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AULA 01 - DIREITO CIVIL ESTACIO

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Direito civil – parte geral
Prof. Karina Cervo
Objetivos
• - Mapear os elementos conceituais do Direito Civil e a dinâmica das relações 
jurídicas, verificando suas consequências para ter uma compreensão ampla de 
sua influência sobre os atos da vida civil; - Orientar soluções, utilizando as regras 
jurídicas sobre personalidade, bem como as espécies de pessoas previstas no 
Código Civil Brasileiro, para atuação eficaz no interesse dos cidadãos e 
empreendedores; - Avaliar cenários de aplicação dos atos, fatos e negócios 
jurídicos, com base na sua correção legal na legislação e decisões judiciais, para, 
estrategicamente, propor nulidades em favor dos agentes interessados; - Aplicar 
a prescrição e decadência, observando seus elementos distintivos e situações de 
interrupção e suspensão, para atuar de forma eficaz em negociações e demandas 
jurídicas; definir estratégias, configurações e consequências dos atos ilícitos, 
estruturando seus requisitos, promovendo a aplicação justa e equitativa do 
direito privado; - Atuar em demandas de responsabilidade civil, identificando 
suas principais espécies no Direito Privado, para intervir nas situações 
atentatórias ao interesse jurídico dos cidadãos, empresas e organizações.
Conteúdo programático
• 1 . CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
1 .1 DIREITO CIVIL E NEOCONSTITUCIONALISMO
1 .2 INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO
1 .3 BIODIREITO E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
2 . PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS
2 .1 PESSOA NATURAL. PERSONALIDADE E CAPACIDADE
2 .2 DIREITOS DA PERSONALIDADE E NOME CIVIL
2 .3 MORTE E AUSÊNCIA
2 .4 PESSOAS JURÍDICAS
2 .5 EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
2 .6 DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
2 .7 DOMICÍLIO
2 .8 RESPONSABILIDADES DAS PESSOA JURÍDICA
3 . BENS
3 .1 CONCEITO
3 .2 BENS CORPÓREOS E INCORPÓREOS
3 .3 BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS
3 .4 BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
3 .5 BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO
3 .6 BEM DE FAMÍLIA
3 .7 TEORIA DO PATRIMÔNIO DA PESSOA HUMANA
• . NEGÓCIO JURÍDICO
4 .1 FATOS, ATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS
4 .2 CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
4 .3 ELEMENTOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
4 .4 REPRESENTAÇÃO
4 .5 CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO
4 .6 DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
4 .7 INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
5 . ATOS JURÍDICOS ILÍCITOS
5 .1 CONCEITOS
5 .2 RESPONSABILIDADE
5 .3 IMPUTAÇÃO E RESPONSABILIDADE
5 .4 ATOS LESIVOS NÃO CONSIDERADOS ILÍCITOS
6 . PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA E PROVA
6 .1 CAUSAS QUE IMPEDEM OU SUSPENDEM A PRESCRIÇÃO
6 .2 CAUSAS QUE INTERROMPEM OU SUSPENDEM A PRESCRIÇÃO
6 .3 PRAZOS DE PRESCRIÇÃO
6 .4 PRAZOS DE DECADÊNCIA
6 .5 PROVA
6 .6 PROVA DOCUMENTAL
6 .7 PROVA PERICIAL
6 .8 PROVA TESTEMUNHAL
Avaliações
• Av1 e Av2 – provas obrigatórias, média 6 para aprovação. Nota 
inferior a 4 é igual a zero
• Av3 – prova para substituir uma nota baixa ou para repor um prova 
perdida.
• Modalidade de avaliação – provas com questões dissertativas e 
objetivas
• Obs: semestre passado as provas foram determinadas nacionalmente
Conteúdo – parte geral
• Direito Civil encontra-se codificado (Código Civil brasileiro vigente - Lei 
10.406, de 10 de janeiro de 2002) e tem em suas disposições legais o 
objetivo de regular as relações privadas entre pessoas físicas, pessoas 
jurídicas e entes despersonalizados. Foi dividido preliminarmente da 
seguinte maneira:
• PESSOAS
• Pessoas físicas e jurídicas.
• BENS
• Bens classificados, basicamente, entre móveis, imóveis e semoventes.
• ENTES DESPERSONALIZADOS
• Entes como espólio, condomínio, massa falida, nascituro.
Constitucionalização do Direito civil
• Código civil – 1916:
• Patrimonialista – focado nos 
bens e não na pessoa. Exemplo: 
regime dotal; tratamento 
diferenciado para os filhos 
havidos fora do casamento;
• Privilegiando o interesse 
individual
• Código civil 2002 – internaliza 
conceitos da CF/88
• Constituição Federal 88 –
imprime um caráter social, 
passando a regrar também 
alguns elementos de direito 
privado, a ver: função social da 
propriedade, igualdade no 
tratamento entre filhos
Constitucionalização do direito civil
• Esse excessivo individualismo ocasionaram grandes desigualdades sociais. 
Houve a necessidade de o Estado interferir nas relações de direito privado
para minimizar essas desigualdades e limitar a liberdade dos indivíduos
protegendo as classes menos favorecidas, em busca de uma igualdade
substancial. 
• Aos poucos o Código Civil vai perdendo o seu papel de “Constituição” do 
direito privado. A idéia de código concebido como um sistema fechado foi
sendo destruída, surgindo diversas leis especiais e, ao poucos, o Direito
Civil foi se fragmentando. 
• Assim, a Constituição assume um novo papel de regência das relações
privadas, conferindo uma nova unidade do sistema jurídico. A posição
hierárquica da Constituição e sua ingerência nas relações econômicas e 
sociais possibilitam a formação de um novo centro unificador do sistema, 
definindo seus verdadeiros pilares e pressupostos de fundamentação. 
• Desta forma, a constitucionalização do Direito privado não importa em apenas conferir à 
constituição a superioridade hierárquica conformadora do ordenamento jurídico, mas, 
acima disto, quer proporcionar uma releitura dos velhos institutos e conceitos do âmbito
privado, visando à concretização dos valores e preceitos constitucionais. A Constituição
passa, assim, a definir os princípios e as regras relacionados a temas antes reservados
exclusivamente ao Código Civil e ao império da vontade, como a função social da 
propriedade, organização da família e outros. Assim, foi se derrubando o paradigma
individualista do Estado Liberal e do cidadão dotado de patrimônio, e passou-se a adotar
um novo paradigma. As constituições começaram a trazer em seu bojo regras e 
princípios típicos de direito civil e a valorizar a pessoa colocando-a acima do patrimônio. 
Passou-se a buscar a justiça social ou distributiva e, aos poucos, a liberdade foi sendo
limitada, com a finalidade de se alcançar uma igualdade substancial. É importante
distinguir, por fim, a Constitucionalização do Direito Civil da publicização do direito
privado. Muitos doutrinadores confundem essas duas situações, mas elas são distintas. A 
primeira é a analise do direito privado com base nos fundamentos constitucionalmente
estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no direito privado. Já a 
segunda é o processo de intervenção estatal no direito privado, principalmente mediante
a legislação infraconstitucional. 
• Por fim, é importante destacar que a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da 
doutrina, passa a ser diretamente aplicável às relações privadas. Note-se que a Constituição, por ser um 
sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível
de ser aplicada nas relações de direito privado. E aqui é importante exemplificar, utilizando, por exemplo o 
direito de família:
• A Constituição de 1988, refletindo as mudanças nas relações familiares ocorridas ao longo do século XX deu
um novo perfil aos institutos do direito de família.
• Assim o novo CC teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais aprofundando-os:
• União Estável - reconhecida;
• Maioridade Civil – aos 18 anos;Regime de bens – pode ser alterado por acordo entre os cônjuges;
• Exames de DNA para comprovação de paternidade – a recusa implica em reconhecimento da filiação ;
• Filhos nascidos fora do casamento – não há mais distinção entre filhos;
• Guarda dos filhos em caso de separação - os filhos podem ficar com o pai ou a mãe;
• Testamento – não mais precisa ser feito à mão pelo testador;
• Sucessão - o cônjuge passa a ser herdeiro necessário.
Princípios norteadores do Direito Civil
• Princípios da Eticidade, Socialidade e Operabilidade:
• a) ETICIDADE –superar o apego do antigo Código ao rigor formal. O novo Diploma alia os
valores técnicos aos valores éticos. Por isso percebe-se, muitas vezes a opção por normas
genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivorigorismo conceitual.
• O mundo contemporâneo testemunha a preocupação constante dos doutrinadores
jurídicos, políticos e sociais com a necessidade das relações do homem com os seus e do 
Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. 
Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade
que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão. Declara
que O Novo Código Civil apresenta-se em forma de sistema vinculado a dois pólos: um 
formado em eixo central; o outro concentrado em um sistema aberto. O professor pode
concluir definindo que a eticidade no Novo Código Civil visa imprimir eficácia e 
efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da 
cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da 
honestidade nas relações jurídicas de direito privado.
• Ex.: testamento/valor venda automóvel
• b) A SOCIALIDADE – Está presente no novo Código a socialidade em detrimento do caráter individualista do 
antigo Diploma civilista. Daí o predomínio do social sobre o individual.
• Um exemplo interessante neste sentido é o da função social da propriedade A Constituição Federal deu uma
fisionomia funcional social ao direito de propriedade, que no seu art. 5º, inciso XII, ao lado de garantir o 
direito de propriedade, logo em seguida no inciso XXIII. 
• A funcionalização do direito de propriedade importa em dar-lhe uma determinada finalidade, que na
propriedade rural significa ser produtiva (art. 186) e na urbana quando atende às exigências fundamentais
de ordenação da cidade expressa no plano diretor (art. 182, § 2º) .
• Tal novidade acabou por refletir-se na elaboração do novo Código Civil, em seu art. 1228, o que se mostra
coerente com a inscrição de novos princípios norteadores, especialmente o da Socialidade, que vem tentar a 
superação do caráter manifestamente individualista do Diploma revogado, reflexo mesmo da publicização do 
Direito Civil, admitindo ainda a propriedade pública dos bens cuja apreensão individual configuraria um risco
para o bem comum.
• De lapidar redação, o § 1.º do art. 1228 estabelece que "O direito de propriedade deve ser exercido em
consonância com suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade
com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio
histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas." Também digno de transcrição o § 2.º: 
"São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados
pela intenção de prejudicar outrem."
• c) OPERABILIDADE – Diversas soluções normativas foram tomadas no 
sentido de possibilitar uma compreensão maior e mais
simplificada para sua interpretação e aplicação pelo operador do 
Direito. Exemplo disso foram as distinções mais claras entre 
prescrição e decadência e os casos em que são
aplicadas; estabeleceu-se a diferença objetiva entre associação e 
sociedade, servindo a primeira para indicar as entidades de fins não
econômicos, e a última para designar as de objetivos econômicos.

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