Buscar

Documento de Rose Valle

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
ELIVANDA BANDEIRA DA SILVA
A ContRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA MELHORIA DOS FATORES QUE ENVOLVEM O FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO.
Quixeramobim-CE
2012
ELIVANDA BANDEIRA DA SILVA
a contRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA MELHORIA DOS FATORES QUE ENVOLVEm O FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientador: Prof. 
Quixeramobim-CE
2012
A CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA MELHORIA DOS FATORES QUE ENVOLVEM O FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO.
	
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel no Curso de Serviço Social, da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
______________________________
Orientadora
______________________________
1° Examinador
______________________________
2º Examinador
Quixeramobim-Ce
2012
	
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel no Curso de Serviço Social, da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
______________________________
Orientadora
______________________________
1° Examinador
______________________________
2º Examinador
Quixeramobim-Ce
2012
Dedico este trabalhoa Deus o Grande Autor da minha vida,que me deu forças e iluminou o meu caminho e os meus pensamentos, aos meus pais, Edilson e Maria José e aos meus irmãos Elânio(meu grande incentivador e o porto de onde tudo começou; meu modelo), Evanir, Eliane,Elaine, Evanildo(memoria),Patrícia Capiotto( irmã postiça) e Bárbara(filha postiça) grandes tesouros de Deus sempre presentes na minha vida, Tio Carabina(memoria),a todos os amigos que me ajudaram, especialmente aos amigosGustavo Castroe Patrícia Negreirospelo grande apoio, aos meus amigos de sala que me acompanharam nesta jornada. 
AGRADECIMENTOS
 Primeiramente quero agradecer aquele a quem é dada toda Honra e Glória, responsável por toda Criação, Ele que em todo tempo agiu de forma particular na minha história de vida, me conduzindo, me ungindo, me capacitando e me dando a paciência necessária para nunca desanimar diante de todos os obstáculos enfrentados. Ele é o grande responsável por tudo o que sou, tenho e amo. Ele que nos ama incondicionalmente com um grande amor que jamais nos abandona, e que em silencio resolve todos os problemas. É Deus o grande responsável por todo esse sonho concretizado, por tudo te dou Graças, obrigado Senhor por tudo o que sou e tenho, e pela oportunidade que me proporcionou.
 Segundo quero agradecer aos meus pais e junto a eles quero expressar tamanha gratidão ao meu irmão Elânio, que bem mais que um irmão, um amigo fiel que durante essa jornada fez papel de um pai zeloso, amoroso e comprometido; a eles toda gratidão por tudo que me proporcionaram, por terem a cada dia me ensinada os caminhos do amor, da honestidade e da humildade, por me ensinarem a cada dia buscar um amanhã diferente, por sonharem comigo e juntos acreditarmos que o sonho é possível quando colocamos nesse sonho fé e esperança, que nada é impossível aos olhos de quem acredita. Obrigado meu Bom e Fiel Senhor, pelo os obstáculos que tive que corajosamente enfrenta-los, pois foram através deles que passei a enfrentar a vida com mais clareza e maturidade. Agradeço por existirem e estarem sempre bem presentes na minha vida cotidiana.
 Agradeço todos os que durante toda essa jornada passaram em minha vida e deixaram suas marcas registradas, aos amigos que ficaram, e aos colegas que conheci. Aos responsáveis pelo o conhecimento adquirido e que se ausentaram da universidade (Meyre e Dra. Socorro) e a Aldamira nossa atual tutora de sala, que tão bem desempenhou o seu papel com sua grande parcela de contribuição para o meu desenvolvimento profissional; a Veronica coordenadora do polo, que nos acompanhou com atenção e muito zelo; as tutoras virtuais em especial a que atualmente estar nos acompanhando, a todos os professores que através do ensino a distancia, nos acompanharam e se preocuparam em nos oferecer o melhor e nos capacitar como verdadeiros profissionais para o mundo futuro, a Estefani Cardoso que me supervisionou no campo de estagio e que com ela aprendi e cresci muito como pessoa e como profissional, a cada um a minha gratidão. Agradeço aos que realmente foram meus verdadeiros amigos, e em nome desses quero citar a minha grande amiga-irmã Patrícia Capiotto, que tiveram paciência comigo e me ajudaram em momentos de tempestades, cito-a porque esteve dia a dia suportando minhas lamurias e teve paciência e com suas advertências e carões (santos carões) me ensinou a compreender e enxergar melhor o universo ao meu redor. Obrigado de coração a todos que percorreram comigo caminhos espinhosos, acreditando que no final dele encontraríamos as verdadeiras flores e que no final são as que permanecem.
 Obrigado também a você que esta lendo esse trabalho, esta lendo porque também acreditou e a você e a todos que vierem a ler esse trabalho quero deixar essa mensagem: que o barro para ser transformado em um lindo jarro, passa primeiramente pelas mãos do oleiro, e quando jarro para for moldado passa por todo um processo, assim são as pessoas, para alcançar a meta, o objetivo desejado, enfrentam varias etapas, e guando perceberam chegamos à meta final, rumo a outros e novos horizontes.
"Se és incapaz de sonhar, nasceste velho. Se o teu sonho te impede de agir segundo as realidades, nasceste inútil; se, porémsabes transformar sonhos em realidade que encontram com a luz do teu sonho, então serás grande na tua pátria e a tua pátria será grande em ti."
 Plínio Salgado.
“Leva tempo para alguém ser bem-sucedido porque o êxito não é mais do que a recompensa natural pelo tempo gasto em fazer direito”. 
Joseph Ross.
BANDEIRA, Elivanda da Silva. A Contribuição do Serviço Social na Melhoria dos Fatores que Envolvem o Fenômeno do Envelhecimento. 2012. 46 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, Quixeramobim, 2012.
RESUMO
Esta pesquisa, de natureza bibliográfica, tem como objetivo mostrar a realidade em que se encontra o Idoso dentro da nossa Sociedade, de que forma o mesmo é olhado e tratado, tanto pelos seus familiares, mas pela a Sociedade como um todo. Visto que o Serviço social surgiu com a grande intenção de romper as barreiras das desigualdades socais e promover igualdades sociais entre os povos, queremos com esse trabalho mostrar a atuação e intervenção do Assistente Social dentro do contexto onde focamos a realidade de vida dos Idosos e qual a Contribuição do Serviço Social na promoção de forma positiva para que os Idosos tenham de forma geral, qualidade de vida através da assistência social qualificada direcionada a esta população. Esse fenômeno do envelhecimento, com a inclusão de indivíduos considerados idosos em diversas esferas da vida social, provocou verdadeira revolução no curso de vida das pessoas redefinindo relações de gênero, arranjos e responsabilidades familiares e alterando o perfil das politicas publicas e sócias. Esperamos que este estudo possa servir como subsídios a todos os profissionais que trabalham com essa grande parcela da população, os Idosos, na construção de uma nova percepção da realidade vivenciada a cada dia pelos os Idosos e juntos sermos colaboradores para que a situação mude e esses que já chegaram a idade madura possam usufruir o que é deles e os tem garantido por direito.
Palavras-chave: AssistenteSocial, Idoso, Fatores, Envelhecimento.
BANDEIRA, Elivanda da Silva. THE CONTRIBUTION OF SOCIAL WORK IN THE IMPROVEMENT OF THE FACTORS INVOLVING THE PHENOMENON OF AGING. 2012.46 pages. Work of conclusion of course (Graduation in Social Service) – Face-to-face education system Connected, Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, Quixeramobim, 2012.
ABSTRACT
This research, bibliographic in nature, aims to show the reality of the Elderly in our society, how it is looked at and treated, both by their families, but by society as a whole. Since the social Service came up with the great intention to break through the barriers of social inequalities and promote social equality among peoples, we want with this work show the presence and intervention of a Social worker within the context where we focus the reality of life of the elderly and what Social Service's contribution in promoting a positive so that the elderly have generallyquality of life, through qualified social assistance directed to this population. This phenomenon of ageing, with the inclusion of individuals considered elderly in various spheres of social life, caused real revolution in the course of people's lives by redefining gender relations, arrangements and family responsibilities and altering the profile of public policies and members. We hope that this study can serve as grants to all professionals who work with such a large portion of the population, the elderly, in the construction of a new perception of reality experienced every day by the elderly and together we are employees to which the situation change and those who have already reached the ripe old age can take advantage of what is theirs and has secured by law.
Keywords: Social Worker, Elderly, Factors, Aging.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	ABNT
	Associação Brasileira de Normas Técnicas
	UNOPAR
	Universidade Norte do Paraná
	ONU
	Organizações das Nações Unidas
	OMS
	Organização Mundial de Saúde
	NASF
	Núcleo de Assistência a Saúde da Família 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	14
CAPITULO I- O FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO.
1.1-ComoEncarar o Envelhecimento.......................................................................14
1.2-ComoVive o Idoso na Contemporaneidade.......................................................16
CAPITULO II- QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO.
2.1- Fatores que Interferem na Qualidade de Vida da População Idosa..................20
2.2- Relação entre o Idoso e Família.......................................................................22
CAPITULO III- O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO AO IDOSO.
3.1- Relatar os Serviços que podem Modificar a Realidade Atual do Idoso..............26
3.2- O Estatuto do Idoso..........................................................................................29
CAPITULO IV- O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DA VIOLENCIA CONTRA O IDOSO.
4.1-Politicas de Assistência a Pessoa Idosa............................................................35
4.2-Cuidados Direcionados ao Idoso.......................................................................39 
CONCLUSÃO.........................................................................................................42
REFERÊNCIAS	43
1 INTRODUÇÃO
	Visto que o Serviço Social desde o seu surgimento, a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3252.
 	A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (cf., dentre outros, Iamamoto e Carvalho, 1995; Netto, 1996; Pereira, 2008). 
	O profissional de serviço social realiza um trabalho essencialmente socioeducativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. O trabalho tem como principal objetivo é responder ás demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na constituição federal de 1988 e na legislação complementar. Para isso, o assistente social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, analises sociais, relatórios, levantamentos de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais entre outros. (Postado por Serviço Social - UNIPAC/UDI às 06:27 / servicosocialunipacudi.blogspot.com/2011/03/quando- surgiu-o).
A cada dia o Serviço Social através dos Assistentes Sociais comprometidos com a qualidade de vida dos indivíduos, tem contribuído e muito para o desenvolvimento da Sociedade no contexto geral da sua história; sendo assim não seria diferente em relação a população Idosa a qual requer o nosso apoio, nosso zelo, nosso amor, nossa atenção e o nosso cuidado dentro da nossa Sociedade preconceituosa e que ainda não está preparada para o fator do envelhecimento. Os Idosos precisam estar inseridos na Sociedade; são seres perfeitos como qualquer outro, com qualidades e defeitos e em construção dentro do processo de desenvolvimento da Sociedade como todo ser que vive na mesma e no mesmo processo.
São eles, os profissionais de Serviço Social que lutam pelo o fim das desigualdades sociais e pelo o fim dos sinais visíveis de preconceitos que predominam em nosso meio em todos os ângulos, e hoje de uma maneira forte contra os índices de violência contra a vida dos nossos Idosos e proporcionando aos mesmos qualidade de vida. Os Assistentes Sociais são os grandes contribuintes na melhoria dos fatores que envolvem o fenômeno do envelhecimento.
 O Tema consiste em focar a realidade que vivem os nossos idosos nos tempos atuais e os desafios por eles enfrentados no dia a dia. Consiste também em trabalhar o lúdico como forma de motivação para que os idosos fortaleçam suas perspectivas de que em todos os ângulos devem eles viverem com qualidade de vida, seja dentro de seus lares com os familiares, no espaço de trabalho, dentre outros; que eles estejam inseridos na Sociedade como um todo.
 O Objetivo Geral dessa pesquisa bibliográfica é Promover de forma positiva a qualidade de vida dos idosos através da assistência social qualificada direcionada a esta população. Os Idosos tem todo o direito de serem assegurados pelas políticas de Assistência, pelas políticas públicas... direito de viverem com qualidade de vida seus dias.
Os Objetivos Específicos: 
- Identificar os principais fatores que interfere na qualidade de vida da população idosa.
- Relatar aos serviços sociais que pode modificar a realidade atual.
 - Realizar uma abordagem histórica envolvendo os cuidados direcionados aos idosos. 
 Levando em consideração que o Assistente Social é tido como o profissional da participação, que busca construir uma cultura política e democrática em que a Sociedade e seus sujeitos tenham um papel questionador, propositivo por meio do qual se possa partilhar o poder e as diferentes responsabilidades, acreditou que esse grande profissional contribuirá sempre de maneira eficaz para que a Sociedade seja sem desigualdades em todosos ângulos e, diante do foco que estamos abordando em relação a qualidade de vida do Idoso, esses pela garra e comprometimento com a profissão e os usuários não vão parar, ate porque os estudos, as pesquisas, as mídias nos atentam pra questão do fenômeno do envelhecimento, que a cada dia esse número se torna crescente no mundo como um todo.
	É preocupante a relação da Sociedade e família com a população Idosa, diante dessa problemática é de fundamental importância que os demais estejam acordados para a realidade e preparados para encara-las de frente; não como um problema a mais, e sim como uma questão que precisa ser estudada, analisada, questionada para que juntos, a Sociedade, a Família e os demais profissionais cheguem ao objetivo esperado que fosse proporcionar aos idosos, qualidade de vida. 
 
 
 
CAPITULO I- O FENÔMENO DO ENVELHECIMENTO.
1.1 – Como Encarar o Envelhecimento
O Envelhecimento populacional é um fenômeno novo na humanidade, hoje, os idosos são a parcela da população que mais cresce e mesmo assim a humanidade ainda não consegue encarar a velhice como normal e sem preconceito.
Segundo a Dra. Olga Inês Tessari (psicólogo), ela nos fala que: perdas e mudanças fazem parte da vida, a morte vem para todos e chegar a terceira idade é um fator que pode ser encarado tanto de forma positiva como de forma negativa! Ao invés de encarar a realidade como ruim, assustadora ou com sofrimento, pode-se pensar no que fazer para muda-lo ou, na impossibilidade da mudança, de que forma encarar e aceitar essa realidade sem sofrimento, aceitando-as como um desafio, um fator de aprendizagem de convivência, de respeito e de próprias limitações.
De acordo com a citação acima, percebemos que o primeiro passo para encarar o envelhecimento é aceitar-se e ver o mesmo, não como o fim da estrada ou de carreira, mas como o começo de uma nova vida e uma nova história. É preciso encarar sem medo, pois o medo de envelhecer, tornasse idoso é o mesmo que o adolescente tem de se tornar um adulto e ter que responder pelos seus atos; tornasse idoso pode ser tão bem aventurado, dentro de suas limitações, como a juventude, adulto jovem e a maturidade.
A fase do envelhecimento é inevitável que não passemos por ela, faz parte de todo processo de desenvolvimento humano: não tem como ser embrião sem a fecundação, assim como não tem como ser criança sem antes ter sido embrião; tudo na vida é um processo de desenvolvimento, assim como pra chegar à fase idosa foi preciso ser embrião, criança, adolescente, jovem, adulto ate chegar a terceira idade.
“Aceitar o envelhecimento com naturalidade é o caminho, buscando conviver bem com as limitações e valorizando aquilo que faz parte exclusiva dos idosos: a larga experiência de toda uma vida que jamais poderia ser deixada de lado e que deveria ser muito bem aproveitada pelos jovens e pela sociedade de um modo geral”. (Dra. Olga Tessare- ajudaemocional.tripod.com/id).
Aceitar-se e encarar com naturalidade, sem medo é a melhor maneira de viver com qualidade de vida a fase da terceira idade; pois o medo causa a inquietação, a frustação, animosidade, tendo tudo isso acarretado e muito na vida dos nossos idosos a famosa acomodação gerando depressões que o roubam o sentido real de viverem com qualidade de vida essa nova fase.
Não se pode generalizar que todos os idosos são e pensam ou vivem de maneiras iguais, seria errado pensarmos assim:
Segundo Baldesin (1996), alguns parecem velhos aos 45 anos de idade e outros jovens aos 70 anos de idade. Se o inicio exato da velhice é rigorosamente indefinido e, portanto, torna-se difícil tentar fixa-lo, maior dificuldade talvez resida nas diferentes formas como a sociedade veem o fenômeno e o idoso preconceituosa com aqueles que têm origem em classes sociais mais elevadas (NERI, 2001). Essas considerações deixam claro que ao lado dos problemas médicos, psicológicos e legais, muito mais acentuados e frequentes na velhice, assumem particular importância os problemas sociais nas classes mais desfavorecidas. (http:/www.avm.edu.br- monografia de Luciene).
É desafiador para o idoso enfrentar a Sociedade que ainda é cheia de preconceitos e que olham para a pessoa do idoso como se fossem coitadinhos, sem utilidade alguma, frágeis ao ponto de os verem como intocáveis e para muitos passam a serem como objetos descartáveis, não somente pela a Sociedade mais pelos próprios familiares; esses muitas vezes se obrigam a cuidarem dos mesmos pelo simples fato de que muitos dos idosos é que sustentam os lares com suas aposentadorias. E quando esses permanecem ao lado da família e são vistos apenas como fonte de renda, passam a serem maltratados dentro de casa e em muitos casos é dado a eles apenas as sobras. 
Tornasse uma pessoa idosa, não é tornasse doente; envelhecer é uma forma de viver permanente jovem, mesmo que os anos, os fatos, as preocupações, dentre outros abram rugas na face e amor e apego a existência. Ser idoso não é caducar, e sim é ser sempre jovem através da alegria de viver e não ter a vergonha de ser feliz e viver bem, sem constrangimentos, dentro de todos os padrões ofertados pelas políticas públicas e sociais ao idoso. Pois envelhecer é um processo normal, inevitável, irreversível e não uma doença. Não é o fim da estrada é o começo de um novo caminho com novos horizontes na estrada da experiência e da maturidade.
1.2- Como Vive o Idoso na Contemporaneidade
 As Sociedades modernas veem a velhice em preto e branco, e daí apresentam e propõem aos que pertencem a esta faixa de idade, atividades de toda ordem como lazer, cursos e tudo que possa dar qualidade de vida a estas pessoas, qualidade de vida está determinada não pelo idoso e sim pelos outros. Por seu saber acumulado, o idoso deveria ter lugar de destaque na sociedade, porém numa sociedade centrada no jovem e na força que este representa, o velho se torna aquele que não mais atende aos objetivos do sistema. 
 Estamos em pleno Século XXI, e não podemos diante dos grandes avanços mundiais, através dos movimentos e das políticas sociais em prol do bem estar e da garantia de uma qualidade de vida para que os Idosos vivam com dignidade, não se pode querer que os idosos fossem como antes; como nos tempos dos homens das cavernas... Há uma grande diferença, o idoso de hoje não é como o de ontem; basta compreendermos que os idosos de hoje estão em maior evidencia que os idosos de ontem. O idoso hoje esta mais presente e bem mais ativo na busca de viverem com qualidade de vida, tudo isso graças a um bom número de pessoas, desde Assistentes Sociais, Psicólogos, dentre outros por verem um número crescente de idosos em todo nosso país, despertaram na luta pelos direitos e pela garantia de uma vida de qualidade para os mesmos.
Para a ONU - Organizações das Nações Unidas - (2005), a qualidade de vida é medida pelo nível de instrução e expectativa de vida, o que confere ao Brasil o 69º lugar em relação ao nível de qualidade de vida da população geral comparada com outros países. Já para a Organização Mundial de Saúde - OMS - (2005), a qualidade de vida na terceira idade pode ser definida como a manutenção da saúde em seu maior nível possível, em todos os aspectos de vida humana, físico, social, psíquico e espiritual. A Qualidade de Vida tem sido preocupação constante do ser humano, desde o início de sua existência e, atualmente, constitui um compromisso pessoal a busca contínua de uma vida saudável, desenvolvida à luz de um bem-estar indissociável das condições do modo de viver, como: saúde, moradia, educação, lazer, transporte, liberdade, trabalho, auto estima, entre outras (Santos et al., 2002). (http://meninalori.files.wordpress.com/2008/12/velhice-na-bahia-site.jpg).
Diante da citação acima podemos ver que todo ser humano sonha sim em ter uma vida de qualidade, em todos os sentidos: desejam e sonham como uma moradia que os traga conforto, com o emprego que os garanta uma boa renda para que assim consigam viverbem dentro dos padrões da Sociedade; sonham com uma saúde digna, com um bom lazer... Enfim, viverem bem. Esse sonho não fica de fora da vida daqueles que como qualquer outro ser humano sonhador sonha e tem esperança de viver a realidade desse sonho; esses que já ralaram muito na sua mocidade e hoje nessa fase Idosa merecem viverem e viverem bem.
Antes a grande parcela dos nossos idosos preferia ficarem ate os últimos dias de vida na zona rural para que assim tivessem tranquilidade, longe do barulho urbano. Hoje, eles pensam e vivem de maneira contraria; eles saem da zona rural para os grandes centros da zona urbana, e isso traz grande diferença entre os idosos de hoje e os de ontem, pois os de ontem tinha sua vida centradas na zona rural; na luta do campo, na pesca, no convívio bem próximo as atividades com a terra: seus exercícios eram de capinarem a colheita... Esses idosos não tiveram uma vida tão longa como os de hoje: a qualidade de vida hoje é outra bem diferente, é claro que existem algumas raras exceções, mas fazendo o contraponto em relação às atividades de hoje, os idosos se desenvolvem muito mais.
Nos tempos atuais existe uma grande valorização dessa população Idosa, a cada dia a situação do mesmo melhora. Desde a sua luta para viverem com qualidade de vida, o idoso busca está inserido na sociedade, através do lazer; desde a dança, o esporte, a saúde... Ele sempre está bem presente, bem diferente do Idoso de antes que ao chegar à velhice já se acomodava e assim se tornavam pessoas impossibilitadas de fazerem qualquer que fosse às atividades, já eram vistos como caducos (sem memória), sem utilidade para o desenvolvimento da Sociedade.
“Qualidade de vida é compromisso em aperfeiçoar a arte de viver e de conviver. Qualidade de vida é também um conceito que deve ser aplicado a todas as idades do ser humano, e não apenas associado ao idoso”. (MOREIRA, 2001: 25).
 
É bem verdade que não se tem idade para se viver bem; nem sexo e cor, o que importa que todos tenham vida com qualidade; sejam crianças, jovens, adultos ou idosos: todos precisam viver com qualidade.
O foco maior é abordar para que diante de tanto preconceito com a população Idosa, a sociedade em um contexto geral acorde para que o Idoso se sinta bem no meio em que vive, pois a sociedade é constituída de seres de todas as idades e esses são os responsáveis para serem grandes geradores do bem estar na vida do Idoso, que por muitas das vezes são excluídos e olhados com preconceitos pela a própria Sociedade em que ele esta inserido. 
É muito importante para o perfil psicológico do idoso participar de um grupo e podendo realizar atividades físicas, também se sentir motivado a vencer e ultrapassar limites. O idoso pode voltar a sentir-se um ser social que ainda tem muito que fazer, muito a participar e muito a oferecer, para si mesmo e para os outros. (NETO, 2002: 41)
Além dos idosos incorporarem tais preconceitos, outra dificuldade é o fato de não conseguirem se desvencilhar dos valores e conceitos do mundo em que viveram, e adaptarem-se aos novos conceitos da sociedade moderna. Segundo Papaléo-Netto & Ponte (2002) citados por Silva (2007), ponderam que as dificuldades no relacionamento com os mais jovens têm duas vias. Se de um lado a geração mais velha sofre rejeição por parte da mais nova, os mais velhos querem trazer para o presente, os valores do passado e também não aceitam o mundo com os valores atuais. Assim, ambos colaboram para a manutenção dessa situação.
Essa citação acima, afirma que ambas as partes; tanto o jovem como o idoso não conseguem compreenderem um ao outro e assim em muitas das vezes não se aceitam e isso gera tanto um ao outras dificuldades de viverem bem os momentos oportunos e presentes criando entre si grandes e constrangedores pra ambos, sinais de preconceitos. E o Idoso acaba por vez não aceitando a maneira moderna do jovem e permanece com os valores do passado e não aceita de maneira alguma os valores atuais.
O idoso deve ser olhado com respeito, amor, dedicação; pois ele é um cidadão e como todo cidadão deve ter seus direitos e deveres respeitados. Ele não deve ser considerado uma pessoa inútil, e sim uma pessoa da terceira idade. Pois a mesma tem habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõem a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar a síndrome da fragilidade, conjunto de manifestações físicas e psicológicas de um idoso que poderá desenvolver muitas doenças. Por isso a família, segundo a Constituição Federal de 1988, é a base da sociedade e coloca como dever da família, da sociedade e do estado “amparar as pessoas idosas assegurando a participação dos mesmos na comunidade, defendendo a sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida. Pois cabe aos membros da família entender, compreender o processo de transformação de vida e conhecer suas fragilidades e terem atitudes de colaboradores para que o idoso não se sinta um nada, um excluído da sociedade, e sim junto ao grupo familiar e a sociedade.
O Idoso hoje procura romper com as barreiras e avançar rumo a novos horizontes, onde ele esteja cada vez mais inserido no seio da Sociedade; como todo individuo ele é um ser que pensa, ama e que tem suas qualidades e defeitos: que tem seus erros e acertos, e tudo que ele quer e espera hoje é ser aceito e compreendido pelos seus familiares e pela a sociedade como um todo.
“O nosso idoso se renova a cada dia que começa, o velho se acaba em cada dia que termina, pois o idoso tem seus olhos postos para o horizonte e o velho tem seu olhar voltado para as sombras do passado. Eles fazem planos e o velho só tem saudades e assim o idoso tem muita idade e o velho perdeu a jovialidade”. (Autor desconhecido)
Mesmo diante dos obstáculos e desafios ainda hoje enfrentado pelos idosos, é bom ressaltarmos que muitas já são as conquistas do espaço de inserção dos idosos em todos os lugares, hoje eles estão inseridos no contexto geral da Sociedade, ocupando o seu devido lugar, cada um de acordo com suas possibilidades físicas, pois não podemos deixar as escuras que muitos deles perdem o brilho e o ânimo de viverem por estarem abandonados em asilos, por estarem dentro dos seus lares sendo maltratados por não terem mais condições de defesa (são acamados) e vivem a mercê da vontade dos outros... Mais aqueles idosos que hoje tem a liberdade de viverem como convém, aproveitam todas as ofertas a eles oferecidas, e hoje principalmente o lazer, através da dança e dos esportes; e vivem com qualidade de vida, pois até as doenças vão embora e passam a terem uma saúde de qualidade, VIDA SAUDAVEL!
CAPITULO II- QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
2.1- Fatores que Interferem na Qualidade de Vida da Pessoa Idosa
 
Com o aumento nas expectativas de vida e da população de idosos, os avanços médicos e tecnológicos vêm propiciando um aumento considerável tanto em relação à expectativa de vida dessa população, quanto na queda da taxa de natalidade (Freitas, 2004).
O Censo Demográfico de 2000, realizado no Brasil, trouxe dados bem importantes para conhecer e aprimorar a realidade da população idosa do País. Como resultado desse censo, foi demonstrado um número percentual de 8,6% (14.536.029) de brasileiros já com idades igual ou maiores que 60(sessenta) anos, o que a destaca em termos de envelhecimento populacional.
Segundo dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo de 2000 conseguiram verificar um aumento maior contingente na população de mulheres idosas, quando comparadas com a de homens de mesma faixa etária. Observamos nesses dados levantados um número de 8.002.245 mulheres para 6.533,784 homens. Esta relação entre os gêneros e o envelhecimento, baseia-se também nas mudanças que ocorreram nos ambientes sociais, que veem ocorrendo ao longo dos anos e nos diversos acontecimentos que podemos interligar ao ciclo de vida. Percebemos desta forma, uma maior longevidade no gênero feminina, que implicaalgumas transformações nas várias esferas da vida física, social e econômica, pois o significado social da faixa etária está inteiramente vinculado aos gêneros.
De acordo com Rowe e Khan (1998), podemos dividir em três as possibilidades que encontramos para o envelhecimento:
“Uma velhice bem sucedida é caracterizada por ausência de doença física e mental, de incapacidade funcional e de fatores de risco, tais como hipertensão, diabetes e deficiência física; por manutenção do funcionamento físico e mental e por engajamento ativo com a vida. O patológico – se observa muitas alterações ocasionadas por doenças que têm a probabilidade de ocorrência aumentada devido ao aumento da idade (como a demência senil).”
	
Segundo Featherman, Smith e Peterson (1991),
“Suas dimensões mais representativas são: a) a emocional, envolvendo, por exemplo, a presença de estratégias e habilidades para lidar com eventos estressantes; b) a cognitiva, expressa na capacidade para resolução de problemas; e c) a comportamental, em termos de desempenho e competência social.”
	
O homem, sendo considerado diferentemente dos inúmeros seres vivos, é o único que consegui modificar a sua própria expectativa de vida, a partir do controle total ou parcial do ambiente no qual o mesmo está inserido. Sempre buscando gradativas as diversas mudanças sempre relacionadas às melhorias na qualidade de sua vida (Ramos, 2002).
Sabemos que necessário é um ambiente oferecendo maiores condições favoráveis auxiliando neste processo de adaptação, cientes mesmo das muitas limitações proporcionadas com o avanço significativo da idade. São levadas também em consideração algumas questões comportamentais relacionadas ao desempenho dos idosos diante as diversas reações e situações, característica estas logo influenciadas por seu próprio desenvolvimento individual. Tomando como base todos esses aspectos, cabe à própria população de idosos avaliarem sua própria qualidade de vida, levando em consideração seus valores e expectativas sempre em nível pessoal como social.
	 Definir qualidade de vida para a Organização Mundial de Saúde - OMS (2005) é:
“a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito muito amplo que incorpora de uma maneira complexa a saúde física de uma pessoa, seu estado psicológico, seu nível de dependência, suas relações sociais, suas crenças e sua relação com características proeminentes no ambiente” (OMS, 1994).
	
Outros fatores também são levados em consideração como sendo favoráveis como aceitar as diversas mudanças que podem vir a ocorrer no decorre de seus dias, a prevenção de doenças que por ventura irão enfrentando, estabelecer um maior número de relações sociais e familiares positivas no seu dia a dia e bem mais consistentes, se mantendo sempre com um bom senso de humor em alta, terem autonomia e um verdadeiro suporte social que venha a contribuir de maneira real na promoção do bem-estar de modo geral da população de idosos e, por conseguinte, influenciam bem como diretamente numa maior e melhor qualidade de vida desta população que vem crescendo cada vez mais no Brasil e no Mundo.
É na religião, outro fator de uma influência muito positiva na qualidade de vida de idosos. Foi percebida junto aos grupos de cunho religioso uma atmosfera de muita fé, solidariedade e amor fraterno, facilitando assim as ocorrências e as manutenções de diversos relacionamentos interpessoais, sendo minimizadas as sensações de solidão e vazio que muitos sentem com certa frequência. Com estes contextos, percebemos que a prática religiosa consegue regular e proporciona aos idosos um grande suporte social. 
Afirmam Goldstein e Sommerhalder (2002), ser a religiosidade um dos fatores imprescindível de serem utilizados como fonte de pesquisas em amostra de populações de terceira idade, justificando este fato devido aos seus valores terapêutico e informativo. Com o envelhecimento acarretaremos perdas, muitas vezes irreparáveis, e os idosos precisam antes de tudo encontrar outras formas de enfrentamento dessas inúmeras situações. Aparece neste contexto, à fé, como mais uma forma de conviver com os muitos momentos duros e com a sombra do inesperado, pois a morte aparece no seu cenário diário cada vez mais próximo à medida que os anos passam e se envelhece.
Na psicologia, o fator religião está sendo vista como um enorme recurso no enfrentamento, por que pode oferecer muitas respostas às diversas exigências decorrentes da velhice, pois facilita e muito na aceitação das perdas decorrentes ao processo do envelhecer, como oferecendo subsídios psicológicos no enfrentamento destas situações que sabemos serem demais estressantes, sem que com isso desequilibre os idosos, ou seja, podendo sempre oferecer os diversos recursos para a aceitação e compreensão dos obstáculos da vida na terceira idade. Na religião os idosos podem vir a fornecer um maior sentido, um grande significado à vida, que transpassa os sofrimentos, a percepção da mortalidade e as perdas.
2.2- Relação entre Idoso e Família
Observa-se que ao longo da história, que o cuidado do idoso é exercido por mulheres na grande maioria dos países. No Brasil as responsáveis também são, e principalmente, as filhas, as esposas e as netas. Fato este que poderá ser respondido devido à tradição na história de nosso passado recente, pois as mulheres neste passado não desempenhavam outras funções fora de casa, sendo justificada assim sua maior parcela de disponibilidade para os muitos cuidados com a família. Porém, vem sendo modificado este cenário social da mulher, pois elas estão bem mais inseridas e atuantes no mercado de trabalho. Há estudos em nosso meio social que apontam os responsáveis sendo residentes destes idosos, sendo os mesmos casados e, por este motivo, somam às suas obrigações com os cuidados, filhas ou netas, esposas ou avós, gerando um acúmulo de atividades em casa, muitas vezes com uma sobrecarga nos diversos domínios de suas vidas.
Outro dos vários aspectos que afetam no cotidiano de zelo pelos idosos na maioria das famílias, é a grande dificuldade na área financeira, dificuldade está observada principalmente nas camadas mais pobres da população brasileira e Mundial. Muitas vezes os familiares responsáveis se encontram desempregados e sobrevivendo dos poucos recursos que sempre é proveniente da aposentadoria do próprio idoso que, sempre são insuficientes, como sabemos para suprir as diversas necessidades básicas do idoso e da família.
São frequentes as inúmeras necessidades de ajuda que dispensamos aos cuidados pessoais indiretos, diretos e íntimos aos nossos idosos, desta forma as famílias demonstram não se aborrecerem no processo de cuidados e conseguem desenvolver estes certos cuidados, deixando parecer que estes são tomados por uma verdadeira vocação, nesta tarefa voltada ao cuidado com os idosos. Na lista de cuidados podemos descrever: o banhar, o levar periodicamente ao sanitário, em deslocamentos apanhar uma condução, levar a consultas de reabilitação ou médica. Estas simples tarefas merecem um exame bem mais detido junto à complexa dinâmica familiar nos aspectos de todo processo dos cuidados entre seus membros em meio a esta situação generalizada mesmo diante os precários recursos de atendimento nos serviços de saúde em geral
De acordo com Hazzard (1994),
“é significativo o efeito da idade avançada somada a certas condições causadoras de dependência muito freqüentes entre idosos, a saber, demência, fraturas de quadril, acidentes vasculares cerebrais, doenças reumatológicas e deficiências visuais. Essas situações reduzem a capacidade do indivíduo de superar os desafios ambientais”.
Atualmente já é reconhecida a grande importância nos cuidados de longo prazo nas comunidades perante toda a população idosa. Nos países industrializados os reconhecimentos dessa importância e dessa integração destes cuidados comunitários junto ao sistema de saúdejá estão acontecendo. Países estes também veem demonstrando que é na amplitude da atenção à saúde para uma enorme inserção e valorização nos cuidados na população é sempre paralela às pesquisas, estudos e preocupações com custo-eficácia.
Esta dependência entre as famílias e idosos, precisa ser reconhecida como uma grande e importante questão de saúde pública. Os impactos que atingem as famílias na sociedade não podem ser subestimados. No Brasil, a Política Nacional de Saúde do Idoso (Brasil, 1999), vem reconhecendo esta importância da parceria entre as famílias dos idosos e os profissionais de saúde, mostrando que com essas parcerias deverá possibilitar ainda mais uma sistematização das atividades a serem realizados no próprio domicílio do idoso, melhorando à manutenção da capacidade funcional do idoso, aquelas relacionadas à promoção da saúde, à prevenção de incapacidades e os que são dependentes da família, prevenindo assim, inúmeros incidentes como: a colocação do idoso em asilos, hospitalizações, e muitas outras formas de isolamentos.
A pessoa idosa, no seio da família, mantém-se como um importante recurso. Quando considerado, o idoso é, não só uma referência em nível de conhecimentos e aconselhamento, uma pessoa que já viveu mais e tem uma experiência de vida que deve ser valorizada, como também uma mais-valia na participação nos cuidados e contato com as gerações mais novas. Ser um avô participante, no seio da família, representa uma fonte de gratificação para o idoso e um importante laço estruturante na educação dos mais novos. 
A família tem que ser esse grande apoio na vida do Idoso, pois os mesmos precisam de cuidados especiais, principalmente quando esses caem em meio a doenças; e não só isso, mais cuidar em todos os sentidos. Pois o Idoso se sente seguro perto dos seus, não nos asilos ou nas mãos de terceiros, mais tudo que aqueles olhos cansados com o rosto enrugado desejam é estarem bem perto daqueles que são chamados por eles de familiares (filhos), e esses são os primeiros que se cansam de cuidarem e preferem os abandona-los em casas de repousos ou deixando-os a mercê da Sociedade que os marginalizam e os excluí.
É preciso Amar os nossos Idosos como a nós mesmos, pois um dia seremos um deles se tivermos a graça de chegarmos a melhor idade. Abandonar nossos pais na velhice, quando eles mais precisam de nós, do aconchego do lar, pode ser para nós a plantação do nosso futuro; pois um dia os nossos filhos poderão nos fazer colher o que fizemos com os nossos pais.
Família é a Base, onde tudo começa: é nela e através dela que somos fecundados, somos crianças, nos tornamos adolescentes e jovens; adultos até chegarmos à fase da terceira Idade, a qual não é o fim, mais o começo de uma nova vida, de uma nova história; história de várias experiências vividas e que devem se tornar para nós sinais de maturidade.
Os filhos maiores tem o dever de ajudar a amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade; 
Não podemos deixar de ressaltar que com a grande parceria e com a inserção do Serviço Social, através do desempenho e dedicação dos Assistentes Sociais em meio a Sociedade, e hoje falando no foco da qualidade de vida do Idoso; esses profissionais tem dado o melhor deles para que as leis de amparo a pessoa idosa em todos os requisitos sejam executadas de fato. Esses profissionais juntos a outros a cada dia vem desempenhando o lindo papel de acompanhar com o olhar amplo e ver o que é preciso ser feito, não só ver, mais colocar na pratica, para que o idoso viva os seus dias com qualidade de vida. Pois eles vão além da Sociedade; estão inseridos dentro das próprias famílias desses idosos; principalmente dos que são maltratados e esquecidos pelos demais dentro de suas próprias casas.
 
CAPITULO III- O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO AO IDOSO
3.1 Relatar os Serviços que possam modificar a realidade atual do idoso
A Saúde do Idoso sempre foi assunto que preocupou principalmente os profissionais da área no que diz respeito ao que fazer e como atuar com o idoso, sem recorrer às ações limitadas, porém existentes, como é o caso do Programa de Hipertensos e Diabéticos inserido na Estratégia Saúde da Família. Em geral, preocupava-se bastante com as patologias e como probidades que acometiam o idoso e não com o seu bem estar, sua qualidade de vida e seu convívio com a sociedade.
Com o advento da Portaria 2.528 de 19 de outubro de 2006, que aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, novas estratégias foram repensadas e os programas existentes foram reorganizados para atender a população idosa. É nesse contexto que a mencionada Portaria refere:
“(...) Concomitante à regulamentação do SUS, o Brasil organiza-se para responder às Crescentes demandas de sua população que envelhece. A Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996, assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96). Em 1999, a Portaria Ministerial nº1. 395 anuncia a Política Nacional de Saúde do Idoso, a qual determina que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde relacionados ao tema promovam a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas (Brasil, 1999). Essa política assume que o principal problema que pode afetar o idoso é a perda de sua capacidade funcional, isto é, a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária.”
De acordo com BRASIL, 2006; a finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade.
Brasil, 2006 ainda afirma que a atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada nos moldes de uma linha de cuidados, com foco no usuário, baseado nos seus direitos, necessidades, preferências e habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionastes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; providos de condições essenciais - infraestrutura física adequada, insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica.
Nesse contexto o Programa Saúde da Família pode atuar de maneira direcionada à qualidade de vida do idoso, preocupando-se não apenas com as doenças que o acomete, mas principalmente com a prevenção e promoção de saúde. 
“(...) Uma abordagem preventiva e uma intervenção precoce são sempre preferíveis às intervenções curativas tardias. Para tanto, é necessária a vigilância de todos os membros da equipe de saúde, a aplicação de instrumentos de avaliação e de testes de triagem, para detecção de distúrbios cognitivos, visuais, de mobilidade, de audição, de depressão e do comprometimento precoce da funcionalidade, dentre outros. O modelo de atenção à saúde baseado na assistência médica individual não se mostra eficaz na prevenção, educação e intervenção, em questões sociais, ficando muitas vezes restritas às complicações advindas de afecções crônicas.” (BRASIL, 2004).
Alguns profissionais da Saúde trabalham os chamados Grupos de convivência com os Idosos que são desenvolvidos através de atividades e rodas de conversas com as pessoas da “melhor idade”. São realizadas oficinas, atividades esportivas, culturais e de reflexão que estimulam a participação e a integração social. Os grupos facilitam o acesso do idoso a bens e serviços, a circulação em fóruns de decisão na cidade e a valorização do idoso na família e na sociedade. 
Em alguns municípios - a citar Belo Horizonte - existem os Centros de Convivência do Idoso onde são realizados oficinasculturais (canto, expressão corporal, artes plásticas e teatro), esportivas e recreativas, assembleias e grupos de alfabetização. Tem o objetivo de trabalhar a inserção social dos idosos, fortalecer as relações familiares e prevenir o alisamento, garantindo assim a valorização dos mesmos na sociedade. Estes centros oferecem atendimento das 8hs às 18hs, com três refeições e dois lanches diários e transporte aos idosos semi-independentes.
	As Equipes dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF’s), também desenvolvem importantes trabalhos relacionados ao cuidado e qualidade de vida do idoso. Podem ser citados os Grupos de Apoio aos Cuidadores Familiares de Idosos Frágeis, que trabalham as atribuições dos que cuidam frente aos idosos, as dimensões do cuidado e os limites do seu trabalho no cotidiano, que acarretam uma sobrecarga na vida emocional dos mesmos. Vale a ressalva que estes grupos também se preocupam com a preservação do autocuidado dos idosos, em que o cuidar especializado aponta para os riscos de desdobramento patológicos que o excesso de cuidado pode causar. 
Várias são as estratégias que direcionam a atenção ao Idoso. Segundo o site Mundo SEBRAE, não são poucos os empresários que investem nos serviços que impliquem na qualidade de vida para o idoso. 
Algumas empresas especializadas em cuidar de idosos acompanham a correria da vida moderna e se adaptam às necessidades do mercado. Algumas oferecem aulas de ginástica para idosos em parques públicos. Como iniciativa também de alguns empresários, surgem os “Centros-dia”, instituições que objetivam o resgate da autoestima, através de várias atividades como jogos recreativos, ginásticas e aulas de desenhos.
Existe ainda o Programa Condomínio República da Melhor Idade que possibilita ao idoso de baixa renda, no convívio com seu núcleo familiar, o acesso a uma moradia digna, adequada às necessidades de seu ciclo vital, garantindo-lhes melhor qualidade de vida, participação comunitária e integração social. O condomínio "República da Melhor Idade" é um projeto-piloto realizado em parceria entre a Secretaria da Habitação - SH, através da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano - CDHU e a Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - SEADS, sendo concebido como alternativa para responder à demanda social de moradia para os idosos de baixa renda.
Desponta também o Projeto Oficinas Terceira Idade Itinerantes, o qual visa firmar parcerias com ONGS, Instituições, Associações e Grupos que desenvolvam programas socioculturais com pessoas na Terceira Idade. Dessa forma, levar às comunidades, principalmente as mais carentes, desenvolvimento cultural local, através de ações concretas, nos mais variados seguimentos culturais. Este projeto proporciona ao Idoso, a possibilidade de desenvolver seus potenciais artísticos; por meio de ações culturais, criar condições de inclusão social desses cidadãos; resgate da autoestima.
Pode ser citado ainda na linha de reinserção social do idoso, o Projeto Jogos Regionais do Idoso (JORI), que tem como finalidade estimular a população idosa à prática de atividades esportivas, além de promover a integração do idoso na sociedade, por meio de atividades físicas e desportivas troca de experiências com as demais gerações valoriza e estimula a prática de atividade física como fator de promoção de saúde e bem-estar das pessoas idosas.
Os Jogos Regionais do Idoso é uma iniciativa do FUSSESP desde 1996. Sua realização acontece em 07 etapas regionais, sendo 06 no interior do estado e 01 na capital, levando os 03 primeiros lugares classificados de cada modalidade em cada etapa regional para final estadual. São 13 (treze) modalidades: Atletismo (corrida); Bocha; Buraco; Coreografia (danças); Dama; Dança de Salão; Dominó; Malha; Natação; Tênis de mesa; Truco; Vôlei Adaptado e Xadrez.
Menciona-se ainda a iniciativa Sol que lhe dá idade – Solidariedade, em São Paulo, cujo objetivo principal é desenvolver atividades de recreação que contribuam para o bem-estar dos 35 idosos atendidos pela instituição Recanto Santa Rita, em Pirangi (SP). Além de incentivar as ações de voluntariado entre os funcionários da empresa, proporcionar atividades de lazer e recreação aos idosos e contribuir para o bem-estar dos idosos atendidos pela instituição.
3.2 Estatuto do Idoso
Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade igual e/ou acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade.
De acordo com o Art. 2º do Estatuto do idoso, O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Assim sendo, o artigo 3º do mesmo Estatuto afirma que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
A garantia de prioridade compreende ainda:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
Proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e
Gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.
O Capítulo IV no seu artigo 15º trata do Direito à Saúde do Idoso, que assegura a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
§ 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
I – cadastramento da população idosa em base territorial;
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele
Necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;
V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.
O Capítulo VI do Estatuto do Idoso, direciona-se à Profissionalização e ao Trabalho do Idoso, garantindo em seus artigos 26° e 27º que o idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.
Já sobre o Capítulo VII que discorre sobre a Previdência Social os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral da Previdência Social observarão, na sua concessão, critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição, nos termos da legislação vigente. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de
Início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento, observados os critérios estabelecidos pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
A perda da condição de segurado não será considerada para a concessão da aposentadoria por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.
No que se refere à Assistência Social do idoso, como defende o Capítulo VIII do mesmo Estatuto, a assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes. 
Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 01 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
O benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada. 
O Capítulo X do Estatuto do Idoso menciona alguns artigos sobre o Transporte do Idoso. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares. 
Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade; nos veículos de transporte coletivo de que trata este artigo, serão reservados 10% (dez por cento) dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos; no caso das pessoas compreendidas na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, ficará a critério de a legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade nos meios de transporte previstos no caput deste artigo.
Vale menção, o Capítulo III das disposições gerais que trata da fiscalização das entidades de atendimento ao idoso que afirma: as entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei.
O Art. 53. O art. 7º da Lei nº 8.842, de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7º Compete aos Conselhos de que trata o art. 6º desta Lei a supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-administrativas."
Será dada publicidade das prestações de contas dos recursos públicos e privados recebidos pelas entidades de atendimento. As entidades de atendimento que descumprirem as determinações desta Lei ficarão sujeitas, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, às seguintes penalidades, observado o devido processo legal:
I – as entidades governamentais:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa;
II – as entidades não-governamentais:
a) advertência;
b) multa;
c) suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas;
d) interdição de unidade ou suspensão de programa;
e) proibição de atendimento a idosos a bem do interesse público.
O Capítulo VI que visa a Apuração Judicial de Irregularidades em Entidade de Atendimento diz que o procedimento de apuração de irregularidade em entidade governamental e não governamental de atendimento ao idoso terá início mediante petição fundamentada de pessoa interessada ou iniciativa do Ministério Público. 
Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar liminarmente o afastamento provisório do dirigente da entidade ou outras medidas que julgar adequadas, para evitar lesão aos direitos do idoso, mediante decisão fundamentada. 
O dirigente da entidade será citado para, no prazo de 10 (dez) dias, oferecer resposta escrita, podendo juntar documentos e indicar as provas a produzir. Apresentada a defesa, o juiz procederá na conformidade do art. 69 ou, se necessário, designará audiência de instrução e julgamento, deliberando sobre a necessidade de produção de outras provas.
Como defende Nascimento e Bunn (2006), “sabe-se que o Estatuto do Idoso não irá eliminar de uma vez, nem definitivamente, as discriminações e violências praticadas contra a pessoa idosa”. Ele surgiu como mais um instrumento de defesa e garantia de direitos das pessoas acima de 60 anos. Porém, nas classes menos favorecidas economicamente, a aplicação desses direitos mostra-se mais restrita. Isso se dá, entre outros fatores, pela falta de informação, que impede o exercício efetivo da cidadania, já que, para o exercício desta, o individuo deve ter a capacidade de analisar e compreender a realidade, criticá-la e atuar sobre ela; pela falta de políticas públicas, uma vez que o Estado tem se mostrado incapaz de amparar as necessidades da população idosa.
A citação de Bunn é clara e bem visível hoje aos nossos olhos; é bem verdade que as leis não sairão do papel já eliminando todos os erros da Sociedade, do País como um todo e tornando-os acertos. Não, seria errado de nossa parte pensar assim. Agora o que não podemos como bons Cidadãos é ficar esperando de braços cruzados pra que elas se cumpram, é preciso ir além com a fome de justiça, critica-la; lutarmos para que elas não fiquem somente em papeis, mais que saiam dos papeis e se cumpram, tornando dias melhores para os nossos idosos e para a Sociedade como um todo.
 Há uma distância entre o que garante o Estatuto e o que de fato ocorre. O governo, a sociedade e a família, de modo geral, não oferecem condições que assegurem qualidade de vida para essa população. Assim, a discussão da noção do exercício de direitos mostra-se fundamental no entendimento dessa classe para um reconhecimento social enquanto atores independentes e ativos (NASCIMENTO; BUNN, 2006).
CAPITULO IV- O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DA VIOLENCIA CONTRA O IDOSO.
4.1- Politicas de Assistência a Pessoa Idosa
	O assistente social é um profissional que tem uma atuação chave no combate contra todos os tipos de violências cometidas contra o ser humano e neste quesito podemos ressaltar a pessoa idosa. Mas por qual motivo é de vital importância que os profissionais que atuam na assistência social devem dar especial atenção ao Idoso se este se comparado a uma criança ou a um jovem tem mais possibilidades de se defender fisicamente, pela maturidade e pela experiência de vida.
“Sendo assim o envelhecimento é um fenômeno que atinge a todos os seres vivos, no caso do homem está relacionado intimamente com as condições de vida e trabalho. E é de senso comum que, na medida de que as pessoas vivem, vão adquirindo mais experiência. Então, pode-se correlacionar às questões relativas ao envelhecimento com as questões relativas à experiência (Stell, 2003)". 
	Quando paramos para pensar por este pensamento na verdade a população que atravessa o período da terceira idade realmente pode parecerestar mais fortalecida, mas na prática este modo de entender a situação desses personagens na atualidade se constitui em uma grande falácia capaz de desviar a atenção não apenas dos profissionais das ciências humanas como é o caso dos psicólogos, assistentes sociais, sociólogos, filósofos, mas também de outras áreas como, por exemplo, da saúde, economia, política e outros.
Além da questão psicológica, econômica e social, deparamos com outras dificuldades também na estrutura física e ergonômica das cidades, principalmente dos grandes centros. Poucos estabelecimentos oferecem estrutura adequada para atender ao idoso. Geralmente, as escadas têm degraus altos, e não tem corrimão, não contém rampas, os banheiros públicos não contêm barras e outros recursos que proporcionem maior segurança. Quando se pensa em trabalho, não podemos descartar estes dados.
 
Vale lembrar, que a Inglaterra, chamada de país de velhos, hoje considerada modelo para o mundo nesta faixa etária, levou mais de 150 anos para reestruturar e se adequar para os idosos. “Seja no trabalho, transito, saúde e demais setores”. 
A problemática do envelhecimento se mostra cada vez mais complexa devido ao fato inquestionável que a população do planeta graças aos avanços promovidos pelas ciências médicas tem proporcionado que o homem possa aumentar sua expectativa de vida e é nesse contexto que muitos pesquisadores não falam em processo de envelhecimento como algo único e singular, mas sim em processos de envelhecimentos, no plural e coletivo. Isso se explica pelo fato que nunca cada pessoa tece relações com seu entorno social com determinantes característicos entre outros fatores. Nesse sentido para exemplificar a questão acima colocamos a seguinte pergunta: Um idoso no Canadá tem ao seu dispor as mesmas condições de vida de outro que vive em uma favela do Rio de Janeiro?
Para Neri (2000), o processo de envelhecimento ocorre diferentemente para as pessoas, dependendo de seu ritmo e da época de sua vida, pois, a velhice não é um período caracterizado só por perdas e limitações. Embora aumente a probabilidade de doenças e limitações biológicas, é possível manter e aprimorar a funcionalidade nas áreas física, cognitiva e afetiva. Mesmo pessoas comuns podem alcançar alto nível de especialização em domínios selecionados da inteligência como a memória e a solução de problemas.
	Dessa forma e visão de Neri não se pode menosprezar a complexidade do envelhecer. São um fato inquestionável todos os fatores que se fazem presentes nesse processo. Todos os pesquisadores da área de ciências humanas e alguns poucos iluminados das ciências médicas falam justamente em processo pelo fato que a maioria dos seres vivos ao longo de toda sua existência vai aos poucos construindo tudo isso. Ainda não recebemos relatos na literatura médica de pessoas que nasceram velhas, mas até mesmo isso já é questionável. Lao Tsé, fundador da filosofia taoista e possível autor do Tao Te Chi, foram gestados na barriga de sua mãe por 80 anos e quando nasceu já veio de “barbas brancas”.
	Ainda sobre esta questão recomendamos a todos os interessados neste tema fascinante o filme com Brad Pitt, intitulado: “O estranho caso de Benjamim Buttom” no qual também temos uma impressão que talvez a lenda chinesa não seja algo fantástico. Vários pesquisadores na área médica supõem atualmente que a origem do envelhecimento esteja ligada a uma possível programação genética uma vez que já registramos caso de envelhecimentos precoces em crianças. Um dos lugares onde este tema tem grande repercussão e tema de pesquisa é a Universidade de Buenos Aires na República Argentina.
	Mesmo com todo o esforço para responder a esse universo muito misterioso tanto para a ciência como para a sociedade humana é preciso um olhar para o idoso na questão do envelhecimento no caso brasileiro, uma vez que no Brasil enfrentamos uma grande questão de ordem social a que a rotina dos assistentes sociais sempre está em contato que é a violência.
	A violência é um dos pontos mais cruciais na sociedade brasileira, pois a mesma não compreende este fator e suas várias facetas. Quando abordamos aspectos evolutivos ou biológicos percebemos que esta característica é uma constante tanto na espécie humana como também em outros reinos vivos separados apenas por uma constate apenas verificada no homem que é o uso da consciência.
	Pelo uso da consciência é que o homem quando uso de aspectos violentos o faz com pleno conhecimento da causa podendo até prever até mesmo as consequências de suas ações enquanto nas demais espécies o uso da violência se restringe apenas a sobrevivência ou autodefesa, fora isso quase não fazem uso de ações violentas. Portanto é o Homem o ser de natureza que usa de violência com consciência por excelência. 
	Mas como foi dito acima a violência não é um fator, mas sim um fator que pode ser identificado com múltiplas facetas. A sociedade brasileira como apontam muitos estudos sociológicos apontam relatam que para os brasileiros a forma mais característica de violência se diz aos aspectos físicos como brigas, socos, assassinatos, latrocínios entre outros. Mas isso é por que são formas mais evidentes de violência. Ela infelizmente vai muito além do que a maioria do que a população está pronta para identificar, ou seja, ela vai muito além do que a mentalidade brasileira pode identificar.
	Pela trajetória evolutiva da sociedade do Brasil e da América Latina é perfeitamente compreensiva que apenas as formas mais fortes de violência sejam devidamente identificadas, pois nesse período os direitos a uma vida digna para essa população foi duramente suprimida. Isso durante a passagem dos anos fez com que as pessoas se acostumassem com várias formas de agressões de várias ordens como psicológicas, morais entre outras. Diante do que foi exposto cabe também questionar: Será que o ser humano usa da violência de forma consciente uma vez que este mesmo pode ser aculturado a várias formas de violência e assim agir inconscientemente?
	Claro para cada uma dessas questões apresentadas ao longo deste trabalho será preciso o uso de pesquisas cientificas onde realidades específicas e caraterísticas culturais sejam levantadas, uma vez que a sociedade brasileira ainda não tem proposta eficaz a problemática do envelhecimento, como a violência crescente quanto a criança e adolescente, os atos índices de violência contra a mulher, a questão da homofobia e o racismo, embora neste momento democrático o povo esteja mais atento e os governos mais preocupados com o bem estar social.
	Já contamos com programas de combate a fome e a pobreza mundialmente conhecidos como fome zero e bolsa família, na saúde com o programa saúde da família e o saúde na escola, centros de apoio psicossocial entre tantos outros, ambos destinados a públicos específicos. O idoso brasileiro, qual é o seu espaço.
	A ciência geriátrica que é um saber médico o qual tem grande influência sobre o pensamento ocidental geralmente consagrou o asilo um espaço destinado ao idoso, geralmente ao idoso abandonado e doente que modernamente mudaram sua denominação para casas de repouso. Talvez sendo isto uma tentativa para acobertar um longo histórico de maus tratos contra o idoso? Talvez até mesmo a poderosa geriatria esteja cedendo seu grande poder manipulador para uma nova ciência capaz de ir mais longe à investigação complexa da senescência que é a gerontologia.
	Perante a esse vasto campo é necessário que os assistentes sociais sejam capazes de reconhecer os inúmeros desafios, que a população idosa se encontra exposta e os quais, ainda não foram até mesmo cogitados pela sociedade brasileira que na atualidade se encontra como um país de economia emergente.
	Com este trabalho temos o desejo que o assistente social tenha uma visão mais lógica e humana sobre o processo de envelhecimento de qualquer cidadão os quais não podem estar impregnados pelos conceitos errôneos partilhados pelo senso comum. Abaixo em nosso texto traremos importantes exemplos quegeralmente também são comentados por estudiosos da área do envelhecimento.
	O combate ao idoso bom, ou o bom vovó, um ser sereno e pacífico a cuidar carinhosamente dos netos ou do Papai Noel. O idoso como um ser humano tem a capacidade de agir das mais diversas formas e dependendo de seu histórico isso pode se torna ainda mais complexo. Temos a impressão que somente pessoas boas envelhecem, mas na verdade todos envelhecem inclusive as pessoas que não tem uma boa índole, e ai temos como exemplos idosos que tem sua participação no mundo do crime; muitos sendo estelionatários, sequestradores dentre outros que podem ainda ou não cometerem delitos.
	O idoso como sendo um eterno paciente ou ser um eterno doente. É muito comum o relato de algumas pessoas que com o passar do tempo dizem 
Para Lopes (2000) o trabalho é um dos fatores mais significativos na conquista e manutenção da qualidade de vida para os seres humanos. Quando associado à ideia de satisfação e realização pessoal, amplia as possibilidades de uma sobrevida saudável e digna e preserva, sobretudo o papel social do indivíduo no meio em que se encontra inserido.
4.2- Cuidados Direcionados ao Idoso
 
O idoso, como qualquer outro ser humano de qualquer idade, sente a necessidade de manter a relação com a família, à sociedade e o mundo. Envelhecer é uns dos processos naturais, podendo ser normal ou sofrer aceleração por outro tipo de agressão sofrida pelo organismo. Naturalmente, como qualquer outro período da vida, as mudanças ocorrem durante as transformações fisiológicas naturais à medida que o organismo fica limitado pelas perdas que desencadeiam uma série de alterações na vida diária. Com essas mudanças o idoso se sente fragil e inútil diante da Sociedade que ja o olha com preconceito e indiferença, os mesmos chegam a se sentirem sozinhos e esquecidos pela a Sociedade como um todo.
Essa fase do envelhecimento é muito desafiadora na vida desses, pois muitos ficam totalmente dependentes de outras pessoas, sejam por causa da enfermidade, da depressão por não aceitar-se. E esses idosos precisam de cuidadores que os olhem com amor e lhes de atenção.
Cuidar do idoso em casa é, com certeza, uma situação que deve ser preservada e estimulada; todavia, cuidar de um indivíduo idoso e incapacitado durante 24 horas sem pausa não é tarefa para uma mulher sozinha, geralmente com mais de 50 anos, sem apoios nem serviços que possam atender às suas necessidades, e sem uma política de proteção para o desempenho deste papel. 
Alguns tempos atrás, as famílias eram bases fundamentais e principais para fornecerem os cuidados necessários aos idosos, eram os principais responsáveis em cuidar dos mesmos de maneira afetiva, total e competente.
Hoje com os grandes avanços mundiais, a correria do dia a dia; as famílias (os filhos) já não buscam tempo e nem tem prazer em cuidar de seus pais que atingiram a idade madura, além do tempo falta à paciência para com os mesmos. E acham que a maneira mais fácil é deixá-los a mercê do Estado ou em casas de repouso asseguradas através de Instituição Filantrópica. 
Historicamente, diferentes países do mundo têm desenvolvido variadas formas de apoio e cuidados aos seus idosos dependentes, e, em alguns países, o suporte oferecido é quase exclusivamente de responsabilidade estatal, em outros, são predominantemente as famílias que desempenham todos os encargos. (ASSISTÊNCIA A IDOSOS DEPENDENTES, pag.2- scielosp.org).
Os familiares acabaram com o passar do tempo perdendo esse vinculo de afetividade com os seus entes querido na velhice, pois o mais fácil hoje se tornou responsabilizar os órgãos ou instituições que trabalham com esse publico, e muitos ao se deixados não recebem nem mais a visita dos seus, são esquecidos e literalmente abandonados.
A visão da família em relação aos cuidados com os idosos hoje é bem diferente de ontem, pois antes as famílias mesmo que não morassem na mesma casa procurava mantê-los bem próxima. Dessa maneira os idosos eram cuidados por varias pessoas por longos tempos. Cuidavam com afeto, compreensão e amor.
Com o passar do tempo, com tantos avanços e desenvolvimentos, percebemos que com as mudanças sociológicas e econômicas, o cuidado para com a pessoa idosa tornou-se uma tarefa difícil e muito árdua por não poderem contar mais, como antigamente com os cuidadores, no caso, seus próprios familiares.
É bom ressaltarmos que a família é a base para que esses idosos se sintam seguros e sejam bem cuidados; e com a ausência dos familiares, acaba sendo preciso removê-los para casa de repouso, asilos; fora do ambiente familiar. Muitos familiares apenas jogam como objetos os idosos em asilos e lá os abandonam, sendo essa a forma mais fácil encontrada para se livrarem dos mesmos.
“A fragilidade dos velhos é muitas vezes suficiente para separar os que envelhecem dos vivos. Sua decadência os isola. Podem tornar-se menos sociáveis e seus sentimentos menos calorosos, sem que se extinga sua necessidade dos outros. Isso é o mais difícil: o isolamento tácito dos velhos, o gradual esfriamento de suas relações com pessoas a quem eram afeiçoados, a separação em relação aos seres humanos em geral, tudo o que lhes dava sentido e segurança” (Norbert Elias, 2002, 8).
Queremos aqui defender a qualidade de vida do idoso, e sabemos que o convívio social e a presença da família com seus cuidados necessários de acordo com a necessidade de cada um são de extrema importância para que esses se sintam felizes e seguros. Esse trabalho tem sido desenvolvido ao longo dos dias pelos profissionais do Serviço Social na pessoa dos Assistentes Sociais em parceria com os demais profissionais; desde enfermeiros, psicólogos, fisioterapêuticos, dentre outros.
É preciso cuidar e não violentar os nossos idosos; termos paciência com aqueles que cuidaram e tiveram tanto amor e dedicação, e que se esforçaram para nos dar o melhor.
CONCLUSÃO
Diante de todos os avanços através das politicas públicas, sociais e através de ONGS e tantos outros movimentos que asseguram uma qualidade de vida e proteção a pessoa idosa, é importante ressaltarmos que não podemos afirmar que mesmo diante de todos os avanços buscando melhorias para preparar melhor a sociedade para que a mesma aceite o envelhecimento de forma natural e não como um peso: ainda é bastante preocupante a situação do Idoso hoje, desde os cuidados com o mesmo, como situações relacionadas ao mesmo na área da saúde, do lazer...
Hoje ainda não podemos afirmar se o cuidado com o idoso melhorou ou piorou com o tempo, mas é inútil fazer uma avaliação em relação a esse quadro relacionado principalmente aos cuidados com essa pessoa que já fez tanto pela construção e desenvolvimento da Sociedade como um todo.
De fato ocorreram grandes mudanças na Sociedade dos homens e existem novas maneiras de solucionar os problemas que surgem com o tempo.
Em relação a todo o contexto abordado nesse trabalho queremos abordar que é preciso investir e muito ainda na efetivação da consciência social para que seja valorizada a experiência e a sabedoria da grande massa que é hoje, a população idosa, pessoas com mais de 60 anos hoje vivendo no país inteiro.
 Sem dúvidas sabemos que o Estatuto do Idoso é um dispositivo legal, por meio do qual, a sociedade dá um passo decisivo no reconhecimento da cidadania desse grupo social, do seu protagonismo e de sua contribuição passada e atual. Mais sabemos também que muitas das leis aprovadas dentro do Estatuto ainda não têm grandes valia, não por não ter valor, e sim por não ser valorizadas pelas autoridades que não as tira do papel e as executa de forma coerente e necessária.
Como já abordado no corpo deste trabalho, a atuação do Serviço Social é de exercer bem o papel de dar a sua contribuição na melhoria dos fatores que envolvem o fenômeno do envelhecimento; com o objetivo de promover de forma positiva a qualidade de vida dos idosos através da assistência social qualificada direcionada a esta população. 
Os Assistentes Sociais tem através das experiências

Continue navegando