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Disc.: DIREITO PENAL III Aluno(a): JULIANA DE OLIVEIRA VALENTIM 201808098714 Acertos: 1,8 de 2,0 14/09/2020 Acerto: 0,2 / 0,2 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: DPE-AL Prova: CESPE - 2017 - DPE-AL - Defensor Público Jonas descobriu, na mesma semana, que era portador de doença venérea grave e que sua esposa, Priscila, planejava pedir o divórcio. Inconformado com a intenção da companheira, Jonas manteve relações sexuais com ela, com o objetivo de lhe transmitir a doença. Ao descobrir o propósito de Jonas, Priscila foi à delegacia e relatou o ocorrido. No curso da apuração preliminar, constatou-se que ela já estava contaminada da mesma moléstia desde antes da conduta de Jonas, fato que ela desconhecia. Nessa situação hipotética, considerando-se as normas relativas a crimes contra a pessoa, a conduta perpetrada por Jonas constitui perigo de contágio por moléstia grave consumado. tentativa de perigo de contágio venéreo. delito putativo de contágio por moléstia grave. crime impossível, em razão do contágio anterior. tentativa de lesão corporal, devido ao perigo de contágio venéreo. Acerto: 0,2 / 0,2 Assinale a alternativa que não qualifica o crime de homicídio. Motivo fútil. Mediante dissimulação. Abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão. Para assegurar a ocultação de outro crime. Emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel. Acerto: 0,2 / 0,2 (CESPE - Polícia Civil do Estado de Pernambuco - 2016). Acerca dos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta. O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida. O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro. Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena. O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude. Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio. Questão1 Questão2 Questão3 javascript:voltar(); Acerto: 0,2 / 0,2 O art.131, do Código Penal define como crime: Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio. Examinando esse artigo, assinale a alternativa correta:(Exame OAB/SP, 2005.1) não pode ter como sujeito passivo quem já está enfermo pela mesma ou por outra moléstia. a transmissão da moléstia grave sempre é por meio de ato sexual. por ser crime material somente se consuma se a vítima for contaminada. exige especial fim de agir ou elemento subjetivo do injusto. é crime próprio, material, de forma livre e comissivo. Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/MG ¿ dez/0l) Concernente ao elemento subjetivo, marque a alternativa em que o tipo penal é composto pelo dolo de perigo: homicídio culposo. Exposição ou abandono de recém-nascido. Lesão corporal seguida de morte. Um homicídio duplamente qualificado e uma tentativa de homicídio simples. Calúnia. Acerto: 0,2 / 0,2 Paloma, sob o efeito do estado puerperal, logo após o parto, durante a madrugada, vai até o berçário onde acredita encontrar-se seu filho recém-nascido e o sufoca até a morte, retornando ao local de origem sem ser notada. No dia seguinte, foi descoberta a morte da criança e, pelo circuito interno do hospital, é verificado que Paloma foi a autora do crime. Todavia, constatou-se que a criança morta não era o seu filho, que se encontrava no berçário ao lado, tendo ela se equivocado quanto à vítima desejada. Diante desse quadro, Paloma deverá responder pelo crime de C) infanticídio. D) homicídio doloso qualificado. E) Nenhuma das opções anteriores. B) homicídio doloso simples. A) homicídio culposo. Acerto: 0,2 / 0,2 TJ-MG 2006 ¿ Juiz (questão adaptada) Relativamente ao crime de perigo de contágio venéreo é INCORRETO afirmar que: O art. 130 do Código Penal traz em si uma norma penal em branco para a configuração do delito não é necessário o contágio, bastando a exposição se a vítima já está contaminada, o crime é impossível por impropriedade absoluta impropriedade do objeto o exercício da prostituição por um dos sujeitos não exclui o delito o consentimento do ofendido nas relações sexuais, sabendo do risco de contaminação, sempre exclui a responsabilidade penal. Acerto: 0,0 / 0,2 Quanto ao crime de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio, previsto no art. 122 do CP, assinale a opção correta: configura-se o delito, mesmo que o agente participe dos atos executórios do suicídio o sujeito passivo deve ser capaz, pois, se incapaz, pode configurar o delito de homicídio o delito admite a modalidade culposa trata-se de crime formal e, segundo entendimento majoritário, consuma-se com a mera instigação Questão4 Questão5 Questão6 Questão7 Questão8 a mera instigação ao suicídio não é crime, é necessário que haja o auxílio Acerto: 0,2 / 0,2 Maria, jovem de 22 anos, após sucessivas desilusões, deseja dar cabo à própria vida. Com o fim de desabafar, Maria resolve compartilhar sua situação com um amigo, Manoel, sem saber que o desejo dele, há muito, é vê- la morta. Manoel, então, ao perceber que poderia influenciar Maria, resolve instigá-la a matar-se. Tão logo se despede do amigo, a moça, influenciada pelas palavras deste, pula a janela de seu apartamento, mas sua queda é amortecida por uma lona que abrigava uma barraca de feira. Em consequência, Maria sofre apenas lesões corporais leves. Considerando apenas os dados descritos, assinale a afirmativa correta. Manoel deve responder pelo delito de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio em sua forma consumada. Manoel não possui responsabilidade jurídico-penal, pois Maria não morreu e nem sofreu lesão corporal de natureza grave. Nenhuma das anteriores. Manoel, caso tivesse se arrependido daquilo que falou para Maria e esta, em virtude da queda, viesse a óbito, seria responsabilizado pelo delito de homicídio. Manoel deve responder pelo delito de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio em sua forma tentada. Acerto: 0,2 / 0,2 Considere a seguinte situação (0,5 ponto): Pedro, esposo ciumento, ao chegar em casa, surpreendeu sua esposa, Maria, na cama com outro homem. Maria, ao ser apanhada em flagrante, ofendeu verbalmente Pedro, com palavras de baixo calão. Em choque, o marido traído, completamente enraivecido e sob domínio de violenta emoção, desferiu dois tiros de revolver, matando Maria e ferindo seu amante. O laudo de exame cadavérico atestou não só o óbito de Maria, mas também que ela estava grávida de dois meses, circunstância desconhecida por Pedro. ASSERTIVA A: Na situação em apreço, Pedro praticou um homicídio consumado e uma tentativa de homicídio. Ele não será processado pelo aborto consumado. PORQUE ASSERTIVA B: não é admitida a responsabilidade objetiva em Direito Penal, de forma que Pedro não poderá responder pelo crime de aborto já que não tinha conhecimento da gravidez de Maria. Ambas as assertivas estão corretas e a assertiva B justifica a assertiva A. Apenas a assertiva B está correta. Ambas estão erradas. A assertiva A está correta e a assertiva B está errada; Ambas as assertivas estão corretas, mas a assertiva B não justifica a assertiva A. Questão9 Questão10
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