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PCC Neurociência Cognitiva

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PCC Neurociência Cognitiva 
 
Aluna: Priscila de Souza Gomes 
Matrícula: 202004138871 
 Professor: Roberto Sena Fraga Filho 
Turma: 9004/ESD0001/3619458t 
 Data: 16/10/2020 
 
 
 ​Funções Cognitivas 
São habilidades no nosso cérebro que podem ser divididas em: memória, atenção, 
linguagem, percepção e funções executivas. 
 
É a partir da relação entre todas estas funções que entendemos a grande maioria dos 
comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que 
exigem atividades cerebrais mais elaborada s. Como essas funções esta ligadas ao 
processo educativo e na formação do sujeito Para simplificar, diremos que a aprendizagem 
humana espelha uma mudança de comportamento provocada pela experiência prolongada 
(no mínimo 2.000 hora s de prática sistemática), sendo este descrito como uma sequência 
de operações e estádios mentais que compreendem, conforme o modelo acima 
apresentado, uma outra tríade de funções e subfunções cognitivas: funções de input, de 
recepção ou de captação (atenção sustentada; percepção analítica; sistematização na 
exploração de dados; discriminação e ampliação de instrumentos verbais; orientação 
espacial com sistemas de referência automatizados; priorização de dados; conservação e 
agilização de constâncias 
 (tamanho, forma, quantidade, profundidade, movimento, cor, orientação, dados intrínsecos 
e extrínsecos, etc.); precisão e perfeição na apreensão de dados; filtragem, fixação, 
focagem e flexibilização enfocada de fontes de informação simultânea; etc.; funções de 
integração, retenção e de planificação (definição detalhada de situações -problema; seleção 
de dados relevantes; minimização e eliminação de dados irrelevantes; comparação, 
classificação e escrutínio de propriedades comuns e incomuns de dados; estabelecimento 
de comparações, ligações, semelhanças, dissemelhanças, analogias; memorização, 
retenção, localização, manipulação e recuperação da informação; ampliação do campo 
mental em jogo; integração sistemática da realidade; estabelecimento de relações e de 
sistemas de relações; organização e monitorização dos meios necessários; supervisão das 
situações e dos problemas; elaboração conceptual; formulação ideacional; utilização de 
comportamentos quantitativos; exploração da evidência lógica; utilização do pensamento 
dedutivo, inferencial, crítico e criativo; desenho de estratégias para testagem de hipóteses; 
planificação, antecipação e progamatização de objetivos, fins e resultados; visualização e 
interiorização da informação; flexibilização de procedimentos; etc.; 
Funções de output, de execução ou de expressão (comunicação clara, conveniente, 
compreensível, desbloqueada e contextualizada; projeção de relações virtuais; transposição 
psicomotora (transporte ideatório, ideomotor e visuográfico); expressão verbal fluente e 
melódica; regulação, inibição, iniciação, persistência, perfeição, verificação, conclusão e 
precisão de respostas adaptativas; enriquecimento de instrumentos não-verbais e verbais 
de expressão; avaliação e retroação das soluções criadas; etc.); Embora a cognição 
humana não possa ser reduzida a um modelo de processamento de informação puro 
(metáfora computacional), por efetivamente ilustrar um modelo exageradamente simples, é 
consensual equacionar que a cognição e o ato de aprender envolvem a integração 
dinâmica, coerente e sistêmica. Trata-se de uma teoria que foi fundadora das ciências 
cognitivas, principalmente da inteligência artificial, da cibernética e da robótica, que serve 
para explicar, de modo fácil e acessível, o que é a cognição e o que se passa mais ou 
menos na cabeça dos alunos quando aprendem ou quando pensam e agem de forma 
inteligível. 
 
Identificar naquelas três funções principais do ato mental as suas subfunções ou 
capacidades componentes fortes, proximais ou fracas é um primeiro passo para avaliar 
dinamicamente, e depois, intervir personalizadamente na cognição do indivíduo (aluno, 
formando, etc.), não esquecendo que, quando falamos de cognição, na nossa ótica falamos, 
simultaneamente, de conação e de execução, a tríade funcional da aprendizagem. 
 
O treino de funções cognitivas, quanto a nós, uma das chaves do sucesso escolar e do 
sucesso na vida, quanto mais precocemente for implementado, mais facilidade tende a 
emergir nas aprendizagens subsequentes. 
 
O aperfeiçoamento e o enriquecimento da tríade de funções mentais da aprendizagem 
resultam de uma alquimia neuropsicopedagógica complexa porque elas influenciam-se 
mutuamente em termos de comportamento, de performance e produtividade. De fato, à luz 
das neurociências, as funções cognitivas operacionais e sistêmicas, como: o enfoque e a 
concentração atencionais; o processamento simultâneo e sucessivo, analítico e sintético, 
rápido e preciso de dados; a memória de trabalho; o raciocínio analógico, indutivo e 
dedutivo; a planificação, a elaboração e a execução de soluções de problemas e de 
respostas adaptadas a situações ou tarefas têm um impacto direto, funcional ou 
disfuncional, nas funções conativas e executivas 
 
 ​Teste do Marshmallow 
 
O teste do Marshmallow ficou conhecido por ser realizados com crianças a partir dos anos 
1960 na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Um 
experimento realizado inicialmente por um psicólogo chamado Walter Mischel. Esses 
experimentos tinham o objetivo de medir o autocontrole em crianças, a capacidade de 
controlar as emoções e os desejos no momento presente. Uma pessoa instruirá a criança e 
colocaria na sua frente um marshmallow, e em seguida dava uma orientação “vou sair uns 
minutos e quando eu voltar irei te dar mais um marshmallow, se você não comer esse que 
você já tem”. Algo bem simples, que teria uma recompensa final. Com o objetivo de ver 
quanto tempo a criança iria controlar o impulso de comer o doce. Algumas crianças 
tiveram estratégias melhores e foram capazes de controlar seus impulsos diante de um a 
recompensa de curto e longo prazo. Podemos então perceber, que as funções executivas, 
são aquelas que nos permitem planejar, tomar decisões, relacionar em nossa mente os 
nossos objetivos e ações a serem tomadas diante de algo que nos desafie. Há áreas no 
cérebro que são desenvolvidas ainda na infância , em crianças a partir de quatro anos, mas 
não completa sua formação somente na adolescência. No momento que essas áreas estão 
formadas, o aluno adquire maior capacidade de solucionar problemas, analisar e controlar 
comportamentos, além de melhorar a memorização de curta duração, raciocínio abstrato, 
gerenciar respostas emocionais, entre outros. As funções executivas, que também são 
funções cognitivas e importantes no processo de aprendizagem, colaboram com o 
estudante quando precisam encontrar soluções, conduzir e elaborar estratégias 
comportamentais nas mais diversas circunstâncias.