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Projeto Integrado Multidisciplinar da Coca-Cola

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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
( PIM II ) 
Coca-Cola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2016 
 
 
 
 
Universidade Paulista 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Cursos Superiores de Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
( PIM II ) 
Coca-Cola 
 
 
 
REGINALDO ORTUNES RA: 1608034 
JULIO CESAR SOARES DA SILVA RA: 1623869 
ANA CAROLINA SANTANA AUGUSTO RA:1607886 
ANA CRISTINA PINHEIRO RAMOS RA:1607219 
ROGERS DIOGO PINTO BARBOZA RA:1621334 
ALEXANDRE DE AQUINO RIBEIRO RA:1623634 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
 
 
2016 
RESUMO 
 
Em decorrência da evolução tecnológica que tem provocado profundas mudanças 
nas relações de trabalho encontram-se em continuo processo de atualização e 
modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais, é sabido que 
prevenção de acidente não se faz simplesmente com aplicação de Normas, porem 
elas indicam o caminho obrigatório e determinam limites mínimos de ação para que 
se alcance os recursos existentes na legislação. Desta forma, o presente trabalho 
proporcionou o aprofundamento desses conceitos para que o profissional da área 
possa atuar juntamente com essas atualizações constantes e possa desempenhar 
sua função fazendo cumprir as normas indispensáveis nas relações de trabalho. 
 
Palavras-Chave: Legislação e Normas Técnicas em Segurança do Trabalho, 
Economia e Mercado, Matemática Aplicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 Descrição da organização .................................................................................... 4 
2.1 Denominação e forma de constituição ........................................................... 4 
2.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização ..................................... 5 
2.3 Natureza e ramo de atuação .......................................................................... 6 
2.4 Informações Sobre o Porte da Empresa ........................................................ 6 
2.4.1 Relação das Filiais ................................................................................... 6 
2.4.2 Número de funcionários ........................................................................... 6 
3 Legislação e normas técnicas em segurança do trabalho.................................... 7 
3.1 Segurança do trabalho ................................................................................... 7 
3.1.1 Saúde ...................................................................................................... 7 
3.1.2 Higiene do trabalho .................................................................................. 8 
3.1.3 Classificação dos riscos profissionais ...................................................... 8 
3.1.4 Riscos profissionais ................................................................................. 8 
3.1.5 Reconhecimento Dos Agentes Ambientais .............................................. 9 
- Controle Dos Agentes Ambientais ............................................................................ 9 
3.2 ACIDENTE DO TRABALHO .......................................................................... 9 
3.2.1 Conceito Legal ......................................................................................... 9 
3.2.2 Conceito Prevencionista ........................................................................ 14 
3.3 CONSEQÜÊNCIAS DO ACIDENTE DE TRABALHO .................................. 15 
3.3.1 PARA A FAMÍLIA ................................................................................... 15 
3.3.2 PARA A EMPRESA ............................................................................... 15 
3.3.3 PARA A NAÇÃO .................................................................................... 15 
3.4 ESTUDO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO: CONDIÇÃO 
INSEGURA ............................................................................................................ 16 
3.4.1 ATO INSEGURO, FATORES PESSOAIS e ACIDENTE ....................... 16 
3.4.2 CAUSAS DOS ACIDENTE .................................................................... 17 
3.4.3 Ato Inseguro: ação ou omissão que, contrariando preceito de 
segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. (NBR 
14280:2001). Eles podem ser: ........................................................................... 18 
3.5 inscrição estadual ........................................................................................ 23 
 
 
3.5.1 carga/ jornada de trabalho. .................................................................... 23 
3.5.2 controle da empresa sobre o cumprimento desses protocolos, conforme 
estabelecidos pela “ nrs” .................................................................................... 23 
3.6 atendimentos de acordos coletivos. ............................................................. 24 
4 ECONOMIA E MERCADO ................................................................................. 24 
4.1 observar as caracteristicas deste mercado .................................................. 25 
4.2 pesquisar sobre a sua participaçao ativa na economia local e em outras 
esferasdo mercado ................................................................................................ 26 
4.3 influencia no mercado internacional. ............................................................ 27 
5 exigência de certificações para atuar nestes mercados ..................................... 28 
6 MATEMÁTICA APLICADA ................................................................................. 29 
6.1 Matemática Financeira; ................................................................................ 30 
6.2 Aplicação da Matemática na Empresa ......................................................... 30 
6.3 A Importância da Matemática para o Administrador..................................... 33 
7 CONCLUSÃO .................................................................................................... 34 
8 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 35 
8.1 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES ........................................................................ 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Através da prática fundamentada nos conhecimentos teóricos promovidos 
pelo curso de Segurança do Trabalho, o presente projeto vem auxiliar no processo de 
aprendizagem, visto que o curso tem caráter de ensino a distância o levantamento de 
informações que foram coletadas e analisadas vem promover o conhecimento no 
âmbito presencial, permitindo uma função completa para a carreira profissional e o 
preparo ao mercado de trabalho. 
Conforme destaca Pestana (2003) estamos na “geração do conhecimento” 
onde é fundamental desenvolve-lo e como consequência este gera riqueza para quem 
possui, além de garantir adaptabilidade e acesso aos diversos setores da sociedade. 
Aqui avaliaremos o setor de Segurança do Trabalho rígido e amparo pela Legislação 
e normas técnicas especificas. 
A pesquisa realizada possibilita o conhecimento prático das Normas 
Regulamentadoras, principal foco em Legislação do trabalho na plataforma de ensino 
e ainda elenca os fatores de Economia e Mercado e como ferramenta a Matemática 
Aplicada. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
2.1 Denominação e forma de constituição 
 
Originalmente concebida como um remédio patenteado usando foi 
inventada no final do século XIX por John Stith Pemberrton, a Coca-Cola foi 
comprada pelo empresário Asa Giggs Candler, Coca-Cola é um refrigerante 
carbonado, ou seja, ela contém dióxido de carbono-CO2 (gás carbônico) 
industrialmente pura. 
Em 1884 foi lançada a bebida alcoólica chamada “ Pemberton’s French 
Wine Coca “ sendo inicialmente uma mistura de folhas de coca, grãos de noz-de-coca 
e álcool. 
Em 1886 todos os estabelecimentos que vendia álcool foram fechados, 
para sair da crise que surgia nesse período John S. Pemberton, passou meses no 
porão de sua casa fazendo experiências, adicionando ingredientes à água carbonada 
para fazer um xarope, nesse mesmo ano era vendida a primeira bebida conhecida 
atualmente como Coca-Coca, nome posteriormente dado por Frank Robinson. 
Em 1887 em seu primeiro ano da atuação foram vendidos somente 25 
galões de Coca-Cola. 
Em 1888 Pemberton com problemas de saúde vendeu a formula para 
Frank Robinson que dois anos depois vendeu a formula para Asa Griggs Candler. 
Em 1893 no dia 31 de janeiro a marca Coca –Cola foi registrada. 
 
 
 
 
2.2 Dados e fatos relevantes da origem da organização 
 
Uma empresa multinacional que atual em vários países ao mesmo tempo 
através de suas filias, onde a filial será uma cópia exata da matriz em todos os 
detalhes em cada país. 
Ela está sempre atenta e sensível às questões referentes ao meio 
ambiente. 
A Coca-Cola é uma empresa que tem sua matriz localizada no Brasil e na 
Atlanta, ela é dirigida pelo Sistema Coca-Cola no Brasil que é integrado pela 
 Figura 1 – Fabrica Verde Coca Cola 
Divisão Brasil da The Coca-Cola Company que abrange a Coca-Cola 
Industrias Ltda. 
 
 
 
 
 
 
2.3 Natureza e ramo de atuação 
 
A Coca-Cola no Brasil atua em segmentos do setor de bebidas não 
alcoólicos – água, chás, refrigerantes, sucos, achocolatados, energéticos, bebidas a 
base de carboidrato e sais minerais e lácteos com uma linha de mais de 125 
produtos. 
 
 
2.4 Informações Sobre o Porte da Empresa 
 
A Coca-Cola é uma empresa de grande porte, hoje ela esta presente em 
mais de 200 países e responde por mais de 400 marcas de bebidas não alcoólicas 
das quais as mais consumidas são: Coca-Cola, Fanta, Coca-Light, Sprite. 
 
2.4.1 Relação das Filiais 
 
As fábricas que fazem parte do sistema Coca-Cola estão espalhadas por 
todo país. 
A Coca-Cola no mundo é uma marca cedida a várias empresas locais com 
licença para explora-la. 
 
2.4.2 Número de funcionários 
 
A Companhia emprega diretamente 66 mil funcionários, sendo; 600 mil 
empregos indiretos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
3.1 Segurança do trabalho 
Hoje a Coca Cola está convencida que os funcionários são os recursos mais 
valiosos, e porem a sua prioridade são dar a máxima proteção, consequentemente 
proporcional um local de trabalho seguro e saudável e fundamental para o sucesso 
empresarial. 
 
A Politica de prevenção de risco laborais baseia – se nos seguintes princípios 
que são aplicáveis a todas as áreas da empresa centro de trabalhos pessoais 
envolvidas na atividade, tanto pessoal próprio como subcontratados e terceiros. 
 
Segurança do trabalho é o estado no qual as pessoas, materiais, edifícios e 
outros elementos encontram-se livre de dano, perigo ou moléstia. 
Segurança do trabalho é o conjunto de verificações e medidas práticas que visem a 
prevenção de acidentes do trabalho. 
Segurança do trabalho é a isenção de riscos inaceitáveis de danos. (OHSAS 18001-
1999 - [ISO/IEC Guide 2) 
Segurança e Saúde no Trabalho (SST) são as condições e fatores que afetam 
o bem-estar de funcionários, trabalhadores temporários, pessoal contratado, visitantes 
e qualquer outra pessoa no local de trabalho. (OHSAS 18001-1999). 
 
3.1.1 Saúde 
Saúde, com relação aos trabalhadores, abrange não só a ausência de 
afecções ou de doenças, mas também os elementos físicos e mentais que atentam a 
saúde e estão diretamente relacionados com a segurança e higiene no trabalho 
(Artigo 3 itens ”c” da Convenção 155 da OIT, de 22/06/81, promulgada pelo Decreto 
1254 de 29/09/94). 
 
 
 
 
 
3.1.2 Higiene do trabalho 
Higiene do trabalho é a ciência e arte destinada ao reconhecimento, a 
avaliação e controle dos riscos profissionais. Estes são os fatores ambientais ou 
inerentes às próprias atividades, que podem, eventualmente, ocasionar alterações na 
saúde, conforto ou eficiência do trabalhador. 
Em outras palavras é tudo o que se pode fazer em um ambiente de trabalho para 
prevenir doenças profissionais. 
Dentro destes conceitos percebe-se uma maior amplitude, pois denota também 
aspectos de bem-estar e produtividade. 
 
3.1.3 Classificação dos riscos profissionais 
Os riscos profissionais são as condições inseguras do trabalho, capazes de 
afetar a saúde, a segurança e o bem-estar do trabalhador. 
As condições inseguras relativas ao processo operacional, por exemplo: 
máquinas desprotegidas, pisos escorregadios, empilhamento inseguro, são chamados 
de risco de operação. 
As condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, por exemplo: a 
presença de gases e vapores tóxicos, ruído e calor intenso, são chamados os riscos 
ambientais. 
3.1.4 Riscos profissionais 
- De operação (segurança do trabalho previne e controla-os) 
- De ambiente (higiene do trabalho previne e controla-os). 
- Agentes Ambientais 
- Agentes físicos: ruído, vibrações mecânicas, temperaturas extremas, pressões 
anormais, radiações ionizantes. 
- Agentes químicos: substâncias tóxicas absorvida via respiratória, cutânea e 
digestiva.: aerodispersóides, gases, vapores. 
- Agentes biológicos: microrganismos patogênicos – vírus, bactérias, parasitas, 
fungos, bacilos. 
- Agentes ergonômicos: monotonia, posição e ritmo de trabalho, movimentos 
repetitivos, esforço intenso, fadiga visual, mobiliário e posto de trabalho, fatores de 
conforto (temperatura, umidade, ruído, iluminação, contaminantes atmosféricos). 
 
 
3.1.5 Reconhecimento Dos Agentes Ambientais 
Levantamento preliminar qualitativo dos riscos profissionais, baseados em: 
- Diferentes formas dos agentes ambientais e dos riscos específicos de cada atividade 
profissional; 
- Características intrínsecas e propriedades tóxicas dos materiais usados; 
- Conhecimento dos processos e operações industriais desde o recebimento da 
matéria prima até os produtos finais desejados e indesejados. 
- Avaliação Dos Agentes Ambientais 
- Avaliação quantitativa dos agentes ambientais por métodos normatizados. 
 
- Controle Dos Agentes Ambientais 
 
- Medidas de controle: 
- Relativas ao meio ambiente de trabalho: no projeto; substituição do agente; 
modificação do processo; ventilação (geral diluidora, local exaustor), enclausura 
mento, ordem e limpeza, manutenção adequada. 
- Ou relativas ao trabalhador: EPI; treinamento e conscientização; exames médicos 
pré-admissionais e periódicos; limitação do tempo de exposição. 
 
3.2 ACIDENTE DO TRABALHO 
. 
3.2.1 Conceito Legal 
Art. 19 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da 
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art.11 
desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou 
a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais 
de proteção e segurança da saúde do trabalhador. 
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as 
normas de segurança e higiene do trabalho. 
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da 
operação a executar e do produto a manipular. 
 
 
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e 
entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto 
nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. 
Art. 20 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as 
seguintes entidades mórbidas: 
I -Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício 
do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação 
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
II - Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho: 
a) a doença degenerativa; 
b) a inerente a grupo etário; 
c) a que não produza incapacidade laborativa; 
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se 
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto 
determinado pela natureza do trabalho. 
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação 
prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o 
trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve 
considerá-la acidente do trabalho. 
Art. 21 - Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: 
I - O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única haja 
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua 
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua 
recuperação; 
II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em 
consequência de: 
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro 
de trabalho; 
 
 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao 
trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro 
de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força 
maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de 
sua atividade; 
IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou 
proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta 
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente 
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer 
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de 
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é 
considerado no exercício do trabalho. 
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão 
que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às 
consequências do anterior. 
Art. 22 - A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até 
o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à 
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite 
máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada pela Previdência Social. 
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ou 
seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio 
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o 
 
 
assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo 
previsto neste artigo. 
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade 
pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a 
cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas neste artigo. 
Art. 23 - Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do 
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade 
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o 
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. 
Art. 11 - São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas 
físicas: 
I - Como empregado: 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não 
eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor 
empregado; 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação 
específica, presta serviço para atender à necessidade transitória de substituição de 
pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras 
empresas; 
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular 
de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas 
missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no 
Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva 
missão diplomática ou repartição consular; 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais 
brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá 
domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do 
domicílio; 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante 
pertença a empresa brasileira de capital nacional; 
 
 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a 
União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. 
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não 
vinculado a regime próprio de previdência social; 
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a 
pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; 
III - como empresário: o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não-
empregado, o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio 
solidário, o sócio de indústria e o sócio quotista que participe da gestão ou receba 
remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural; 
IV - como trabalhador autônomo: 
a) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou 
mais empresas, sem relação de emprego; 
b) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza 
urbana, com fins lucrativos ou não; 
V - Como equiparado a trabalhador autônomo, além dos casos previstos em 
legislação específica: 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou 
pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de 
prepostos e com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de 
forma não contínua; 
b) pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - 
garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de 
prepostos, com ou sem auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que 
de forma não contínua; 
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de 
congregação ou de ordem religiosa, este quando por ela mantido, salvo se filiado 
obrigatoriamenteà Previdência Social em razão de outra atividade, ou a outro sistema 
previdenciário, militar ou civil, ainda que na condição de inativo; 
d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento 
no Brasil, salvo quando coberto por sistema próprio de previdência social; 
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do 
qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando 
coberto por sistema de previdência social do país do domicílio. 
 
 
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo 
empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; 
VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, 
o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades, 
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual 
de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores 
de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, 
comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. 
§ 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos 
membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições 
de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados. 
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade 
remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado 
em relação a cada uma delas. 
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS que estiver 
exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado 
obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a 
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. 
§ 4º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo 
enquadramento no Regimento Geral de Previdência Social - RGPS de antes da 
investidura. 
 
3.2.2 Conceito Prevencionista 
Acidente do Trabalho: ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, 
relacionada com o exercício do trabalho, de que resulta ou possa resultar lesão 
pessoal. 
Conceito Prevencionista: é toda a ocorrência estranha ao andamento do trabalho e 
não programada, da qual pode resultar danos físicos, funcionais ou morte ao 
trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa. (Prática da Prevenção de 
Acidentes – Álvaro Zocchio) 
 
 
 
 
 
3.3 CONSEQÜÊNCIAS DO ACIDENTE DE TRABALHO 
3.3.1 PARA A FAMÍLIA 
1. Perda de ente querido (caso de morte) - filhos órfãos de pai ou mãe – sofrimento – 
dor – trauma psicológico e financeiro 
2. Ônus de ter que cuidar de um inválido até o final de seus dias de vida 
3. Diminuição da renda familiar: remuneração inferior (por exercer função menos 
qualificada ou perda de gratificações) ou despesas superiores (necessidade de 
tratamento permanente com medicamentos caros ou dieta especial mais cara) 
Perda do trabalho (as empresas sérias e políticas de segurança voltadas para a 
prevenção não querem trabalhadores que se acidentam) 
3.3.2 PARA A EMPRESA 
1. Abalo na imagem da empresa com reflexos na cotação das ações da mesma 
2. Passivo trabalhista (ações cíveis indenizatórias altas) 
3. Diminuição do clima organizacional interno (diminuição do “moral”) 
4. Diminuição do lucro devido às despesas (custos diretos e indiretos) com o 
acidente 
5. Aumento da fiscalização sobre a empresa 
6. Perda de produção, produtividade e qualidade nos produtos 
7. Perda da capacidade produtiva do trabalhador devido a incapacidade parcial 
permanente: perda de dedo, perda de olho, de um membro ou mesmo de seu 
movimento 
3.3.3 PARA A NAÇÃO 
1. Custo social desnecessário aos contribuintes: custo de tratamento médico 
hospitalar, imediato ou permanente, 
2. Falta de recursos públicos para necessidades mais nobres, tais como: 
educação, saneamento básico, campanhas de prevenção à saúde da 
população, etc. 
3. Geração de contingente de inválidos sem capacidade laboral 
4. Diminuição da capacidade de competitividade do país por perda de 
trabalhadores treinados e capacitados 
 
 
5. Desperdício de investimento público feito com a educação e formação de 
trabalhadores em estabelecimentos públicos 
Imagem negativa do país no exterior e frente a organismos internacionais (OIT, 
direitos humanos, etc.) 
3.4 ESTUDO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO: CONDIÇÃO 
INSEGURA 
3.4.1 ATO INSEGURO, FATORES PESSOAIS e ACIDENTE 
 
- Acidente do Trabalho: ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, 
relacionada com o exercício do trabalho, de que resulta ou possa resultar lesão 
pessoal. (NBR 14280:2001) 
- Conceito Prevencionista: é toda a ocorrência estranha ao andamento do trabalho e 
não programada, da qual pode resultar danos físicos, funcionais ou morte ao 
trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa. (Prática da Prevenção de 
Acidentes – Álvaro Zocchio) 
- Incidente ou quase acidente: ocorrência com potencial de causar danos a alguém ou 
alguma coisa, mas que nenhum dano visível ou mensurável ocasionou. (NBR 
14280:2001). Evento que deu origem a um acidente ou que tinha o potencial de levar 
a um acidente. (OHSAS 18001:1999) 
- Acidente Impessoal: acidente cuja caracterização independe de existir acidentado, 
não podendo ser considerado como causador direto da lesão pessoal. (NBR 14280: 
2001). 
- Acidente Pessoal: acidente cuja caracterização depende de existir acidentado. (NBR 
14280:2001). 
Na caracterização de acidente impessoal é necessário considerar-se que, muitas 
vezes, um acidente impessoal gera outro acidente impessoal, que, por sua vez, pode 
gerar outro acidente impessoal e assim por diante, sendo cada um desses acidentes 
impessoais capaz de gerar mais acidentes pessoais. 
Exemplo: um galpão que armazena inflamáveis, atingido por um raio (primeiro 
acidente impessoal) incendeia-se (segundo acidente impessoal) e, em virtude desse 
incêndio, cai a rede elétrica externa (terceiro acidente impessoal), atingindo alguém 
(acidente pessoal) que sofre choque elétrico (lesão pessoal). 
O acidente impessoal não pode ser considerado causador direto da lesão pessoal. Há 
sempre, entre eles e a lesão um acidente pessoal intermediário, como mostram os 
exemplos a seguir: 
 
 
 
Acidente 
Impessoal Acidente Pessoal Lesão Pessoal 
Queda de objeto 
Impacto sofrido 
pela pessoa Fratura 
Explosão de 
caldeira 
Contato com objeto 
ou substância a 
temperatura 
elevada (vapor) Queimadura 
Explosão de 
caldeira 
Impacto sofrido por 
pessoa de 
fragmento de 
caldeira Fratura 
Explosão de 
caldeira Nenhum Nenhuma 
Inundação Imersão Afogamento 
Inundação Picada de cobra Envenenamento 
Inundação 
Contato com 
condutor elétrico Choque elétrico 
 
 
3.4.2 CAUSAS DOS ACIDENTE 
I- Condição Ambiente de Insegurança (condição ambiente): condição do meio 
que causou o acidente ou contribuiu para sua ocorrência. (NBR 14280:2001). 
Condições Inseguras apresentam-se como deficiências técnicas na: 
- Construção e instalações: em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, 
pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de 
limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização, piso 
escorregadio, buracos, saliências, plataforma sem corrimão, sem rodapé (falha de 
projeto) iluminação inadequada (falta e excesso), ventilação inadequada, etc.; 
- Maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes 
móveis polias, engrenagens e pontos de agarramento, máquinas apresentado 
defeitos, falta de dispositivos de segurança, etc.; 
 
 
 - Proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas 
não apropriadas, calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito. 
 
- Elaboração e redação de procedimentos e normas detrabalho. 
- Execução de ordens advindas de superior, mesmo que informalmente. 
Estas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. 
No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por 
haver condições e atos inseguros ao mesmo tempo. 
3.4.3 Ato Inseguro: ação ou omissão que, contrariando preceito de segurança, 
pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. (NBR 14280:2001). 
Eles podem ser: 
Conscientes: as pessoas sabem que estão se expondo ao perigo; 
Inconscientes: as pessoas desconhecem o perigo a que se expõem; 
Circunstancial: as pessoas podem conhecer ou desconhecer o perigo, mas algo mais 
forte as leva a prática da ação insegura. Exemplos: tentativa de salvar alguém em 
situação perigosa, tentativa de evitar algum prejuízo à empresa; ou mesmo fazer algo 
errado por pressão da chefia. 
Quanto à ação perigosa das pessoas, nada muda nos três exemplos; o que diferencia 
um dos outros é o estado de consciência das pessoas ou o motivo que as levou a 
praticar o ato inseguro. Convém não confundir, no caso, ato com atitude. Atitude é a 
decisão mental de praticar a ação física que aproxima as pessoas do perigo. 
Alguns atos inseguros destacam-se entre os catalogados como mais frequentes, 
embora a maior evidência de um ou de outro varie de empresa para empresa. Os 
mais conhecidos são: 
- Ficar junto ou sob cargas suspensas 
- Colocar parte do corpo em lugar perigoso 
- Usar máquinas sem habilitação ou autorização 
- Imprimir excesso de velocidade ou sobrecarga 
- Lubrificar, ajustar e limpar máquinas em movimento 
- Improvisação ou mau emprego de ferramentas manuais 
 
 
- Uso de dispositivo de segurança inutilizados 
- Não usar proteções individuais 
- Uso de roupas inadequadas ou acessórios desnecessários 
- Manipulação insegura de produtos químicos 
- Transportar ou empilhar inseguramente 
- Fumar ou usar chamas em lugares indevidos 
- Tentativa de ganhar tempo 
- Brincadeiras e Exibicionismo 
 
Na caracterização do ato inseguro deve-se levar em consideração o seguinte: 
a) o ato inseguro pode ser algo que a pessoa fez quando não deveria fazer ou deveria 
fazer de outra maneira, ou, ainda, algo que deixou de fazer quando deveria ter feito; 
b) o ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado como por terceiros; 
c) a pessoa que o pratica pode fazê-lo consciente ou não de estar agindo 
inseguramente; 
d) quando o risco já vinha existindo por certo tempo, anteriormente a ocorrência do 
acidente – sendo razoável esperar-se que durante esse tempo a administração o 
descobrisse e eliminasse – o ato que criou esse risco não deve ser considerado ato 
inseguro, pois o ato inseguro deve estar intimamente relacionado com a ocorrência do 
acidente, no que diz respeito ao tempo; 
e) o ato inseguro não significa, necessariamente, desobediência às normas ou regras 
constantes de regulamentos formalmente adotados, mas também se caracteriza pela 
não observância de práticas de segurança tacitamente aceitas. Na sua caracterização 
cabe a seguinte pergunta: nas mesmas circunstâncias, teria agido do mesmo modo 
uma pessoa prudente e experiente? 
f) a ação pessoal não deve ser classificada como ato inseguro pelo simples fato de 
envolver risco. Por exemplo: o trabalho com eletricidade ou com certas substâncias 
perigosas envolve riscos óbvios, mas, embora potencialmente perigoso, não deve ser 
considerado, em si, ato inseguro. Será, no entanto, considerado ato inseguro 
trabalhar com eletricidade ou com tais substâncias, sem a observância das 
necessárias precações; 
 
 
g) só se deve classificar uma ação pessoal como ato inseguro quando tiver havido 
possibilidade de adotar processo razoável que apresenta menor risco. Por exemplo: 
se o trabalho de uma pessoal exigir a utilização de certa máquina perigosa, não 
provida de dispositivo de segurança, isso não deve ser considerado ato inseguro. 
Entretanto, será considerado ato inseguro a operação da máquina dotada de 
dispositivo de segurança, quando tiver sido esse dispositivo retirado ou neutralizado 
pelo operador; 
h) os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas 
funções, não devem ser classificados como atos inseguros. Assim, também, nenhuma 
ação realizada em obediência a instruções diretas de supervisor deve ser considerada 
ato inseguro. 
Fator Pessoal de Insegurança: causa relativa ao comportamento humano, que pode 
levar a ocorrência de acidente ou a prática de ato inseguro. (NBR 14280:2001) 
Alguns fatores que podem levar os trabalhadores a praticar atos inseguros: 
- Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais. Exemplos: sexo 
(mina); idade (serviços pesados); tempo de reação aos estímulos; coordenação 
motora (deficientes físicos); estabilidade X estabilidade emocional; extroversão / 
introversão (conversa); agressividade; impulsividade, problemas neurológicos; nível 
de inteligência; grau de atenção; percepção; coordenação visual-motora; 
voluntariedade (iniciativa). 
- Fatores Circunstanciais: são os fatores que estão influenciando o desempenho do 
indivíduo no momento. Exemplos: problemas familiares; abalos emocionais; 
discussão com colegas; alcoolismo e toxicomania (consumo de drogas); grandes 
preocupações; doença; estado de fadiga. 
- Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los. Causados por: 
seleção ineficaz; falhas de treinamento; falta de treinamento (em novatos): negação 
do risco (quando elevado). 
- Desajustamento: relacionado com certas condições específicas do trabalho. 
Exemplos: problemas com chefia; problemas com os colegas; política salarial 
imprópria; política promocional imprópria; clima de insegurança; pressão por 
produtividade. 
- Personalidade: fatores que fazem parte das características de personalidade do 
trabalhador e que se manifestam por comportamentos impróprios. Exemplos: o 
desleixado; o “machão”; o exibicionista calado; o exibicionista falador; o desatento o 
brincalhão; o negligente; o desleixado; o apressado; o indisciplinado; excesso de 
autoconfiança. 
 
 
 
Material do agente do Acidente: causa relativa a condição ambiental de insegurança 
que pode levar a ocorrência de acidente ou a sua existência. 
- Falha de projeto; 
- Erro ou desvios em instalação (na execução do projeto); 
- Falha ou falta de manutenção; 
- Desorganização ou indisciplina (indicam incompetência ou desleixo da chefia e falta 
de talento para comando, às vezes imputando pressa ao trabalho); 
- Falta ou não liberação de verba, recursos (falha nas decisões administrativas); 
- desvios E improvisações nos processos (segurança não é envolvida nas mudanças 
no processo produtivo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2 – Palestra de prevenção de risco no trabalho 
 
A empresa sempre apresenta uma meta zero de acidentes em todas as 
decisões, atividades e processo do nosso grupo, todas as pessoas com funções de 
direção e comando são em última instancia as responsáveis na sua área de 
competência, por garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável e por fortalecer 
a cultura de segurança, devendo para isso exercer uma liderança visível, credível e 
comprometida. 
Estabelecendo objetivos e supervisionando o desempenho para promover 
melhorias a toda linha de hierarquia envida os seus reforços na sua consecução para 
isso proporcionamos os recursos e financeiros necessários. 
 
 
 
 Possui avaliação e gerenciamento de risco identificar, avaliar e tratar os riscos 
ambientais e as tendências potenciais. Utiliza avaliações regulares, periódicas e 
objetivas para assegurar a conformidade com os requisitos da The Coca-Cola 
Company e com as leis aplicáveis. 
 
 Os funcionários são capacitados e comprometidos, procura estabelecer papéis 
e responsabilidades claramente definidas, treinamento, sistemas de comunicação e 
oportunidades de participação para promover um engajamento efetivo dos 
empregados em cada nível.Oferece os seguintes benefícios aos seus funcionários: 
 
 Plano de saúde 
 Plano de previdência 
 Assistência odontológica 
 Seguro de vida 
 Vale-refeição ou refeitórios nas fábricas 
 Vale-transporte 
 Licença maternidade estendida 
 Auxílio funeral 
 Atendimento psicoterápico 
 Campanhas de vacinação dentro da empresa 
 Programa de Assistência a Crianças Especiais (PACE) 
 Convênios com farmácias 
 Atendimentos específicos para o público feminino 
 Check-up anual para os executivos 
 Sistema de reembolso de tratamentos terapêuticos 
 Auxílio escolar para os filhos de empregados, como kit material escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5 Inscrição estadual 
 
Empreendimento: 
SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S.A. 
Nome fantasia: 
Coca-Cola FEMSA 
CNPJ 
61.186.888/0079-53 
Inscrição Estadual 
407.209.594.116 
Regime de Apuração 
Normal - Regime Periódico De Apuração 
Obrigatoriedade NFe 
Obrigatoriedade Total 
Endereço 
SP, Brasil 
 
 
3.5.1 Carga/ jornada de trabalho. 
 
 Jornada de Trabalho → 44 horas semanais 
 
 Férias → 30 dias a cada um ano 
 
 
3.5.2 Controle da empresa sobre o cumprimento desses protocolos, conforme 
estabelecidos pela “ nrs” 
 
Todos os colaboradores das áreas operacionais recebem equipamentos de 
proteção individual (EPIs) e treinamentos com foco em segurança e saúde no 
trabalho, conforme definido pela legislação. Todas as unidades do Sistema Coca-Cola 
Brasil contam com comitês formais de segurança e saúde. Esses grupos ajudam a 
dar acompanhamento e aconselhamento em programas de segurança ocupacional 
em nível de unidade operacional e, em geral, abrangem até 25% dos funcionários 
 
 
 
3.6 Atendimentos de acordos coletivos. 
 
 Os colaboradores são abrangidos pelos acordos coletivos de trabalho e 
negociações coletivas, atitude que traz benefícios para o empregado e garantia de 
conformidade para o empregador. Os canais existentes para a comunicação aberta 
entre colaboradores e empresa vêm garantir o cumprimento do direito à liberdade de 
associação e negociação coletiva. 
 
4 ECONOMIA E MERCADO 
 
Neste estudo vamos estudar identificar e compreender as formas de 
organização que prevalecem no país, situando a Coca-Cola neste contexto. Também 
será avaliado o efeito da globalização no negócio, bem como, o papel regulador do 
estado nas atividades empresariais. 
 
Economia de mercado: Na economia de mercado (economia livre) o Estado 
tem seu papel voltado para ações reguladoras. Em uma economia baseada na 
propriedade privada e na livre iniciativa, os agentes econômicos preocupam-se em 
resolver isoladamente seus próprios problemas, tentando sobreviver na concorrência 
imposta pelos mercados 
 
Economia planificada centralmente: é característico dos países socialistas, em 
que prevalece a propriedade estatal dos meios de produção. Nesse tipo de sistema as 
questões de o que, como e para quem produzir não são resolvidas de maneira 
descentralizada, por meio de mercados e preços, mas pelo planejamento central, em 
que a maior parte das decisões de natureza econômica é tomada pelo Estado. 
 
Economia mista: uma parte dos meios de produção pertence ao Estado e outra 
parte pertence ao setor privado 
 
Em relação a este contexto, a Coca-Cola está situada na economia de 
mercado. 
 
 
A Coca-Cola em 2012, a companhia registrou nove anos de crescimento 
consecutivos. Entretanto, em 2013, o volume de vendas registrou pequena queda de 
aproximadamente 2%, em relação ao ano anterior. No mesmo período, o Sistema 
Coca-Cola Brasil investiu R$ 3,2 bilhões, volume superior aos R$ 2,39 bilhões 
aportados em 2012. 
 
A indústria de refrigerantes tem a expectativa de vender ao menos 1,3 bilhão 
de litros a mais em 2010 do que em 2009. A alta, de 6,8%, é cinco vezes maior que o 
percentual de crescimento alcançado em 2009, de 1,35%. O consumo nacional 
passou, no último ano, de 14,148 bilhões de litros para 14,339 bilhões, sendo o 
principal motivo a escalada da cotação do açúcar, que provocou elevação nos preços 
da bebida. O aumento repentino da demanda surpreendeu indústria de latas, que 
agora enfrenta um déficit de 1,5 bilhões de unidades. 
 
Formado pela Coca-Cola Brasil e mais 16 grupos fabricantes brasileiros, 
além do Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil, que opera as empresas Sucos 
Mais, Sucos Del Valle do Brasil e Leão Júnior. 
 
4.1 Observar as características deste mercado 
Características do Mercado brasileiro no Brasil apresenta elevada concentração, 
porém com acirrada rivalidade entre as fabricantes. Essa tendência é dada em virtude 
da existência de altas barreiras à entrada de novos competidores e também pelas 
características das cadeias produtivas dos produtos mais importantes que demandam 
grandes escalas nas operações a fim de obter custos competitivos e explorar 
oportunidades de economia de escopo. 
A The Coca-Cola Company atua no país através do Sistema Coca-Cola Brasil 
em parceria com grupos empresariais independentes chamados de fabricantes 
autorizados. Em de franquia, essa estrutura deteve em 2013 aproximadamente 78% 
de Market Share no mercado brasileiro de refrigerante. 
Conforme ilustra o gráfico 1, no ano de 2013 apenas duas companhias foram 
responsáveis por 80% do volume total de refrigerante. 
 
 
 
 
 
60%
22%
18%
Refrigerante
Coca-Cola
Outros 
Ambev/Pepsi
 
Figura 3 – Autoria Própria 
 
4.2 Pesquisar sobre a sua participaçao ativa na economia local e em outras 
esferasdo mercado 
 
Coca-Cola tem participação ativa, recorde no mercado brasileiro. Os 
refrigerantes fabricados pela Coca-Cola alcançaram uma participação de 56 % no 
mercado brasileiro de refrigerantes em setembro do ano 2012, Depois de dominar 
cerca de 60% do segmento no início da década passada, a fatia da empresa encolheu 
progressivamente até perto de 45% no fim do período, mais iniciou uma recuperação 
nos últimos anos. No primeiro trimestre de o crescimento de vendas foi de 9% graças 
a um lançamento de campanha mundial de marketing " Viva o lado Coca-Cola da 
Vida" com filmes para ctv. e ênfase na Internet, com isso os resultados foram 
positivos. E no segundo trimestre 7%, sendo q o mercado total cresceu apenas 1% 
até agora conforme dados da (ABIR), - Associação Brasileira da indústria de 
 
 
refrigerantes, comentou o diretor de comunicações no Brasil, Marcos Simões, " 
Naturalmente queremos ampliar os volumes de companhia (com a campanha). 
A empresa informou que a verba compõe os R$ 750 milhões que investe no País. 
Para expandir, mas com as vendas a empresa está sempre inovando com 
embalagens diversas, voltada para a classe C, D e E. O presidente do Rio de Janeiro 
Refrescos, Carlos Lohman, conta que o esforço de distribuição, com vendas até em 
bancas de jornais e maior atenção para o público de baixa renda incrementaram as 
vendas. O mercado do Brasil permanece sendo o terceiro maior para a companhia no 
mundo, atrás apenas do americano e mexicano. No Brasil, o consumo dos produtos 
da empresa é da ordem de 160 copos ao ano. 
 
4.3 Influencia no mercado Internacional. 
 
A Coca-Cola Company vende seus produtos em mais de 200 países do mundo 
inclusive nos maiores mercados consumidores de refrigerante. O Brasil é o quarto 
maior consumidor de produtos Coca-Cola no mundo, ficando atrás de China, Mexico e 
Estados Unidos . 
Na América Latina a Coca-Cola distribui suas vendas principalmente entre o 
Brasil e o México, porem tem negócios em todos os outros países, segundo a 
ACNielson mostram que a Coca-Cola detinha a participação de 56% no mercadode 
refrigerante do Brasil em setembro de 2006, incluindo todas aas marcas da empresa. 
A Coca-Cola Company são respónsavel por aproximadamente 1,5 bilhões, O valor 
mais recente em 2010, mostra que agora servem 1,7 bilhões de bebidas por dia. 
 
 
 
Figura 4- Sede da empresa em Madri – Espanha. 
 
5 EXIGÊNCIA DECERTIFICAÇÕES PARA ATUAR NESTES MERCADOS 
 
Certificação é a declaração formal de "ser verdade", emitida por quem tenha 
credibilidade e tenha autoridade legal ou moral. 
Eles podem ser realizados para as seguintes finalidades: 
Atestar a qualificação de um profissional (como Certified Information System Security 
Professional e Security+), 
Atestar a qualidade e funcionalidade de produtos, serviços, processos produtivos, por 
exemplo, nas áreas de segurança de computadores e software (ISO/IEC 
17799 e Common Criteria), em sua qualidade (ISO 9000) e na gestão ambiental de 
empresas (ISO 14000). 
 
O acesso aos mercados vem exigindo maior capacidade das empresas em se 
adequarem por isso vem exigindo cada vez mais certificações e Coca-Cola sendo 
uma grande empresa não fica fora dessas exigências sendo: 
BRASAL 
 Certificação Fountain; FSSC 22000; Heineken; 14001 ( gestão ambienta); 
OHSAS 18001; Rating SSMA, SGP – Segurança e Fornecedores 
REFRESCO BANDEIRANTES: 
 Certificação ISO 9001; ISO 14001; FSSC 22000; OHSAS 18001 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Profissional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Certified_Information_System_Security_Professional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Certified_Information_System_Security_Professional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Security%2B
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7os
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_de_computadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_Software
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_17799
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_17799
https://pt.wikipedia.org/wiki/Common_Criteria
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_9000
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_ambiental
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000
 
 
GRUPO SIMÕES 
Certificação ISO 9001; ISO 14001; OHSAS 18001; FSSC 22K:1 
FEMSA 
Certificação ISO 9001 
 
Principais benefícios da Certificação em toda empresa sendo ela de grande, 
médio ou pequeno porte são: 
Promove o comprometimento com a qualidade; 
É um método gerencial que lhe permite medir a melhoria continua do 
desenvolvimento do negócio; 
Assegurar eficiência e eficácia do produto, serviço ou sistema; 
Introduzir novos produtos e marcas no mercado; 
Reduzir perdas no processo produtivo e melhorar a sua gestão; 
Diminuir controles e avaliações por parte dos clientes; 
Fazer frente à concorrência desleal; 
Melhorar a imagem da organização e de seus produtos ou atividades junto aos seus 
clientes; 
Assegurar que o produto, serviço ou sistema atende às normas; 
Tornar a organização altamente competitiva com produtos em conformidade às 
normas técnicas. 
6 MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA AAPPLLIICCAADDAA 
No site da Enciclopédia Livre Wikipédia, encontra-se o seguinte texto para se 
tentar explicar a utilidade matemática aplicada às empresas e aos negócios por elas 
geridos: 
“Matemática aplicada considera o uso de ferramentas abstratas de matemática 
para resolver problemas concretos na ciência, negócios e outras áreas. Um 
importante campo na matemática aplicada é a estatística, que usa a teoria das 
probabilidades como uma ferramenta e permite a descrição, análise e predição de 
fenômenos onde as chances tem um papel fundamental. Muitos estudos de 
experimentação, acompanhamento e observação requerem um uso de estatísticas. ” 
Pode-se citar algumas que se destacam devido à sua maior aplicabilidade no 
ramo da administração de empresas e negócios, como: 
 
 
 
6.1 Matemática Financeira; 
Cálculos de Juros (porcentagem), e regras de 3 simples ou compostas, entre 
tantas outras. 
A matemática é usada como uma ferramenta essencial em muitas áreas do 
conhecimento, tais como engenharia, medicina, física, química, biologia, e ciências 
sociais. Matemática aplicada, ramo da matemática que se ocupa de aplicações do 
conhecimento matemático em outras áreas do conhecimento, às vezes leva ao 
desenvolvimento de um novo ramo, como aconteceu com Estatística (Wikipédia, 
2012). 
6.2 Aplicação da Matemática na Empresa 
No setor de contabilidade da empresa, utiliza-se de várias fórmulas de cálculos, 
que vão desde custos de aquisição de materiais, insumos e equipamentos a cálculos 
de horas trabalhadas para folha de pagamento, pagamento de horas extras e é claro 
calcula-se também margem de lucro dos serviços prestados, que vão desde o preço 
da consulta feito através de tomada de preços da concorrência, até a porcentagem de 
ganho em procedimentos e administração de venda de refrigerantes. 
Não se pode deixar de citar que na área comercial a matemática também é 
amplamente utilizada não só financeiramente, mas é utilizada principalmente em 
cálculos de custos, vendas e compras de insumos. 
Como exemplo de matemática aplicada à empresa, utiliza-se por exemplo a 
margem de lucro de 45% sobre a venda de refrigerantes, e uma margem de lucro de 
60% sobre a utilização de insumos como essências da coca, xarope e açúcar por 
exemplo. 
No caso do cálculo de porcentagem pode-se dar como exemplo de um barril de 
essência de extrato de coca é adquirido pelo valor de R$ 2,00 “dois reais” calcula-se 
sobre o valor um lucro de 45%, ou seja: 
Sendo R$ 2,00 “dois reais” o custo do produto, 45% a margem de lucro, 
equivalente no cálculo a R$ 0,90 “noventa centavos”, cobrando-se do consumidor o 
valor final do frasco do refrigerante o valor de R$ 2,90. “Dois reais e noventa 
centavos’’. 
Claro que este é um exemplo simples de como se utiliza, além de que embutido 
ao custo final do consumidor deverá ser acrescido custos com mão de obra, insumos, 
consumo de energia, água, aluguel. 
Outra fórmula matemática bastante utilizada na empresa é a regra de 3 simples, 
principalmente pelo desperdício de água, faz-se então o seguinte cálculo utilizando-se 
da regra de 3 simples: 
 
 
 Exemplos: 
1) uma torneira despeja 50 litros de água em 10 minutos. Quantos litros serão 
despejados por essa torneira em 30 minutos? 
 
Solução: Vamos construir uma tabela e verificar se as grandezas são diretamente ou 
inversamente proporcionais: 
Litros Minutos 
50 ........................ …10 
X .......................... …30 
 
As grandezas litros e minutos são diretamente proporcionais visto que, quanto mais 
tempo for utilizado, mais litros de água serão despejados. Logo, a equação descrita 
será obtida multiplicando-se os valores em X: 
10.x = 50.30 
10x = 1500 
x = 150 
Resposta: 150 litros 
 
Utiliza-se também a matemática aplicada como parâmetro para tomada de decisões, 
pesquisas de mercado, onde se analisam os preços praticados pela concorrência e 
procurando cortar ou diminuir gastos ou até mesmo a margem de lucro, oferecendo 
assim um bom desconto, tentando-se assim, conquistar o cliente. 
Citando como exemplo, podemos dizer que o preço convencional de uma cx. De 
refrigerante fica no valor de R$ 30,00 ” trinta reais “, porém uma empresa deseja 
comprar uma quantidade maior de 10 cxs. Faz-se um desconto de 10% nessa 
quantidade. 
Porém se as 10 cxs. De refrigerantes forem para uma mesma empresa aplicando-se o 
desconto de 10%, fica: R$ 30,00 – 10% = R$ 270,00 
Sendo R$300,00 “trezentos reais” o total sem desconto, R$30,00 “trinta reais” reais o 
desconto de 10% e R$270,00 “duzentos e setenta reais” o valor final com o desconto. 
Como foi visto e demonstrado, a matemática é uma importante ferramenta para 
qualquer gestor que queira desenvolver um bom trabalho em empresas de qualquer 
 
 
segmento, pois ela se aplica não só à parte propriamente dita financeira da empresa, 
mas também ao cotidiano de todas as pessoas e todas as profissões. 
A empresa Coca-Cola adquiriu um empréstimo de R$15.478,50, feito pelo prazo de 5 
bimestres, à taxa de 7,5 % a.b. Ela quer saber quanto vai pagar de juros no final 
desse período. 
Identificando-se as variáveis disponíveis, temos: 
 C: R$ 15.478,50 
 i : 7.5 % a.b. => 7.5 a.b. => 0,075 a.b. 
 
 
100 
 n: 5 bimestresPara calcularmos o juro utilizaremos a fórmula 
 j = C.i.n 
 
 Substituindo o valor dos termos temos: 
 j = 15.478,50 . 0,75 . 5 
 Logo : 
 j = 5.804,44 
 
 O montante é obtido somando-se ao valor do capital, o valor total dos juros temos: 
M = C + j 
 
 Ao substituir o valor das variáveis temos : 
 M = 15.478,50 + 5.804,44 => M = 21.282,94 
 
 
 Portanto o valor do juros será de R$ 5.804,44, resultante do empréstimo de R$ 
15.478,50 à taxa de 7,5 a.b. pelo prazo de 5 bimestres. O montante será de R$ 
21.282,94. 
 
 
 
 
6.3 A Importância da Matemática para o Administrador 
Para Assis (2009) no mundo agitado e competitivo de hoje as empresas 
enfrentam inúmeros problemas e desafios, cujas soluções quase sempre são 
complexas exigindo do administrador conhecimento, flexibilidade e habilidade, pois 
com o mercado de trabalho requisitando profissionais que devam atender a novos 
padrões de qualidade e modernidade, o conhecimento se mostra fundamental, pois 
sem uma administração competente os rumos de uma empresa podem ter como 
consequência, a perda de espaço no mercado, a diminuição de seus lucros ou até 
mesmo a falência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Fazendo-se uma análise da pesquisa, correlacionando-se dados coletados e 
aplicando-se a estes dados a ligação teórica-prática, pôde se perceber que a empresa 
está bem inserida no mercado quando se fala de economia e mercado, pois é 
aplicado de forma correta todas as teorias administrativas relativas à sistema 
econômico, demanda, oferta, equilíbrio de mercado, 
Do ponto de vista da disciplina matemática aplicada, verificou-se um eficiente sistema 
matemático empregado na empresa, pois conta com acessória contábil, fundamental 
para a sobrevivência de qualquer empresa, pois segundo Oliveira (2009) “A 
assessoria contábil pode reduzir os índices de mortalidade das empresas que, no 
primeiro ano, chega a 30%, segundo estatísticas. ''O papel de um contabilista dentro 
de uma empresa vai além de lidar com o fisco, mas principalmente gerar informações 
para que os empresários tomem decisões acertadas''. Além de que no ambiente 
interno da empresa, os funcionários muito bem qualificados, executam cálculos 
matemáticos constantemente, quer seja para a administração de medicamentos, quer 
seja para cálculos de gastos com despesas, gerando assim equilíbrio na complicada 
balança receita – despesa. 
Conclui-se assim este projeto acreditando que a empresa pesquisada, vai bem no que 
tange aos assuntos economia e mercado e matemática aplicada, e Legislação e 
Normas Técnicas em segurança no trabalho, tornando-se assim mais competitiva, 
organizada e bem relacionada internamente e externamente, ou seja, bem vista tanto 
pelos seus funcionários, como pelos clientes e usuários dos serviços prestados pela 
Coca-Cola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 BIBLIOGRAFIA 
 
8.1 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 
Fabrica verde Coca-Cola.JPG. Disponível em: 
http://www.autossustentavel.com/2013/10/visita-fabrica-verde-da-coca-cola-em.html 
 
Figura 2 
Palestra de prevenção risco no trabalho 
 
Figura 3 – 
Autoria Própria 
Textuais 
Coca-Cola. Disponível em: <http://www.coca-cola.com/global/glp.html>. Acesso em 21 
de Maio de 2016. 
 
Coca-Cola Brasil. Disponível em: < https://www.cocacolabrasil.com.br/ >. Acesso em 
21 de Maio de 2016. 
 
Coca-Cola. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca-Cola/ >. Acesso em 23 
de Maio de 2016. 
 
Brasil. Ministério do trabalho e Emprego Normas Regulamentadoras. Disponível em: 
<http://portal.mte.gov.br//legislação/Normas-regulamentadoras-1 htm.> Acesso em 
02.Jun./2016 
 
Sobre administração. Por dentro do marketing da Coca-Cola. Disponível em: 
<http://www.sobreadministracao.com/por-dentro-do-marketing-da-coca-cola/>. Acesso 
em: 02 de Junho de 2016. 
 
http://www.coca-cola.com/global/glp.html
http://portal.mte.gov.br/legislação/Normas-regulamentadoras-1%20htm.%3e%20%20%20Acesso%20em%2002.Jun./2016
http://portal.mte.gov.br/legislação/Normas-regulamentadoras-1%20htm.%3e%20%20%20Acesso%20em%2002.Jun./2016
http://www.sobreadministracao.com/por-dentro-do-marketing-da-coca-cola/
 
 
ABIR -Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não 
Alcoólicas. Disponível em: < http://www.abir.org.br/article.pap3?id_article=3855 > 
Acesso em 02 de Junho de 216. 
 
Areaseg.Site de Segurança do Trabalho. Introdução à Segurança do Trabalho: 
Perguntas e Respostas. Disponível em: 
<http://www.areaseg.com/seg/Acesso em 04.Jun.2016> 
 
http://www.areaseg.com/seg/Acesso%20em%2004.Jun.2016

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