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INTRODUÇÃO Embrião em forma trilaminar, na 3ª semana do desenvolvimento; CCC aproximado é de 0,15 mm, com rápido crescimento e maior demanda energética; A difusão de substâncias entre as células do embrião já não é suficiente. INÍCIO DA MORFOGÊNESE Inicia-se a partir da formação da área cardiogênica; Forma-se a partir do mesoderma esplâncnico: células mesenquimais deste mesoderma migraram para formar os cordões angioblásticos um de cada lado do corpo que vão se maturar em tubos endocárdicos. 1. Células angioblásticas se formam a partir do mesoderma esplâncnico; 2. Os cordões angioblásticos se canalizam; 3. Formação dos tubos endocárdicos (que se fundem); 4. Fusão dos tubos endocárdicos; 5. Dobramento dorsoventral do embrião; 6. O par de tubos endocárdicos se fusionam; 7. O mesoderma esplâncnico se espessa ao redor do tubo; 8. Forma-se do manto mioepicárdico em torno do coração tubular; 9. O manto passa a secretar uma secreção gelatinosa rica em hialurona, que envolve o tubo endocárdico; estes, por fim, revestidos pelo manto mioepicárdico. Na quarta semana, o coração é composto por um tubo endocárdico envolto por uma geleia cardíaca (secretada pelo miocárdio rica em hialurona) e é tubular. O CORAÇÃO TUBULAR As câmaras ventriculares estão numa configuração mais cefálica, que será posteriormente invertida. A difusão de “célula a célula” não é mais suficiente para manter as necessidades nutricionais e gasosas do embrião. As divisões básicas do coração são: tronco arterial, bulco cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo, seio venoso. Looping cardíaco: o ventrículo (antes mais dorsal), passa para uma visão mais ventral e se dilata; o contrário o ocorre com o átrio, que começa a se localizar mais dorsalmente. SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO Formação dos colxins endocárdicos: semisseptação entre átrio e ventrículo. Ainda com a formação dos colxins, ambas câmaras são ímpares. Septação interatrial e septação interventricular. Septação atrial: proliferação de tecido cardíaco no teto do coração (septum primum) que cresce em direção ao colxim endocárdico; células apoptóticas digerem parte do início do septum primum (formando o foramen primum. O foramen secundum representa o espaço que ainda não foi atingido pela proliferação tissular, sendo este fusionado após o septo estiver chegado completamente ao colxim. O septum secundum se forma à direita do septum primo, que cresce e forma uma cortina em cima do septum primum, sendo uma estrutura cardíaca transitória: o forame oval. Septação interventricular: proliferação de tecido miocárdico muscular (2/3) e continuação do colxim endocárdico (1/3). SEIO VENOSO, BULBO CARDÍACO E TRONCO ARTERIAL A septação do bulbo cardíaco e do seio venoso ocorre a partir da migração de células da crista neural do embrião. Com o aumento do fluxo sanguíneo pelo bulbo cardíaco e pelo tronco arterial, haverá uma torção ao longo dessas duas estruturas; o Torção do bulbo cardíaco e do tronco pulmonar ocorre devido à necessidade de haver separação do sangue arterial e pulmonar. Ao passo que há a torção, haverá, também, a septação dessas estruturas. O seio venoso será reposicionado a partir de duas regiões dilatadas: o Cornos esquerdo e direito o corno direito formará o sinus venarum (será incorporado pelo átrio e formará uma porção do músculo liso), enquanto o corno esquerdo formará o seio coronário (um dos sistemas de drenagem venosa cardíaca). VEIA PULMONAR E ÁTRIO ESQUERDO As veias pulmonares surgem a partir do brotamento da parede atrial dorsal; Ocorre expansão do átrio esquerdo (mais liso devido ao brotamento das veias pulmonares); Incorporação gradativa da veia pulmonar e seus ramos; Quatro veias pulmonares são formadas a partir desse processo; Com a incorporação, a maior parte da parede atrial se torna lisa; NÓ SINOATRIAL “Marca-passo” – estímulos elétricos para os batimentos localizado na junção da veia cava e do átrio esquerdo; Células com maior frequência de despolarização desenvolvidas após a incorporação do seio venoso; Desenvolve-se na 5a semana, na parede do seio venoso (SV); Após incorporado o SV, posiciona-se na parte alta do átrio direito; VASOS SANGUÍNEOS Aorta dorsal – a partir da qual surgirão ramificações arteriais; Veias vitelinas – transportam sangue pouco oxigenado do saco vitelino para o embrião; Veias umbilicais – transporte de sangue oxigenado da placenta para o embrião; Veias cardinais – retornam o sangue pobre em oxigênio do corpo do embrião; vasculogênese: coalescência de angioblastos; angiogênese: brotamento de novos vasos a partir de vasos pré-existentes; *** grandes vasos, como a aorta dorsal e as veias cardinais são formados por vasculogênese.