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Hanseníase. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes.

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Brasília-DF, 2008
Cadernos de prevenção e 
reabilitação em hanseníase; n. 2
Manual de condutas para 
tratamento de úlceras em 
hanseníase e diabetes
MINISTÉRIO DA SAÚDE
2a edição revisada e ampliada
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Brasília-DF, 2008
Série A. Normas e Manuais Técnicos
Cadernos de prevenção e reabilitação 
em hanseníase; n. 2
Manual de condutas para 
tratamento de úlceras em 
hanseníase e diabetes
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
MINISTÉRIO DA SAÚDE
2a edição revisada e ampliada
© 2002 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que 
não seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do 
Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Série A. Normas e Manuais Téncicos
Cadernos de Prevenção e Reabilitação em Hanseníase; n. 2
Tiragem: 2ª edição revisada e ampliada – 2008 – 80.000 exemplares
Elaboração, edição e distribuição:
MINISTÉRIO DA SAÙDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Organização: Programa Nacional de Controle da Han-
seníase
Produção: Núcleo de Comunicação
Endereço:
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 1o 
andar, sala 134
CEP: 70058-900, Brasília/DF
E-mail :svs@saude.gov.br
Endereço eletrônico: http://www.saude.gov.br/svs
Coordenação-geral:
Maria Leide W. de Oliveira 
Danusa Fernandes Benjamim
Coordenação de texto:
Maria Rita Coelho Dantas
Reelaboração e revisão de conteúdo:
Carmen Silvia de Campos Almeida Vieira – enfermeira do Am-
bulatório Regional de Especialidades de Taubaté-SP. DRS XVII, 
profa. Ms do Depto. de Enfermagem da Universidade de Tau-
baté – Taubaté-SP;
Carmen Luiza Monteiro Paes Guisard – assistente social do 
Grupo de Vigilância Epidemiológica XXXIII de Taubaté; 
Cícero Fidelis Lopes – médico, formação especializada em an-
giologia e cirurgia vascular. Professor auxiliar da Faculdade de 
Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia;
Claudia Maria Escarabel – fisioterapeuta, assessora técnica do 
PNCH;
Elcylene Leocádio – médica sanitarista, assessora do PNCH;
Eni da Silveira Batalha de Magalhães – enfermeira da área téc-
nica de hanseníase da Secretaria de Saúde do Estado de Minas 
Gerais – Belo Horizonte-MG;
Getúlio Ferreira de Morais – médico do Centro de Tratamento de 
Lesões João Pipoca - Casa de Saúde Santa Isabel, Betim-MG;
Hannelore Vieth – enfermeira, coordenadora de Projetos da 
DAHW – Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e 
Tuberculosos - São Luís-MA;
Helena Maria Bajay – enfermeira Ms e estomaterapeuta da Uni-
dade de Emergência Clínica e Cirúrgica do Trauma do Hospital 
das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 
– Campinas-SP;
Linda Faye Lehman – terapeuta ocupacional, assessora técnica 
da ATDS/MS; assessora técnica para American Leprosy Mis-
sions na Prevenção e Reabilitação de Incapacidades;
Lúcia Maria Frazão Helene – enfermeira, profa. dra. do Depto. 
de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem 
da Universidade de São Paulo-SP;
Maria Aparecida Grossi – médica dermatologista, gerente do 
Programa Nacional de Controle da Hanseníase de Minas Gerais;
Olga Maria de Alencar, enfermeira, especialista em Saúde da 
Família e assessora técnica do PNCH-MS;
Pedro Donati do Prado – médico analista III da Secretaria de 
Saúde do Estado de Minas Gerais, responsável pelo Programa 
de Hanseníase, AIDS e Doenças Infecto-Contagiosas do muni-
cípio de Gurinhatã, Belo Horizonte/MG; 
Sônia Lourenço Cortez – professora da UNITAU e enfermeira esto-
materapeuta do Núcleo de Enfermagem do Ambulatório Regional 
de Especialidades de Taubaté – DRS XVII;
Thayza Miranda Pereira – enfermeira, especialista em Saúde da 
Família, assessora técnica do PNCH–MS.
Fotos: 
Cortesia de Cícero Fidelis, Helena M. Bajay, Linda F. Leh-
man, Pedro Donati, Sonia L. Cortez
Coordenação editorial: 
Fabiano Camilo
Projeto gráfico, diagramação e fotos do início dos 
capítulos:
Ct. Comunicação
Capa: 
Eduardo Trindade
Revisão de texto: 
Yana Palankof
Impresso no Brasil/Printed in Brazil
Ficha catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – 2008/0631 
Títulos para indexação:
Título em Inglês: Manual of conducts in ulcers in leprosy and diabetes treatment
Título em Espanhol: Manual de conductas para tratamiento de úlcera en lepra y diabetes
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
Epidemiológica.
Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes / Ministério da Saú-
de, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 2. ed., rev. e 
ampl. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.
92 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de prevenção e reabilitação em 
hanseníase; n. 2)
ISBN 978-85-334-1514-0
1. Hanseníase. 2. Úlcera. 3. Diabetes. 4. Atenção à saúde. I. Título. II. Série. 
CDU 616-002.73
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Apresentação 6
Introdução 8
Acolhimento 1O
Entendendo sobre úlceras – da origem à cicatrização 20
Estrutura e funcionamento da pele 22
Úlceras 27
Úlcera microangiopática 33
Úlcera arteriosclerótica 33
Úlceras anêmicas 33
Queimaduras 34
Situações especiais: reações hansênicas 36
Avaliando o paciente 36
Cuidando de úlceras – tratamento 42
Curativos 44
Técnicas de curativos 45
Tipos de curativo 50
Tratando outras úlceras 67
Orientações para o autocuidado 70
Organização dos serviços, responsabilização e atribuições dos profissionais 78
Para saber mais 84
Legislação 85
Referências 88
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APRESENTAÇÃO
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 7
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Ahanseníase e o diabetes mellitus, doenças que afligem milhares de brasileiros, são consideradas entre as prioridades da pactuação nas três instâncias do SUS e, portanto, têm metas de controle e melhoria da atenção incluídas no Pacto de 
Gestão, assim como no Plano de Aceleração do Crescimento do Ministério da Saúde (PAC).
Hoje, os sinais e os sintomas são conhecidos, e a hanseníase tem cura. Mas em 2006 um 
contingente importante de pessoas foi diagnosticado já apresentando graus de incapacidade I 
e II, em conseqüência do diagnóstico tardio. 
O diabetes é altamente prevalente e apresenta alta morbi-mortalidade, sendo uma das 
principais causas de insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença 
cardiovascular. 
Em ambas as doenças, a perda de sensibilidade tem papel importante no aparecimento 
e na evolução de lesões como fissuras, úlceras, infecções. Na hanseníase, as úlceras crônicas 
infectadas podem levar à osteomielite e à amputação de membros. No diabetes, associam-se a 
complicações vasculares e, além das amputações, caracterizam quadros de urgência médica. 
Essas seqüelas afetam a imagem corporal e a auto-estima das pessoas, levando-as muitas 
vezes ao auto-isolamento e ao abandono de seus projetos, tendo grande repercussão em sua 
vida familiar, social e profissional, e essas pessoas são, em sua maioria, oriundas das camadas 
menos favorecidas da sociedade. 
Além das habilidades e das qualificações para dar os encaminhamentos adequados a cada 
situação, os profissionais de saúde devem ser preparados para dispensar o cuidado humaniza-
do na realização de procedimentos terapêuticos e dar apoio educativo. Devem-se valorizar os 
cuidados com o “pé neuropático”, seja em conseqüência da hanseníase seja do diabetes, como 
uma ação cotidianamente negociada com o paciente. 
 A rede de atenção básica exerce um papel fundamental, pois sabemos que o diagnóstico 
precoce, o tratamento oportuno e os autocuidados evitam a maioria das complicações e ga-
rantem a qualidade de vida aos portadores das duas doenças. Não menos importante é sua 
interligação com a média e a alta complexidade, garantindo a linha de cuidado com as ade-
quações de calçados, próteses, cirurgias emergenciais e de reabilitação, quando indicadas. 
Com este manual, o Ministério da Saúde vem fomentar a oferta desse serviço na rede SUS 
de acordo com sua complexidade e espera subsidiar os profissionais de saúde em suas ações. 
Também agradece a inestimável colaboração dos especialistas que participaram da revisão 
técnica e, em especial das pessoas que dividiram suas experiências. 
Maria Leide W. de Oliveira 
Coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase 
Rosa Sampaio
Coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes
INTRODUÇÃO
8 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS
ientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias
paradoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional
essibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação
agnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade
ontrole independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global
endimento multiprofissional acessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres
ompromisso olhar adaptação diagnóstico precoce apoio inclusão orientação tratamento regular contato perceber acompanhamento
oses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização
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dependência cirurgias reparadoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento
ultiprofissionalacessibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso
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INTRODUÇÃO
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 9
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No Brasil, as úlceras constituem um sério problema de saúde pública, em razão do grande número de pessoas com alterações na integridade da pele, embora sejam escassos os registros desses atendimentos. O elevado número de pessoas com 
essas lesões contribui para onerar o gasto público. Mas muito mais oneroso é o sofrimento das 
pessoas e a interferência na sua qualidade de vida.
As úlceras são mais conhecidas na linguagem popular como feridas, mas optou-se neste ma-
nual por utilizar o termo científico úlcera para evitar duplicidade na nomenclatura e pela comple-
xidade que essas alterações de pele e anexos apresentam. 
Entre os diversos tipos de úlceras, as mais freqüentemente encontradas nos serviços de saúde 
são as úlceras venosas, as arteriais, as hipertensivas, as úlceras por pressão, as neurotróficas e o pé 
diabético. As úlceras são geralmente de longa evolução e de resposta terapêutica variável. Dentre 
estas, destacam-se as neurotróficas, comuns em algumas patologias que acometem o sistema ner-
voso periférico, como a hanseníase, o alcoolismo e o diabetes mellitus, considerados agravos de 
alta prevalência no Brasil. 
As úlceras neurotróficaspodem acarretar vários estigmas, levando o doente à marginalização. 
Para que isso não ocorra são necessárias medidas de assistência integral que atendam às necessida-
des biopsicossociais dos pacientes e busquem melhorar suas condições de vida.
Por essa razão, os profissionais devem estar coesos, valorizando a diversidade de papéis em 
busca da integralidade da assistência, garantindo a adesão do paciente e seus familiares ao trata-
mento, e enfatizando que a participação destes no processo de cura e o autocuidado são essenciais 
para a reabilitação.
A relação entre os profissionais e o paciente deve ser baseada em respeito mútuo e dignida-
de. Os membros da equipe devem ter consciência da responsabilidade de indicar um tratamento 
adequado, bem como reconhecer as próprias limitações e realizar encaminhamentos para outros 
profissionais sempre que necessário.
O avanço tecnológico que disponibiliza novas terapias exige dos profissionais da área da saúde 
uma reflexão da prática realizada, consolidada em base científica, de tal forma que justifiquem as 
ações adotadas na prevenção e no tratamento das úlceras, com o compromisso de oferecer quali-
dade na assistência e otimizar recursos.
Este material técnico instrucional pretende oferecer subsídios à equipe de saúde para atualiza-
ção, direcionamento e reordenamento de suas ações em relação à assistência prestada aos pacientes 
com úlceras em nosso país. Este manual contém um capítulo que aborda o acolhimento aos pa-
cientes com úlceras, em que profissionais e pacientes apresentam sua visão sobre o agravo e suas 
implicações. Outros depoimentos estão inseridos ao longo do texto, dando ao leitor uma visão da 
problemática que envolve as questões sobre úlceras e pé diabético. 
As doenças de base, entre outras, são as principais causas de úlceras e, assim, faz-se necessária 
uma política de saúde claramente definida como estratégia de atuação na sua prevenção.
MANUAL DE CONDUTAS PARA TRATAMENTO DE ÚLCERAS EM HANSENÍASE E DIABETES
10 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 
ientação tratamento regular contato perceber acompanhamento doses supervisionadas cura eqüidade controle independência cirurgias
paradoras autocuidado escuta adesão acesso pleno humanização direitos assistência visão global atendimento multiprofissional
essibilidade mobilização social acolhimento enfrentamento ver prevenção de incapacidades deveres compromisso olhar adaptação
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ACOLHIMENTO
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 11
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Eu sou uma entre tantas que, sob o domínio do 
medo, discriminei pessoas, as fiz sofrer, silenciei 
suas vozes e feri suas gargantas... Eu isolei meu povo 
e alimentei o nosso preconceito com o meu leite 
amarelado de medo... 
Durante tempos, quase toda a gente afastou-se e 
não viu e não soube e não cuidou dos que foram 
tocados. E ainda hoje suas histórias mostram trilhas 
de abandono, feridas e solidão... 
Numa espiral, outras gentes com medo negaram sua 
existência, não viram seus sinais e ela espalhou-se 
pelos quatro cantos, subiu e desceu morros e vales e 
florestas... 
E se eu olhar de frente esse medo? Medo de quê? 
Medo por quê? 
E se eu falar e fizer tantas perguntas até me can-
sar? E se eu me fartar de respostas e me inundar de 
certezas e puxar o fio do novelo de medo que tece 
tantos preconceitos?
Alice1
ACOLHIMENTO
Os debates sobre acolhimento ganham importância com a implantação do Sistema Único 
de Saúde, com a ampliação maciça de serviços e porque a sociedade brasileira está mais exigente 
quanto ao exercício de seus direitos e em relação à qualidade do que lhe é oferecido. Este conceito 
tem sido definido, de forma ampla, como a facilitação do acesso à rede de serviços e responsa-
bilização pela assistência integral, adequada à demanda em quantidade e qualidade. 
Assim compreendido, o acolhimento abrange a rede como um todo e se materializa por meio 
das ações das autoridades políticas e dos gestores para identificação de problemas, elaboração de 
protocolos técnicos, capacitação de pessoal, provisão de insumos e medicamentos, definição de 
referências e contra-referências e sistemas de avaliação e controle. Além disso, para que os servi-
ços respeitem os direitos das pessoas atendidas, é essencial discutir atitudes, comportamentos e a 
forma com que os profissionais de saúde tratam pacientes, ex-pacientes e seus familiares.
Além dos aspectos acima referidos, no acolhimento às pessoas acometidas pela hanseníase 
1 Alice acompanhou as oficinas e algumas entrevistas realizadas em março de 2008 e escreveu pequenos textos que dão 
sentido a fragmentos de algumas histórias e idéias expressas no trabalho, com a finalidade de subsidiar os textos sobre 
acolhimento nos manuais técnicos sobre hanseníase. 
MANUAL DE CONDUTAS PARA TRATAMENTO DE ÚLCERAS EM HANSENÍASE E DIABETES
12 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 
é preciso considerar: as representações negativas da doença na sociedade, em razão do sofrimento 
e da necessidade de apoio dos pacientes para superar dificuldades, discriminações e preconceitos; 
e as peculiaridades da doença, com vistas à prevenção precoce de incapacidades e deformidades. 
Neste texto serão levantadas algumas considerações sobre esses dois temas.
ACOLHIMENTO E REPRESENTAÇÕES DA HANSENÍASE
A hanseníase está associada a histórias de isolamento, separações, incapacidades, deformida-
des físicas, feridas incuráveis, pobreza, dependência e discriminação. Como “castigo divino para 
purgar os pecados” e “sentença de mal incurável e deformante” ela atravessou séculos até que a 
descoberta do bacilo e a cura pudessem indicar uma mudança que, no entanto, ainda não está 
materializada. 
A hanseníase é tipo uma armadilha. É ou não é? Todo mundo se afasta de você. Até 
os próprios colegas. Eles têm preconceito. Antigamente, não se falava hanseníase, 
era tipo uma doença que não tinha cura. Mas hoje em dia já tem tratamento [...] 
às vezes amigos meus perguntavam: o que é que você tem? Eu dizia: é hanseníase 
e eles: ah, não dá certo não, você aqui, isso pega na gente. Eu falava que depois do 
tratamento não pega. Tem deles que passa o pano por cima, mas tem deles que não 
aceitam, acham que pega, mesmo se tratando, acham que pega. Eu visitei uma pes-
soa, pedi um copo com água e fiquei lá conversando. Depois o filho dele me disse: 
sabe aquele copo? Meu pai jogou fora. Eu fiquei sem graça e nunca mais fui lá. 
Francisco Souza
COMO LIDAR COM O MEDO E O PRECONCEITO NO ÂMBITO DA SAÚDE
As ações de acolhimento às pessoas acometidas pela hanseníase demandam profissionais de 
saúde preparados para ajudá-las a lidar com o medo, o preconceito e a discriminação presentes 
na sociedade. 
A atenção multidisciplinar, o apoio psicológico, a troca de experiências com pessoas que passa-
ram pelo problema e os grupos de apoio nos serviços, ou comunitários, são recursos importantes à 
recuperação da auto-estima, à superação do medo e da vergonha e à promoção do bem-estar. 
Hoje eu já consigo viver em paz comigo. Eu agora estou me expondo, mas antes, a 
coisa que eu mais escondia eram meus pés. Eu tinha muita vergonha, até dentro de 
casa mesmo, embora meu marido não tivesse preconceito comigo. Hoje em dia não, 
eu já me soltei com a convivênciaaqui no grupo de apoio. 
Wanda
A capacitação dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços, além de informações 
técnicas, demanda reconhecimento e reflexão sobre o preconceito e a discriminação também 
existentes nos serviços de saúde. 
ACOLHIMENTO
 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 13
Eu tentei esconder o meu problema, mas logo as pessoas descobriram. O precon-
ceito pra mim começa desde os médicos. O meu rosto ficou todo preto, as orelhas 
também, tudo roxo, preto, e quando eu ia para a consulta, às vezes uns me olhavam 
direito, outros não. 
Maria José
O preconceito que mais me chocou, entre todos, foi o dos profissionais de saúde [...] 
na minha cabeça, isso comprova que ninguém sabe nada sobre Hansen. Porque se 
eu tenho absoluta certeza que hanseníase não pega logo depois que você começou o 
tratamento, se eu sei que se pega pelo ar, em ambientes fechados, porque eu vou me 
afastar de alguém que teve esse diagnóstico e está em tratamento?. 
Marly, diretora do Gamah
A informação técnica sobre a doença não é suficiente para desmontar o medo e o preconcei-
to. Mas estudar e refletir individual e coletivamente sobre o problema pode contribuir efetiva-
mente para seu enfrentamento e superação.
O medo se sobrepõe à informação. Tudo o que eu sabia sumiu quando soube o 
diagnóstico. Existem medos e medos, um medo maior ou menor que depende das 
histórias de vida de cada pessoa. Por causa daquele medo tão grande que eu senti ao 
receber o diagnóstico eu fui fazer psicologia, pra ver se entendia o que se passava, 
por que tanto medo? Eu tenho estudado e pesquisado muito isso. 
Zilda, pedagoga e psicóloga
HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
Refletir sobre o imaginário coletivo em relação à hanseníase é uma etapa para a humanização, 
a integralidade e a qualidade da atenção. No tocante à humanização das relações interpessoais, o 
olhar, a escuta, o toque ou um simples aperto de mão transmitem ao paciente a sensação de estar 
sendo cuidado, fortalecem os vínculos, a adesão aos tratamentos e a confiança na equipe.
Nós buscamos oferecer um tratamento humanizado. Há um diálogo da equipe com 
os usuários; uma distribuição do volume de atendimentos, de modo que o paciente 
não fique muito tempo aguardando pela consulta; oferta de material e uma atenção 
de qualidade. Há pacientes novos que, de início, estão muito assustados por estarem 
ali e eles vão interagindo com os profissionais, conversando... Nós fazemos questão 
de pegar na mão das pessoas. Isso faz uma diferença! Nossos pacientes reclamam que 
em alguns serviços a equipe de saúde tem medo de pegar na mão deles. Isso mostra 
para quem não tem hanseníase que o doutor não tem medo da doença, a auxiliar de 
enfermagem não tem medo da doença, a faxineira não tem medo da doença. Nós não 
tratamos de modo diferenciado os pacientes com ou sem hanseníase, e isso faz que as 
pessoas indiquem o serviço, tragam outras, avisem a gente quando suspeitam de que 
alguém tem a doença no lugar onde moram. Ali ele vai adquirindo informação. 
Getúlio, médico, integrante do Morhan
MANUAL DE CONDUTAS PARA TRATAMENTO DE ÚLCERAS EM HANSENÍASE E DIABETES
14 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 
Para investir na melhoria das relações profissionais de saúde–paciente é importante que cada 
pessoa esteja disposta a olhar para si e a reconhecer, sem justificativas nem culpas, suas dificulda-
des. O impacto dessa atitude será maior caso ela esteja inserida em uma ação coletiva no âmbito 
do serviço e da rede de saúde. Algumas perguntas podem conduzir essa reflexão: como eu gosta-
ria de ser atendido se tiver hanseníase? Como são acolhidas as pessoas no serviço de saúde onde 
eu trabalho? Como eu/nós estou/estamos recebendo essas pessoas?
 
A PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES COMEÇA NO DIAGNÓSTICO PRECOCE
No Brasil, embora o diagnóstico da hanseníase aconteça cada vez mais cedo, muitas pessoas 
descobrem a doença quando já estão incapacitadas, mesmo tendo passado por serviços de saúde 
e consultado vários médicos.
Quando eu adoeci, em todos os hospitais que eu chegava eles achavam que isso era um 
câncer. Passei por vários hospitais só passando raiva. Eu só descobri a doença no inte-
rior da Bahia, numa cidade na beira do Rio São Francisco. Mas lá tem pouco recurso. 
Eu fiz o tratamento, mas eu estava cheio de seqüela, aí vim pra Brasília. Eu agradeço 
muito a uma voluntária do Hospital Universitário que cuidou de mim. Se vocês vis-
sem meus pés... Era uma chaga viva. Com o trabalho dela eu me sinto melhor, antes 
eu não agüentava nem pisar no chão [...] mas eu não sinto os pés, não posso andar de 
chinelo, se uma mosca sentar nas minhas pernas tudo vira uma ferida. 
Francisco Souza
A discriminação manifesta-se em particular diante das pessoas marcadas pelas seqüelas, que, 
em geral, são decorrentes de diagnósticos tardios e dos quadros reacionais, assim como da falta 
de acesso aos tratamentos e aos cuidados emergenciais. 
João é uma criança de 10 anos que usa um dorsoflexor em cada pé, e a mãe dele 
chegou aqui dizendo que quando ele sai na rua é chamado de robocop, de pé mecâ-
nico. Uma criança passando por essa situação tão cruel! Ele é muito introspectivo. 
Eu ainda não sei como é a voz dele. Eu fiz sua avaliação de incapacidade e ele só me 
respondia sim ou não balançando a cabeça. 
Ana Júlia, terapeuta ocupacional
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato contribuem para reduzir a incidência da 
doença, o risco de incapacidades, de seqüelas e de deformidades, assim como a convivência social 
com pessoas curadas e sem incapacidades ou seqüelas graves, bem cuidadas e inseridas social-
mente pode modificar a percepção que as pessoas têm sobre a doença. 
Garantir que a população atingida pela hanseníase viva uma vida normal, desenvolva seus 
talentos e projetos de vida só é possível em um contexto de atenção à saúde no qual não se 
abandone o paciente após a cura da doença. Por isso é fundamental avaliar todos eles durante o 
período de tratamento, no momento da alta e nos anos subseqüentes. 
ACOLHIMENTO
 SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS 15
Quatro anos depois do tratamento eu tive reação. Eu tive dormên-
cia, os meus braços formigavam, tinha dor. O fato de eu conhecer 
os sinais e sintomas foi a melhor coisa que aconteceu. Porque eu 
não tinha a dormência nas mãos, não sentia nada, mas eu comecei 
a deixar os objetos caírem. Desde criança eu era muito desastrada 
[...] então não esquentei a cabeça até que um dia eu deixei uma gar-
rafa térmica cair da mão sem perceber. Aí eu fiquei preocupada, e 
no dia seguinte eu fui à terapeuta ocupacional e falei: Fernanda me 
avalia porque eu tô deixando as coisas caírem [...] ela me avaliou e 
realmente eu estava com diminuição da força e tive que começar a 
tratar a reação. Aí foi outro processo, mas eu me recuperei. 
Paula Brandão, enfermeira
Nem todos os pacientes têm conhecimento suficiente para identificar um qua-
dro reacional, principalmente tantos anos após a alta e sem seqüelas, isso reforça a 
necessidade de acompanhamento periódico e de orientação. 
ACOLHIMENTO ÀS PESSOAS COM FERIDAS 
As pessoas com feridas crônicas merecem uma atenção especial. Elas ficam cons-
trangidas e sentem vergonha por sua aparência, pelo odor, pelo que despertam nas 
demais pessoas à sua volta. Algumas fazem os curativos escondidas, para não serem 
vistas. Outras deixam de dormir com os companheiros na mesma cama, deixam de 
brincar com as crianças da família, afastam-se das atividades sociais.
Uma vez, num lugar onde distribuíam cestas básicas, a responsável fez 
um relaxamento com o grupo e pediu que todos tirassem os sapatos. 
Um dos homens estava com os pés enfaixados por causa das feridas 
e não queria tirá-los. Ela insistiu tanto que ele tirou. A mulher que 
estava ao lado dele ficou virando o nariz por causa do mau cheiro. 
Ele nunca mais voltou lá.

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