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Planejamento e Manutenção da Produçãp

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1. Falhas:   
a) Explique brevemente a curva da banheira  
    A curva da banheira é uma curva que demonstra a probabilidade de falha (Função taxa de falha) de um determinado sistema ou equipamento em relação ao tempo de uso. Quando criada, a curva nos demonstra basicamente 3 "etapas" da vida de um equipamento/sistema:  
1 - Mortalidade Infantil, quando o produto tende a apresentar cada vez menos falhas (taxa de falhas decrescente),  
2 - Vida útil onde as falhas são aleatórias e a taxa de falhas é constante,  
3 - Velhice (ou período de desgaste) onde por desgaste ou outros fatores a tendência da taxa de falhas é crescer novamente. 
b) Explique por que ela não deve ser generalizada 
 Devemos ser cuidadosos ao analisar a probabilidade de falhas de um equipamento pela curva da banheira, pois nem sempre ela descreve rigorosamente o funcionamento desse sistema. Ela descreve uma tendência. É necessário entender o funcionamento da máquina específica e saber com precisão a sua taxa de falhas para começar a modelar nosso planejamento de manutenção. 
 
Lista 1 - Questões 2, 4 e 6 
2. Explique como a manutenção deve atuar, indo além das atividades de reparo e de 
correção de falhas 
A manutenção tem como objetivo identificar e atuar preventiva, preditiva e corretivamente, garantindo assim a capacidade funcional do produto. Deve-se focar na manutenção da capacidade funcional do produto, além de sua qualidade e segurança. 
  
4. Qual a ideia básica dos métodos de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva, 
conforme Harilaus Xenos? 
Manutenção corretiva: A manutenção corretiva é feita depois que a falha já ocorreu. Se tratando do ponto de vista do custo de manutenção, a manutenção corretiva é mais barata do que prevenir as falhas nos equipamentos. Porém, pode causar grandes perdas por interrupção na produção e consequentemente perda de produtividade. 
Manutenção preventiva: A manutenção preventiva, feita periodicamente, deve ser a atividade principal de manutenção em qualquer empresa. Ela envolve algumas tarefas sistemáticas, tais como as inspeções, reformas e trocas de peças, principalmente. 
Manutenção preditiva: A manutenção preditiva tem como foco o monitoramento de parâmetros que são capazes de indicar se existe necessidade ou não de ajustes e/ou troca de peças dos equipamentos, a fim de antecipar o que poderá ocorrer com a peça e eliminar possíveis reparos desnecessários. A manutenção preditiva é um dos elementos da manutenção preventiva. Afinal, a manutenção preditiva é uma maneira de inspecionar os equipamentos. 
  
6. Por que a Manutenção Preditiva pode ser considerada como um elemento da 
Preventiva?  
A Manutenção preditiva é um elemento dentro da manutenção preventiva, primeiro pelo fato de ela sempre ser realizada antes da falha (caso contrário seria classificada como corretiva), porém com alguns critérios específicos como a análise de elementos sensíveis ou críticos dentro do sistema baseado nas condições medidas através de sensoriamento ou inspeções, gerando gráficos e outros dados que nos permitem, através de análises matemáticas definir com precisão quando um equipamento pode vir a falhar e assim programar a manutenção para corrigir os eventuais problemas antes que qualquer tipo de falha ocorra. Assim, a manutenção preditiva é fundamentada nas reais condições em que o veículo ou equipamento se encontra. Esse tipo de manutenção acompanha os equipamentos periodicamente. 
 2. Observe a figura Visão Geral da Manutenção de Equipamentos e comente:  
2.1. Como são relacionadas as manutenções preditiva, preventiva e corretiva?  
Segundo a figura Visão Geral da Manutenção de Equipamentos, a manutenção preditiva é representada como uma parte da preventiva, pois no caso da manutenção preditiva ela difere da preventiva porque normalmente não é feita uma intervenção no equipamento a intervalos regulares e sim através de inspeções. Pode-se perceber também a relação entre a manutenção preventiva e a melhoria dos equipamentos e desta com a prevenção de manutenção e manutenção corretiva. Assim, a melhoria dos equipamentos é a base para a eliminação das falhas (através da redução do volume de manutenção corretiva) e para a redução do volume de manutenção preventiva exigido na fase de operação dos equipamentos (através da introdução de melhorias desde a fase do projeto). 
 
2.2. O que significa a região de interseção entre a corretiva e a melhoria de equipamentos? 
A região de interseção entre a corretiva e a melhoria de equipamentos, significa que se deve buscaras causas fundamentais das falhas e “eliminá-las” com o intuito de evitar as suas reincidências. 
2.3. Qual é a principal estratégia de manutenção que interliga os departamentos de manutenção e de produção? 
A principal (e mais simples) estratégia que faz esse elo é a manutenção autônoma, pois consiste justamente no envolvimento dos operadores dos equipamentos (produção) em algumas funções mais simples de manutenção dos equipamentos que eles mesmos utilizam em sua rotina.  
 
3. Sobre o conceito de Manutenção Autônoma, responda:  
3.1. Como Xenos define a Manutenção Autônoma?  
Xenos define a manutenção autônoma como desenvolver e especializar o operador do equipamento, dando condições para que ele detecte anomalias no processo antes mesmo que elas aconteçam, fazendo com que o operador se torne responsável pelo equipamento. 
3.2. Quais as principais atividades que os operadores podem fazer na Manutenção Autônoma?  
Limpeza; lubrificação e inspeções visuais. 
3.3. Cite um exemplo de profissional autônomo que usa a Manutenção Autônoma naturalmente em seu trabalho, sem ser funcionário de nenhuma indústria ou operador de máquina em chão-de-fábrica. 
Caminhoneiros autônomos, estão sempre atentos e percebem qualquer alteração do veículo. Tentando identificar e solucionar a falha. 
3.4. Identifique no livro do Xenos onde ele apresenta a seguinte frase: “A Manutenção Autônoma deve ser entendida como a divisão de trabalho mais adequada entre os departamentos de produção e de manutenção, e não elimina a necessidade de uma estrutura de manutenção bem gerenciada” 
Capítulo 8 (Começando na página 237), item 8.2 onde é explicado o contexto histórico do surgimento dos departamentos de manutenção (parte tecnicamente mais especializada) e de como ocorre a integração entre as funções de manutenção entre os operadores (nas funções mais simples) e a manutenção especializada.

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