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ACADÊMICA: Andreina Sattler ACADÊMICA: Daniele Karolaine ACADÊMICA: Letícia Karem CURSO: Engenharia Florestal DISCIPLINA: Sociologia Rural PROFESSOR: Heldo Donat Os assuntos abordados durante esse semestre foram diversos, e bem específicos, os mesmos exigiam um bom entendimento para poderem ser descritos de forma reduzida e breve, ou seja, em resumo, e o objetivo deste relatório será especificar o que ficou fixado sobre os demais conteúdos, o que absorvemos e aprendemos durante a produção destas atividades. Os assuntos abordados foram: • Cooperação na Agricultura — A Agricultura é um ponto chave em nosso país e que a mesma quando o assunto diz respeito a “cooperação” pode ser subentendida de várias formas, tais elas como, um auxílio para fim comum, colaboração, ajuda para um bem maior, e dentre outros, onde o maior beneficiário seria o produtor rural, no qual teria como fazer os seus subsidio gerarem fluxo, e assim ganhando cada vez mais espaço no mercado, de forma conjunta e comunitária, fazendo assim os que estão coligados cooperarem em conjunto, com o objetivo de “evolução”, ou seja, com a ajuda mutua trazendo sempre a evolução para sua cooperativa. • Êxodo Rural — O Êxodo rural é um movimento social que diz respeito a migração dos povos de áreas rurais para os grandes centros urbanos em busca de uma vida melhor e de benefícios que supostamente receberiam se morassem na cidade, os problemas no campo como a seca, falta incentivos agrícolas, dentre outros, causava a infelicidade da população apresentando efeitos trazendo cada vez mais migrantes para as cidades, o que também trouxe problemas para os centros urbanos acarretando desse modo o aumento exorbitante da população e sua distinção de culturas e modos trazendo assim divergências entre os moradores dessas cidades, e com a falta de empregos, e a dificuldades de se encaixarem, faz com que sofram mais na cidade do que no campo. • Movimentos Sociais no Campo no Brasil — Os movimentos sociais ficaram extremamente conhecidos pois foram uma espécie de revolução do qual envolviam pessoas que viviam no campo, sua principal luta era sobre a reforma agrária, melhorias das condições de trabalho, e o combate a inclusão de máquinas no meio rural, as ligas que tomaram a frente desses protestos ficaram conhecidas como: As ligas camponesas (1940 – 1960), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST (1980). As Ligas Camponesas foram derrubadas pelo golpe militar de 1964 por meio da repressão ditatorial, e então o MST foi fundado com o intuito de juntar os camponeses e fazer com que se unissem novamente em busca das conquistas por seus direitos, o MST existe até hoje. • Luta pela Terra – A CPT e a sua história em favor dos camponeses — A comissão Pastoral da Terra surgiu em junho de 1975, durante o encontro de Bispos e Prelados na Amazônia, fundada em meio a ditadura militar como forma de afronte as situações vividas pelos trabalhadores rurais, proprietários de terras, e peões, que vinham sofrendo represálias constantemente, sendo submetidos assim a situações inadmissíveis de trabalho e sendo expulsos de suas próprias terras, esse movimento deu-se início na Amazônia mais rapidamente se espalhou pelo país se ajustando para combater todos os tipos de problemas que os camponeses de todos os estados e áreas vinham sofrendo. O CPT esteve envolto diretamente na luta pela reforma agrária, e em ações que envolviam o meio ambiente. O CPT vive até hoje, e intervém no que pode para lutar pelos direitos dos trabalhadores rurais, e entre outros. • Cone Sul de Rondônia: Desenvolvimento Rural ou Êxodo Rural 45s — O cone Sul de Rondônia é constituído por 7 municípios, Cabixi, Chupinguaia, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Pimenteira do Oeste e Vilhena, os mesmos formam o centro da produção e expansão de soja e milho, ficando assim ligada ao mercado externo. Os pensamentos se dividem quando é falado sobre o Desenvolvimento Rural e Êxodo Rural nessa região, pois os dois são inabaláveis quando se trata disso, o Desenvolvimento Rural deixa sua marca quando é citado, e o que demonstra isso é a agropecuária que é lembrada pelas produções de soja e milho em todo Cone Sul, e sua agricultura articulada e predominante na região. E assim como o Desenvolvimento Rural o Êxodo Rural também tem espaço amplo e profundo nessa região, pois o estado de Rondônia viveu e vive grandes fluxos migratórios, e muitos se fixaram no Cone Sul devido as oportunidades que as cidades proporcionam para o desenvolvimento socioeconômico individual. Contudo o Desenvolvimento Rural acaba se tornando um ponto positivo para as migrações ocorridas dentro da região • Lutas Indígenas por Suas Terras – A possibilidade de convivência pacífica de duas culturas que tem visão de mundo tão distinta? — Um assunto polêmico e bem complexo, o que dizer sobre as lutas indígenas? Um assunto que entrelaça opiniões e divergências, e por mais competente que seja é obvio. Que os indígenas sofreram e sofrem até hoje é fato, no Brasil e em todo mundo o que vem ganhando destaque são as brigas por espaço, mais não espaço territorial e sim espaço de culturas e de ideologias, onde cada qual dita qual cultura irá predominar, atualmente uma discussão que vem ganhando destaque em todas as mídias sociais é o protesto cuja bandeira defende “VIDAS NEGRAS IMPORTAM” (Black Lives Matter), haveria necessidade de tal luta se em nossa sociedade aceitássemos todos os tipos de diferenças? Uma pergunta cheia de respostas, mais a palavra mais fácil e inabalável é o NÃO, é isso, não, não haveriam brigas se todos nos aceitássemos, se o preconceito não predominasse sobre vidas, o fato é que nem todos viabilizam essa opinião e esse fato, os indígenas sofrem e sofreram enquanto forem diferentes aos olhos dos indiferentes. • Modelo Agrário brasileiro e como o mesmo foi produzido através de interesses de grupos econômicos que impõe seus modelos de Desenvolvimento — A definição do que seja exatamente "desenvolvimento rural", em tais ações, igualmente tem variado ao longo do tempo, embora normalmente nenhuma das propostas deixe de destacar a melhoria do bem-estar das populações rurais como objetivo final desse desenvolvimento (adotando indicadores de ampla aceitação). Em nossos dias, face à queda real dos preços recebidos pelos produtores e à virtual ausência de sistemas de ação governamental ao longo de tantos anos (especialmente a redução do financiamento), aqueles seriam componentes que poderiam se repetir sob a mesma forma? O conceito de desenvolvimento rural, em conseqüência, altera-se também ao longo do tempo, influenciado por diversas conjunturas e, principalmente, pelos novos condicionantes que o desenvolvimento mais geral da economia e da vida social gradualmente impõem às famílias e às atividades rurais. • Nuvem de veneno — Nuvens de veneno expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador. A preocupação com o aumento da produção sem economizar no uso dos agrotóxicos, revela um descaso com os efeitos colaterais causados na vida da população e do meio ambiente. A aviação agrícola despeja sobre as lavouras nuvens de endosulfan, tamaron, futrifol e outros inseticidas controversos já proibidos nos Estados Unidos, na Europa e até mesmo na China. Esse é o grande questionamento trazido pelo preciso curta “Nuvens de Veneno”, dirigido por Beto Novaes, “aonde vão parar os milhões de litros de agrotóxicos que estavam nos vasilhames agora vazios?” Os inseticidas usados pelos grandes produtores tem afetado drasticamente a saúde e as lavouras de pequenos produtores familiares de assentamentos e comunidades ruraisde Mato Grosso. Uma pesquisa realizada por Wanderlei Pignati, professor da Universidade Federal de Mato Grosso, na água de 10 poços artesanais das cidades de Lucas do Rio Verde e Campo Verde, durante dois anos, revelou que todos estavam contaminados com resíduos agrotóxicos. O curta mostra que, lastimavelmente, os insumos não tem surtido mais efeito contra as pragas, o que gera um ciclo destrutivo: a quantidade de veneno é aumentada à exaustão e depois substituída por outros agrotóxicos ainda mais nocivos. Obediência aos códigos florestais, controle social e visão crítica da população são algumas das soluções apresentadas no vídeo • Fracassa a Reforma Agrária em Rondônia — A identificação dos grupos políticos que se apresentam como atores do contexto de uma discussão sobre justiça, no estado de Rondônia, deve seguir um apanhado histórico sobre a questão agrária local. Apartir de um resumo dessa história, poderão ser selecionados os grupos que despontam como demandantes pela continuidade de um sistema normal e outros que, carente do elemento imprescindível à continuidade da sua história, impõem uma nova significação aos discursos jurídicos. Situação da ocupação e da prosperidade do “negócio” das grandes culturas parece ter se modificado, tanto pela melhoria da logística de distribuição dos produtos (construção de rodovias interestaduais e portos graneleiros nos rios navegáveis da Amazônia) quanto pela descoberta de metais preciosos e/ou valorização de outros, bem como pela expansão da fronteira agrícola, forçando a exploração das terras incultas. Essa precariedade acaba também por pesar contra pequenos proprietários, trabalhadores rurais sem-terra que ocupam a área e povos tradicionais identificáveis e não identificáveis: Tanto pela compra a preços aviltantes como pela expulsão pura e simples por vias legais (reintegrações de posse com pouca ou nenhuma instrução processual realizada em terras da União – que, em tese, está sendo esbulhada) ou ainda pela simples violência direta paraestatal (milícias rurais, grupos de extermínio etc.) – algumas com o beneplácito do Poder Político. • A questão agrária e a revolução brasileira — A questão agrária é uma dimensão nacional que expressa a contradição central existente na realidade brasileira. A sua solução, nesse sentido, se torna de essencial importância, uma vez que o elevadíssimo nível da miséria da população rural, que por si só já representa motivo mais que considerável da necessidade da alteração daquelas condições. O desenvolvimento do capitalismo na agropecuaria brasileira, eleva os padrões de massa de trabalhadores rurais. Tendo um grande embaraço, de natureza econômica e de ordem geral no caminho dessa luta, é sem dúvida a concentração da propriedade agrária que, como vimos, contribui fortemente para colocar o trabalhador em posição muito desfavorável. O conceito “questão agrária”, de acordo com João Pedro Stedile (2005), é tratado de diferentes maneiras pelas diferentes disciplinas do conhecimento humano que se dedicam a entender, descrever, explicar e mesmo transformar a realidade social ao longo da história. • A questão agrária brasileira — O desenvolvimento do capitalismo, especialmente no campo, põe em evidência a superpopulação. No seu esforço espontâneo para conter em seus quadros a população crescente, a economia feudal costuma dar origem a uma agricultura capaz de obter de cada unidade de área. As próprias soluções tecnológicas aplicadas pelo capitalismo e pelo socialismo, mesmo com o preço da queda da produtividade da terra, o setor agrícola tende a comportar-se na prática como o grande regulador do mercado de trabalho da economia, uma vez que, dada a quantidade total de bens agrícolas necessários ao sistema. No Brasil, começou uma nova agricultura que dispensa o trabalhador tradicional, que dividia seu tempo entre as atividades agrícolas e as não agrícolas, passando a interessar-se apenas pelo semiproletário agrícola que, apoiado em nova tecnologia, produz em alguns meses mais do que o antigo agricultor produzia durante todo o ano laboral, de todos os membros capazes de trabalhar da família. • O pensamento do PTB de esquerda 7. Do “caminho brasileiro” de reforma agrária — A reforma agrária deve realizar a democratização da propriedade e permitir o acesso e fixação do homem à terra, como proprietário e não como servo. O processo de democratização da propriedade deve ter em vista, especialmente, a difusão da pequena e média propriedade. Estranha-se que a reforma agrária, é tão debatida, merecendo o beneplácido da maioria do povo. É que a luta pela reforma agrária tem sido travada essencialmente no asfalto. A posse da terra no Brasil, especialmente em algumas regiões, é relativamente recente, podendo ser de legalidade bastante discutível, na maioria dos casos, é comum um proprietário possuir documentos sobre determinada área e ocupar, de fato, o dobro ou o triplo da mesma. No Brasil, devido a baixa densidade demográfica, não se pode alcançar a exploração ultraintensiva como a praticada na Dinamarca ou na China. Consequentemente, nossa solução deve ser intermediária. Desenvolver, dentro do possível, a média e grande lavoura mecanizada, de formação capitalista e, paralelamente, propagar a pequena lavoura colonial, com base na policultura e no trabalho familiar. Analisando toda a trajetória percorrida durante os estudos dos mais diversos temas, nós conseguimos absorver os demais conteúdos, por mais que não estávamos em sala de aula para debater e gerar fluxo de conversa a metodologia proposta, que seria sobre os resumos foi bem útil para a aprendizagem do conteúdo, fazendo assim com que usássemos todos os meios possíveis para adquirir conhecimento, um dos pontos fortes que observamos foi que a tecnologia foi peça fundamental para desenvolvermos os trabalhos propostos, dessa forma conseguimos concluir com êxito todas as atividades, as mesmas abriram espaço para uma área de pesquisa que, talvez se não fosse essa matéria não teriamos curiosidade de pesquisar, são coisas que já estudamos mais que muitos temas ficam esquecidos, e com isso tivemos a oportunidade de relembrar diversos desses temas.