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O Modelo Cognitivo Stèphanie Krieger Situação Pensamentos Automáticos Sentimento Comportamento Nível cognitivo mais superficial Espontâneos, breves, repetitivos e sem questionamento quanto à sua veracidade ou utilidade Crenças Intermediárias Crenças Centrais Criados para poder conviver com as ideias absolutas, negativas e não adaptativas a respeito de si Mecanismo de sobrevivência que auxilia a lidar e se proteger da ativação extremamente dolorosa das crenças nucleares Forma absoluta, negativa, rígida e inflexível sobre o que se pensa de si Verdades absolutas – como as coisas “são” Geram um foco seletivo nas informações que as confirmam São incondicionais, independendo da situação Estratégias Compensatórias Distorções Cognitivas Esquema: É uma estrutura mental que organiza as informações. São crenças nucleares que agem como matrizes: seleciona, filtra, codifica e atribui significado. Desenvolvimento • Tende-se a entender o próprio ambiente para organizar a experiência de forma coerente, podendo funcionar de maneira adaptativa • As interações com o mundo e as outras pessoas, influenciadas pela predisposição genética, conduzem a determinados entendimentos Desenvolvimento Ambiente Indivíduo Psicopatologia • O indivíduo com sofrimento tem sua capacidade de percepção prejudicada pelas distorções específicas de sua psicopatologia • O pensamento disfuncional é um elemento importante e comum a todos os transtornos psicológicos • Modelo diátese-estresse: esquemas podem permanecer inativos, adormecidos até um evento estressor ocorrer e ativar a crença nuclear • Transtorno mental: origem nas distorções de pensamentos e crenças que levam ao comportamento disfuncional; erros sistemáticos no processamento cognitivo Distorções Cognitivas • São pensamentos automáticos que incorrem em erros típicos levando a conclusões inválidas • Pacientes tendem a cometer erros persistentes em seus pensamentos • Função: proteger os esquemas • Profecia autorrealizadora Estratégias Compensatórias • Estratégias COMPORTAMENTAIS de enfrentamento para tentar evitar o contato com as crenças • Causam sofrimento quando em excesso • Retroalimentam as crenças • Reações: – Aceitação, resignação – Evitação – Hipercompensação • Aliviam o sofrimento emocional momentaneamente, mas acabam reforçando as crenças Referências Bibliográficas Beck, J. S. (2013). Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática (2ª Ed.) Porto Alegre: Artmed. Dobson, D. & Dobson, K. S. (2010). A terapia cognitivo-comportamental baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed. Rangé, B. P. (2011). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria (2ª Ed). Porto Alegre: Artmed. Shinohara, H., Figueiredo, C., & Brasileiro, R. F. (1999). Terapia cognitiva – aspectos históricos, filosóficos e conceituais. Psicologia Clínica, 11, 133- 160. Wright, J. H., Brown, G. K., Thase, M. E., & Basco (2019). Aprendendo a terapia cognitivo- comportamental: Um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed
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