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Deficiência Auditiva - Fundamentos e Metodologias


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Disciplina:
	Deficiência Auditiva: Fundamentos e Metodologias (LEE09)
	1.
	Para Reily (2007, p. 324), "a história da educação dos surdos não foi linear com gradativos avanços, como muitos textos fazem supor. Pelo contrário, houve ensaios, experimentos e reinvenções, muitas vezes sem seguimento. Metodologias foram criadas e perdidas ou abandonadas; em algumas ocasiões, podem ter sido apropriadas indevidamente. Com base no exposto, os usuários dos alfabetos manuais hoje utilizados pelas comunidades surdas (como a brasileira e a norte-americana) que seguiram a tradição espanhola e francesa de educação de surdos seguramente devem ao movimento monástico a invenção desse valioso instrumento de escrita no ar". Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O pedagogo Jean Itard foi muito criticado porque definiu metodologias de ensino para surdos, sem realizar pesquisas científicas.
(    ) Para Aristóteles, alguém que nascia surdo ou mudo, na Grécia Antiga, era incapaz de compreender as coisas e aprender.
(    ) Na Roma Antiga, os surdos não podiam fazer testamento e sempre necessitavam de um curador para fazer algum negócio.
(    ) Os atos de caridade moldaram as instituições filantrópicas do século XVI, e motivou a criação de asilos e abrigos de assistência às pessoas com deficiências.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: REILY, Lucia. O papel da Igreja nos primórdios da educação dos surdos. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 12, n. 35, p. 308-326, ago. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782007000200011&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 out. 2018.
	 a)
	F - V - V - V.
	 b)
	V - F - F - V.
	 c)
	F - V - F - F.
	 d)
	V - F - V - F.
	2.
	"Destaca-se que, tal como menciona a literatura, os responsáveis pelas instituições informam o tipo de escola que indicam aos familiares dos surdos, por conta dos princípios de cada modelo. Assim, as instituições oralizadora e comunicação total recomendam escola comum e a instituição bilíngue indica escola especial" (CARDOSO; CAPITAO, 2007, p. 140). No que concerne à comunicação total, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: CARDOSO, Lucila Moraes; CAPITAO, Cláudio Garcia. Avaliação psicológica de crianças surdas pelo Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. Psico-USF (Impr.), Itatiba, v. 12, n. 2, p. 135-144,  dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712007000200002&lng=pt&nrm=iso. Acessos em: 24 out. 2018.
	 a)
	Foi no contexto da década de 1980 até os anos 1990 que floresceu, no Brasil, o uso da língua de sinais, mais precisamente a filosofia educacional, denominada Comunicação Total.
	 b)
	A Comunicação Total originou-se nos EUA, com objetivo de aperfeiçoar a educação dos surdos por meio de todas as formas de comunicação possíveis: a fala, os sinais, a dança, a mímica, o teatro etc.
	 c)
	Para a Comunicação Total, é ideal prover os surdos de todos os recursos comunicacionais possíveis. A criança é livre para adotar quantas estratégias quiser para se comunicar (comunicação oral, gestos, uso de sinais, escrita, soletração etc.).
	 d)
	Conforme a Comunicação Total, é necessário que as crianças aprendam vários idiomas orais. Assim, são estimuladas a fazerem cursos de inglês, francês, espanhol, alemão etc. A única língua rejeitada pela Comunicação Total é Libras.
	3.
	A ideia central do oralismo é que o "deficiente auditivo sofre de uma patologia crônica, traduzida por lesão no canal auditivo e/ou em área cortical que, obstaculizando a 'aquisição normal' da linguagem, demanda intervenções clínicas de especialistas, tidos como responsáveis quase únicos por 'restituir a fala' a esse tipo de enfermo" (LOPES; FREITAS, 2016, p. 373). Sobre o oralismo, assinale a alternativa INCORRETA: 
FONTE: LOPES, Sonia de Castro; FREITAS, Geise de Moura. A construção do projeto bilíngue para surdos no Instituto Nacional de Educação de Surdos na década de 1990. Rev. Bras. Estud. Pedagog., Brasília, v. 97, n. 246, p. 372-386, ago. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-66812016000200372&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2018.
	 a)
	A partir da década de 1960 e 1970, o período do império oralista começa a ruir, principalmente porque recebeu diversas críticas pelas restrições que impunha. A partir de então, as escolas especiais iniciaram lentamente o uso de sinais.
	 b)
	Quando o oralismo tomou o lugar na educação dos surdos, evidenciou a vitória do oralismo sobre a língua de sinais. Assim, deu indícios de não aceitação do diferente, ou seja, havia um ideal de normalidade que deveria ser perseguido.
	 c)
	O Congresso de Milão, de 1880, foi um evento decisivo para a determinação do oralismo como método e da condenação do uso da Língua de Sinais para a educação de crianças surdas.
	 d)
	Atualmente a concepção oralista está totalmente rejeitada. Em nenhuma escola há resquícios dessa perspectiva, que surgiu nos anos 1920 no I Congresso de Educação de Surdos, sediado em Leipzig - Escócia.
	4.
	Bremm e Bisol (2008, p. 273) buscaram "compreender os significados atribuídos à adolescência e às vivências no contexto da surdez, analisando narrativas de adolescentes surdos. Foram desenvolvidas entrevistas narrativas com três adolescentes surdos filhos de pais ouvintes, sinalizadores fluentes em Língua Brasileira de Sinais, que frequentavam o Ensino Fundamental de uma escola especial para surdos. As entrevistas foram realizadas em língua de sinais, por uma moderadora surda, em uma sala de espelho, com tradução simultânea realizada por uma intérprete. Os dados foram analisados com base na hermenêutica de Ricoeur e discutidos a partir da psicologia e da psicanálise. Os resultados indicam que muitos conflitos experienciados por adolescentes surdos são similares aos vivenciados pelos ouvintes. As especificidades da surdez dizem respeito à reavaliação de decisões feitas pelos pais e aos níveis de dependência dos ouvintes. Percebem-se diferenças entre os adolescentes e seus contextos familiares quanto à comunicação, ao desenvolvimento emocional e à participação na comunidade surda". Sobre as relações entre psicanálise e surdez, analise as afirmativas a seguir:
I- Estudos psicanalíticos só têm contribuindo para o entendimento da psiquê de surdos oralizados. Surdos que utilizam a Libras continuam sendo uma incógnita aos psicanalistas, pois fica inacessível identificar o lugar que a surdez ocupa na estruturação da personalidade. 
II- A psicanálise não procura reduzir o surdo a uma deficiência àquilo que lhe falta, deslocando a questão da cura da surdez para o tratamento de um sujeito que, a partir de uma determinada situação, faz um sintoma.
III- Os psicanalistas se preocupam sobre o lugar que a surdez ocupa na estruturação da personalidade. Assim, os estudos da psicanálise podem trazer muitos frutos para auxiliar as ciências que se preocupam com a surdez.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BREMM, Eduardo Scarantti; BISOL, Cláudia Alquati. Sinalizando a adolescência: narrativas de adolescentes surdos. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 28, n. 2, p. 272-287, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932008000200005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2018.
	 a)
	Somente a afirmativa II está correta.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa III está correta.
	5.
	"Uma ideia basilar que Locke advoga neste trabalho é que o homem não possui ideias inatas e o conhecimento está vinculado à experiência sensível e à reflexão, de forma análoga, o poder não é inato ou de origem divina, concepção que o leva a defender a soberania do povo" (TAMBARA; ARRIADA, 2017, p. 365). Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:
I- A educação dos surdos foi grandemente influenciada pelas produções teóricas do filósofo britânico John Locke. 
II- Locke afirma que o objetoda sensação é uma fonte das ideias. Ele também defende que a experiência é a condição fundamental dos processos complexos de pensamento.
III- Para Locke, a grande fonte da maioria de nossas ideias, bastante dependente de nossos sentidos, dos quais se encaminham para o entendimento, é denominada de sensação.
IV- Conforme Locke, os surdos não têm condições de aprender, já que lhes falta o sentido da audição, por onde entra o aprendizado. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: TAMBARA, Elomar Antonio Callegaro; ARRIADA, Eduardo. John Locke: alguns problemas referentes à educação do pobre. Hist. Educ., Santa Maria, v. 21, n. 52, p. 363-378, ago. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-34592017000200363&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 out. 2018.
	 a)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 b)
	Somente a sentença IV está correta.
	 c)
	Somente a sentença I está correta.
	 d)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	6.
	"No final da década de 1970, o documento conhecido como Relatório Warnock (Warnock Report, 1978) emerge na cena educacional do Reino Unido e marca as concepções sobre necessidades especiais e inclusão escolar. Destaca-se a importância desse Relatório para a disseminação do conceito de necessidades especiais atualmente utilizado. O Relatório foi o produto do trabalho de um comitê governamental, cuja missão era investigar e fazer recomendações relacionadas ao provimento de educação especial. Este documento é tido como um grande avanço no pensamento oficial" (LAPLANE, 2018, p. 698). No que tange às contribuições de Mary Warnock, analise as afirmativas a seguir:
I- Com os estudos da filósofa e pesquisadora Mary Warnock, introduziu-se na história da educação especial o conceito de necessidades educativas especiais que, por sua vez, foi adotada na Declaração de Salamanca em 1994.
II- A contribuição de Warnock expandiu o olhar acerca das necessidades educacionais especiais inclusive na esfera escolar, ao incluir nesse conceito todos os estudantes que, independente dos motivos, não estejam conseguindo se beneficiar com a escola.
III- Warnock fez a pesquisa que investigou as condições da educação especial inglesa, apresentando os resultados ao parlamento do Reino Unido, para a Educação e Ciência, Secretaria do Estado para a Escócia e a Secretaria do Estado para o País de Gales.
IV- A ativista Warnock desenvolveu o primeiro dicionário eletrônico de línguas de sinais. O funcionamento dele requer o uso de um teclado virtual que permite digitar a posição dos dedos e das mãos e, assim, decifrar o sentido de um gesto.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LAPLANE, Adriana. Uma análise das condições para a implementação de políticas de educação inclusiva no Brasil e na Inglaterra. Educ. Soc., Campinas, v. 27, n. 96, p. 689-715, out. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302006000300004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 out. 2018.
	 a)
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	 c)
	As afirmativas II e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa III está correta.
	7.
	Gesser (2008, p. 223) apontou "a importância de discutir conceitos-termos como deficiente-auditivo, surdo-mudo, e mudo com o intuito de desconstruir as conotações negativas que esses nomes implicam na representação social e na identidade cultural dos indivíduos surdos". Sobre o exposto, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: GESSER, Audrei. Do patológico ao cultural na surdez: para além de um e de outro ou para uma reflexão crítica dos paradigmas. Trab. linguist. apl., Campinas, v. 47, n. 1, p. 223-239, jun. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132008000100013&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2018.
	 a)
	É a partir dos anos 1970 que os termos surdo e surdez passam a ser vinculados à patologia, ou seja, à incapacidade do órgão e não ao sujeito.
	 b)
	A deficiência auditiva e a surdez apresentam características bem diferentes, porém ambas ocasionam uma limitação para o desenvolvimento do indivíduo.
	 c)
	As concepções de surdez são caracterizadas por divergências teóricas sobre possibilidades comunicativas e sucedidas por maneiras específicas de perceber a surdez.
	 d)
	O uso da palavra surdo não é politicamente correto. O termo correto é deficiente auditivo. Quando a pessoa não ouve absolutamente nada, é classificada como deficiente auditiva plena.
	8.
	Conforme Martins (2018, p. 717), "trazer esta tônica filosófica para pensar a educação de surdos (novamente) é tomá-la como problema: como aquilo que instiga e que mobiliza o pensar". No que concerne à opinião de filósofos quanto à surdez ou à deficiência, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: MARTINS, Vanessa Regina de Oliveira. Educação de Surdos e Proposta Bilíngue: ativação de novos saberes sob a ótica da filosofia da diferença. Educ. Real., Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 713-729, set. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000300713&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 out. 2018.
	 a)
	Segundo Aristóteles, o sistema auditivo era superior aos demais órgãos sensoriais do homem, pois a audição era considerada o principal meio para o aprendizado.
	 b)
	De acordo com o filósofo Viktor Emil Frankl, a experiência não é condição fundamental dos processos complexos de pensamento.
	 c)
	Conforme John Locke, a experiência sensorial deve nortear a prática pedagógica, havendo individualidade no processo de aprendizagem.
	 d)
	A colaboração do filósofo John Locke, pai do liberalismo, é de fundamental importância para o processo de ensino das pessoas com deficiência.
	9.
	"Em consequência do avanço e da divulgação das práticas pedagógicas com surdos, foi realizado, em 1878, em Paris, o I Congresso Internacional sobre a Instrução de Surdos, no qual se fizeram acalorados debates a respeito das experiências e impressões sobre o trabalho realizado até então" (LACERDA, 1998, s.n.). Com relação ao I Congresso Internacional sobre a Instrução de Surdos, analise as afirmativas a seguir:
I- Neste evento houve a aprovação de uma resolução que privilegiava somente a instrução oral a função de incorporar o surdo na sociedade, fazendo do método articulatório, que incluía a leitura labial, o principal meio para ensinar os surdos.
II- Neste congresso houve uma votação sobre o uso da Língua de Sinais nas escolas especiais. A aprovação foi unânime, e em consequência, no ano seguinte as universidades passaram a oferecer Língua de Sinais na formação de professores. 
III- Nessa solenidade, a presença do padre Juan Pablo Bonet foi ovacionada. Seus métodos de ensino envolviam o uso do alfabeto manual, e proibiam o uso da língua gestual. Assim, ele teve muito êxito no processo de ensino da leitura para surdos.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LACERDA, Cristina B.F. de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Cad. CEDES, Campinas,  v. 19, n. 46, p. 68-80, set. 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000300007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 out. 2018.
	 a)
	Somente a afirmativa III está correta.
	 b)
	Somente a afirmativa II está correta.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa I está correta.
	10.
	"No congresso de Milão, o Segundo Congresso Internacional de Educadores de Surdos em 1880, decidiu-se que a língua de sinais deveria ser excluída do ensino a favor de um ensino da língua oral" (ZAMBRANO; PEDROSA, 2016, p. 573). No que se refere às resoluções que foram aprovadas neste congresso, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os governos devem tomar medidas para que todos os surdos recebam educação.
(    ) O método mais apropriado para os surdos se apropriarem da fala é o método intuitivo (primeiro a fala, depois a escrita); a gramática deve ser ensinada através de exemplos práticos. 
() Os educadores de surdos, do método oralista, devem aplicar-se na elaboração de obras específicas desta matéria.
(    ) A idade mais favorável para admitir uma criança surda na escola é entre os 8-10 anos, sendo que a criança deve permanecer na escola um mínimo de 7-8 anos. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: ZAMBRANO, Romana Castro; PEDROSA, Cleide Emília Faye. Conceitos de identidade surda no discurso midiático sobre a inclusão educativa na Alemanha. Trab. linguist. apl., Campinas, v. 55, n. 3, p. 565-590, dez. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132016000300565&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 out. 2018.
	 a)
	F - F - F - V.
	 b)
	V - V - V - V.
	 c)
	V - F - V - F.
	 d)
	F - V - F - V.
	1.
	Silva, Zanolli e Pereira (2008) fizeram um estudo sobre os sentimentos maternos diante do diagnóstico de surdez de seus filhos. Quanto aos fatores que tendem a interferir nas atitudes das mães com a descoberta do diagnóstico, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Quando as mães já suspeitavam da surdez do filho (em termos de quantidade de tempo e de elementos que aumentavam a suspeita). 
(    ) Do momento em que o diagnóstico foi feito e como o diagnóstico foi apresentado. 
(    ) Da forma pela qual os profissionais da saúde passaram as informações sobre a surdez. 
(    ) A quantidade de conhecimentos prévios que a família possuía acerca da surdez. 
(    ) As crenças, preconceitos e noções que a mãe trazia ao longo da vida no que toca à pessoa surda.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SILVA, Angélica Bronzatto de Paiva; ZANOLLI, Maria de Lurdes; PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Surdez: relato de mães frente ao diagnóstico. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 13, n. 2, p. 175-183, ago. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2008000200010&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 11 out. 2018.
	 a)
	F - F - F - V - V.
	 b)
	F - F - V - F - F.
	 c)
	V - V - F - F - F.
	 d)
	V - V - V - V - V.
	2.
	"A Libras oportuniza trocas linguísticas efetivas entre os pares surdos e ouvintes, e às crianças ouvintes oferta o acesso a um universo cultural desconhecido. Estudos de fontes primárias (publicações soviéticas) e secundárias (publicações mais recentes sobre a defectologia vygotskiana, o ensino da Libras e a linguagem) apontam a possibilidade de desenvolvimento de crianças ouvintes e surdas no que concerne à linguagem, sendo importante o ensino da Libras como segunda língua, enquanto recurso para crianças ouvintes" (MARQUES; BARROCO; SILVA, 2013, p. 503). No que se refere à Libras, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MARQUES, Hivi de Castro Ruiz; BARROCO, Sonia Mari Shima; SILVA, Tânia dos Santos Alvarez da. O ensino da língua Brasileira de sinais na educação infantil para crianças ouvintes e surdas: considerações com base na psicologia histórico-cultural. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 19, n. 4, p. 503-517, dez. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382013000400003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 out. 2018.
	 a)
	Apesar de muitos professores sentirem-se despreparados diante de crianças surdas, as línguas de sinais - sob o ponto de vista linguístico - são completas, complexas e possuem uma abstrata estruturação nos diversos níveis de análise.
	 b)
	A Libras só tem serventia para os surdos, afinal, nenhuma língua humana pode receber contribuições das línguas de sinais. Libras não equivale a uma forma útil de se comunicar com o surdo.
	 c)
	Recomenda-se que a língua de sinais seja utilizada o mínimo possível por pais e professores junto à criança com surdez, para que a criança não fique com preguiça para aprender a língua majoritária.
	 d)
	A Libras tem sido cada vez menos estudada, pois já foi constatada a sua inferioridade plurilinguística. Tem uma metalinguística simplista por abranger a interação entre a percepção auditiva e a produção manual.
	3.
	"O sistema auditivo é parte integral do sistema de comunicação de todo ser humano. Na sociedade, a comunicação aural é predominante e qualquer indivíduo com PA [perda auditiva] pode se tornar isolado da mesma. A revolução causada pela genética molecular tem causado um enorme impacto no estudo da audição e das suas doenças. Estes avanços proporcionarão um diagnóstico mais acurado, intervenção precoce e propiciarão melhores resultados. À medida que entendemos os fundamentos genéticos e moleculares do sistema auditivo, este conhecimento ajudará no desenvolvimento de novas terapias e até mesmo no reparo do defeito genético" (GODINHO; KEOGH; EAVEY, 2003, p. 104). No que se refere à reação da família diante das primeiras desconfianças de que há uma criança com perda auditiva na família, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
(    ) Até receber o diagnóstico de surdez de uma criança, a família tende a lidar com algumas situações que vão gerando apreensão e angústia. No entanto, é frequente que ocorra a negação da possibilidade de que o filho possui deficiência auditiva.
(    ) A população já está instruída sobre a importância da TAN, portanto, mesmo que a maternidade não ofereça esse serviço os pais já procuram por ele por conta própria. Iniciam os tratamentos precocemente e raramente apresentam resistência ao diagnóstico.
(    ) Antes de terem a palavra de um profissional da saúde, de que a criança tem problemas de audição, geralmente a família já percebe que há algo diferente no comportamento da criança, por não responder como as demais aos estímulos sonoros. 
(    ) Os pais tendem a protelar a busca por um profissional para fazer a avaliação da saúde auditiva da criança, pois dizem a si mesmos que a criança é normal e que logo tudo ficará bem.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	V - F - F - V.
	 d)
	F - V - V - F.
	4.
	O lócus ocupado pela criança indígena surda na cultura Guarani-Kaiowá ainda é de invisibilidade, perpassado pelas representações sociais da impossibilidade da fala, da aquisição de conhecimento e da assimilação da cultura tradicional. Com relação à socialização, observamos a interação e a comunicação com os irmãos, participação nas brincadeiras, nos eventos e em outras atividades desenvolvidas no contexto familiar. As famílias relataram que a comunicação é baseada em sinais/senhas criados a partir das necessidades imediatas de comunicação, revelando suas frustrações, como, por exemplo, numa situação de doença caso necessitem de auxílio e o filho surdo não consiga buscar ajuda. A forma de reação da família perante a descoberta da surdez de um integrante familiar varia. No entanto, existem três fases que se comumente são apresentadas pelos familiares de pessoas surdas. Quais são elas?
	 a)
	Fúria, barganha com Deus e afastamento.
	 b)
	Desapontamento, aceitamento, superproteção.
	 c)
	Negação, raiva e aceitação.
	 d)
	Indignação, frieza e revolta.
	5.
	"A prevenção da surdez comprovadamente custa muito menos do que o seu tratamento (protetização ou implante coclear). Além disso, a reabilitação dessas crianças para o desenvolvimento do processo auditivo e sua integração na sociedade é muito mais dispendiosa e trabalhosa para a área da saúde do que a simples profilaxia" (CECATTO et al., 2003, p. 239). No que concerne à infância e à surdez, analise as sentenças a seguir:
I- Na concepção vygotskyana, é fundamental que a criança surda aprenda a língua de sinais, e é desnecessário que ela aprenda a linguagem oral de forma mecanizada. É ideal que as crianças aprendam a língua desde cedo. 
II- A criança surda, quando expressar o seu pensamento na forma linguística, pode ser discriminada pela sociedade. A participação dos pais, nesse caso, não é importante durante o processo terapêutico da criança surda.
III- Devemos proporcionar meios viáveis - incluindo-se a língua de sinais - para que ela seja inseridaem um mundo mais solidário e que possa compreender as limitações que a surdez implica. 
IV- O aluno com surdez tem melhores condições de interagir com os colegas de sala de aula por conta dos aprendizados da língua de sinais e de outras maneiras de expressar o que pensa.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: CECATTO, S. B. et al. Análise das principais etiologias de deficiência auditiva em Escola Especial "Anne Sullivan". Rev. Bras. Otorrinolaringol., São Paulo, v. 69, n. 2, p. 235-240, mar. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000200014&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 out. 2018.
	 a)
	Somente a sentença III está correta.
	 b)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença IV está correta.
	6.
	"O professor P8 ressalta a importância da representação que a família possui sobre a surdez, o que pode influenciar diretamente na educação de uma criança surda. Essa ideia fica clara no discurso de P8, quando ele relata a história de uma menina que teve dificuldades para se socializar com os outros, até mesmo alunos surdos. Essa dificuldade se deveu ao fato de que a família "escondeu" a criança dentro de sua casa, o que reflete o preconceito familiar com a surdez" (BORGES; COSTA, 2010, p. 578). Quanto à segregação familiar de pessoas surdas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Muitas famílias expressam sentimentos de recusa diante do diagnóstico de uma pessoa surda, no seu meio familiar. Assim, alguns surdos não são integrados plenamente na rotina da família da qual fazem parte.
(    ) Existem casos em que a família apresenta resistência ao uso de Libras, para que na rua as demais pessoas não percebam que estão acompanhadas de um surdo. Afinal, Libras é uma genuína expressão da identidade surda. 
(    ) Há famílias que insistem em adotar o método oralista - como forma de disfarçar, ou camuflar a surdez na sociedade. Quando o surdo percebe que está vivenciando a segregação na própria família, tende a tornar-se indiferente ou até mesmo agressivo. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: BORGES, Fábio Alexandre; COSTA, Luciano Gonsalves. Um estudo de possíveis correlações entre representações docentes e o ensino de Ciências e Matemática para surdos. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 16, n. 3, p. 567-583, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132010000300005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 out. 2018.
	 a)
	V - F - F.
	 b)
	F - V - F.
	 c)
	V - V - V.
	 d)
	F - F - V.
	7.
	Silva, Bento e Silva (2018, p. 1) investigaram a ocorrência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva num centro de saúde do Sul do Brasil. Elas constataram que: "nos quatro primeiros anos analisados, o indicador de risco com maior ocorrência foi a permanência na unidade de terapia intensiva neonatal por mais de cinco dias e, no último ano, o nascimento pré-termo". Quanto às causas da perda auditiva congênita, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O muito baixo peso apresentado pelo bebê ao nascer (abaixo de 1500 gramas) e a ocorrência da hiperbilirrubinemia são alguns dos motivos de perda auditiva congênita. 
(    ) As infecções congênitas, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis; e o uso de drogas ototóxicas no período neonatal podem ocasionar perda auditiva congênita.   
(    ) Podem acontecer tanto no período pré-natal quanto nos primeiros dias após o parto. Exemplos: causas de malformação congênita de cabeça e pescoço ou síndromes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SILVA, Alessandra Aparecida da; BENTO, Daniela Veronese; SILVA, Laysa Nathália Favacho Barbosa. Ocorrência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva em um centro de saúde do Rio Grande do Sul. Audiol., Commun. Res., São Paulo, v. 23,  e1919, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312018000100308&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 2 nov. 2018.
	 a)
	V - V - V.
	 b)
	F - F - V.
	 c)
	V - F - F.
	 d)
	F - V - F.
	8.
	"Pacientes com suspeita ou diagnóstico de síndrome Kearns-Sayre devem buscar o diagnóstico audiológico, pois se trata de uma possível perda auditiva progressiva, sendo necessária a reabilitação com o uso de dispositivos auditivos. Manter a comunicação oral é de extrema importância, pois, nestes casos, outras funções serão prejudicadas, como o tônus muscular e a visão" (OLIVEIRA et al., 2017, p. 1). Sobre o uso de aparelhos auditivos, analise as sentenças a seguir:  
I- Apesar de serem considerados um facilitador da comunicação para os surdos, podem muitas vezes se tornar um tormento. Ruídos externos, como falas exaltadas de alunos em salas de aula, barulho de veículos automotores, eventos externos de todos os tipos, podem dificultar a audição da pessoa com surdez.
II- Existe um único modelo de aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Ele é indicado para perdas auditivas graves. Não apresenta contraindicações, nem efeitos colaterais. A utilização do mesmo permite que o surdo capte todos os sons ao seu redor, do mesmo modo que uma pessoa que possui audição normal.
III- Os dispositivos auditivos não estão mais sendo indicados, pois a surdez não é uma doença, e a prescrição de aparelhos de amplificação sonora equivale a um desrespeito com o sujeito surdo. Por isso, a comercialização destes aparelhos está proibida em solo brasileiro. Basta que o surdo aprenda Libras e leve sua vida normalmente.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: OLIVEIRA, Letícia Sampaio de et al. Implante coclear na síndrome Kearns-Sayre: estudo de caso de irmãs gêmeas. Audiol., Commun. Res., São Paulo, v. 22, p. 1841, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312017000100602&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 9 ago. 2018.
	 a)
	Somente a sentença II está correta.
	 b)
	Somente a sentença I está correta.
	 c)
	As sentenças  II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	9.
	"O Processamento Auditivo mostra-se sensível à influência negativa de vários fatores: condições ambientais, condições socioeconômicas, alterações de linguagem (fonologia, escrita, gagueira), alterações auditivas periféricas (otites média), químicos (mercúrio metálico) e alterações neurológicas (Dislexia, TDAH)" (CARVALHO; NOVELLI; COLELLA-SANTOS, 2015, p. 1600). Sobre a otite média serosa, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A otite média serosa atinge mais frequentemente crianças. É comum uma flutuação do limiar em relação a resfriados, otites médias agudas e estações do ano, aumentando, portanto, a perda auditiva nessas intercorrências. 
(    ) A otite média serosa é uma infecção do ouvido interno, causada exclusivamente pela falta de uso de hastes flexíveis no ouvido. O diagnóstico é simples e ela não põe em risco o sentido da audição. O tratamento é feito com chá de feno-grego com alcachofra.
(    ) Há relação causal entre otite média serosa e deficiência auditiva associada ou não a distúrbios da fala e aprendizado. Em estágio avançado e persistente, essa otite influencia negativamente a capacidade auditiva e, como consequência, o aprendizado. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: CARVALHO, Nádia Giulian de; NOVELLI, Carolina Verônica Lino; COLELLA-SANTOS, Maria Francisca. Fatores na infância e adolescência que podem influenciar o processamento auditivo: revisão sistemática. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 17, n. 5, p. 1590-1603, out. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000501590&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 1º nov. 2018.
	 a)
	F - V - V.
	 b)
	V - F - V.
	 c)
	F - V - F.
	 d)
	V - V - F.
	10.
	O gosto pela leitura em sinais se dá por meio da aquisição da língua e do uso de textos em Libras. O trabalho com literatura e o emprego das estratégias visuaispertinentes auxiliam o desenvolvimento mais pleno e inclusivo dos alunos surdos. Este primeiro contato com tais textos literários na língua de sinais pode ser a atividade tradutória de aproximação cultural do sujeito surdo e pode levar ao gosto pela leitura em Libras, e porque não, seu interesse pela obra original. Sobre o mito de que a língua de sinais é universal, em que pode ser usada por todas as pessoas surdas, analise as sentenças a seguir:
I- Não existe regionalismos na Libras. Portanto, as línguas de sinais são entendidas de formas iguais pelo mundo afora. 
II- Tanto os idiomas falados quanto a Libras são línguas vivas. Por isso, o significado das palavras vai mudando de acordo com o tempo. 
III- Os significados e os sentidos das palavras não são estáticos. Passam a ser formações dinâmicas que se transformam à medida que as pessoas se desenvolvem e se modificam.
IV- A língua de sinais britânica difere da língua de sinais brasileira, que difere da japonesa etc. Afinal, são línguas em uso (vivas), e vão se alterando por motivos regionais e culturais.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença II está correta.
	
	
	1.
	Gesser (2008, p. 225) explicou que "a representação que fazia do surdo estava ancorada na visão do déficit, na falta da audição, portanto. Tive que me permitir certo tempo para desconstruir essa visão da deficiência que estava concretamente amarrada ao termo que utilizava para nomear os surdos e reconhecer a dimensão política da surdez que o uso do termo surdo, apropriadamente, conota". Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) É a partir dos anos 1970 que os termos surdo e surdez passam a ser vinculados à patologia, ou seja, à incapacidade do órgão e não ao sujeito.
(    ) A deficiência auditiva e a surdez apresentam características bem diferentes, porém ambas ocasionam uma limitação para o desenvolvimento do indivíduo.
(    ) O uso da palavra surdo não é politicamente correto. O termo correto é deficiente auditivo. Quando a pessoa não ouve absolutamente nada, é classificada como deficiente auditiva plena.   
(    ) As concepções de surdez são caracterizadas por divergências teóricas sobre possibilidades comunicativas e sucedidas por maneiras específicas de perceber a surdez.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: GESSER, Audrei. Do patológico ao cultural na surdez: para além de um e de outro ou para uma reflexão crítica dos paradigmas. Trab. linguist. apl., Campinas, v. 47, n. 1, p. 223-239, jun. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132008000100013&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2018.
	 a)
	V - F - F - F.
	 b)
	V - V - F - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	F - V - F - F.
	2.
	"As comunidades surdas participam, nas diferentes esferas de atividade humana, de práticas sociais de linguagem em duas línguas: em Libras, que é uma língua ágrafa, e em língua portuguesa, de materialidade oral e escrita. Portanto, essa particularidade linguístico-discursiva coloca invariavelmente em relação os letramentos desenvolvidos nas práticas sociais em Libras com aqueles relacionados à escrita da língua portuguesa" (LODI; BORTOLOTTI; CAVALMORETI, 2014, p. 133). No que tange às práticas de letramentos (práticas sociais em torno da leitura e da escrita) e à surdez, assinale a alternativa INCORRETA:
FONTE: LODI, Ana Claudia Balieiro; BORTOLOTTI, Elaine Cristina; CAVALMORETI, Maria José Zanatta. Letramentos de surdos: práticas sociais de linguagem entre duas línguas/culturas. Bakhtiniana, Rev. Estud. Discurso, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 131-149, dez. 2014.   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732014000200009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 out. 2018.
	 a)
	Mesmo as crianças surdas que puderam aprender Libras (durante 16 meses, no mínimo) no ensino formal, tiveram péssimo desenvolvimento de letramento, fugindo grandemente do esperado para sua idade cronológica. Por motivos neurológicos, o surdo não consegue se apropriar dos letramentos.
	 b)
	A restrição de suportes de texto culmina em poucas situações de interação com a palavra escrita, em situações significativas. Parece camuflar, ainda, uma negligência quanto ao processo de apropriação do letramento por crianças surdas. Nem sempre a criança surda conta com interlocutores com os quais pode usar a Língua de Sinais.
	 c)
	Os professores nem sempre sabem como proceder diante de processo de alfabetização e letramento de alunos surdos. Práticas de letramentos abrangem os contatos com suportes textuais de leitura e com materiais de escrita; práticas de leitura e escrita das famílias, das próprias crianças e das escolas com alunos.
	 d)
	Para que a inclusão do surdo no ensino regular se concretize devidamente, há que se rever diversos quesitos. Um deles é a repetitiva exclusão do surdo dos contextos linguísticos, na família e na escola, tendo em vista que a exclusão faz com que a criança surda acabe enfrentando desvantagens em seu processo de letramento.
	3.
	"O município de São Paulo conta com surdos inseridos em dois contextos educacionais distintos: escolas municipais de educação bilíngue (para alunos surdos) e escolas regulares (que recebem alunos ouvintes e surdos) regulamentadas pelo Decreto nº 52.785, de 2011, que cria escolas municipais de educação bilíngue para surdos (EMEBS) na rede municipal de ensino, e pela Portaria nº 5.707, também de 2011, que regulamenta o referido decreto (LACERDA; ALBRES, 2013, p. 65). Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:
I- A partir do momento em que a surdez é compreendida como uma diferença linguística e não como uma deficiência, faz sentido possibilitar que a criança surda acesse a Libras o quanto antes, para que posteriormente consiga ter acesso às informações que possam ser de interesse dela.
II- Regular, inclusiva ou bilíngue, o ideal é que a escola reconheça o surdo como uma pessoa que está ali para aprender e aprender a aprender. É um estudante que precisa da Libras para conseguir dar continuidade aos estudos.
III- Não há unanimidade no que se refere à prática cotidiana da educação do surdo. Há quem defenda a escola bilíngue, outros defendem a escola inclusiva, e ainda há um grupo que acredita que a melhor opção é mesclar as duas possibilidades.
IV- As escolas bilíngues são discordantes da proposta de educação inclusiva, pois estão pautadas no paradigma da segregação. Escolas bilíngues são anticonstitucionais, porque infringem a constituição legislativa brasileira.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; ALBRES, Neiva de Aquino; DRAGO, Silvana Lucena dos Santos. Política para uma educação bilíngue e inclusiva a alunos surdos no município de São Paulo. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 39, n. 1, p. 65-80, mar. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000100005&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 out. 2018.
	 a)
	As sentenças I e IV está correta.
	 b)
	Somente a sentença III está correta.
	 c)
	As sentenças II e IV está correta.
	 d)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	4.
	"Assim, a concepção bilíngue linguística e cultural luta para que o sujeito surdo tenha o direito de adquirir/aprender a LIBRAS e que esta o auxilie, não só na aquisição da segunda língua (majoritária), mas que permita sua real integração na sociedade, pois ao adquirir uma língua estruturada o surdo pode criar concepções e oportunidades, participando ativamente do convívio em seu meio" (DIZEU; CAPORALI, 2005, p. 592). No entanto, há um mito de que a língua de sinais não passa de uma combinação de mímicas e gestos, portanto é impossibilitada de expressar conceitos abstratos. Sobre os argumentos que rebatem esse mito, analise as sentenças a seguir:
I- É possível comunicar-se sobre temas abstratosna Libras. Hoje, pode-se falar de sinais sobre qualquer assunto específico (psicologia, política etc.), respeitando sempre as questões regionais do referente. 
II- Por muitos anos a ciência tem comprovado que os conceitos abstratos da língua de sinais existem e evoluem, respeitando sempre as peculiaridades de cada país. 
III- Por meio da língua de sinais consegue-se exprimir sentimentos tanto quanto os que são expressados na linguagem oral ou escrita.
IV- Esse mito não pode ser refutado. Ele tem fundamentação científica, já que, de fato, pela língua de sinais, não é possível expressar sentimentos, nem emoções ou pensamentos abstratos. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE DIZEU, Liliane Correia Toscano de Brito; CAPORALI, Sueli Aparecida. A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 91, p. 583-597, ago. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302005000200014&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 out. 2018.
	 a)
	Somente a sentença II está correta.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença IV está correta.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	5.
	Sobre o diagnóstico audiológico, Santos, Lima e Rossi (2003) apresentam uma classificação da perda da surdez, em que são apresentados alguns tipos de perdas auditivas. Sobre esses tipos, assinale a alternativa a CORRETA:
FONTE: SANTOS, M. F. C.; LIMA, M. C. M. P.; ROSSI, T. R. F. Surdez: diagnóstico audiológico. In: SILVA, I. R; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z. M. Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. São Paulo: Plexus, 2003.
	 a)
	Múltipla, condutiva e assertiva.
	 b)
	Surdez, coclear e condutiva.
	 c)
	Surdo-mudo, surdez e deficiência auditiva.
	 d)
	Condutiva, neurossensorial e mista.
	6.
	"A surdez interfere diretamente no desenvolvimento social, educacional e emocional do indivíduo surdo. Desta forma, o diagnóstico precoce, realizado através da Triagem Auditiva Neonatal (TAN) se torna imprescindível para a garantia de uma melhor qualidade de vida para quem tem perda de audição" (CÚNICO et al., 2013, p. 85). Sobre os motivos que realçam a importância de realizar a TAN com os recém-nascidos, analise as sentenças a seguir:
I- A surdez não gera dor e/ou desconforto no corpo, por isso há pessoas que buscam uma avaliação com profissionais da saúde tardiamente. Por ser invisível, a surdez tende a ser ignorada ou incompreendida pelos ouvintes. 
II- A TAN oportuniza que a intervenção fonoaudiológica inicie antecipadamente nas crianças que forem diagnosticadas com alterações na audição. 
III- O sistema único de saúde deveria oferecer esse teste gratuitamente, afinal, trata-se de um teste que requer elevado investimento financeiro, e só está à disposição das famílias que fazem internação particular para o parto. A aplicação do teste é demorada, e requer equipamentos muito sofisticados. 
IV- As famílias de bebês que são surdos e que não foram submetidos à TAN, costumam descobrir o diagnóstico da surdez aos dois anos de idade. Crianças submetidas à TAN recebem o diagnóstico dentro de seis meses de vida. 
V- Os governos de inúmeros países têm investido na TAN, diante da crescente disseminação de informações atinentes às consequências irreversíveis da perda auditiva sobre o desenvolvimento social, emocional, cognitivo e linguístico da criança.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: CÚNICO, Sabrina Daiana et al. Percepções e sentimentos maternos frente à triagem auditiva neonatal do filho. Pensando fam., Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 84-95, dez. 2013. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2013000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 10 maio 2018.
	 a)
	Somente a sentença III está correta.
	 b)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença V está correta.
	 d)
	As sentenças I, II, IV e V estão corretas.
	7.
	"As brincadeiras, entre outras atividades, deflagram que a surdez, a língua de sinais e a identidade do surdo se constituem em meio a um permanente diálogo com a sociedade ouvinte, numa dinâmica rica entre diversidades culturais e linguísticas" (SILVA, 2006, p. 135). Sobre o brincar e as crianças surdas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Quando a brincadeira acontece entre crianças surdas e ouvintes, e não há uma língua em comum, nem a intervenção de profissionais que intermedeiem essa relação, torna-se difícil existir um equilíbrio entre as crianças.
(    ) Enquanto a criança surda está brincando é bom observar os recursos linguísticos que ela aciona para estabelecer os papéis na brincadeira, as negociações das regras, a expressão dos sentimentos por meio do faz de conta.
(    ) Quando a criança surda tem a oportunidade de brincar com outras crianças, todas são beneficiadas. As vivências com crianças ouvintes faz com que a criança com surdez elabore sua limitação comunicacional com a sociedade em que vive.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SILVA, Daniele Nunes Henrique. Surdez e inclusão social: o que as brincadeiras infantis têm a nos dizer sobre esse debate?. Cad. CEDES, Campinas, v. 26, n. 69, p. 121-139, ago. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622006000200002&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 out. 2018.
	 a)
	V - V - V.
	 b)
	F - F - V.
	 c)
	F - V - F.
	 d)
	V - F - F.
	8.
	"A literatura mostra que diferentes autores classificam de várias maneiras, o grau de perda auditiva, levando a diversas interpretações de um mesmo audiograma. Em geral, o grau de perda auditiva é calculado com base na média aritmética obtida a partir dos limiares tonais, em diferentes frequências, o que acarreta inúmeras interpretações. Para a classificação das perdas auditivas quanto ao grau, no Brasil, ainda existem divergências sobre qual seria a classificação mais adequada" (RUSSO et al., 2009, p. 287). Quanto à classificação das perdas auditivas, classifique V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Há definições que correspondem aos aspectos quantitativos indicam a incapacidade auditiva relativa ao grau da perda de audição audiometricamente medido em termos de decibéis (dB). Assim, classifica-se: Classe 1: perdas leves - 20 a 30 dB. Classe 2: perdas marginais - 30 a 40 dB. Classe 3: perdas moderadas - 40 a 60 dB. Classe 4: perdas graves - 60 a 75 dB. Classe 5: perdas profundas - superiores a 75 dB.
(    ) As perdas auditivas podem ser classificadas levando em consideração a comparação dos limiares entre a via aérea e a via óssea de cada orelha. Na classificação quanto ao grau da perda auditiva, existem definições que se baseiam no enfoque quantitativo e as que se fundamentam no aspecto funcional. O grau da perda auditiva está relacionado com a habilidade de ouvir a fala.
(    ) Em 2017, o Brasil delimitou uma única forma de classificação da perda auditiva, para uniformizar a redação de laudos e diagnósticos. Trata-se do exame de acuidade em escala logarítmica. É considerada surda a pessoa com resultado inferior a 20º (tabela de Snellen), nesse exame. Essa tabela também é conhecida como escala optométrica de Snellen. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: RUSSO, Ieda Chaves Pacheco et al . Encaminhamentos sobre a classificação do grau de perda auditiva em nossa realidade. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 14, n. 2, p. 287-288, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342009000200023&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 29 out. 2018.
	 a)
	V - F - V.
	 b)
	F - V - F.
	 c)
	V - V - F.
	 d)
	F - F - V.
	9.
	"Capacitação para o trabalho profissional acontece desde o momento em que o ser humano começa a se relacionar com o mundo, com as outras pessoas. O sentido que os objetos e os fatos vão criando nas mentes constitui possibilidades para a futura formação. Ao pensar esse processo em relação às pessoas surdas é de fundamental importância incluir  nadiscussão o uso das mais avançadas tecnologias, principalmente a tecnologia da informação. Na escola, é importante que lhes sejam oferecidos programas socioeducativos que contemplem atividades de lazer, esporte, expressão artística, educação ambiental e busca incessante da informação, esta como forma de iniciação no mundo do trabalho" (VIEIRA; PACHECO, 2004, p. 8). Com relação às tecnologias de informação e comunicação no ensino de surdos, analise as afirmativas a seguir:
I- Ao avaliarem o uso de uma tecnologia de informação e comunicação, os surdos detectaram faltas na interface gráfica, solicitando mudanças no que se refere ao acesso virtual em Libras, facilitando o manuseio da plataforma digital.
II- Algumas características do programa virtual podem ser revistas, como: acesso e consulta de vídeos em Libras, bibliotecas virtuais também em Libras e outras informações baseadas na língua de sinais.
III- Melhorias poderiam ser feitas nas plataformas digitais, como: animações, vídeos e textos dispostos de forma clara e sucinta e conteúdos destacados em Libras. Isso facilitaria o acesso e tornaria o estudo mais motivador. 
IV- Alunos surdos tendem a se comunicar bem menos do que os ouvintes. O professor precisa respeitar esse desinteresse/aversão pela interação social do aluno surdo e motivá-lo a fazer desenhos no papel ou brincar com massinha de modelar durante as aulas sobre tecnologias de informação e comunicação.
  
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: VIEIRA, Eleonora Milano Falcão; PACHECO, Roberto Carlos dos Santos. O enfoque cognitivo e o uso das tecnologias de informação em situação de limitação sensorial.Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 1-10, jul. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512004000200006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 out. 2018.
	 a)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	 b)
	As afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa III está correta.
	 d)
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	10.
	Solia e Silva (2017, p. 677) fizeram um estudo sobre educação para saúde por meio de processos dialógicos e o autocuidado da pessoa surda. "Os resultados apontaram a falta de autonomia e consciência das ações para o autocuidado. Na ação educativa, feita por meio das rodas dialógicas, constatou-se a motivação dos adolescentes surdos a (inter)agirem e refletirem sobre os significados da mudança no status e na prática de receptores a construtores de conhecimentos para o autocuidado. Concluindo, verificou-se a necessidade da mobilização na busca de novas práticas e fazeres visando à formação de cidadãos autônomos e responsáveis por sua saúde, considerando as peculiaridades linguísticas da pessoa surda". Sobre o papel do professor diante do estudante com perda auditiva ou surdez, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O papel do professor abrange o ensinamento das línguas (libras e portuguesa), dos conteúdos curriculares e orientações voltadas à saúde, ao cuidado de si. O professor pode contribuir na aprendizagem dos cuidados que o estudante deve ter, como, por exemplo: zelar por sua saúde e educação e que com isso terá uma melhor qualidade de vida.
(    ) O professor ocupa um papel de grande importância, pois nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo, que não apenas ensina o conteúdo, mas vai além, ensina a pensar certo. 
(    ) Além desses conteúdos escolarizados em nossa sociedade, o surdo pode também ser ajudado pelo professor, no seu autocuidado. Assim, deve-se reconhecer que a educação para a saúde deve se dar de maneira contextualizada, partindo de cada sujeito e sua história, do seu espaço e tempo, valorizando a experiência sociocultural de cada pessoa. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOLIA, Fabiana Scassiotti Fernandes; SILVA, Silvia Sidnéia da. Educação para saúde por meio de processos dialógicos e o autocuidado da pessoa surda. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 23, n. 3, p. 677-689, jul. 2017. Disponível em: <http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132017000300677&lng =en&nrm=iso>. Acesso em: 24 maio 2018.
	 a)
	F - V - F.
	 b)
	V - V - V.
	 c)
	F - F - V.
	 d)
	V - F - F.
	11.
	(ENADE, 2015) Hoje, o conceito de inclusão digital está intimamente ligado ao de inclusão social. Nesse sentido, o computador é uma ferramenta de construção e aprimoramento de conhecimento que permite acesso à educação e ao trabalho, desenvolvimento pessoal e melhor qualidade de vida. Diante do cenário high tech (de alta tecnologia), a inclusão digital faz-se necessária para todos. As situações rotineiras geradas pelo avanço tecnológico produzem fascínio, admiração, euforia e curiosidade em alguns, mas, em outros, provocam sentimento de impotência, ansiedade, medo e insegurança. Algumas pessoas ainda olham para a tecnologia como um mundo complicado e desconhecido. No entanto, conhecer as características da tecnologia e sua linguagem digital é importante para a inclusão na sociedade globalizada. Nesse contexto, políticas públicas de inclusão digital devem ser norteadas por objetivos que incluam:
I- A inserção no mercado de trabalho e a geração de renda.
II- O domínio de ferramentas de robótica e de automação.
III- A melhoria e a facilitação de tarefas cotidianas das pessoas.
IV- A difusão do conhecimento tecnológico.
É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: FERREIRA, J. R. et al. Inclusão Digital. In.: Brasil. O Futuro da Indústria de Software:  a perspectiva do Brasil. Brasília: MDIC/STI, 2004.
	 a)
	II, III e IV.
	 b)
	I e II.
	 c)
	I e III.
	 d)
	I, III e IV.
	12.
	(ENADE, 2017) A Educação de Jovens e Adultos (EJA) traz seus sujeitos impressos em seu nome e isto não é à toa. São justamente esses sujeitos com toda sua diversidade e heterogeneidade que demarcam as especificidades da modalidade. É a partir deles que a EJA vem sendo pensada no campo acadêmico, de maneira que uma proposta curricular adjacente a essas questões traga como pressuposto teórico o legado da Educação Popular, em que educador e educando entrelaçam uma postura dialógica. Considerando as informações apresentadas, analise as sentenças a seguir:
I- As especificidades dos alunos da EJA precisam ser consideradas e avaliadas constantemente, com intuito de que os conhecimentos trabalhados em sala de aula sejam significativos.
II- Os pressupostos teóricos e a proposta curricular da EJA são os mesmos da alfabetização nas séries inicias, de modo que os jovens e adultos recuperem os conhecimentos aos quais não tiveram acesso em rede regular.
III- A relação dialógica entre professores e alunos potencializa o processo de ensino-aprendizagem ao dar espaço para a diversidade e heterogeneidade presentes nas salas de aula.
IV- O legado da Educação Popular deve nortear a proposta curricular da EJA numa perspectiva compensatória, de modo a favorecer indivíduos que não obtiveram sucesso na educação regular.
É correto apenas o que se afirma em:
FONTE: http://37reuniao.anped.org.br. Acesso em: 12 jul. 2017.
	 a)
	III e IV.
	 b)
	II e IV.
	 c)
	I, II e IV.
	 d)
	I e III.
	1.
	"Assim, nós encorajamos os pais surdos que desejam ter seus filhos ouvintes bilíngues bimodais fluentes em língua de sinais a exporem seus filhos à língua de sinais com outras pessoas surdas, incluindo crianças surdas, indo além dos seus usos em casa e da língua falada, à qual elas estão amplamente expostas" (QUADROS; LILLO-MARTIN; PICHLER, 2014, p. 828). No que tange à educação de surdos, disserte sobre o marco deixado pelo professor americano Thomas Hopkins Gallaudet (1787-1851).
FONTE: QUADROS, Ronice Müller de; LILLO-MARTIN, Diane; PICHLER, Deborah Chen. Sobreposição no desenvolvimento bilíngue bimodal. Rev. bras. linguist. apl., Belo Horizonte, v. 14, n. 4, p. 799-834, dez. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-63982014000400003&lng=pt&nrm=iso.Acesso em: 29 out. 2018.
	Resposta Esperada:
Thomas Hopkins Gallaudet procurou conhecer novas metodologias de ensino para surdos. Ele recorreu ao Instituto Nacional de Surdos-mudos de Paris, onde aprendeu a língua de sinais francesa. Depois disso, inaugurou a primeira escola exclusiva para alunos surdos, nomeada de American School for the Deaf.
	2.
	Alencar et al. (2018) fizeram uma pesquisa sobre a criatividade e a atuação docente. Com isso, descobriram que alguns fatores inibem atitudes criativas por parte dos professores, tais como: ausência de conhecimento de práticas pedagógicas e insegurança. Disserte sobre a criatividade ao papel do professor comprometido com a inclusão.
FONTE: ALENCAR, Eunice Soriano de et al. Criatividade em sala de aula: fatores inibidores e facilitadores segundo coordenadores pedagógicos. Psico-USF, Campinas, v. 23, n. 3, p. 555-566, jul. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712018000300555&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 8 nov. 2018.
	Resposta Esperada:
A criatividade na prática docente pode contribuir para a efetivação da inclusão, pois pode gerar modificações no estilo de trabalho ou nas atitudes do professor. A criatividade pode, por exemplo, ajudar na superação de barreiras que se apresentam nas salas de aula. A criatividade pode ajudar na revisão de alguns conceitos, pensamentos, crenças, atitudes e comportamentos perante as diferenças individuais do alunado. Também pode ajudar a rever o papel ou a qualidade do exercício de sua profissão. Pode colaborar na remoção de impedimentos ou obstáculos ao aprendizado, na reelaboração de planos e atividades conforme os alunos vão sinalizando facilidades/dificuldades/necessidades. Em resumo: a criatividade pode ajudar no emprego de novas/diferentes metodologias de ensino, novas/diferentes formas de avaliação e na execução de adequações curriculares.

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