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Prescrição do Exercicio Reabilitação Cardiaca

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30/10/2017 
1 
Fisioterapia Cardiovascular 
 Prof Msc. Alexandre do Nascimento Justiniano 
• Especialista em Análises Clínicas (UNIRIO) 
• Pós-Graduado em Terapia Intensiva(UNESA) 
• Mestre em Clínica Médica em Terapia Intensiva (HUCFF/UFRJ) 
• Professor do Curso de Graduação em Fisioterapia da UNESA 
• Professor do Curso de Pós Graduação em Fisioterapia 
Cardiorrespiratória e Fisioterapia em UTI da UNESA, IDOR, IEES 
ISECENSA, INTERFISIO, UNIVERSO 
• Fisioterapeuta da Policlínica Militar da Praia Vermelha 
• Coordenador da Câmara Técnica de Terapia Intensiva CREFITO-2 
 
 
Definição 
O enfoque abrangente justifica a denominação Reabilitação 
Cardiovascular Pulmonar e Metabólica (RCPM) e está em 
consonância com a Organização Mundial de Saúde, que 
caracteriza a reabilitação como a integração de intervenções, 
denominadas “ações não farmacológicas”, para assegurar as 
melhores condições físicas, psicológicas e sociais para o 
paciente com doença cardiovascular, pulmonar e metabólica 
 
 
 
 
Rehabilitation After Cardiovascular Diseases, with Special Emphasis on Developing Countries. 
Report of a WHO Expert Committee, 1993. 
 
Goble A, Worcester M. Best practice guidelines for cardiac rehabilitation and secondary 
prevention 1999, Department of Human Services: Victoria, Australia. 
 
 
30/10/2017 
2 
Aspectos Fisiológicos: 
Adaptações ao Treinamento 
Físico 
“ O treinamento aeróbico reduz tanto a freqüência Cardíaca 
em repouso como durante o exercício realizado em cargas 
submáximas de trabalho ” 
Froelicher VF, Myers JN. Exercise and the heart. 3º edição.Philadelphia: WB Saunders,2000. 
 
 
“ O treinamento físico reduz a pressão arterial de repouso e 
durante exercício submáximo ” 
Pescatello LS, Franklin BA, Fagard R, Farquhar WB, Kelley GA, Ray CA; American College of 
Sports. Exercise and hypertension. Med Science Sport Exerc 2004;36:533-53. 
 
 
 
Aspectos Fisiológicos: 
Adaptações ao Treinamento 
Físico 
“ Nos pacientes portadores de cardiopatia, o treinamento 
aumenta em 10% a 30% o VO2 máx, (7). Sendo os pacientes 
mais comprometidos os que, proporcionalmente, obtêm as 
melhorias mais significativas ” 
Froelicher VF, Myers JN. Exercise and the heart. 3º edição.Philadelphia: WB Saunders,2000. 
 
“ Para uma mesma intensidade de esforço submáximo, o 
indivíduo treinado apresenta o mesmo débito cardíaco, porém 
às custas de freqüência cardíaca mais baixa e volume sistólico 
maior ” 
Froelicher VF, Myers JN. Exercise and the heart. 3º edição.Philadelphia: WB Saunders,2000. 
 
 
30/10/2017 
3 
Aspectos Fisiológicos: 
Adaptações ao Treinamento 
Físico 
“ Com o treinamento físico, a musculatura esquelética 
desenvolve grandes adaptações. Isso resulta no retardo da 
utilização de glicogênio muscular, prolongando o tempo de 
exercício e aumentando a intensidade de esforço que pode ser 
sustentado ” 
Froelicher VF, Myers JN. Exercise and the heart. 3º edição.Philadelphia: WB Saunders,2000. 
 
 
 
 
 
Exercise-based Cardiac Rehabilitation 
 
 
 
30/10/2017 
4 
Indicações da RCPM 
 
• Indivíduos aparentemente sadios 
• Portadores de fatores de risco de doença coronária 
aterosclerótica (tabagismo, HA, dislipemia, diabetes mellitus, 
obesidade, sedentarismo e outros) 
• Indivíduos com TE anormal e/ou cinecoronariografia anormal 
• Portadores de DAC, isquemia miocárdica silenciosa, angina 
estável 
• Pós-IAM, pós-revascularização miocárdica, pós-angioplatia 
coronária 
 
 
Indicações da RCPM 
 
• Valvopatias, portadores de cardiopatias congênitas 
• Cardiopatia hipertensiva 
• Cardiomiopatia dilatada, portadores de marcapasso 
• Pós-transplante cardíaco 
• Pacientes pneumopatas 
• Pacientes portadores de HAS 
• Pacientes portadores de DM 
 
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol volume 69, (nº 4), 1997. 
 
Parmley WW - President’s page position report on cardiac rehabilitation. J Am Coll Cardiol 
1986; 7: 451-3. 
 
Fletcher GF, Blair SN, Blumenthal J et al - Statement on exercise: benefits and 
recommendations for physical activity programs for all Americans. Circulation 1992; 86: 340-4. 
 
 
30/10/2017 
5 
Indicações da RCPM 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
 
 
 
Contra indicações da RCPM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
30/10/2017 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol volume 69, (nº 4), 1997. 
 
Van Camp SP, Peterson RA - Cardiovascular complications of out patient cardiac rehabilitation programs. 
JAMA 1986; 256: 1160-3. 
 
Mastrocolla LE et al - Consenso Nacional de Ergometria. Arq Bras Cardiol 1995; 65: 189-211. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
30/10/2017 
7 
 
 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
Componente de Cada Sessão 
 
 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
30/10/2017 
8 
 
 
Componente do Exercício 
 
 
30/10/2017 
9 
Tipos de Exercícios 
Os exercícios podem se dividir em isotônicos ou dinâmicos e 
isométricos ou estáticos 
 
 O exercício isotônico ou dinâmico gera mudanças no 
comprimento muscular com contrações rítmicas, 
movimentos articulares e escasso desenvolvimento de força. 
Este exercício provoca um aumento importante no consumo 
de oxigênio, volume sistólico e frequência cardíaca. A 
pressão arterial sistólica aumenta e a diastólica pode 
diminuir pela queda da resistência periférica total 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
Tipos de Exercícios 
 
O exercício isométrico ou estático provoca um incremento 
da força muscular com pouca mudança no comprimento do 
músculo. Durante este exercício, a pressão arterial sistólica 
aumenta de forma significativa, a frequência cardíaca e o 
volume sistólico sofrem incrementos menores do que os 
observados no exercício dinâmico 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
30/10/2017 
10 
Quanto aos Tipos de Treinamento 
 
Treinamento contínuo: É aquele que se baseia em um 
esforço constante durante um tempo determinado. 
Preferentemente, éde moderada intensidade para que possa 
durar por mais tempo. Relaciona-se, geralmente, à 
caminhada ou à corrida de intensidade moderada constante, 
sendo que a velocidade de execução e o comportamento 
das variáveis cardiopulmonares dependerão do quadro 
clínico e da capacidade física individual. O tempo mínimo 
sugerido para se manter este tipo de esforço oscila entre 20-
30 minutos por sessão. O mesmo se pode realizar em 
diferentes intensidades 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
Quanto aos Tipos de Treinamento 
Treinamento intervalado: Define-se como um exercício ou 
uma série deles, composto por períodos de esforço 
alternados com períodos de recuperação ativos ou passivos. 
Quando o esforço éde alta ou moderada intensidade, usam-
se intervalos ativos, com exercícios iguais ou diferentes 
daqueles com os quais se estátrabalhando, mas com 
intensidade menor. 
 
 Caso a capacidade funcional do paciente seja baixa, 
podem ser utilizados intervalos de recuperação passivos. 
Em tais pacientes, esse modo de treinamento com 
alternância de cargas pode ser a única forma de começar 
um programa de exercício em virtude da baixa tolerância à 
aplicação de cargas contínuas. 
 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
30/10/2017 
11 
Quanto aos Tipos de Treinamento 
 
 A progressão realiza-se gradativamente, incrementando 
os períodos de atividade e diminuindo os de descanso ou 
substituindo-os por atividade de menor intensidade(mudança 
para recuperação ativa). Antes de iniciar esta atividade, é 
preciso realizar um pré-aquecimento prolongado e, ao terminar 
a sessão, uma recuperação de baixa intensidade 
DIRETRIZ SUL-AMERICANA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR 2014 
 
Fase 1 ( Fase hospitalar) → inicia se após o paciente ter 
sido considerado compensado clinicamente, como 
decorrência da otimização do tratamento clínico e/ou 
utilização de procedimento intervencionista. 
 
Unidades Intensivas 
 
Fases da Reabilitação 
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq 
Bras Cardiol volume 69, (nº 4), 1997. 
 
 
 
30/10/2017 
12 
 
Fase 1 Unidades Intensivas 
 
• Exercícios de baixa intensidade(alongamentos, exercícios 
de flexibilidade, CNT motora passiva, sentar fora do leito) 
• Atividades < 5 METs 
 
Quartos e Enfermarias 
 
• Acrescentar deambulação precoce(TC6`) 
• Substituir a CNT motora passiva por ativa 
• Atividades < 5 METs 
 
Fases da Reabilitação 
 
 
 
Fase 2 ( Primeira fase extra-hospitalar) → Inicia-se 
imediatamente após a alta e/ou alguns dias após um evento 
cardiovascular ou descompensação clínica de natureza 
cardiovascular, pulmonar e metabólica, com duração 
prevista de três a seis meses. 
 
Exercícios de média intensidade(Fase 1 +): 
 
• TE (assim que possível) 
• TC6` 
• Exercícios dinâmicos aeróbicos: esteira, bicicleta, 
caminhadas(assim que possível) 
• CNT motora ativa resistida 
• Atividades 5 – 7 METs 
Fases da Reabilitação 
 
 
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13 
 
Fase 3 ( Seis a 24 meses) → Destina-se a atender 
imediatamente os pacientes liberados da fase 2, mas pode 
ser iniciada em qualquer etapa da evolução da doença, não 
sendo obrigatoriamente seqüência das fases anteriores. 
 
Exercícios de média intensidade(Fase 2 +): 
 
• Exercícios aeróbicos: esteira, bicicleta, caminhadas, natação 
• Exercícios isotônicos 
• Exercícios de cargas(sub-máximas) 
• Atividades de acordo com a capacidade física(METs) 
Fases da Reabilitação 
 
 
 
Capacidade Física para Práticas Desportivas 
 
 
• Até 50 anos: > 25 ml.Kg/min (METs) 
• 50 – 65 anos: > 21 ml.Kg/min (METs) 
• > 65 anos: > 17,5 ml.Kg/min (METs 
 
Fases da Reabilitação 
 
 
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14 
 
 
 
 
Fase 4 ( > 24 meses) → É um programa de longo prazo, 
sendo de duração indefinida e muito variável. As atividades 
não são necessariamente supervisionadas, devendo ser 
adequadas à disponibilidade de tempo para a manutenção 
do programa de exercícios físicos e às preferências dos 
pacientes em relação às atividades desportivas recreativas. 
 
Exercícios de média intensidade(Fase 3 +): 
 
• Continuação e potencialização da fase 3 
• Atividades de acordo com a capacidade física(METs) 
Fases da Reabilitação 
 
 
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15 
 
 
 
 
 
CONCLUSÕES 
 Após um período de treinamento físico regular, ocorre melhora na 
relação ventilação/perfusão pulmonar, na atenuação da hiperativação de 
receptores musculares quimiossensíveis e melhora da função respiratória 
por fortalecimento da musculatura respiratória. Nesses pacientes, o 
treinamento ajuda a reverter a disfunção endotelial, aumenta o consumo de 
oxigênio de pico e a potência aeróbica máxima, melhora a capacidade 
oxidativa do músculo esquelético e reduz a exacerbação neuro-humoral. 
 Devido a esses efeitos, o exercício físico regular foi incorporado às 
medidas não-farmacológicas para o tratamento da insuficiência cardíaca, 
resultando em redução da resposta ventilatória durante o esforço, melhora 
da qualidade de vida e do prognóstico. 
Hambrecht R, Niebauer J, Fiehn E, Kalberer B, Offner B, Hauer K, et al. Physical training in 
patients with stable chronic heart failure: effects on cardiorespiratory fitness and 
ultrastructural abnormalities of leg muscles. J Am Coll Cardiol 1995; 25: 1239-49. 
 
Piepoli M, Clark AL, Volterrani M, Adamopoulos S, Sleight P, Coats AJ. Contribution of muscle 
afferents to the hemodynamic, autonomic, and ventilatory responses to exercise in 
patients with chronic heart failure: effects of physical training. Circulation 1996; 93: 940-52. 
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