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UNIDADE I
GUIA DE ESTUDO
Comunicação Interna 
e Endomarketing
2
COMUNICAÇÃO INTERNA E ENDOMARKETING
UNIDADE 1
“O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO”
Para IníCIo dE ConvErsa
Olá, caro(a) aluno(a)!
Seja bem-vindo a nossa unidade I, será um prazer colaborar para seu aprendizado atra-
vés do nosso guia de estudo! 
orIEntaçõEs da dIsCIPlIna
Nós iniciaremos os estudos da unidade I, tratando sobre a natureza da comunicação, 
suas funções nas organizações, a diferenciação de comunicação vertical e horizontal, 
detalhamento dos canais de comunicação, abordando, ainda, sobre comunicação ver-
bal e não verbal e o papel das mensagens eletrônicas na comunicação organizacional.
Gostaria de lembrar a você, a importância da leitura de seu livro-texto, pois ele irá nortear seus estudos. 
Assista as nossas videoaulas, elas foram elaboradas com o objetivo de facilitar seu aprendizado. Caso 
você queira buscar novos conhecimentos, acesse a nossa biblioteca virtual, ela está à sua disposição. Ao 
final da nossa unidade I acesse o AVA e responda as atividades. Em caso de dúvidas, pergunte ao seu 
tutor!
Preparado(a) para começar? Espero que sim.
Vamos lá!
3
ProCEssos CoMUnICaCIonaIs E a CoMUnICaçÃo na atUalIdadE
O homem é um ser comunicativo, ou seja, precisa se comunicar o tempo todo para trocar ideias e expe-
riências. Comunicar-se faz parte do dia a dia do ser-humano, já que qualquer gesto e palavra é uma ação 
comunicativa (RAMOS, 2003).
Segundo o dicionário Michaelis, comunicação é 1 Ação, efeito ou meio de comunicar. 2 Aviso, informação; 
participação; transmissão de uma ordem ou reclamação. A comunicação é um elemento fundamental 
para a vida social e tem sido um dos elementos mais importantes na constituição das sociedades con-
temporâneas. O devir humano (sociocultural) sempre esteve relacionado com a comunicação. Entretanto, 
atualmente, com as dimensões que a comunicação tomou a partir da invenção das tecnologias microele-
trônicas, essa relação se tornou extremamente intensa (BRASIL, 2006).
Entendida a comunicação no seu sentido amplo, poderíamos dizer que os estudos de comunicação re-
montam pelo menos a Platão e a Aristóteles, e as suas tematizações da linguagem em geral e da retórica 
e da poética em particular. Entendida a comunicação no seu sentido hodierno, restrito, de comunicação 
mediatizada, os estudos de comunicação têm um começo muito mais recente (SERRA, 2007).
Os primeiros e alguns dos mais significativos trabalhos relativos aos fenômenos da “comunicação” 
emergem, a partir dos finais do século XIX e princípios do século XX, quando estudiosos como Comte, 
Durkheim, Tarde, Le Bon, Simmel e Weber procuram estudar o conjunto de transformações trazidas pela 
Revolução Industrial.
Quando os meios de comunicação tornaram-se essenciais no dia a dia do cidadão comum percebeu-se a 
importância que eles conquistaram na intermediação entre os homens e entre o homem e a natureza. Eles 
então passaram a ser a chave da inserção do indivíduo no social porque se tornaram fundamentais nas 
relações entre os homens. A necessidade da comunicação vem da necessidade de ser social e os meios 
se tornaram uma importante forma de acesso para o mundo social. Foi então, que a comunicação organi-
zacional começou a ser entendida como um campo de estudos que poderia contribuir para o entendimento 
de como a comunicação ajuda a organização e a dinâmica das organizações.
Atualmente, afirmar-se que vivemos numa “sociedade da comunicação”. Segundo Serra (2007), o conceito 
de “sociedade da comunicação” pode ser delimitado a partir das seguintes componentes fundamentais: 
1. Tecnológica: automatização e mundialização da comunicação.
2. Ideológica: utopia da comunicação.
3. Política: a comunicação com papel essencial no que se refere à tomada de decisões e sua avalia-
ção, à resolução pacífica de conflitos e à escolha de programas e governos.
4. Econômica: bens materiais vão perdendo importância em detrimento dos bens relativos à “infor-
mação” e à “cultura”.
5. Cultural: cultura caracterizada pela dialética (união de contrários) entre o global e o local que só 
é possível através das redes transnacionais de comunicação.
4
os ProCEssos CoMUnICaCIonaIs
O processo comunicacional tem como maior objetivo a interação humana, buscando o estabelecimento 
das relações e o entendimento entre os indivíduos (RAMOS, 2003). O processo das relações humanas é 
basicamente o processo de comunicação.
Neste processo, existem outros elementos, tais como: 
1. O Emissor – Uma pessoa; 
2. A Mensagem - “Objeto” físico ou abstrato que se deseja compartilhar; 
3. O Receptor – Outra pessoa; 
4. Os “Ruídos” – Tudo o que interfere e dificulta a comunicação.
Ø	Objetivo: podem ser caracterizados como os estímulos que levam o emissor a transmitir a men-
sagem.
Ø	Código: sistema de signos que, por uma convenção preestabelecida, se destina a representar e 
transmitir uma mensagem entre o emissor e o receptor.
Ø	Mensagem: o que é transmitido no processo de comunicação, o que vai ser comunicado pelo 
emissor. É composto por conteúdo e forma, sendo conteúdo aquilo o que será transmitido e sendo 
forma a maneira pela qual a mensagem é transmitida.
Ø	Meio: canal ou veículo de transmissão.
Ø	Feedback: reação do receptor à mensagem recebida.
Palavras do ProfEssor 
Caro(a) aluno(a), é importante lembrar que mesmo a mensagem sendo enviada pelo 
emissor ao receptor, nem sempre haverá a comunicação, pois pode existir ruído, que 
representa a interferência que dificulta a decodificação precisa. Pode ser mecânico 
(efeitos, chuvisco, gagueira) ou semântico (interferência na mensagem provocada por 
diferenças entre codificador e decodificador).
 
Figura 1. Componentes do processo comunicacional. Fonte: Ramos (2003).
5
Figura 2. Componentes do processo comunicacional. Fonte: https://sites.google.com/site/
revolucaodosmeiosdecomunicacao/o-processo-de-comunicacao.
Figura 3. Componentes do processo comunicacional. Fonte: http://prossiga.ibict.br/portais/marketing/
htmls/bvmarketingoquee.htm.
ruídos na comunicação
Um dos principais fatores que afetam a comunicação são as interferências conhecidas como “ruídos” 
no processo comunicacional. Se este fosse destituído de ruídos (problemas de comunicação), poderia se 
afirmar que o feedback (ação após o conhecimento da mensagem) resultante do processo seria o mais efi-
ciente e completo, contudo, a realidade aponta discrepâncias quanto ao nível desejável de comunicação. 
Quando não se presta bastante atenção aos interesses do receptor numa comunicação, ela certamente 
não se processará de maneira eficiente. Deve-se ter em mente que todos os elementos do processo de 
6
comunicação influenciam-se mutuamente, independente da área de conhecimento onde é utilizado e, 
desta forma, a existência interdependente destes elementos na comunicação estabelecida é condição 
sine para fundamentar as atitudes e/ou decisões que o sucedem. 
Para alguns autores, ruído e fidelidade são duas faces da mesma moeda. A eliminação do ruído aumen-
ta a fidelidade; a produção de ruído reduz a fidelidade. Ruído é o que tínhamos quando a comunicação 
não funcionava e a fidelidade é o que tínhamos quando funcionava. Assim, pode-se afirmar que há uma 
proporcionalidade inversa entre estes dois elementos: ruído e fidelidade, pois, à medida que se verifica 
o aumento do ruído, por exemplo, a fidelidade da comunicação fica mais comprometida e a recíproca 
também verdadeira.
lEItUra CoMPlEMEntar
Saiba mais lendo esse artigo publicado no Portal Educação: exemplos de ruídos na 
comunicação.
 GUardE Essa IdEIa! 
As funções essenciais da comunicação no contexto corporativo
A comunicação organizacional é uma ferramenta fundamental para que as empresas e organi-
zações consigam ser bem-sucedidas. As capacidades de compartilhamento, em tempo real, de 
mensagens e informações, e de conversão das informações em conhecimento são, na atualidade, 
as competências vitais para qualquer organização (GUIMARÃES e SQUIRRA, 2007).Além disso, a comunicação na organização visa passar informações, tomadas de decisões cor-
retas e desenvolver relacionamentos que integram e coordenam todas as partes. Portanto, a co-
municação se bem administrada oferece a qualquer empresa agilidade e clareza. Assim, a comu-
nicação pode e deve ser utilizada para estimular, motivar e melhorar a imagem da empresa, mas 
sua prioridade nas organizações é solucionar problemas, gerar e facilitar a compreensão entre 
pessoas com diferentes pontos de vista (SOUZA, et al. 2009).
Você acredita que a comunicação bem estruturada é resultado do trabalho em equipe, da atuação sinér-
gica entre as áreas que a compõem? 
Assim, a interação e integração das áreas relacionadas às atividades e ações de comunicação são fun-
damentais para consolidar o relacionamento de uma organização com seus públicos (interno e externo), 
como também sintonizar as expectativas e interesses específicos de cada área com os objetivos organi-
zacionais.
Fonte: http://sereduc.com/fb38Lc
http://www.portaleducacao.com.br/marketing/artigos/53332/exemplos-de-ruidos-na-comunicacao#ixzz3rz0psk00
7
Olha que este tema sobre Comunicação Organizacional, nos leva a entender que isto proporciona a in-
teração das partes, sejam elas distintas ou não. As partes podem estar situadas fora ou dentro da or-
ganização. Assim, fazem parte da comunicação a organizacional a comunicação externa e interna. A 
comunicação externa inclui toda veiculação de informações, emitida pela organização, para públicos que 
estejam fora dos limites da organização. Na comunicação interna, as transmissões e o compartilhamento 
de informações ocorrem entre organização e o seu pessoal.
 Vejamos agora como podemos estabelecer objetivos para a Comunicação Organizacional:
ü	Estabelecer a reputação da empresa junto aos públicos interno e externo; 
ü	Influenciar atitudes e preferências; 
ü	Gerar consentimento; 
ü	Modificar e adaptar o comportamento das pessoas as normas traçadas; 
ü	Racionalizar e melhorar o fluxo de comunicação interna e o clima organizacional; 
ü	Integrar os colaboradores para que sejam comprometidos com os objetivos da organização.
GUardE Essa IdEIa! 
A Comunicação Organizacional se dá por estruturas formais e informais, além de se orientar de cima para 
baixo, de baixo para cima e lateralmente. 
As estruturas formais -> são estabelecidas de forma vertical, ou seja, pela hierarquia de autoridade das 
organizações, sendo utilizadas para a comunicação de tarefas e serviços. 
As estruturas informais -> têm aspectos de serem livres e os boatos são exemplos destas. A comuni-
cação de cima para baixo é a comunicação de um nível hierárquico mais alto para um nível mais baixo e, 
portanto, a comunicação de baixo para cima é a comunicação estabelecida de um nível mais baixo para 
um nível mais alto da organização. 
As estruturas laterais -> representa a comunicação que ocorre entre colaboradores do mesmo nível 
hierárquico.
A comunicação deve ser realizada de forma direta, adequada, precisa, clara e objetiva, pois se assim não 
for, causará vários transtornos, comprometendo a produtividade da organização, individualmente de um 
setor, ou da organização como um todo, e gerar conflitos em um ou entre mais departamentos, além da 
perda de tempo para reverter situações críticas, provenientes de um boato criado dentro de uma organi-
zação. (JACOMINI, 2011).
Neste contexto, a comunicação é usada na organização para:
ü	Controlar o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho e no desempenho de suas 
atividades;
ü	Orientar os funcionários a respeito de seus papéis e atribuições;
ü	Motivar os colaboradores para atingir as metas e objetivos individuais e coletivos;
ü	Permitir o desenvolvimento da relação interpessoal, expressando sentimentos;
ü	Transmitir aos colaboradores da organização informações importantes para a tomada de decisão;
8
ü	Transmitir aos colaboradores da organização eventuais alcances dos resultados esperados;
ü	Ajudar na construção de uma imagem positiva da empresa perante o público externo;
ü	Ouvir a opinião dos funcionários para implementação de melhorias ou projetos;
ü	Melhorar o clima organizacional.
Fonte: http://www.annonces-france.eu/wp-content/uploads/2014/07/bulle-candidats.png
lEItUra CoMPlEMEntar
Leia um pouco sobre a importância de “saber ouvir”, acesse o link.
 
“Sempre alguém fala algo que não era bem o que queria dizer. Escuta aquilo que quer ouvir e não exa-
tamente o que foi dito. Ou ainda, escuta, não entende e não pergunta. Interpreta à sua moda e... Seja o 
que Deus quiser.” Roberto Shinyashiki.
as ModalIdadEs da CoMUnICaçÃo CorPoratIva
Prezado(a) aluno(a), as modalidades de comunicação corporativas se apresentam em duas formas: verti-
cal ou horizontal. Na vertical a comunicação se estabelece entre diferentes níveis hierárquicos em uma 
organização. Já a horizontal se dá entre colaboradores do mesmo nível hierárquico.
Ø	Vertical: Nesta direção existem dois fluxos possíveis. O fluxo descendente ocorre quando infor-
mações e opiniões da alta administração da organização são enviadas aos liderados. Já no fluxo 
ascendente, os liderados enviam opiniões, demandas e informações aos escalões mais altos da or-
ganização. No caso da descendente, ela é usada por líderes para atribuir tarefas, dar orientações e 
informar procedimentos aos seus liderados, e na ascendente, ela é usada pelos colaboradores para 
prestar informações sobre a execução da tarefa, relatar problemas e transmitir ideais aos líderes.
http://www.annonces-france.eu/wp-content/uploads/2014/07/bulle-candidats.png
http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/gestao-de-pessoas/a-importancia-do-%E2%80%9Csaber-ouvir%E2%80%9D
9
Ø	Horizontal: Nesta direção existe um fluxo possível, o lateral. Neste caso, as informações movimen-
tam-se entre iguais ou pares, no mesmo nível organizacional, ou seja, que se encontram na mesma 
posição dentro da empresa. Nesse aspecto, a comunicação na direção horizontal se estabelece de 
forma informal, podendo ser benéfica ou nociva, uma vez que pode facilitar a coordenação de ati-
vidades e dar suporte à comunicação vertical ou pode ser meio de disseminação de boatos e gerar 
conflitos entre colaboradores.
Figura 3. Fluxo das comunicações nas organizações. Fonte: Santos (2002 apud CORCIOLI E SILVA E LO 
GIUDECE, 2013).
CanaIs dE CoMUnICaçÃo
A mensagem para ser passada necessita de um meio para ser transmitida, sendo então os canais de 
comunicação um fator importante na efetividade da comunicação. 
Hoje, observamos que as organizações geralmente possuem diversos canais de comunicação para enviar 
ou receber mensagens, escolha a forma que melhor apresente-se, naquele contexto, para efetivar essa 
comunicação.
Para Berlo (1999 apud CORCIOLI E SILVA E LO GIUDECE, 2013), existem três tipos de canais: pessoais, 
impessoais e de referência. Os canais pessoais envolvem duas ou mais pessoas, as quais se comunicam 
diretamente entre si, face a face, por telefone, fax, e-mail ou pelo correio. Os canais impessoais são os 
meios que transmitem mensagens sem contato ou interação pessoal, incluindo mídia (veículos impressos, 
digitais...), atmosfera (ambientes planejados, que facilitam a inclinação do usuário ou consumidor 
para determinada situação ou produto) e eventos (ocorrências planejadas para comunicar mensagens 
específicas ao público desejado: conferências, inaugurações, patrocínios...). Os canais de referência são 
recomendações de outras pessoas que influenciam nas decisões.
Mas, nós vamos tratar aqui de outro tipo de divisão de canais de comunicação, de acordo com os órgãos 
sensoriais: meios visuais, auditivos, audiovisuais e sensoriais.
10
I. Meios visuais: A mensagem é lida ou vista. Exemplos: jornais, revistas, outdoor, banners e 
cartazes.
II. Meios auditivos: A mensagem é ouvida. Exemplos: rádio, palestras e alto-falantes.
III. Meios audiovisuais: A mensagem é ouvida, vista e/ou lida. Exemplos: televisão, cinema e vídeos.
IV. Meiossensoriais: A mensagem é transmitida por meio da experimentação e da sensação. 
Exemplos: experiência com (ou experimento de) produtos em feiras e congressos.
atEnçÃo
A não utilização do meio de comunicação mais apropriado pode ocasionar falhas ou 
barreiras na comunicação organizacional. Portanto, é necessário, desenvolver os ca-
nais mais adequados para cada tipo de mensagem e para cada público, desenvolver 
mecanismos de feedback sobre a efetividade da comunicação e finalmente, construir 
relacionamentos leais e duradouros por meio de processos estruturados de diálogo. 
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/-6iTHjY9ouHU/TZyr8GaWV6I/AAAAAAAAAl8/JOyFNDJKZXA/s72-c/
charge-arvore-nepotismo.jpg
tipos de Comunicação utilizados no Meio Corporativo
Observe que podemos especificar os tipos de comunicação, quanto ao código em dois: comunicação ver-
bal, que recorre aos signos linguísticos e comunicação não verbal, em que se utilizam signos como gestos, 
movimentos, espaços, tempos, desenhos e sons, por exemplo.
A comunicação verbal utiliza-se da linguagem oral ou escrita para o estabelecimento do contato. Costuma 
ser o instrumento preferido de comunicação. 
Ela pode ser dividida da seguinte forma:
11
a) Comunicação oral: é o principal meio para transmitir uma mensagem. Ela tem a característica de 
ser uma forma bastante ágil para transmissão de uma mensagem, aproximando as pessoas e ajuda no 
entendimento. Entretanto, em uma organização, costuma-se usá-la em alguns casos associada à comu-
nicação escrita, uma vez que a comunicação oral pode gerar distorções quando repassadas entre várias 
pessoas.
b) Comunicação escrita: é a forma de comunicação que se utiliza da linguagem escrita ou simbólica. 
Muito usada nas organizações, ela tem a vantagem de gerar registros da mensagem repassada, isso, 
pois, ela pode ser armazenada/arquivada por tempo indeterminado e, quando necessário, ser consul-
tada novamente. Outra vantagem diz respeito ao fato dela ser, em geral, mais clara, objetiva e lógica 
em relação à comunicação oral, pois acabam demandando mais tempo e cuidado do que esta última. E, 
justamente, por esse último cenário, ela também apresenta desvantagem, ao requerer mais tempo do que 
a comunicação oral.
dICa
No âmbito da comunicação escrita, a mensagem eletrônica ganhou destaque nos últi-
mos anos. Através de aplicativos de mensagens multiplataformas, e-mails e outras fer-
ramentas, os colaboradores se comunicam pela linguagem escrita com mais frequência 
nas organizações. Porém, é necessário atenção para possíveis erros pelo emprego de 
linguagem desconhecida ou inapropriada e pela falta de experiência no uso destas 
tecnologias.
GUardE Essa IdEIa!
Em relação às mensagens eletrônicas, a Exame.com em um artigo publicado neste ano e intitulado “Os 
erros mais comuns na comunicação de mensagens urgentes”, enumeram cinco medidas para evitar uma 
possível tragédia comunicativa:
1. Em ferramentas de mensagens urgentes, como o Whatsapp, procure não enviar textos “quebra-
dos”; reúna as informações em um único parágrafo apenas e aguarde a resposta.
2. Não exagere no “internetês”, mesmo nas mensagens urgentes. Revise sempre o texto, releia-o, 
retire o excesso e elimine possíveis ambiguidades, a fim de ser coerente com sua postura.
3. Sem a devida permissão, não inclua líderes ou colaboradores em grupos virtuais de amigos.
4. Na situação profissional, evite o envio de mensagens, fotos ou vídeos repassados, mesmo com 
belíssimo significado poético ou religioso.
5. Ícones emotivos em excesso são ruídos e tornam o texto muito infantil.
vIsItE a PáGIna
Leia o artigo completo sobre os ‘erros mais comuns na comunicação de mensagens 
urgentes’. 
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-erros-mais-comuns-na-comunicacao-de-mensagens-urgentes
12
A comunicação não verbal pode ser transmitida por meio do corpo e dos objetos relacionados ao corpo. 
Nas organizações, as comunicações não verbais constituem gestos e atitudes que podem interferir no 
comportamento das pessoas na empresa, visto que na maioria das vezes são responsáveis por causar 
um clima de insegurança entre funcionários, influenciando diretamente na produção da empresa (SILVA 
e GONÇALVES, 2009).
E sobre a Comunicação Não Verbal o que você conhece ?
Então, existem vários meios de realização da comunicação não verbal e estas também são responsáveis 
por enviar mensagens sem o uso de palavras como: contato visual, gestos, expressões faciais, entona-
ção, postura, movimentos da cabeça e proxêmica. A comunicação não verbal pode ser dividida em duas 
formas:
a) Linguagem corporal: o movimento dos olhos podem significar vontade de interagir ou aversão; a 
manifestação gestual é considerada uma forma de expressão responsável por auxiliar a comuni-
cação verbal durante a interação; e a expressão facial é a forma mais básica e mais comum de 
expressão de emoções (SILVA e GONÇALVES, 2009). A movimentação da cabeça pode ser confir-
mação do recebimento da mensagem ou sinalização de uma resposta; já a postura e movimento 
do corpo podem reforçar o estado emocional.
Em relação à gestualidade, Silva e Gonçalves (2009) nos lembram que ela serve para enfatizar o enuncia-
do e envolve modos como afirmação, negação, dúvida, além de expressões de qualidade ou quantidade 
(estalar de dedos ou desenhos no ar, indicando dimensões), manifestações psicológicas (alegria, tristeza 
ou desânimo), além das manifestações de necessidade (fáticas) de comunicação intersubjetiva (acolhida, 
repulsa e outras).
b) Entonação: refere-se à qualidade, velocidade e ritmo da voz, sendo, então, a ênfase que damos a 
determinadas palavras ou frases. Representa o comportamento não verbal da voz.
dICa
Segundo artigo da Exame.com, a informação mal transmitida e mal digerida causa conflitos nas equipes, 
o que, além de improdutivo, é desgastante para todos os envolvidos. Por isso, ela enumera as maneiras 
de aprimorar sua capacidade de se fazer entender no trabalho:
Tenha uma meta; inclua seu interlocutor; mantenha o respeito; pergunte mais; escute de verdade; fique 
atento ao tom; cuidado com a linguagem corporal; faça críticas objetivas; argumente com exemplos; use 
“e” em vez de “mas”; não fique na defensiva; saiba ficar em silêncio; pratique a empatia.
vIsItE a PáGIna
Leia o artigo que trás ‘13 soluções para melhorar a comunicação’ e em seguida retorne 
a este guia.
fIQUE lIGado:
Segundo artigo da Exame.com, a informação mal transmitida e mal digerida causa conflitos nas equipes, 
o que, além de improdutivo, é desgastante para todos os envolvidos. Por isso ela enumera as maneiras de 
aprimorar sua capacidade de se fazer entender no trabalho:
http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/195/noticias/13-solucoes-para-melhorar-a-comunicacao
13
Tenha uma meta; inclua seu interlocutor; mantenha o respeito; pergunte mais; escute de verdade; fique 
atento ao tom; cuidado com a linguagem corporal; faça críticas objetivas; argumente com exemplos; use 
“e” em vez de, “mas”; não fique na defensiva; saiba ficar em silêncio; pratique a empatia.
Palavras do ProfEssor
Finalizamos agora a primeira unidade, na qual podemos falar um pouco sobre a história da comunicação 
e seu papel nas organizações.
Nos vemos na unidade II, um abraço e até lá!
rEfErênCIas BIBlIoGráfICas
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Teorias da comunicação. Brasília : Uni-
versidade de Brasília, 2006.
CORCIOLI E SILVA, G.; LO GIUDECE, R. F. Comunicação organizacional e seus processos: um estudo de 
caso da companhia de transmissão de energia elétrica paulista. 2013. Disponível em: <http://www.aems.
edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2013/downloads/2013/3/40.pdf>.
GUIMARÃES, A. S.; SQUIRRA, S. C. M. Comunicação organizacional e o processo comunicacional: uma 
perspectiva dialógica. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 33, 2007.
JACOMINI, L. O papel da comunicação nas organizações. Revista Npi/Fmr. 2011. Disponível em: <http://
www.fmr.edu.br/npi.html>
RAMOS, C. L. Barreirase estímulos da comunicação Interpessoal nas organizações. Centro Universitário 
de Brasília, UniCEUB : Brasília, 2013.
SERRA, J. P. Manual de Teoria da Comunicação. Universidade da Beira Interior, Livros Labcom : Covilhã, 
2007.
SILVA, A. G.; GONÇALVES, N. S. Comunicação não verbal nas relações interpessoais nas organizações: um 
estudo no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da UEPA. Universidade do Estado do Pará – UEPA 
: Belém, 2009.
SOUSA, J.; GERALDES, E. Um saber sobre tensão: as múltiplas visões sobre a origem, o objeto de estudo 
e o conceito da disciplina comunicação. Revista Razón y Palabra, vol. 14, n. 67, 2009.
SOUZA, B. R.; FANTINI, L. J. Z.; DALLAGNOLI, S.; MORESCO, S. Comunicação Organizacional - a impor-
tância da comunicação nas organizações. Faculdade de Tecnologia de Santa Catarina : Brusque, 2009.

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