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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 Formação Sócio – Histórica do Brasil 
 Atividade apresentada para avaliação do
 Semestre 2020.1 da disciplina formação 
 Sócio-Histórica do Brasil do Curso
 Serviço Social.
 Orientado pela Prof°. Adriane do Carmo.
 Realizada pelas alunas: Valeska 
 Rodrigues e Eliane Paixão.
COM BASE EM SEUS ESTUDOS, NO SEU MATERIAL  DE APOIO, NAS  VÍDEOS AULAS E EM SUAS PESQUISAS, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO RELACIONADAS, DE FORMA CRÍTICA E ARGUMENTATIVA.
 
1.Entendendo a importância do processo sócio, histórico, político e econômico do Brasil: disserte acerca do processo de formação do território brasileiro? 
R: 
O território brasileiro, como conhecemos hoje não sei constituiu de uma vez só ponto com a chegada dos portugueses, houve a apropriação das terras indígenas pelos colonizadores. A ocupação do território do Brasil aconteceu gradativamente de acordo com diferentes períodos históricos e atividades econômicas que se desenvolveram a partir da escravização de indígenas e africanos.
A ocupação portuguesa começou pelo litoral, sem grandes avanços em direção ao interior ponto os portugueses não encontraram riquezas metálicas no território brasileiro então se dedicaram a exploração do pau-brasil cuja madeira e Resumindo eram bastante utilizados na marcenaria e na tinturaria.
A partir do século XVII, houve o aumento do cultivo de cana-de-açúcar, que ocorreu em Grandes propriedades de terra com o trabalho de Africanos escravizados. Novos territórios foram ocupados em direção ao interior com o desenvolvimento da pecuária nas margens do rio São Francisco e na região em que hoje sei encontram os estados do Sul. A Região da Amazônia também começou a ser conquistada, com a exploração das drogas do sertão como o cacau as ervas e o guaraná entre outros. O século XVIII foi marcado pela expedições ao interior da Colônia, utilizando os conhecimento territoriais dos indígenas escravizados elas visavam encontrar metais valiosos e pedras preciosas.
A exploração do ouro permitiu maior ligação entre diferentes vilas e cidades tornando o território um pouco mais integrado devido a atividade dos tropeiros, hoje viajante que estabelece rotas comerciais. No final do século XVII, o ciclo da mineração entrou em declínio então, e o cultivo do café passou a se expandir Principalmente nos solos fértil do interior de São Paulo houve maior desenvolvimento também da cultura e da indústria na Amazônia com a Seringueira árvore típica, teve o ciclo da borracha que contribuiu a ocupação do território da atual região da Amazônia.
Além das atividades econômicas e os acordos diplomáticos também contribuíram para a consolidação do território brasileiro atual um exemplo foi a anexação do Acre ao Brasil que aconteceu devido a acordos feitos com a Bolívia.No início do século XX foram consolidadas as tatuagem fronteiras do território brasileiro moldadas a partir desses tipos de acordos e da existência de fronteiras naturais como os rios.
 2- Como se deu o processo da formação da identidade cultural do povo brasileiro?
R:
A formação dá identidade brasileira se dá a partir da mistura dos povos indígenas que aqui viviam com os povos colonizados da Europa. Com a chegada dos portugueses ao Brasil, só foi possível devido aos seus projeto de exploração e posse na nova Terra e longe dos padrões os desbravadores se sentiram a vontade para afugentar e até mesmo engravidar as índias que passaram a Gerar uma linha de mestiços. E é partir desse encontro de raças e de suas misturas que a formação da identidade brasileira passa ser formada.
A identidade brasileira deu-se não só a partir do cruzamento do europeu com os índios porém também com os negros que eram trazido da África como escravos. A miscigenação formada a partir desses três grupos deu origem ao número percentual de mestiços cujo os tipos são: mulatos que e a mistura entre o branco e negros, Caboclo ou mameluco cruzamento entre negros e índios.
 3- A desigualdade social brasileira tem muitos reflexos deixados pela escravidão: Sendo assim, descreva como se configurou o processo de escravidão do negro no Brasil
R:
A desigualdade Social brasileira tem muito reflexos deixados pela escravidão. Sendo assim descreva como se configurou o processo de escravidão do negro no Brasil?
A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido.
A escravidão no Brasil foi marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas foram vítimas desse processo. Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e urbanos. A escravidão só foi oficialmente abolida no Brasil com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. No entanto, o trabalho compulsório e o tráfico de pessoas permanecem existindo no Brasil atual, a chamada escravidão moderna, que difere substancialmente da anterior.
Eles eram capturados nas terras onde viviam na África e trazidos à força para a América, em grandes navios, em condições miseráveis e desumanas. Muitos morriam durante a viagem através do oceano Atlântico, vítimas de doenças, de maus tratos e da fome.
Os escravos que sobreviviam à travessia, ao chegar ao Brasil, eram logo separados do seu grupo lingüístico e cultural africano e misturados com outros de tribos diversas para que não pudessem se comunicar. Seu papel de agora em diante seria servir de mão-de-obra para seus senhores, fazendo tudo o que lhes ordenassem, sob pena de castigos violentos. Além de terem sido trazidos de sua terra natal, de não terem nenhum direito, os escravos tinham que conviver com a violência e a humilhação em seu dia-a-dia.
A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década de 1530, quando os portugueses implantaram as bases para a colonização da América portuguesa, para atender, mais especificamente, à demanda dos portugueses por mão de obra para o trabalho na lavoura. Tal processo deu-se, com a escravização dos, negro, ao longo dos séculos XVI e XVII, trazidos por meio do tráfico negreiro.
A escravidão no Brasil, mas não só aqui, mostrou-se uma instituição perversa e cruel, e as suas consequências ainda são sentidas atualmente, mais de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa prática no país. A violência e a discriminação que os negros sofrem atualmente são o reflexo direto de um país que se construiu por meio da normalização do preconceito e da violência para com esse grupo. Não obstante, é sempre importante lembrar que, além dos africanos, os indígenas também foram escravizados, aos milhões, pelos portugueses, e que sua escravização também perpetuou preconceitos e violência contra eles
 4- O Sr. de engenho, teve um papel importante  na  história História do Brasil. Descreva as características desse ator social.
R: Economicamente na colônia do Brasil. Fornecia açúcar e seus derivados . Os senhores de engenho era ricos autoridade maior para os moradores. Administrava seus escravos e a produção para exportação.
5- Quando se trata de questão social, visualizamos que a distância entre os indicadores econômicos e sociais no Brasil, revela o atraso dopaís em não conseguir converter sua potência econômica em conquistas sociais. Os agentes políticos, preocupados com os dilemas e as lutas sociais e com o rumo político do país, como os sindicatos, os movimentos sociais e os movimentos de estudantes, acompanham as crises de perto. Então, com base no pressuposto acima, disserte acerca da origem da "questão social" no Brasil,  comentando as desigualdades sociais, a criminalização da questão social, com ênfase no processo de formação sócio-histórica do País.
R:
De acordo a Ianni, a questão social atravessa a história da formação da sociedade brasileira como fruto das desigualdades econômicas, políticas e culturais, cujas expressões são as questões o de classes, a questões raciais e as desigualdades regionais sempre tencionando a relação entre sociedade civil e o poder estatal. 										De acordo com Ianni, grande parte da problemática relativa às relações raciais presentes em países capitalistas revela dois paradoxos: o primeiro é a valorização dos ideais de igualdade intelectual e política de todas as pessoas ou cidadãos sem distinção de raça ou credo religioso. Em paralelo a essa afirmação, estão os conflitos e os antagonismos resultantes da condição de desigualdade a que se encontra submetida a população negra e pobre. Esse paradoxo, para o autor, não será resolvido ou explicado enquanto os estudos que se dedicam à essa temática não identificarem as raízes econômicas e políticas das desigualdades raciais consoante as especificidades nacionais.			Por fim, a análise sobre questão social, preconceito de classe e discriminação racial que trata Ianni oferece elementos importantes e polêmicos para a compreensão do processo de formação da sociedade brasileira dentro de um movimento histórico dialético que nos permite considerar as singularidades próprias desse contexto.
 Belém-Pa
 Junho/2020