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Psicopatologia - Transtorno de personalidade Borderline (3)

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Centro Universitário Estácio do Ceará - Campus Via Corpvs
Psicologia 
Psicopatologia 
 
Transtornos de Personalidade: Transtorno de Personalidade Borderline 
 
Fortaleza, CE
 
Considerações Iniciais
O DSM-V define transtorno da personalidade como sendo um padrão persistente de experiências internas e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas de cultura do indivíduo, é difuso e inflexível, começa na adolescência ou no início da fase adulta, é torna-se estável ao longo do tempo, levando ao sofrimento e prejuízo. Os traços de personalidade podem eventualmente constituírem um quadro patológico. Isso ocorre quando estes se tornam inflexíveis, mal adaptativos, causando prejuízos ou sofrimento significativos para uma pessoa.Um Transtorno de Personalidade é um tipo de transtorno mental no qual observa-se um padrão rígido de pensar, funcionar e se comportar. Uma pessoa com um transtorno de personalidade tem dificuldade em perceber e se relacionar com situações e pessoas. Isso causa problemas e limitações significativas em todos os relacionamentos, quer seja social, profissional ou familiar. Em alguns casos, a pessoa pode não aceitar que possui um transtorno de personalidade porque sua maneira de pensar e se comportar lhe parece natural e seu julgamento em geral está prejudicado para avaliar a si mesmo. Aqui vamos abordar o transtorno da personalidade histriônica, que é um padrão de emocionalidade e busca de atenção em excesso.
Abaixo, conforme o manual Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais,existem critérios avaliativos que auxiliam na formação do diagnóstico, quanto aos Transtornos de Personalidade que são eles:
A. Um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. Esse padrão manifesta-se em duas (ou mais) das seguintes áreas:
1. Cognição (i.e., formas de perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos).
2. Afetividade (i.e., variação, intensidade, labilidade e adequação da resposta emocional).
3. Funcionamento interpessoal.
4. Controle de impulsos.
B. O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais.
C. O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da adolescência ou do início da fase adulta.
E. O padrão persistente não é mais bem explicado como uma manifestação ou consequência de outro transtorno mental.
F. O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., abuso de drogas, medicamentos) ou a outra condição médica (p. ex., traumatismo cranioencefálico).
Desenvolvimento
Existe hoje uma diversidade de ferramentas para avaliação e diagnóstico e assim auxiliar o clínico na complementação de suas observações por meio de entrevistas e das informações obtidas por meio dos processos terapêuticos. Essas ferramentas se dão por meio de entrevistas clínicas, como é o caso da SCIDII. Trata-se de uma entrevista semi-estruturada, com base nos critérios diagnósticos do eixo II do DSMIV- TR (APA, 2003), que tem como objetivo verificar a presença ou não dos sintomas explicitados no manual diagnóstico (Skodol, Rosnick, Kellman & Oldham, 1988). Existem evidências na literatura acerca da consistência entre a SCID-II e a observação clínica (Maffei & cols., 1997). Também podem ser encontrados na literatura instrumentos que avaliam apenas um número limitado de transtornos da personalidade, como é o caso do PCL-R, que tem como objetivo avaliar e diagnosticar o transtorno da personalidade anti-social (Hare, 1996). Trata-se de uma escala de avaliação clínica, que deve ser respondida pelo psicólogo clínico, composta por 20 itens. E também, o teste de Rorschach que é um instrumento projetivo que se baseia nas interpretações realizadas por meio das respostas do indivíduo em dez pranchas com manchas de tintas simétricas. Apesar de não ter sido desenvolvido especificamente para avaliar o funcionamento patológico da personalidade, estudos apontam para a eficiência desse instrumento em avaliar esses transtornos mentais (Mihura, Meyer, Bel-Bahar & Gunderson, 2003).
2 - Quais as principais perguntas da entrevista para esse paciente? 
R:
3 - Quais os principais sinais e sintomas a serem analisados em seu exame do estado mental? 
R: Memoria, atenção, orientação, comportamentos não verbais, alterações de humor?
4 - Há necessidade de diagnóstico diferencial? Esse transtorno se assemelha muito intensamente a algum outro transtorno? SE SIM, vai haver necessidade de diag. Diferencial e como estabelecer isso na prática clínica?
R: 
5 - Há chance de comorbidades, se sim quais?
R:
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
DESENVOLVIMENTO
As pessoas histriônicas apresentam excessiva emocionalidade e busca de atenção.
As principais características são:
- Sentem desconforto nas situações nas quais não é o centro das atenções.
- A interação com os outros é inadequado, sexualmente provocante ou sedutor.
- Mudanças rápidas e superficialidade das emoções.
- Usa a aparência física para chamar a atenção.
- Estilo de discurso impressionista.
- Dramatização, teatralidade e expressão emocional exagerada.
- Facilmente influenciado pelos outros.
- Considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente são.
 
 Considerações finais 
 	Portanto, indivíduos com transtorno borderline, em geral, sofrem com essa instabilidade emocional, seguidas de episódios de depressão, ansiedade e irritabilidade. Apesar de terem a necessidade da afetividade do outro, tendem a responder de forma agressiva e intensa, gerando desconforto e/ou até fuga, os fazendo sentir ansiedade e medo do abandono. O padrão de comportamento encontrado no transtorno da personalidade borderline tem sido identificado em muitos contextos mundo afora. Adolescentes e adultos jovens com problemas de identidade (especialmente quando acompanhados de uso de substância) podem apresentar de forma transitória comportamentos que enganosamente dão a impressão de transtorno da personalidade borderline. Tais situações são caracterizadas por instabilidade emocional, dilemas “existenciais”, incertezas, escolhas causadoras de ansiedade, conflitos sobre orientação sexual expressões sociais para decisão sobre a carreira profissional. Um dado importante é que o transtorno da personalidade borderline é diagnosticado predominantemente (cerca de 75%) em indivíduos do sexo feminino.
 
 
Referências:
Associação Americana de Psiquiatria, O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 5ª edição ( DSM-V)
American Psychological Association. (2003). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV-TR (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Skodol, A. E. , Rosnick, L., Kellman, D., Oldham, J. M., & Hyler, S. E. (1988). Validating structured DSM-III-R personality disorder assessments with longitudinal data. American Journal of Psychiatry, 145, 1297-1299.
Hare, R.D. (1998). The Hare PCL-R: some issues concerning its use and misuse. Legal Criminal Psychology, 3, 101-122.      
Mihura, J. L., Meyer, G. J., Bel-Bahar, T. & Gunderson, J. (2003). Correspondence among observer ratings of Rorschach, Big Five Model, and DSM-IV personality disorder constructs. Journal of Personality Assessment, 81, 20-39.

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