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PLANO DE AÇÃO Identificação Público- alvo: Coordenadores e professores. Temática: “Bullying” Conteúdo: A Lei 13.663/2018, que inclui entre as atribuições das escolas a promoção da cultura da paz e medidas de conscientização, prevenção e combate a diversos tipos de violência, como o bullying. O texto acrescenta dois incisos ao art. 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-Lei 9.394/1996), para determinar que todos os estabelecimentos de ensino terão como incumbência promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, “especialmente a intimidação sistemática (bullying) ” e ainda estabelecer ações destinadas a “promover a cultura de paz nas escolas”. A matéria reforça a Lei de Combate ao Bullying (Lei 13.185/2015). É inegável que o bullying é um mal que infelizmente aflige quase todas as escolas, e uma pratica difícil de se repreender, daí a necessidade de sua constante abordagem no âmbito de sala de aula e no contexto escolar com vistas a enraizar na cultura escolar o respeito ao próximo, as diferenças e diversidades presentes. A ideia de abordar essa temática surge como uma resposta a sensibilização da comunidade escolar a respeito da importância de espalhar a cultura da não violência e da paz para o desenvolvimento saudável do corpo discente e para a sociedade. Sob forma de projeto, supriria uma necessidade relacionada ao trabalho das mesmas e dos professores da instituição e dos alunos que ali estudam. Onde o projeto seria uma peça chave para serem trabalhadas medidas educativas, promovendo novos conhecimentos sobre o assunto e um resgate dos valores éticos e morais de todos os envolvidos com a escola. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13663.htm http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm Justificativa O fenômeno Bullying é usado no sentido de identificar ações provindas dos termos zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, isolar, ignorar, humilhar, perseguir, ofender, agredir, ferir, discriminar e apelidar pessoas com nomes maldosos, que na grande maioria das vezes tem origem nas escolas através dos jovens alunos que assim praticam tais maldades contra determinados colegas que possuem algum deficiência física, assim como, os relacionados à crença, raça, opção sexual ou aos que carregam algo fora do normal no seu jeito de ser. Algo preocupante é que muitas vezes as pessoas que praticam essa pratica acham que se trata apenas de uma brincadeira, mais a verdade é que o bullying é algo muito sério e deixa marcas profundas em que sofre, para muitos estudiosos no assunto, tais ofensores sofrem de distúrbios psíquico que precisam de tratamento sob pena de explosões mais desastrosas ainda, como de fato vem ocorrendo em muitos lugares além do sofrimento dos jovens vítimas do fenômeno Bullying, muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática. Tendo em vista a gravidade do assunto é responsabilidade da escola contribuir para um ambiente escolar livre de práticas de violência e exclusão. Objetivo Geral Colocar em evidencia um assunto tão importante em dias atuais, a presentando alternativas de enfrentamento do problema, propondo uma abordagem mais ampla que não ponha a culpa nem na cultura isoladamente, nem nos indivíduos, sejam eles agressores, pais ou educadores. Objetivos Específicos ● Promover o debate e a identificação da pratica de bullying no ambiente escolar; ● Propor alternativas para o combate ao bullying; ● Sensibilizar quanto as consequências do bullying; ● Comentar os principais pontos da a Lei de Combate ao Bullying (Lei 13.185/2015). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm Fundamentação Teórica Segundo o Dicionário Houaiss (2001, p. 2866), define-se violência como a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”. A escola tem sido um espaço onde não se manifesta apenas novas aprendizagens mais também um campo de expressões de um tipo de violência específico, Para Fante (2005), o bullying na escola, ou violência entre pares, é um fenômeno tão antigo quanto prejudicial, que pode deixar marcas profundas na vida de um indivíduo. A prática do bullying é apontada como causa de brigas, desmotivação e evasão escolar, depressão, sentimento de revolta e revanchismo, ódio, isolamento, entre outros sentimentos e comportamentos Silva (2010) em seus estudos destaca que o bullying pode acontecer de diversas formas: ∙ Verbal - através de xingamentos com os mais variados apelidos, fazendo gozações e colocando apelidos pejorativos, fazendo piadas de situações desagradáveis e insultando a vítima. ∙ Físico e material - Se dão através de chutes, beliscões, ferimentos, empurrões, por roubo e destruição de materiais das vítimas e por sequência, servir de alvo para que os Bully (quem pratica o bullying) atirem objetos nas vítimas, embora todas as formas de bullying sejam extremamente prejudiciais, porém, está por sua vez, seja mais facilmente identificada, por muitas vezes deixar marcas corporais na vítima, como vermelhidão, pequenos cortes, arranhões, lesões e roxidão. ∙ Psicológico e moral - ridicularizar e humilhar, irritar, excluir, ignorar, isolar e fazer pouco caso do que a vítima quer expor para os demais são as características dessa forma de pratica de bullying. ∙ Sexual - usando de assédios e insinuações até chegar ao ponto mais crítico dessa forma, que é o abuso. ∙ Virtual ou cyberbullying - divulgando imagens comprometedoras, invadindo a privacidades das vítimas, fazendo montagens de fotos e a expondo calúnias, criando comunidades racistas e preconceituosas em redes sociais e invadindo a privacidade da vítima para expô-la são algumas das maneiras usadas para essa prática. Como vimos o bullying se manifesta de diferentes formas no ambiente escolar, e todas são igualmente ofensivos a integridade e o desenvolvimento de que, sofre as agressões haja visto que o bullying em si, cria uma série de barreiras e dificuldades ao vitimado, como a de se expor sua opinião em sala de aula, não interagir com colegas e professores. Com isso a atuação equipe escolar e dos pais frente às práticas de bullying na escola deve ser uma constante. Fante (2005) afirma que durante o período escolar, a maior preocupação com o aluno vítima de bullying é a queda do rendimento escolar, assim com a baixa autoestima e a dificuldade, pois isto altera significativamente a capacidade natural de socialização, resultando no isolamento social do indivíduo, e até mesmo no seu desenvolvimento social futuro. E importante que haja sensibilidade para reconhecer as práticas de bullying, não é uma ação fácil, mas também não é impossível. É preciso que a equipe escolar esteja atenta sobre o processo de organização dos grupos de estudante, buscando estratégias de combate ao bullying, antes mesmo que essa prática cause diversos transtornos para a vítima. Corroborando com esta ideia Silva (2010, p. 139) fala que “essa responsabilidade escolar deve ser compartilhada com os pais e familiares dos alunos por meio de palestras, indicações de livros e filmes, divulgação de textos por e-mail, distribuição de cartilhas, desenvolvimento de projetos artísticos que premiem o combate ao bullying e ao ciberbullying” O cotidiano escolar oferece inúmeras oportunidades para trabalharos valores fundamentais do convívio social não violento: respeito, solidariedade, colaboração, gentileza. A instituição escola é um lugar de aprendizagem e trocas de vivência, e cabe aos profissionais, à família e à sociedade buscar meios para que os adolescentes possam interagir de forma pacífica, respeitando as diferenças e aceitando uns aos outros para que aquela se torne um lugar prazeroso, ao qual o estudante possa frequentar em segurança. Metodologia Para o desenvolvimento da proposta de estagio online COVID-19, será necessário a produção de um vídeo. A produção seguirá o seguinte roteiro: será iniciado com a contextualização do estágio, seguida por esclarecimento dos principais pontos da lei de Bullying. e finalizado com dicas sobre como os profissionais de educação podem atuar diante a ocorrência de bullying e na prevenção. Referencias FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. Campinas, São Paulo: Verus editora, 2005. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 p.9-181. LEI Nº 13.663, DE 14 DE MAIO DE 2018. Altera o art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática ( Bullying )
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