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Mentoria OAB - Material Complementar - Fontes e Princípios do Processo do Trabalho

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MENTORING PARA CONCURSOS 
E OAB APROVAÇÃO DELTA 
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MENTORING – GESTÃO PESSOAL DE 
ESTUDOS 
 CRONOGRAMA COM METAS DIÁRIAS 
INDIVIDUALIZADAS 
 ELABORADAS PARA O EXAME DE 
ORDEM. 
 
 
 
 
 
 
APROVAÇÃO 
DELTA 
 
 
 
MENTORING PARA CONCURSOS 
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APRESENTAÇÃO 
 
Olá caro(a) candidato(a)! 
 
 
Meu nome é Alfredo Serrano dos Reis, 
tenho 31 anos, sou Bacharel em Direito, 
pós-graduado em Direito Penal e Processual 
Penal. 
 
Sou Policial Militar desde 2010, tendo 
sido este meu primeiro de muitos concursos que 
prestaria ao longo desses anos. 
 
Em 2015, ainda no 9º período do curso 
de Direito fui aprovado no exame de ordem e no 
concurso de Oficial de Justiça Avaliador Federal 
do TRT3 (CR). 
 
Em 2017 fui aprovado dentro das vagas 
na 1ª etapa no concurso de Delegado de Polícia 
Civil de Goiás (que foi anulado por fraude). 
 
Também em 2017 fiz provas para o 
TRF1, tendo sido aprovado para Oficial de Justiça Avaliador Federal (5º lugar) e técnico 
administrativo (3º lugar). 
 
Em 2018 fui aprovado no concurso para Delegado de Polícia Civil da Bahia (2º 
lugar). 
 
Também em 2018 obtive a aprovação para o cargo de Delegado de Polícia Civil do 
meu querido Estado de Minas Gerais, dentro das vagas. 
 
Durante todos estes anos estudando cometi muitos equívocos, perdi tempo, me 
esgotei fisicamente e emocionalmente, mas com muita análise e disciplina consegui alcançar 
meu objetivo, que era ser aprovado para o cargo de Delegado de Polícia. Passar no meu 
Estado foi sensacional. 
 
Pois bem, a proposta dessa Mentoria é justamente passar para o candidato um pouco 
da experiência que obtive com inúmeras provas e certames dos mais variados, sem olvidar 
que não existe “receita de bolo”, mas confiante de que posso auxiliar muito na sua aprovação 
no EXAME DE ORDEM! 
 
Um forte abraço! 
 
 
 
 
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FONTES DO PROCESSO DO TRABALHO/NORMAS APLICÁVEIS 
 
No que tange às normas aplicáveis ao processo do trabalho, necessário 
entender as peculiaridades da disciplina, isto porque, na fase de CONHECIMENTO 
aplica-se inicialmente a CLT e legislação esparsa, mas se não houver norma em 
legislação trabalhista o intérprete poderá se socorrer do CPC, se houver 
compatibilidade com o direito de trabalho. Nesse sentido, vejamos: 
 
Art. 769 - Nos casos OMISSOS (1º requisito), o direito processual comum será 
fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for 
incompatível com as normas deste Título (2º requisito: compatibilidade). 
 
Porém, no que se refere ao processo de EXECUÇÃO, a aplicação das normas 
subsidiárias é um pouco diferente – primeiramente o intérprete vai buscar a 
resposta na CLT e na legislação esparsa, e se nada houver aplica-se a lei de 
execuções fiscais, e, apenas se nesta não houver resposta, o intérprete se socorrerá 
do CPC, in verbis: 
 
CLT, Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são 
aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que 
regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da 
Fazenda Pública Federal. 
 
 
ORDEM 
FONTE DE 
CONHECIMENTO 
(ART. 769, CLT) 
FONTE DE EXECUÇÃO 
(ART. 889, CLT) 
1ª (fonte principal) CLT CLT 
2ª (fonte subsidiária) 
CPC (processo 
comum) 
Lei de Execuções 
Fiscais 
3ª (fonte subsidiária) CPC (processo comum) 
 
Por fim, segundo Élisson Miessa, a doutrina clássica entende que haverá 
omissão quando existir lacuna normativa, ou seja, ausência de lei. 
 
Já a doutrina MODERNA descreve que temos três espécies de lacuna: 
 
a) NORMATIVA: ocorre quando não se tem norma para determinado caso; 
 
 
 
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b) ONTOLÓGICA: quando existe a norma, mas ela não corresponde à 
realidade social, como, por exemplo, uma norma que se torna obsoleta diante da 
evolução tecnológica; e 
c) AXIOLÓGICA: quando existir uma norma, mas, se for aplicada, a solução do 
caso será injusta. 
 
Segundo MIESSA, o novo CPC passa a estabelecer que, na ausência de normas 
que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições do 
CPC lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente (art. 15). Aplicação supletiva é 
quando existe a norma processual trabalhista, mas ela não é completa. 
Subsidiariedade, por outro lado, é quando não existe norma na CLT ou na legislação 
esparsa. Aparentemente, esse dispositivo se identifica com os arts. 769 e 889 da CLT. 
 
Alerta MIESSA que, no entanto, há uma diferença substancial que provocará 
muita discussão sobre o tema. É que os artigos celetistas admitem a incidência do CPC, 
desde que previstos dois requisitos: omissão e compatibilidade. Por sua vez, o art. 15 
do CPC exige apenas a omissão. De qualquer modo, ressalta o doutrinador, 
considerando que a supressão de lacunas exige a compatibilidade da norma inserida 
com o ordenamento que está sendo completado, se mantém a sistemática anterior, 
mesmo com o advento do novo CPC, ou seja, serão aplicados os arts. 769 e 889 da CLT. 
 
Conforme Mauro Schiavi são fontes do Direito Processual do Trabalho: 
 
a) Lei em sentido amplo: 
a. Constituição Federal: é a norma fundamental do 
Processo do Trabalho. Nela estão as regras e os princípios 
fundamentais do processo (art. 5º); a estrutura do Poder Judiciário 
(Art. 93 e seguintes); e toda a estrutura do Judiciário trabalhista (art. 
111 a 116); 
b. Leis Processuais Trabalhistas: estão reguladas 
na CLT (Art. 643 e seguintes); Lei nº. 5584/70 (disciplina as regras do 
Processo do Trabalho); e a Lei nº. 7701/88 (que dispõe sobre a 
competência do TST); 
c. CPC e Leis Processuais Civis: são as fontes 
subsidiárias do Direito Processual do Trabalho para o preenchimento 
das “lacunas normativas”. Nos ensinamentos do autor 
retromencionado, não só o CPC é fonte subsidiária da CLT na esfera 
 
 
 
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processual, mas toda a legislação processual compatível com os 
Princípios do Processo do Trabalho, nesse sentido, realiza tal função o 
CDC, a Lei de ACP e até mesmo o CPP. 
 
b) Regimentos Internos de Tribunais: em tais 
diplomas, regulam-se matérias administrativas, o funcionamento interno da 
Justiça do Trabalho, mas há também regulamentação das leis e resoluções, 
para cobrir-lhes as lacunas, completar os preceitos vagos ou genéricos, 
sobretudo quando consta remissão expressa nesse sentido, da norma 
hierarquicamente superior. 
 
c) Costume: Amauri Mascaro Nascimento destaca a 
utilização do costume como fonte do Direito Processual geral e, por 
consequência, também do Direito Processual do Trabalho, conforme dispõe 
LINDB (art. 4ª); o CPC (art. 126) e a CLT (art. 8º). O costume não pode, 
porém, contrariar a lei diante da primazia daquela decorrente da sua 
natureza cogente. Tem sido utilizado no processo na chamada praxe forense 
da Justiça do Trabalho, podendo ser exemplificada nos seguintes termos: i) 
apresentação da contestação escrita em audiência; ii) protesto em face dedecisão interlocutória proferida pelo Juiz do Trabalho que cause gravame à 
parte, máxime em audiência; iii) procuração tácita passada em audiência ou 
apud acta. 
 
d) Princípios: principalmente os princípios 
constitucionais do processo e do Direito Processual do trabalho, que 
norteiam a atividade do intérprete, servindo para preencher lacunas (art. 8º 
da CLT); 
 
e) Jurisprudência: Não há consenso na doutrina de 
ser, efetivamente, a jurisprudência fonte do Direito Processual do Trabalho, 
pois o Brasil tem a tradição romano-germânica que prioriza o Direito 
positivado na lei. Entretanto, no processo do Trabalho, a própria CLT 
reconhece a jurisprudência como fonte tanto do Direito do Trabalho como do 
Direito Processual do trabalho (art. 8º); 
 
f) Equidade: é fonte subsidiária tanto do Direito 
Processual Civil (art. 140, parágrafo único, do CPC) como também do Direito 
Processual do Trabalho (art. 8º da CLT). Destaca-se o cotejo trazido pela 
 
 
 
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doutrina que diferencia o julgamento por equidade e com equidade. Por 
equidade ocorrerá quando a decisão se basear em critérios de justiça e 
razoabilidade, deixando de lado a lei; no Processo do Trabalho, é possível 
aplicá-la nos dissídios coletivos de natureza econômica (art. 766 da CLT) e na 
arbitragem (Lei nº. 9307 de 1996). O julgamento com equidade 
corresponde aquele em que não se desconsidera a lei, mas realiza-se a sua 
interpretação visando a finalidade social da norma, exemplo art. 852-I, §1º, 
da CLT. 
 
g) Doutrina: mesmo não sendo fonte formal do 
Direito Processual do trabalho, inegável a importância dos estudos 
doutrinários na aplicação e interpretação de tais normas. 
 
 
 
PRINCÍPIOS 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO 
 
Os princípios representam a base do ordenamento jurídico. Segundo a 
doutrina clássica, os princípios têm quatro funções, quais sejam: 
 
1ª) Função Informadora - inspiram o legislador na elaboração das leis; 
2ª) Função Interpretativa: auxiliam os operadores do direito na 
compreensão e aplicação do sistema jurídico. 
3ª) Função Integrativa: suprimento de lacunas. Na concepção positivista 
(legalista), os princípios possuíam função meramente subsidiária e supletiva da 
ordem jurídica, tendo a finalidade de completar as lacunas deixadas pelo legislador. É 
o que se verifica inclusive nos arts. 8ª da CLT e 4º da LINDB. 
Atualmente, porém, o pós-positivismo concedeu aos princípios o status de 
norma jurídica, conferindo-lhes FORÇA NORMATIVA, como se dá com as regras 
jurídicas (por exemplo, a lei). Noutras palavras, os princípios deixam de ter atuação 
apenas supletiva nessa nova concepção, para agir de forma autônoma, podendo 
inclusive contrariar uma regra jurídica. 
4ª) Função de sistematização do ordenamento jurídico: dando suporte a 
todas as normas jurídicas, possibilitando o equilíbrio do sistema. 
 
 
 
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Devido processo legal. 
Expresso no art. 5º, LIV, da CF: “Ninguém será privado da liberdade ou de 
seus bens sem o devido processo legal”. Consiste no direito que tem o cidadão de ser 
processado por regras já existentes e que sejam devidamente observadas pelo 
judiciário. 
 
Princípio do Juiz e do Promotor Natural. 
O princípio do Juiz natural encontra albergue no art. 5º, LIII, da CF. Na lição de 
Nelson Nery Júnior, corresponde a uma garantia tridimensional, pois significa que: 
1º) não haverá juízo ou tribunal ad hoc, de exceção; 
2º) todos têm direito de submeter-se a um julgamento por juiz competente e 
pré-constituído na forma da lei; 
3º) o juiz competente tem que ser imparcial. 
 
Já o princípio do Promotor natural, como menciona Carlos Henrique Bezerra 
Leite, decorre da interpretação sistêmica do Texto Constitucional, encontrando 
guarida nos arts. 5º, XXXVI e LIII, 127 e 129, I, da Constituição Federal. Significa que o 
jurisdicionado tem a garantia de ver-se processado e julgado pelas autoridades 
competentes previamente estabelecidas nas leis processuais e de organização 
judiciária. 
 
Princípio da igualdade. 
Deriva do princípio da isonomia previsto no art. 5º, caput, da CF, mas também 
pode ser observado no art. 139 do CPC. Garante a paridade de armas no processo. 
Destaca-se que a doutrina e a jurisprudência entendem que os prazos processuais 
diferenciados estabelecidos para o MP e a Fazenda Pública não violam o princípio em 
comento, em razão da supremacia do interesse público que norteia a atuação de tais 
entes no processo. 
 
Princípio da inafastabilidade da jurisdição (acesso à justiça). 
Expresso na CF (art. 5º, XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça ao direito), refere-se a uma das garantias mais importantes 
do cidadão, uma vez que, modernamente, a acessibilidade ao Judiciário é um direito 
fundamental que qualquer pessoa para a efetivação de seus direitos. É preciso que 
além de amplo, que o procedimento seja justo e efetivo. 
Conforme destaca Nelson Nery Júnior, embora o destinatário principal desta 
norma seja o legislador, o comando constitucional atinge a todos indistintamente, vale 
dizer, não pode o legislador e ninguém mais impedir que o jurisdicionado vá a juízo 
 
 
 
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deduzir pretensão. 
Destaca Mauro Schiavi que o acesso à justiça impulsiona o processo a 
produzir efeitos justos, solução da lide, e materialização das decisões; nesse sentido, 
art. 4º, CPC (as partes têm direito de obter em prazo razoável a solução integral do 
mérito, incluída a atividade satisfativa); nesse sentido, são direitos fundamentais das 
partes decorrente do princípio em análise: i) a solução integral do mérito; ii) a 
atividade satisfativa. 
 
Princípios do contraditório e da ampla defesa. 
Ambientados no art. 5º, LV, da CF. 
O contraditório encontra guarida ainda nos arts. 9º e 10 do CPC. Sustenta-se 
no caráter bilateral do processo e, conforme adverte Mauro Schiavi, tem como 
características: i) o dever de informação; ii) a possibilidade de reação; iii) a 
previsibilidade dos atos processuais a serem praticados; iv) a possibilidade de 
participar ativamente do procedimento e influir na formação da convicção do 
julgador. 
Vale destacar que a liminar concedida inaudita altera parts, conforme a 
doutrina majoritária, não ofende o contraditório, pois decorrem de situações 
emergenciais e apenas postergam o direito de resposta. 
Conforme a doutrina, a ampla defesa corresponde ao direito de o réu resistir à 
pretensão do autor e decorre do contraditório. 
 
SÚMULA DO TST. SUM-424 RECURSO ADMINISTRATIVO. PRESSUPOSTO DE 
ADMISSIBILIDADE. DEPÓSITO PRÉVIO DA MULTA ADMINISTRATIVA. NÃO 
RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO § 1º DO ART. 636 DA CLT - Res. 
160/2009, DEJT divulgado em 23, 24 e 25.11.2009. O §1º do art. 636 da CLT, que 
estabelece a exigência de prova do depósito prévio do valor da multa cominada em 
razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso 
administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua 
incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º. 
 
Princípio do duplo grau de jurisdição. 
Boa parte da doutrina destaca que a CF expressamente prevê o princípio no 
art. 5º, LV; nas palavras de Mauro Schiavi, para outros doutrinadores, estaria implícito 
na CF nos arts. 102 e 105 (artigos que regulamentam o RE e o RESp). 
A posição majoritária é de que nãose trata de princípio constitucional. Assim, 
o direito de recorrer só se exerce nos termos e limites estabelecidos pela lei. 
 
 
 
 
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Princípio da motivação das decisões judiciais. 
Garantia de cidadania cuja inobservância gera nulidade absoluta. Albergado 
nos arts. 93, IX da CF, 11, 371 e 489, do CPC e 832 da CLT). 
O professor Mauro Schiavi destaca dois objetivos fundamentais do princípio 
em epígrafe: 
1º) possibilidade de as partes conhecerem as razões da decisão (dever de 
informação no processo); 
2º) garantir as partes um melhor acesso às instâncias recursais. 
 
Princípio da publicidade. 
Não está expressamente previsto no art. 5ª da CF, já que repousa no art. 93, 
IX, deste diploma maior, mas é um direito fundamental, pois decorre do devido 
processo legal. 
A publicidade, todavia, se curva ao princípio que protege a intimidade, nesse 
sentido, art. 5º, LX e art. 189 do CPC, este claramente aplicável ao processo do 
trabalho, vejamos: 
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam 
em segredo de justiça os processos: 
I - Em que o exija o interesse público ou social; 
II - Que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, 
separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e 
adolescentes; 
III - em que constem dados protegidos pelo direito 
constitucional à intimidade; 
IV - Que versem sobre arbitragem, inclusive sobre 
cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada 
na arbitragem seja comprovada perante o juízo. 
§ 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em 
segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e 
aos seus procuradores. 
§ 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer 
ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de 
partilha resultantes de divórcio ou separação. 
 
Princípio da vedação da prova ilícita. 
Norma pertinente à Teoria Geral do Processo, portanto, aplicável ao Processo 
do Trabalho. Expresso nos arts. 5º, LVI, CF e 369, CPC. 
ATENÇÃO: Conforme destaca Mauro Schiavi, em algumas situações a 
 
 
 
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jurisprudência tem admitido a produção de prova obtida por meio ilícito, 
utilizando-se do princípio da proporcionalidade. 
 
Princípio da duração razoável do processo. 
Art. 5º, LXXVIII, CF e 765, da CLT. 
Ensina Nelson Nery Júnior que se trata de um desdobramento do princípio do 
direito de ação (art. 5º, XXXV, CF). Para Mauro Schiavi, não corresponde apenas a uma 
norma programática, devendo ser entendido como um direito fundamental a nortear 
toda a atividade jurisdicional, desde a criação, até a interpretação da norma. No 
processo do trabalho, a observância do princípio tem ainda mais relevância, em razão 
das especificidades desse ramo do direito, destacando-se: i) a natureza alimentar da 
maioria das postulações; ii) a Hipossuficiência do trabalhador; iii) a ideia de justiça 
social. 
Vetores que orientam a noção de duração razoável do processo: 
a) complexidade da causa; 
b) estrutura e quantidade de processo em cada Unidade Judiciária; 
c) comportamento das partes no Processo. 
 
 
 
 PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL PREVISTOS NA LEI ORDINÁRIA E 
QUE SÃO APLICÁVEIS AO PROCESSO DO TRABALHO: 
 
Princípio da ação, demanda ou da inércia do judiciário. 
 
Expresso no art. 2º do CPC – o processo começa por iniciativa das partes e se 
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
 
Princípio da disponibilidade ou dispositivo. 
Corresponde à liberdade das partes em praticar ou não os atos processuais. 
Cabe à parte interessada procurar o Judiciário e dar andamento ao processo; devendo 
o juiz decidir de acordo com o que foi alegado e provado pelas partes. Assim, o juiz se 
mantém inerte até que seja provocado pelo interessado. 
Apesar de submetido ao princípio, no Processo do Trabalho o juiz tem um 
poder mais acentuado de condução do processo, principalmente na fase executiva; 
atinentes a essa peculiaridade, destacam-se os arts. 39 e 765 da CLT, vejamos: 
Art. 39. Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado 
versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo 
impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o 
 
 
 
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Página 11 
processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, 
sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. 
 Art. 765. Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla 
liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das 
causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao 
esclarecimento delas. 
 
Princípio do impulso oficial ou inquisitivo. 
Art. 2º do CPC. Pelo princípio do impulso oficial, UMA VEZ INICIADA A 
DEMANDA, cabe ao juiz encaminhá-lo ao término dele, isto é, começa por iniciativa da 
parte, mas se desenvolve pela iniciativa do juiz. Assim, o juiz deixa de ser mero 
espectador para atuar e chegar à decisão mais justa, por isso possui o poder de 
designar quaisquer diligências necessárias para o esclarecimento da causa. 
É o juiz quem dirige o processo, cujo princípio é totalmente compatível na 
Justiça do Trabalho. No processo do trabalho referido princípio está no art. 765 da 
CLT. 
 
Princípio da oralidade. 
No processo do trabalho vigora a oralidade, a palavra falada no processo do 
trabalho tem grande prevalência – é por isto que no processo trabalhista é possível o 
ajuizamento de uma inicial trabalhista verbal, a contestação verbal, é possível que as 
partes façam o depoimento pessoal em juízo, é dada prevalência à prova testemunhal. 
É interessante observar que o princípio da oralidade se subdivide nos 
seguintes subprincípios: 
 Identidade física do juiz: que consiste na vinculação do órgão julgador 
àquele que concluiu a audiência de instrução. O assunto era tratado na 
Súmula nº. 136 do TST, atualmente cancelada, que dispõe: 
SÚMULA Nº. 136. JUIZ. IDENTIDADE FÍSICA (cancelada) - Res. 185/2012, 
DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012. Não se aplica às Varas do Trabalho o princípio 
da identidade física do juiz (ex-Prejulgado nº 7). 
Mesmo diante do cancelamento da aludida Súmula, o TST vem se 
pronunciando pela não aplicação do subprincípio da identidade física do juiz no 
processo do trabalho, por considerá-la excessivamente formal. 
 Prevalência da palavra oral sobre a escrita; 
 Concentração dos atos processuais em audiência: isto é, em uma ou em 
poucas audiências próximas devem ser realizados os atos processuais 
(art. 849 da CLT); 
 Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias: 
 
 
 
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 Imediatidade do juiz na colheita da prova: de acordo com esse 
princípio, as provas serão produzidas com a participação do juiz. 
 
Princípio da instrumentalidade das formas. 
Pelo princípio da instrumentalidade das formas, disposto nos arts. 188 e 277 
do CPC, temos que a existência do ato processual não é um fim em si mesmo, mas 
instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com 
vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes não se declara sua 
nulidade. A lei poderá determinar expressamentea forma com que alguns atos devem 
ser realizados e, se assim não realizados, passíveis de nulidade quando expressamente 
prevista. Os atos que não tenha a nulidade expressamente prevista serão 
considerados válidos se for alcançada a sua finalidade. 
Na justiça do trabalho esse princípio também é aplicável, no entanto, a regra 
geral é que somente haverá declaração de nulidade quando houver prejuízo. Na esfera 
trabalhista, dar-se o nome de princípio da transcendência. Assim, na justiça do 
trabalho os atos realizados de forma diversa da prevista em lei NÃO serão declarados 
nulos, salvo manifesto prejuízo (arts. 794 da CLT e 276 do CPC). 
 
Princípio da cooperação. 
Trazido de forma expressa no Novel CPC, art. 6º - todos os sujeitos do processo 
devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito 
justa e efetiva – se coaduna ao modelo constitucional. Conforme destaca Mauro 
Schiavi, o CPC de 2015 traça um dever de cooperação que se sobressai nas fases 
probatória e executiva. 
Tal princípio visa superar o modelo tradicional de contraposição entre as 
partes. Cássio Scarpinella Bueno explica que a cooperação mencionada traz deveres 
anexos, são eles: a) de esclarecimento – o juiz pode solicitar esclarecimentos as partes 
para auxiliar na condução do processo; b) de consulta – o magistrado deve colher 
informações das partes; c) de prevenção – as partes devem ser alertadas do uso 
inadequado do processo e d) de auxílio – incentivar as partes a superar dificuldades 
relativas ao cumprimento da adequado do procedimento. 
 
Princípio da observância cronológica das decisões. 
Novidade legislativa trazida pelo art. 12 do CPC. Vejamos. 
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à 
ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar 
permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede 
 
 
 
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mundial de computadores. 
§ 2o Estão excluídos da regra do caput: 
I - As sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo 
ou de improcedência liminar do pedido; 
II - O julgamento de processos em bloco para aplicação de tese 
jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos; 
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de 
resolução de demandas repetitivas; 
IV - As decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; 
V - O julgamento de embargos de declaração; 
VI - O julgamento de agravo interno; 
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho 
Nacional de Justiça; 
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham 
competência penal; 
IX - A causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por 
decisão fundamentada. 
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem 
cronológica das conclusões entre as preferências legais. 
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o 
requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a 
decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do 
julgamento em diligência. 
§ 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o processo retornará à 
mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista. 
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o 
caso, no § 3o, o processo que: 
I - Tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver 
necessidade de realização de diligência ou de complementação da instrução; 
II - Se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. 
 
Princípio Da Impugnação Especificada 
Tal princípio poderá ser explicado pela máxima “quem cala, consente”. Isso 
porque cabe a parte se manifestar sobre as alegações da outra parte, sob pena de 
considerá-las verdadeiras. 
Aplica-se principalmente à contestação, vedada a defesa por negativa geral, 
salvo ao Defensor Público, ao curador especial e ao advogado dativo, cujo 
princípio não é aplicável. Portanto, exige-se do reclamado a impugnação detalhada 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art932
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art1040
 
 
 
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dos fatos narrados na inicial, sob pena de serem presumidos verdadeiros. 
Art. 341, NCPC. Incumbe também ao réu manifestar-se 
precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, 
presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se: 
I - Não for admissível, a seu respeito, a confissão; 
II - A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento 
que a lei considerar da substância do ato; 
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em 
seu conjunto. 
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos 
não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador 
especial. 
 
Princípio Da Estabilidade Da Lide. 
Este princípio garante que os pedidos não sejam alterados no decorrer da 
demanda, isto é, limita a demanda aos pedidos iniciais. Entende-se, pelo disposto no 
art. 329 do CPC, que a estabilidade da lide ocorre com a citação, assim, o autor não 
poderá mais alterar os pedidos após a citação, sem o consentimento do réu. 
Art. 329, NCPC. O autor poderá: 
I - Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, 
independentemente de consentimento do réu; 
II - Até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a 
causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório 
mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 
(quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à 
reconvenção e à respectiva causa de pedir. 
Na justiça do trabalho tal princípio é perfeitamente aplicável, contudo, é 
preciso lembrar-se de que a defesa (contestação) é apresentada na audiência, 
portanto, não há citação (prazo fixo para apresentar a defesa), mas sim NOTIFICAÇÃO 
para comparecer à audiência para, então, defender-se. 
Se o autor já propôs a demanda e deduziu os seus pedidos, e se o réu já foi 
citado para sobre eles se pronunciar, o autor não poderá mais modificar sua pretensão 
sem anuência do réu e, ultrapassada a fase de saneamento do processo, nem sequer 
com o consentimento de ambas as partes será possível fazer essa alteração. 
 
Princípio Da Eventualidade. 
Referido princípio dá origem a preclusão (perda do direito de praticar ato 
 
 
 
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processual). Também chamado de princípio da concentração da defesa, disciplina que 
o réu deverá apresentar todas as defesas (de fato e de direito) que tiver contra o 
processo naquele momento, sob pena de preclusão consumativa. Tal ataque deve ser 
processual e de mérito (pedido do autor), para que o magistrado, não reconhecendo o 
primeiro, eventualmente, adote o segundo. 
Ressalta-se que este princípio não é aplicável às matérias que o juiz deva 
conhecer de ofício, aquelas relativas a direito superveniente ou ainda matérias que 
possam ser formuladas em qualquer tempo e juízo, por expressa disposição legal. 
 
Princípio Da Economia Processual. 
Em conjunto com o princípio da celeridade (razoável duração do processo), 
prescreve que os atos serão eficientes e úteis à resolução da demanda. Portanto, nãohaverá perda de tempo com diligências desnecessárias. 
 
Princípio Do Ônus Da Prova. 
Regra geral, o ônus da prova cabe a quem alega. Isto é, ao autor os fatos 
constitutivos (fundamentam seu direito) e do réu ou reclamado os fatos extintivos, 
modificativos e impeditivos (que cessam o direito do autor). 
Art. 373, NCPC. O ônus da prova incumbe: 
I - Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo 
ou extintivo do direito do autor. 
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da 
causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de 
cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de 
obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da 
prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, 
caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do 
ônus que lhe foi atribuído. 
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar 
situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja 
impossível ou excessivamente difícil. 
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode 
ocorrer por convenção das partes, salvo quando: 
I - Recair sobre direito indisponível da parte; 
II - Tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do 
direito. 
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes 
 
 
 
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ou durante o processo. 
No entanto, há algumas situações em que o ônus da prova será invertido, isto 
é, passa a ser do reclamado a prova que pertencia ao reclamante (autor) e vice-versa. 
Essa regra está disciplinada no art. 6º do CDC, utilizada subsidiariamente pela CLT. 
Art. 6º, VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive 
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, 
a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
Como exemplo de inversão do ônus da prova tem-se dois casos clássicos na 
Justiça do Trabalho (muito cobradas em provas): a jornada de trabalho e extinção 
do contrato de trabalho. 
Com a reforma trabalhista tivemos a modificação e fixação do ônus da prova 
de uma maneira mais abrangente que a anterior redação do Art. 818 da CLT. 
Súmula 212, TST: DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar o 
término do contrato de trabalho, quando negados a PRESTAÇÃO DE SERVIÇO e o 
DESPEDIMENTO, é do EMPREGADOR, pois o princípio da continuidade da relação de 
emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
 
Princípio Da Perpetuatio Jurisdictionis. 
Referido princípio consiste na perpetuação da competência absoluta (em 
razão da matéria, da pessoa e da função), isto é, estabilidade da competência. Assim, 
considera-se proposta a ação com fixação do juízo quando a petição for despachada 
(quando há apenas uma Vara) ou distribuída (quando há mais de uma Vara). 
Art. 43, NCPC. Determina-se a competência no momento do registro ou da 
distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou 
de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou 
alterarem a competência absoluta. 
Perceba que tal princípio não é absoluto, visto que o órgão judiciário poderá 
ser extinto (até então competente) ou haver alteração da competência e, nestes casos, 
a competência absoluta será alterada. Exemplo perfeito que ocorreu na Justiça do 
Trabalho foi a transferência de competência dos dissídios de relações de trabalho 
implantada pela EC 45/2004. 
 
Princípio Da Lealdade Ou Da Boa-Fé. 
As partes devem agir com lealdade e ética e ao juiz cabe reprimir qualquer ato 
atentatório à dignidade da justiça. Daí a existência de condenação por litigância de 
má-fé. Por exemplo, interposição de recurso com intuito meramente protelatório ou 
alteração da verdade. 
 
 
 
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Princípio Da Aquisição. 
Uma vez produzida a prova no âmbito processual, esta pertence ao processo, 
pouco importando a parte que a produziu, ou seja, a prova pertence ao processo, até 
porque são destinadas a formar a convicção do órgão julgador. 
Pouco (ou nada) importará ao juiz quem tenha trazido aos autos do processo 
a prova. Sendo legítima (não tendo sido obtida por meio ilícito) e legal (vinda aos 
autos no momento oportuno, isto é, sem que se tenha operado a preclusão, ou 
ordenada pelo juiz a qualquer tempo), a prova ao ser produzida passa a integrar os 
autos do processo automaticamente ao mesmo tempo em que perde o vínculo com 
quem a produziu, por isso não pode ser desentranhada nem questionada sobre sua 
autoria ou ônus. Tem-se, com efeito, que na apreciação da prova o juiz abstrai sua 
origem e valora seu conteúdo nos moldes gizados pelo art. 371 do NCPC. 
Art. 371, NCPC. O juiz apreciará a prova constante dos autos, 
independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as 
razões da formação de seu convencimento. 
 
 
PRINCÍPIOS PECUALIRES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
Protecionismo temperado ao trabalhador. 
O direito do trabalho é criado para dar uma proteção ao empregado por conta 
da disparidade entre as partes na relação de trabalho. Mauro Schiavi destaca que 
modernamente poderíamos chamar esse protecionismo de princípio da igualdade 
substancial nas partes no processo do trabalho. 
Encontra-se albergado no CF (art. 5º, caput, e inciso XXXV) e na CLT (art. 
844). 
Segundo esse princípio, é necessário assegurar algumas prerrogativas 
processuais ao trabalhador para compensar eventuais entraves ao procurar a JT, 
devido à sua hipossuficiência econômica e, muitas vezes, à dificuldade em provar suas 
alegações, pois, via de regra, os documentos da relação de emprego ficam na posse do 
empregador. 
O princípio da proteção que é do direito do trabalho pode ser 
aplicado ao processo do trabalho? A doutrina entende que é aplicável, 
porque o processo do trabalho é um instrumento de realização do direito 
material. O princípio da proteção se aplica na fase informadora, no momento 
da confecção da norma processual trabalhista. No entanto, tal princípio deve 
ser bem analisado na esfera processual para que não se criem desigualdades 
 
 
 
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entre as partes. Com efeito, este princípio, no processo do trabalho, tem 
incidência informadora, ou seja, inspira o legislador na criação da norma. Ex.: a 
ausência do reclamante na audiência inaugural provoca o arquivamento da 
reclamação, enquanto a ausência do reclamado implica a revelia e a 
consequente confissão ficta (CLT, art. 844); o depósito recursal é exigido 
apenas do empregador. 
Frise-se, porém, que a doutrina não tem feito restrição, admitindo a aplicação 
desse princípio nas demais funções, especialmente na função interpretativa. De 
qualquer modo, ele NÃO poderá ser utilizado no campo probatório, inclusiva para 
suprir deficiência probatória, devendo ser observado as regras do ônus da prova 
processual. Esse protecionismo do trabalhador convive com o princípio da paridade 
de armas do processo do trabalho, de acordo com o qual as partes devem ter as 
mesmas oportunidades. 
 
Informalidade. 
Por esse princípio, o procedimento a ser seguido na JT é, em regra, informal, o 
que não dispensa a observância de determinadas formalidades. Ex.: documentação 
escrita do procedimento. Mauro Schiavi indica quea exteriorização do princípio pode 
ser representada pelos seguintes exemplos: 
a) Petição inicial e contestação verbal (arts. 840 e 846 da CLT); e 
b) Comparecimento das testemunhas independentemente de intimação (art. 825 
da CLT); 
c) Ausência de despacho de recebimento da inicial, sendo a notificação inicial ato 
próprio da Secretaria (art. 841 da CLT); 
d) Recurso por simples petição (art. 791 da CLT); 
e) Jus postulandi (art. 791 da CLT); 
f) Imediatidade entre o juiz e a parte na audiência; 
g) Linguagem mais simplificada no processo do trabalho. 
 
Conciliação. 
Segundo esse princípio, a solução do conflito deve ser, preferencialmente, 
alcançada por meio da conciliação. A CLT determina que a conciliação seja tentada em 
dois momentos: antes da defesa (art. 846) e após as razões finais (art. 850). Em razão 
desse princípio, parte significativa da jurisprudência trabalhista tem sustentado a 
nulidade do processo, caso o Juiz do Trabalho não tente, ao menos, a última proposta 
de conciliação em audiência. De todo modo, é necessário averiguar se houve prejuízo, 
podendo o Juiz, a qualquer tempo, chamar as partes para tentar a conciliação. 
No processo do trabalho é dada muita ênfase à conciliação. No rito ordinário 
 
 
 
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existem 2 momentos em que a conciliação é OBRIGATÓRIA: 
1º - na abertura da audiência inicial e antes da apresentação da 
defesa/contestação – o primeiro ato na audiência é uma proposta de conciliação; e 
2º - após as razões finais e antes da sentença – será necessária outra proposta 
de conciliação sob pena de nulidade do processo. 
No rito sumaríssimo a todo tempo se tentará a conciliação – o princípio da 
conciliação no rito sumaríssimo atinge o processo como um todo. Art. 846 e 850, CLT. 
O art. 852 - E da CLT descreve que: Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as 
partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de 
persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. 
A obrigatoriedade está na TENTATIVA da conciliação e não, necessariamente, 
na sua celebração. Ademais, o juiz NÃO está obrigado a homologar o acordo 
apresentado pelas partes. 
Súmula 418 do TST. MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO 
DE ACORDO (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 217/2017, DEJT 
divulgado em 20, 24 e 25.04.2017 A homologação de acordo constitui faculdade do 
juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. 
 
Celeridade. 
Conforme destaca Mauro Schiavi, não é característica exclusiva do Processo 
do Trabalho, mas encontra nesse ramo do direito aplicação acentuada. 
 
Simplicidade. 
O princípio da simplicidade permite que o processo do trabalho tenha maior 
flexibilidade, buscando a facilidade no acesso à justiça, bem como na prestação 
jurisdicional. Desse modo, esse ramo processual preza pelo NÃO FORMALISMO. É o 
que se verifica, por exemplo, como os requisitos exigidos da inicial trabalhista (CLT, 
art. 840). 
 
Majoração dos poderes do Juiz do Trabalho na direção do processo. 
O processo do trabalho tem peculiaridade no que tange à resolução dos 
conflitos dirimidos pelas normas que o integram; dentro dessa noção insere-se o 
caráter publicista da jurisdição e, portanto, a majoração dos poderes do Juiz do 
Trabalho na condução do processo. 
Coaduna-se a essa perspectiva o comando disposto no art. 65 da CLT que 
estabelece a possibilidade de o Juiz do Trabalho, ex officio, determinar QUALQUER 
diligência processual para formar seu convencimento na busca da verdade real. No 
mesmo sentido encontra-se o art. 878 da CLT que permite ao Juiz desta justiça 
especializada promover de oficio a execução de sentença trabalhista. 
 
 
 
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Subsidiariedade. 
Nos termos do art. 769 da CLT, na fase de conhecimento o Direito Processual 
comum é fonte do Direito Processual do Trabalho; já na fase de execução, na toada do 
art. 889 da CLT, aplica-se inicialmente a CLT, seguida pela LEF e, somente persistindo 
a lacuna, aplica-se o CPC. 
Segundo esse princípio, diante da omissão da CLT, será possível recorrer à 
legislação processual comum, desde que haja compatibilidade entre a norma a ser 
aplicada e os princípios gerais do processo do trabalho. Ex.: A CLT não trata do 
recurso adesivo no processo do trabalho. É possível aplicar o CPC? Sim. Ver súmula 
283, TST: 
SUM-283. RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA NO PROCESSO DO 
TRABALHO. CORRELAÇÃO DE MATÉRIAS. O recurso adesivo é compatível com 
o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de 
interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de 
embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária. 
 
Função social do Processo do Trabalho. 
Estabelecido no art. 8º, CLT - As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, 
pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de 
direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e 
costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe 
ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
Encontra suporte nos princípios constitucionais da função social da 
propriedade e no da função social do contrato. Existindo a função social no processo 
do trabalho, por consequência deve-se admitir o princípio da vedação do retrocesso 
social. 
 
Princípio da normatização coletiva 
Corresponde a possibilidade de normatização coletiva atribuída à Justiça do 
Trabalho e exteriorizada na sentença normativa. 
 
Princípio Do Jus Postulandi. 
O jus postulandi é o direito de postular em juízo sem ter advogado – no 
processo do trabalho como regra não há necessidade de advogado para se ajuizar 
uma demanda trabalhista ou para apresentar a defesa. A capacidade postulatória é 
conferida às partes e não somente ao advogado. Em alguns casos o TST estabeleceu 
 
 
 
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Página 21 
pela S. 425 que não será aplicável o jus postulandi – ou seja, em alguns casos será 
obrigatória a participação do advogado. 
TST. SUM-425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE – Res. 
165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010 O jus postulandi das 
partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais 
Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado 
de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
Resumindo: 
Jus postulandi na Justiça do Trabalho: 
- Capacidade postulatória sem necessidade de advogado. Aplica-se apenas 
as varas do trabalho e nos TRTs 
 NÃO SE APLICA: 
a) Nos recursos de competência do TST; 
b) Não se aplica na hipótese de ação rescisória; 
c) Não se aplica no caso de ação cautelar; 
d) Não se aplica igualmente no MS. 
e) Reclamação 
f) Homologação de acordo extrajudicial (reforma trabalhista) 
 
Princípio Da Extrapetição 
A jurisdição tem como característica essencial a inércia, de modo que o 
judiciário somente atuará quando provocado. É o que se denomina de princípio 
DISPOSITIVO ou princípio da demanda. Excepcionalmente, admite-se a atuação sem 
provocação. 
Esse princípio está muito ligado ao chamado pedido implícito do processocivil. Trata-se da possibilidade do juiz julgar aquilo que não foi expressamente pedido. 
O juízo poderá julgar mesmo que não haja pedido quando a própria lei estabelecer 
que é possível julgar sem pedido – ex.: caso de juros e correção monetária – é possível 
aplicar sem que tenha sido pedido. 
TST. Súmula 211, TST. Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na 
liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. 
No mesmo caminho do TST, o STF define seu posicionamento na Súmula nº. 
254. 
STF. Súmula nº. 254. Incluem-se os juros moratórios na liquidação, embora 
omisso o pedido inicial ou a condenação. 
Outra hipótese é a das contribuições previdenciárias – a própria lei determina 
– é possível que se condene ao pagamento das contribuições mesmo que não haja 
pedido. 
 
 
 
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Página 22 
Mais casos: 
 Concessão de adicional de horas extras quando houver pedido de 
pagamento das horas extraordinárias, mas não houver pedido expresso 
do pagamento do adicional de 50%. 
 Deferimento do adicional de 1/3 de férias, quando houver apenas pedido 
do pagamento das férias, sem previsão expressa ao adicional 
constitucional; 
 Decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os 
termos do art. 496 da CLT (Súmula 396, II, do TST). 
 
TST. Súmula 396, II, DO TST. Não há nulidade por julgamento “extra 
petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de 
reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. 
 
 
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