto está garantido ou não. A cada actividade proposta pelo professor, o aluno deve encontrar uma razão para a efectuar. Por exemplo, porquê simplificar radicais? Porquê passar um factor do radicando a factor do radical? O aluno deverá compreender que a simplificacão serve para facilitar o cálculo. Na consolidação do conhecimento, o professor deverá estimular o trabalho em grupo, na sala de aula assim como fora dela. 18 Indicadores de desempenho • relaciona os conjuntos numéricos IN, Z, Q e IR; • representa os números reais na recta graduada; • determina quadrados, cubos e valores aproximados da raiz quadrada usando tabelas; • compara e opera números racionais representandos de diversas formas e escolhendo o tipo de cálculo adequado a cada situação; • traduz dados de um problema de uma linguagem para outra (verbal, gráfica, simbólica); • opera com potências, usando sempre que for possível as regras de cálculo com potências; 19 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA II INEQUAÇÕES E SISTEMAS DE INEQUAÇÕES LINEARES COM UMA VARIÁVEL Representar intervalos numéricos na recta graduada; Determinar a reunião e a intersecção dos intervalos numéricos; Reconhecer uma inequação linear; Resolver inequações lineares de forma analítica; Representar a solução na recta graduada; Resolver inequções lineare na forma geometricas; Reconhecer um sistema inequações lineares; Resolver analiticamente os sistema de inequação lineares; Resolver problemas conducentes a uma inequação linear; Resolver sistema de inequações lineares com uma variável. 2.Inequações 2.1. Intervalos numéricos limitados e ilimitados; 2.2. Reunião e intersecção de intervalos numéricos; 2.3. Noção de inequação linear; 2.4. Resolução analítica e geométrica de inequações lineares; 2. Sistema de inequações 2.1. Noção de sistema de inequações lineares com uma variável; 2.2. Resolução de sistema de inequações lineares com uma variável. Traduz problemas matemáticos sobre inequações e sistemas de equações, da linguagem corrente para a linguagem simbólica e vice-versa - Aplica os conhecimentos sobre inequações e sistema de inequações linares na resolução de problemas matemáticos e da vida de forma independente e colectiva. 8 20 SUGESTÕES METODOLÓGICAS - UNIDADE TEMÁTICA 2: INEQUAÇÕES LINEARES E SISTEMAS DE INEQUAÇÕES LINEARES A introdução de inequações nesta classe, visa dotar o aluno de técnicas para resolver problemas concretos da sua vida diária. Assim, o professor deverá dar ênfase a resolução de problemas para desenvolver não só a capacidade de resolver problemas em si, mas também como meio para desenvolver capacidades de comunicação em Matemática, isto é, capacidade de usar o vocabulário e formas de representação através de símbolos, tabelas, diagramas, gráficos, etc, expressando e compreendendo ideias e relações. Na revisão, o professor propõe exercícios de representação de números reais na recta graduada e em seguida, introduz os intervalos numéricos e as operações de união e intersecção. O professor poderá interpretar o conceito de intervalos com exemplos da vida real (intervalos escolares, intervalos de trabalho, intervalos de jogos, etc). Sugerimos que, para a introdução do conceito de inequação linear, o professor faça uma breve revisão sobre a comparação de dois números inteiros ou fraccionários através do uso dos símbolos >, < ou =. A partir de exemplos práticos da sala de aula, os alunos podem comparar as suas idades, suas alturas, seus pesos, etc. O professor introduz através de tabela, o conceito de inequação, mostrando a diferença entre proporções (ex: 9,8 > 3,14) e expressões proposionais (inequações), ex: x>9,8 Esta introdução tem por finalidade que o aluno seja capaz de diferenciar uma inequação de uma desigualdade numérica. A partir da recta graduada, o aluno deve explicar o significado dos símbolos >, < ou =. Por exemplo: Qual é o significado da expressão x> 13? Onde x é a idade do aluno. O aluno deve saber, que se pretende saber"Quais são as idades dos alunos superior a 13 anos?". Assim, como sugestão para resolver problemas desta natureza, o professor poderia chamar todos os alunos com idade superior a 13 anos. Na recta graduada esta interpretação é facil de mostrar. Os alunos, representam o 13 na recta graduada como ponto de referência de acordo com o problema colocado. Depois, identificam e pintam a região correspondente aos alunos com idades superiores a 13 anos. Depois da introdução do conceito de inequação, define-a como uma desigualdade onde figuram uma ou mais variáveis (letras) que representam números desconhecidos. O aluno deve diferenciar inequação da equação. Neste contexto, é importante o professor recordar ao aluno as partes constituintes de uma equação. Isto vai facilitar ao aluno a compreensão de que na inequação a situação é a mesma. Então: 1.Equação significa igualdade. Resolver uma equação, significa descobrir o valor que a incógnita deve tomar para que a igualdade seja verdeira. 2.Inequação significa desigualdade. Resolver uma inequação significa descobrir os valores (conjunto de valores) que a incógnita deve tomar para que a desigualdade seja verdadeira. 21 O professor coloca várias expressões para os alunos identificarem as que são inequações ou solicita alunos para dar exemplos de inequações. Depois do conceito de inequação, o professor introduz o conceito de inequação linear com uma incónita apenas que será o objecto do estudo. Sugerimos que depois de introduzir o conceito de inequações lineares, o professor dê o significado de inequações equivalentes, assim como dos outros princípios de equivalência para facilitar a compreensão na resolução de inequações. Também deverá mostrar aos alunos exemplos de inequações lineares que, quanto à solução, são possível determinado e indeterminado ou impossível. Exemplo1: x + 2 > x + 7 é uma inequação impossível Exemplo2: x + 2 < x + 7 é uma inequação possível indeterminado A aplicação de inequações na vida quotidiana deve ser explorada para, mais uma vez, mostrar ao aluno que a matemática é importante para a solução dos problemas do Homem. Sistemas de Inequações lineares com uma variável Depois de consolidar o conhecimento sobre inequações lineares, o professor introduz os sistemas de inequações do 1º grau a uma variável. Por exemplo: A Maria pretende construir o seu quarto de forma rectangular cujo comprimento é 1 metro maior que o dobro da largura e o seu perimetro é inferior a 42m. Quais devem ser as dimensões do quarto (comprimento e largura) 2x 2x + 1 O aluno deve ter alguns recursos básicos para resolver o problema. Por exemplo: Saber que o P = 2 (c +l). Depois deste pressuposto básico, o professor ajuda o aluno a escrever as condições para a solução do problema, nomedamente: 0 <P < 42, onde P = 2(2x + 2 + 2x)= 8x + 4. Assim temos: 0 < 8x + 4 < 42. Temos nesta expressão duas condições que devem ser satisfeitas simultaneamente que são: 8x + 4 < 42 e 8x + 4 > 0. As duas expressões formam um sistema de duas inequações, cuja incógnita é x. De acordo com o conhecimento que os alunos têm sobre os sistemas de equações, as duas condições podem ser reescritas da seguinte maneira. 8x + 4 < 42 8x + 4 > 0 O professor orienta aos alunos para resolverem cada uma as duas inequações. O professor orientará aos aluno a encontrar a solução do sistema de inequações é dada pela parte comum das duas inequações, mostrando este facto através da ilustração gráfica.22 Indicadores de desempenho • interpreta e representa gráfica e simbolicamente intervalos de numéricos reais; • determina a reunião e a intersecção de intervalos numéricos; • resolve uma inequações lineares escolhendo as soluções adequadas a cada contexto; • resolve sistema de inequações lineares com uma variável. • identifica conjuntos definidos por uma condição ou por uma conjunção ou disjunção de duas condições simples; • traduz o enunciado de um problema da linguagem corrente para a linguagem matemática; • resolve problemas da vida corrente ou de outras ciências, que envolvem inequações e sistemas de inequações; • interpreta a solução de um sistema de inequações, no contexto do problema; 23 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA III NOÇÃO DE MONÓMIOS E POLINÓMIOS Identificar monómios, Indicar o grau de um monómio, Adicionar e subtrair monómios; Multiplicar monómios, Adicionar e subtrair polinómios; - Multiplicar: a) um polinómio por um monómio; b) um polinómio por um binómio; c) dois binómios; - Aplicar as propriedades da multiplicação; - Dividir um polinómio por um monómio; - Decompor um polinómio em factores, tendo em conta o factor comum e os casos notáveis; 3.Noção de monómios e polinómios 3.1. Noção de monómio 3.2. Grau de um monómio 3.3. Adição algébrica monómios. 3.4. Multiplicação de monómios. 3.5. Divisão de monómios. 3.6. Potenciação de monómios. 3.7.Noção de polinómio. 3.8. Grau de um polinómio. 3.9. Soma algébrica de polinómios. 3.10. Multiplicação de um polinómio por um monómio; 3.11.Multiplicação de um polinómio por um binómio; 3.12.Multiplicação de dois binómios; 3.13.Propriedades da multiplicação; 3.14.Decomposição de um polinómio em factores recorrendo: Propriedade distribuitiva (factor comum) produtos notáveis (a ± b)2 e (a + b)(a – b); 3.15.Divisão através da simplificação de um polinómio por um monómio. Aplica regras, procedimentos na resolução de diferentes situações de vida tendo em conta o contexto dos polinómios. Interage com os outros na busca de soluções para os problemas com polinómios respeitando as diferentes alternativas de soluções. 12 24 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 3: NOÇÃO DE MONÓMIO E POLINÓMIOS O professor deverá orientar à identificação de monómios assim como de polinómios. Depois os alunos indicam os elementos que compõe um monómio (termos) e o seu grau. Os exercícios diversificados devem abordar a identificação de monómios, indicação do grau e seus termos. O professor poderá introduzir o estudo de polinómios, a partir da sdição ou subtracção de dois ou mais monómios não semelhantes. O professor orienta o aluno a generalizar o conceito de polinómio, classificando-o, determinando o grau de polinómio e identificando os termos que o compõe. Na consolidação do conhecimento, os alunos devem identificar polinómios assim como diferenciar um polinómio de um monómio. A validade das regras das operações devem ser dadas sob o ponto de vista de aplicações práticas e não teóricas. A abordagem dos polinómios semelhantes dever ser feita a partir de monómios semelhantes, mostrando a importância do estudo( semelhança de polinómios) na aplicação das operações com polinómios. Tal como nos monómios, o professor deve privilegiar o cálculo do valor numérico de um polinómio, durante a consolidação. Os produtos notáveis têm muita importância na consolidação e desenvolvimento do cálculo mental. Também o professor deverá dar exercícios que levem os alunos a identificar os casos notáveis e resolver tarefas que envolvem casos notáveis ( ( ) 222 2 bababa +±=± e ( )( ) 22 bababa −=−+ ). Ao efectuar algumas operações de adição algébrica, o professor deve considerar também as adições algébricas de expressões fraccionárias. Indicadores de desempenho - Identifica monómios e polinómios; - Indica o grau de um monómio e o grau de um polinómio; - Opera com monómios; - Opera com polinómios simples; - Aplica as propriedades da multiplicação na resolução de exercícios; - Decompõe um binómio ou um trinómio em factores; - Usa os produtos notáveis no desenvolvimento do cálculo mental; - Decompõe um polinómio em factores escolhendo uma estratégia adequada a cada situação; - Identifica situações reais emque se aplicam polinómios. 25 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA IV EQUAÇÃO QUADRÁTICA - Identificar as equações quadráticas; - Resolver as equações quadráticas ( incompletas e completas) aplicando: a) Factorização e lei de anulamento; b) Fórmula resolvente; Soma e produto de raízes da equação quadrática; Outros métodos. - Equacionar problemas conducentes as equações quadráticas; - Resolver problemas conducentes às equações quadráticas. 4.Equações quadráticas 4.1. Noção de equação quadrática; 4.2.Lei do anulamento do produto; 4.3. Resolução de equações quadráticas: a) Incompletas do tipo: - ax2 = 0, - ax2 + c = 0 - ax2 +bx= 0 usando a lei do anulamento. b) Completas do tipo: ax2 + bx + c = 0 usando a lei do anulamento de produtos; 4.4. Fórmula resolvente; 4.5. Soma e produto de raízes da equação quadrática; 4.6. Factorização de um trinómio: ax2 + bx + c = a(x – x1)(x – x2); 4.7. Problemas conducentes às equações quadráticas. - Resolve problemas práticos da vida que envolvem equações quadráticas apresentando o seu raciocínio de forma lógica em diferentes situações de comunicação. - Interpreta de forma crítica a solução de um problema, no contexto das equações quadráticas. 16 26 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 4: EQUAÇÕES QUADRÁTICAS Sugere-se que o professor tenha como ponto de partida o conceito da equação linear, a sua representação gráfica e exercícios que exigem ao aluno, identificar diferentes tipos de equações lineares como revisão, porque os alunos já trataram na classe anterior. A construção do conceito de equação quadrática deverá partir pela identificação de polinómios P(x) de uma variável cujo grau é 2. Depois do conceito da equação quadrática, os alunos deverão resolver exercícios que exijam a identificação, definição, indicação os coeficientes para além de explicitar o significado dos coeficientes reais a, b e c. A resolução de equações, tal como na classe anterior, deverá estar estreitamente ligada à resolução de problemas práticos. A pesquisa de soluções, poderá constituir ainda uma actividade de interesse para os alunos, permitindo-lhes para usar várias técnicas e experimentação de vários processos tais como: cálculo mental, enquadramento de soluções, valores aproximados de raízes, etc. Pretende-se que o aluno encare a resolução de uma equação como um desafio ao seu alcance. Assim, o professor deve orientar os alunos para resolução de diferentes tipos de equações quadráticas, partindo da resolução de equações que exigem a aplicação da lei do anulamento do produto, através da factorização (pôr em evidência o factor comum), isto é, resolver exercícios do tipo P(x)=0. Na resolução de equações quadráticas incompletas do tipo: ax 2 +bx = 0, ax 2 = 0 e ax 2 +c = 0, deve demonstrar aplicação dos princípios de equivalência. O professor, ao fazer a sistematização dos casos apresentados no parágrafo anterior, deve explicar aos alunos o tipo de solução que nos dá cada caso (a equação quadrática do tipo ax 2 =0 , a solução é única e é nula; a do tipo ax 2 +bx =0, uma das soluções é nula e a outra é diferente de zero enquanto que, para ax 2 +c = 0, tem solução se o c < 0 ( c- negativo) e não tem solução se o c > 0 (c-positivo) ou seja, não tem raízes em R, porque não se pode determinar raízes quadráticas de um número negativo). Na resolução das equações quadráticas incompletas, o professor deverá considerar exercícios em que o aluno determina coeficientes, usando as condições que conduzem a uma equação quadrática incompleta. Por exemplo: Determina m de modo a obter-se uma equação do 2º grau incompleta: x2-(m+1)x+4=0 Condição: b=0 -(m+1)=0→ m=1 x2+(3m-3)x+m=0 Condição: 27 b=0 e c=0 3m-3=0 e m=0 →m=1 e m=0 O professor, ao orientar a resolução deste tipo de exercício, deve exigir ao aluno que antes de resolver a tarefa, indique para cada caso a condição em causa. Em seguida, os alunos devem resolver equações quadráticas completas aplicando a lei do anulamento do produto. São pressupostos básicos: a.b = 0 se e só se a = 0 ou b = 0 Para a dedução da fórmula resolvente, um dos pressupostos básicos é a consolidação a factorização de um trinómio em factores. Assim, sendo este pressuposto do conhecimento dos alunos, a fórmula resolvente poderá ser deduzida pelos alunos sob condução do professor. É também relevante, que o professor explique o significado do discriminente (delta). O professor deverá levar os alunos a perceberem que, tanto na aplicação da lei do anulamento como na fórmula resolvente, as soluções obtidas são as mesmas e que a soma e o produto das raízes da equação quadrática são algumas das aplicações da fórmula resolvente. A resolução de problemas que envolvem equações quadráticas devem, sempre que possível, reflectir a vida real dos alunos. Alguns exemplos: 1. Um azulejista usou 2000 azulejos iguais, de forma quadrangular para revestir 45 2m de parede. Qual é a medida do lado de cada azulejo? R: 15 cm 2. A distância entre Lichinga e Cuamba é aproximadamente de 300 km. Para cobrir essa distância, a uma certa velocidade média, um automobilista gastou x horas. Sabe-se que a mesma distância seria percorrida em 2 horas a menos se o automobilista aumentasse em 40 km/h a sua velocidade média. Qual é o tempo (x) gasto para percorrer os 300 km? Lembra- te: velocidade média= tempo distância . R: 5 h 28 Indicadores de desempenho • resolve equações quadráticas, procurando utilizar processos mais adequados a cada situação (lei do anulamento do produto e fórmula resolvente) • interpreta e analisa a solução de uma equação no contexto do problema; • traduz o enunciado de um problema da lingyuagem corrente para a linguagem matemática; • discute apresentando argumentos, o processo usado na resolução de uma equação ou problema. 29 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA V FUNÇÃO QUADRÁTICA - Identificar a função quadrática. - Identificar a expressão analítica de uma função quadrática - Representar graficamente as funções quadraticas do tipo y=f(x) = ax2 e y= ax2 + c - Determinar domínio, contradomínio, zeros da função, vertices da parábola, variação do sinal da função, variação da função (monotonia) e equação do eixo da simetria. - Indicar o sentido da concavidade do gráfico da função quadrática. - Determinar os pontos de intersecção do gráfico da uma função quadrática com os eixos de coordenadaa. - Deteminar as coordenadas do vértice e a equação do eixo de simetria de uma parábola. - Resolver problemas práticos que envolvem funções quadráticas. 5. Função Quadrática 5.1. Conceito de função quadrática 5.2. Função do tipo y=f(x) = ax2 5.3. Representação gráfica da função y= ax2 5.4. Estudo completo da função y= ax2: domínio, contradomínio, zeros da função, vertices da parábola, variação do sinal da função, variação da função (monotonia) e equação do eixo da simetria 5.5. Função do tipo y= ax2 + c 5.5.1. Representação gráfica da função y= a (x – p)2 a partir de y= ax2 5.5.2. Estudo completo da função y= ax2 + c 5.6. Resolução de problemas práticos que envolvem funções quadráticas. - Resolve problemas práticos da vida que envolvem funções quadráticas apresentando o seu raciocínio de forma lógica em diferentes situações de comunicação. - Interpreta de forma crítica a solução de um problema, no contexto das funções quadráticas. 16 30 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 5: FUNÇÃO QUADRÁTICA O conceito de função deve partir de situações concretas da vida do aluno. Por exemplo é possível evitarmos alguns doenças em função da vida que levamos em casa. Nesta unidade deve-se recordar aos alunos o conceito de função como relação entre variáveis. As funções são aplicadas no nosso dia-a-dia ou em outras esferas da ciência como por exemplo na Física, na Química, na Bilogia, na Geografia, etc. A função linear já foi estudada na 8ª classe por isso será interessante recuperar este conhecimento como pressuposto para perceber o comportamento das funções quadráticas. Na análise de uma função, os alunos devem identificar as propriedades principais das funções tais como o domínio, o contradomínio, pontos notáveis (intersecção com o eixo de coordenadas), monotonia, simetria em relação ao eixo dos YY e determinar as imagens de objectivos para uma dada função de variadas formas (tabelas, gráfico ou expressão algébricas). Ao analisar o gráfico da função, os alunos devem encontrar situações práticas da vida real. A partir de um gráfico de uma função quadrática, os alunos devem identificar a imagem, dado o número e o numero da sua imagem. Compreender a inflência da variação do coeficiente a no gráfico. Assim, a representação gráfica de funções quadráticas do tipo y=f(x) = ax2 e y= ax2 + c, deve partir de valores interiros do coeficiente a (positivo e negativo). O aluno deverá identificar alguns potos notáveis no gráfico da função por exemplo o vértice que pode determinar o mínimo ou o máximo da função quadrática, dependendo da concavidade da parábola. Para a construção do gráfico da função y= ax2 + c, será fundamental que os alunos que as alunos tenham presente um pré- requisito básico que é o conceito de translação A resolução de exercícios deverá incidir na construção de gráficos, leitura e interpretação de gráfico de funções quadráticas, análise de situações concretas do dia-a-dia que se assemelham a este tipo de funções. A pesquisa de soluções, poderá constituir ainda uma actividade de interesse para os alunos, permitindo-lhes para usar várias técnicas e experimentação de vários processos. Sempre que possível, o professor deve evidenciar aplicações das funções quadráticas com situações vivenciadas pelos alunos, bem como estabelecendo conexões entre os diferentes temas da Matemática assim como de outras áreas da ciência. É importante que no final da unidade, os alunos façam a sistematização dos casos de funções estudados, o tipo de representação gráfica, o domínio, o contradomínio, os zeros, a variação do sinal e da função. Indicadores de desempenho • identifica domínio, contradomínio e zeros de uma função quadrática; 31 • determima a imagem de um objecto quando a função é dada por tabela, por gráfico ou por uma expressão algébrica; • construir gráfico de uma função quadrática • ler e interpretar o gráfico de uma função quadrática (variação da função e do sinal da função). 32 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA VI QUADRILÁTEROS - Identificar quadriláteros; - Classificar quadriláteros; - Demonstrar o teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero; - Aplicar o teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero na resolução de problemas da vida real;. - Definir: Trapézio, paralelogramo, rectângulo, losango e quadrado; Construir Trapézio, paralelogramo, rectângulo,losango e quadrado; a partir de condições dadas investigando sua propriedades - Usar as propriedades dos paralelogramos na justificação de raciocínios; - Aplicar as propriedades na resolução de problemas sobre trapézio, paralelogramo, rectângulo, losango e quadrado; Discutir estratégias de resolução de problemas e interpretar os resultados. 6. Quadrilátero 6.1. Noção de quadrilátero 6.2. Classificação de quadriláteros 6.3. Teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero e sua aplicação 6.4. Conceito e propriedades de: - Trapézio; - Paralelogramo; - Rectângulo; - Losango; - Quadrado 6.5. Resolução de problemas envolvendo os quadriláteros. - Aplica regularidades e modelos matemáticos sobre quadriláteros na resolução de problemas da vida real. - Usa padrões, regularidades e teoremas formulando generalizações no contexto dos quadriláteros. 16 33 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 6: QUADRILÁTEROS Para a construção do conceito de quadrilátero, os alunos devem analisar as características de figuras com quatro lados. É importante que diferenciem os quadriláteros convexos dos côncavos através de figuras concretas. Durante o processo de ensino-aprendizagem, o professor solicitará aos alunos exemplos práticos ligados ao seu dia a dia. Como actividade prática o professor, poderá pedir que os alunos ( em grupo ou individualmente) levem para a sala de aula algum material para a construção de um papagaio e outros brinquedos que tenham forma de um quadrilátero. Como actividade prática, os alunos deverão medir os ângulos internos de um quadrilátero e depois somar as medidas obtidas. Pela actividade, os alunos deverão deduzir a fórmula para a soma dos ângulos internos de um quadrilátero. O professor formaliza o teorema sobre os ângulos internos de um quadrilátero, enunciando que“a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360º”e demonstra. Os alunos aplicam a fórmula na resolução de exercícios ou equações. Seguidamente, introduzirá os conceitos e as propriedades de: Trapézio, Paralelogramo, Rectângulo, Losango e Quadrado. É importante que seja salientado o facto de o quadrado ser o caso particular do losango e investigar as propriedades relativas aos lados, ângulos e ás diagonais de um paralelogramo. Os alunos poderão usar a sobreposição para demonstrar a relação que existe entre os lados opostos e as diagonais (Paralelogramo, rectângulo, quadrado e losango), ângulos oposto ( paralelogramo) e ângulos da mesma base ( trapézio isósceles). Os exerícios de consolidaçao, deverão evidenciar situaçoes concretas da vivência do alunos. Na sistematização dos quadriláteros, é mais fácil e compreensível usar um esquema tal como o que se apresenta a seguir. 34 QUADRILÁTERO TRAPÉZIO PARALELOGRAMO RECTÂNGULO LOSANGO QUADRADO Indicadores de desempenho • diferencia os diferentes tipos de quadriláteros; • demonstra o teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero; • aplica o teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero na resolução de problemas da vida real;. • constrói trapézio, paralelogramo, rectângulo, losango e quadrado; a partir de condições dadas • usa as propriedades dos paralelogramos na justificação de raciocínios; • aplica as propriedades na resolução de problemas sobre trapézio, paralelogramo, rectângulo, losango e quadrado; • discute estratégias de resolução de problemas • interpreta os resultados num determinado contexto. 35 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA VII NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA Reconhecer a importância da Estatística; Definir população e amostra; Diferenciar população da amostra; Recolher e organizar dados em tabelas; Determinar frequência absoluta, relativa e relativa percentual e acumuladas; Apresentar dados na forma de uma distribuição de frequências; 7. Estatística 7.1.Objecto da Estatística e breve nota histórica sobre a evolução desta ciência na vida moderna; 7.2. Conceito de população e amostra; 7.3.Recolha e organização de dados; 7.4.Frequência absoluta e relativa para dados simples; 7.5.Tabelas de frequências (absoluta e relativa, percentual e acumuladas); Apresenta trabalhos de matemática de forma organizada e cuidadosa na resolução de problemas relacionados com a vida social, cultural e económica, para compreender diferentes fenómenos, utilizando recursos de cálculo com destreza e segurança, aplicando noções básicas de estatística; Interpreta e valoriza informações estatísticas da vida representadas em gráficos ou tabelas, tirando conclusões para compreender diferentes fenómenos da sociedade e da natureza. Apresenta conclusões sobre diferentes fenómenos naturais, sociais a partir da interpretação de informações representadas em tabelas e gráficos 8 36 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA VII NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA Representar e interpretar dados em tabelas e gráficos; Determinar o valor médio (simples e ponderada), a moda e a mediana; Analisar o significado do valor médio, moda e mediana em dados simples. 8.6.Gráfico circular; 8.7.Gráficos de barras; 8.8.Medidas de tendência central e o seu uso na análise de dados: Valor médio, moda e mediana. - Elabora e inerpreta projectos estratégicos, individual ou colectivamente para a resolução de problemas da comunidade. 37 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 7: NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA A Estatística serve como instrumento não só para a Matemática, mas também para outras ciências particulares, como: Física, Biologia, Medicina, Pedagogia, Geografia, etc. O seu conhecimento permite representar, interpretar e analisar criticamente as informações colhidas no dia a dia, nas unidades de produção, nos meios de comunicação social, etc. Nesta classe pretende-se sistematizar e aprofundar as competências adquiridas no Ensino Básico. É importante que na introdução desta unidade o professor explique a origem do termo ESTATÍSTICA e sua evolução. Actualmente a Estatística é definida como um conjunto de métodos e processos quantitativos que servem para estudar e medir os fenómenos colectivos. Os primeiros conceitos a serem abordados nesta unidade temática são a População e Amostra. O professor tem todo o tipo de condições na escola para definir estes conceitos, com base em exemplos concretos. Deve-se usar vários exemplos simples, procurando sempre destacar a relação entre população e amostra. A recolha e organização de dados é um conteúdo importante para o professor desenvolver nos alunos o espírito de equipa. A recolha de dados poderá ser feita na própria turma ou escola, envolvendo os próprios alunos, por exemplo: recolher dados sobre as idades dos alunos da 9ª classe, ou sobre as alturas, os pesos, etc. Use a recolha e a organização de dados feitos pelos alunos nas aulas anteriores para definir e mostrar a tabela de frequência absoluta. Por exemplo: Idade dos alunos da 9ª classe(xi) N.º de alunos/frequência absoluta (f) 12 35 13 40 14 30 15 25 16 10 140 É muito importante que os alunos compreendam o significado do conceito frequência absoluta. Por exemplo, quando dizemos a quantidade de alunos com 12 anos, estamos a dar a frequência absoluta desta idade. Retomando à mesma tabela, pode-se definir e mostrar a frequência relativa, dando sempre ênfase ao significado do conceito. Por exemplo: 38 Idade dos alunos da 9ª classe(xi) Frequência absoluta (f) Frequência relativa(fr)/ percentual. 12 35 140 35 = 4 1 = 0,25 = 25% 13 40 14 30 15 25 16 10 140 Nesta tabela, quando estabelecemos a relação entre a frequência absoluta e o número total de alunos, portanto, 140 35 = 4 1 = 25%, estamos a determinar a frequência relativa ou frequência percentual. Resumidamente, podemos dizer que a escola tem 140 alunos na 9ª classe, dos quais 35 têm 12 anos, o que representa 25%. Como forma de exercitar os alunos, leve-os a completar a tabela de frequência relativa. Para a introdução da frequência acumulada, deverá partir-se do cálculo das frequências absoluta e relativa. Observa a tabela. 39 Idade dos alunos da 9ª classe(xi) Frequência absoluta (f) Frequência relativa (fr)/ percentual. Frequência absoluta acumulada (F) Frequência relativa ( Fr) 12 35 140 35 = 4 1 = 0,25 = 25% 35 0,25 13 40 75 14 30 105 15 25 130 16 10 n=140 O professor poderá orientar os alunos a concluir o preenchimento de tabela usando o mesmo procedimento. Daqui, o professor deverá ajudar os alunos a construir o conceito da frequência acumulada. Vários outros exercícios de preenchimento de tabelas de frequências absoluta, relativa e acumuladas devem ser dados aos alunos. Os conceitos de valor médio e moda não são novos para os alunos. Entretanto, podem ser consolidados e aprofundados na base de exemplos concretos, solicitando os alunos a calcular a média das suas notas, a média da idade dos alunos da turma, etc. e determinar o valor mais frequente (moda). A mediana é um conceito novo para os alunos, no qual se recomenda a sua abordagem na base de exemplos que facilitem a sua compreensão. É importante fazer referência aos dois casos, em que n é par ou ímpar. Em relação aos gráficos, os alunos têm duas actividades fundamentais: - Construir pictogramas, gráficos de barras e circulares usando dados organizados em tabelas; - Interpretar a informação dada através de pictogramas, gráficos de barra e circulares. Importa referir que este conteúdo oferece excelentes oportunidades para promover a interdisciplinaridade e trabalhos em grupos. Por isso, os exemplos que for a usar no tratamento dos diversos conceitos desta unidade devem reflectir situações relacionadas com saúde, doença, meio ambiente, sexualidade, etc. Por exemplo, apresentar e analisar gráficos relativos ás doenças endémicas numa determinada aldeia. O professor deverá chamar atenção sobre determinados compormentos, como forma de eliminar estas práticas. O aluno deverá apresentar conclusões sobre diferentes fenómenos naturais e sociais a partir da interpretação de informações representadas em tabelas ou gráficos. 40 Indicadores de desempenho • representa e interpreta dados em tabelas e gráficos; • determinar o valor médio (simples e ponderada), a moda e a mediana; • determina as frequências absoluta, relativa , relativa percentual e acumuladas; • determina o valor médio (simples e ponderada), a moda e a mediana; • discute o significado do valor médio, moda e mediana em dados simples; • resolve problemas reais envolvendo a estatística. 41 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS O aluno: CARGA HORÁRIA VIII SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS - Aplicar a homotetia na ampliação e na redução de figuras planas simples( triângulo, rectângulo, quadrado); - Determinar razões e proporções de segmentos; - Ampliar e reduzir uma figura dada a razão relacionando os conceitos de semelhança e de proporção; - Identificar figuras e triângulos semelhantes; - Justificar a semelhança de triângulos aplicando os critérios (lll; aa; lal); - Usar os critérios de semelhança na resolução de problemas; - Construir um triângulo semelhante a um outro; - Relacionar o Teorema de Thales com a semelhança de triângulos; 8.Homotetias: 8.1. Ampliação e redução de figuras planas simples; 8.2.Revisão sobre razões e proporcões numéricas; 8.3.Razão e proporções entre segmentos; 8.4. Semelhança de triângulos 8.4.1. Noção de semelhança; 8.4.2. Conceito de semelhança de triângulos; 8.4.3. Critérios de semelhança de triângulos: lll; aa; lal; 8.4.4. Teorema de perímetro e de áreas; 8.4.5. Teorema de Thales (T. das transversais); 8.4.6. Aplicações do teorema - Aplica a homotetia nas situações ligadas à vida (geografia, desenho, fotografia, construções, etc); - Interpreta diversas situações da vida usando conceitos de semelhança - Resolve problemas geométricos e práticos da vida, aplicando a semelhança de triângulos e os teoremas de Thales e o de Pitágoras; - Interessa-se pelo uso de recursos Tecnológicos, como instrumentos que podem ajudar na realização de alguns trabalhos. 16 42 - Aplicar o teorema de Thales na resolução de exercícios sobre a semelhança de triângulos; - Demonstrar o teorema de Pitágoras pela semelhança de triângulos; - Resolver problemas geométricos e práticos da vida aplicando a semelhança de triângulos e os teoremas de Thales e o de Pitágoras; de Thales; 8.4.7. Casos de semelhança de triângulos rectângulos; 8.5. Demonstração do teorema de Pitágoras pela semelhança de triângulos; 8.6. Resolução de problemas práticos da vida aplicando a semelhança de triângulos e os teoremas de Thales e de Pitágoras; 8.7. Relações métricas do triângulo rectângulo. 43 SUGESTÕES METODOLÓGICAS UNIDADE TEMÁTICA 8: SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Inicialmente, o professor poderá orientar a uma sistematização do tratamento de triângulos nomeadamente o conceito, a classificação entre outros aspectos. Depois, deve-se orientar a resolução de diferentes tipos de exercícios e problemas. Os exercícios e problemas deverão incidir sobre as proporções e as homotetias. A resolução destes exercícios poderá ser feita ser feita em pequenos grupos, aos pares ou individualmente. O conceito de semelhança poderá ser introduzido através de exemplos concretos. Por exemplo, observação e análise de fotografias de ampliações diferentes. Os alunos devem procurar exemplos concretos fora da aula em que está presente a semelhança. Do mesmo modo, se poderá introduzir a semelhança de triângulos a partir de redução e ampliação de triângulos. Os alunos relacionar os conceitos de semelhança e proporcionalidade. Assim, os exercícios a resolver deverão incidir nestes aspectos. Depois desta actividade, os alunos devem ser orientados a caracterizar pares de triângulos, de modo a facilitar a introdução dos critérios de semelhança. Para isso, o professor coloca vários pares de triângulos semelhantes e não semelhantes incluindo alguns congruentes com as respectivas medidas dos lados e dos ângulos tendo em conta os critérios de semelhança (lll, lal e aa). O aluno deverá justificar se dois triângulos são ou não semelhantes. Depois da demonstração dos critérios da semelhança, o professor poderá indicar exercícios práticos da aplicação e consolidação da semelhança de triângulos, aplicações dos teoremas de Thales, dos perímetros e das áreas. Indicadores de desempenho • indica exemplos de figuras semelhantes em objectos do dia-a-dia, no plano ou num conjunto de figuras dadas; • usa os critérios de semelhança de triângulos e as relações entre os elementos homólogos na justificação de raciocínio; • relaciona os perímetros e as áreas em triângulos semelhantes; • calcula distâncias reais a partir da sua representação em mapas, plantas, etc. • aplica a conhecimentos de semelhança na determinação de alturas de árvore, edifício, etc. 44 UNIDADE TEMÁTICA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Os alunos devem ser capazes de: CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS BÁSICAS CARGA HORÁRIA IX CALCULO DE ÀREAS E DE VOLUME DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS Identificar poliedros Classificar poliedros
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