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TCC- Aaron Beck

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Aaron T. Beck
Terapia Cognitiva-
comportamental
Modelo de reestruturação cognitiva
· 1959 - 1979 - modelo de terapia cognitiva;
· Estudo
· intenção inicial: estudar qual seria o processo psicológico central envolvido nas depressões;
· hipótese inicial: raiva internalizada como o processo psicológico central dos transtornos depressivos (sonho como objeto de estudo);
· hipótese alternativa – necessidade de sofrer ou masoquismo;
· conclusão de Beck: “(...) certos padrões cognitivos poderiam ser responsáveis pela tendência do paciente a fazer julgamentos com um viés negativo de si mesmo, de seu ambiente e do futuro que, embora menos proeminentes no período fora do episódio depressivo, se ativariam facilmente durante os períodos de depressão.” (Beck, 1967)
· “Provocar os pacientes no aqui e agora a perceber este viés negativo de pensamento resultou em uma significativa melhora no humor e no comportamento desses indivíduos.”
Modelo Cognitivo
“Estoicismo e filosofias orientais – como taoísmo e budismo – enfatizam que as emoções humanas têm como base o pensamento, a mente em constante atividade, gerando o raciocínios, afetos e condutas que permitem ao indivíduo uma maior ou menor percepção da realidade.”
· A forma como o indivíduo interpreta os fatos influencia em como ele se sente e se comporta;
“O indivíduo com sofrimento psicológico tem sua capacidade de percepção de si mesmo, do ambiente e de suas perspectivas futuras prejudicada pelas distorções de conteúdo de pensamento específicas de sua patologia, que acabam por determinar “vícios” na forma como os fatos são interpretados.”
· Em estados depressivos, as distorções cognitivas influenciam na visão negativa do indivíduo em relação à si mesmo, ao mundo e ao seu futuro.
Terapia Cognitiva
· evoluiu da observação clínica e testes experimentais;
· psicoterapia focal;
· deriva do modelo cognitivo — pressupostos básicos:
1. atividade cognitiva influencia o comportamento;
2. atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada;
3. mudanças na cognição determinam mudanças no comportamento (Dobson, 2001).
Estrutura da Cognição
· Pensamentos automáticos:
· aceito como verdadeiro;
· verbal e não verbal;
· acompanhado de emoções negativas;
· fácil identificação pelo sujeito.
· Crenças intermediárias:
· não tem acesso à dores;
· mecanismo de sobrevivência;
· com base em pressupostos.
· Crenças nucleares:
· rígida, inflexível;
· experiências infantis;
· difícil de acessar e modificar;
· interação entre genética e hipersensibilidade à rejeição e dificuldades.
Conceitualização Cognitiva
· fundamental na terapia cognitiva;
· habilidade clínica mais importante para domínio;
· criar um foco de tratamento — colaboração mútua entre paciente e terapêuta;
· compreensão de como o paciente se estruturou para sobreviver, como se protegeu de crenças negativas e ambiente adverso;
· elementos fundamentais:
1. diagnóstico clínico;
2. identificação de sentimentos, pensamentos e comportamentos;
3. crenças nucleares intermediárias;
4. estratégias compensatórias;
5. dados relevantes da história.
Distorções Cognitivas
· Maximização e minimização: relevância de evento ou sensação é exagerada ou minimizada.
· Personalização: eventos externos são relacionados a si próprio, quando há pouco ou nenhum fundamento para isso.
· assume-se responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos.
Como lidamos com nossas crenças?
· Manutenção do esquema: profecias- autoconfirmatórias. 
· pessoa tem uma crença relacionada a abandono, agindo de forma a confirmar essa crença.
· Esquiva do esquema: procura formas de evitar a ativação do esquema e sofrimento associado. 
· com o esquema de vulnerabilidade, o sujeito tenta manter o controle sobre tudo.
· Compensação do esquema: agri aparentemente de forma a contradizer o esquema.
· uma pessoa com a crença de ser inadequada (e incapaz de ser amada), se relaciona com muitas mulheres, mas nenhuma integralmente.
Crenças de desvalor, desamor e desamparo
· Desvalor: não tem valor e não merece viver; é mau, inútil, imoral, etc.
· Desamor: incapaz de ser amado, de atrair alguém, de ser querido; não merecedor de preocupação; merecedor de abandono.
· Desamparo: incompetência, ineficiência, vitimismo, vulnerabilidade; desamparado, perdedor; não consegue fazer nada direito, etc.
Terapia Cognitiva- Comportamental
· Mudar as formas maldaptativas do pensamento, produzindo bem estar.
· o mesmo estressor pode ter efeitos distintos sobre pessoas diferentes;
· cultura → expressão de transtornos;
· sofrimento psíquico não é invenção da sociedade;
· abordagem científica e exploratória na tentativa de compreender o sofrimento humano;
· importância da biologia para o sofrimento humano.

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