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SISTEMA ÓSSEO
Projeções
Esqueleto axial: latero-lateral, ventro-dorsal.
Esqueleto apendicular: médio-lateral, crânio-caudal, dorso-palmar(torácico) e dorso-plantar (pélvico).
Componentes ósseos
Medula óssea: células mesenquimais (“tronco” - do embrião, reposição tecidual durante a vida inteira – maior em mais jovens) e hematopoiese.
Células: osteoblastos (produção), osteócitos (sustentação), osteoclastos (renovação).
Matriz extracelular mineralizada: inorgânica, radiopaca. 
Vasos: irrigação exteriormente (periósteo – membrana).
Envoltórios ósseos
Mesma função: proteção, nutrição, banco de células (reposição celular - periósteo) e crescimento do osso em expessura.
Endósteo: camada de células osteogênicas. Reveste a superfície interna das cavidades ósseas (canal medular dos ossos longos e cilíndricos).
Periósteo: camada de células osteogênicas. Reveste a superfície óssea externa. Apenas em diáfise e metáfise, não em epífise.
Ossificação endocondral: cartilagem em osso.
Ossos longos
Epífise: Tecido ósseo esponjoso (extremidade) 
Metáfise: Cartilagem epifisária (intermediário)
Diáfise: Tecido ósseo compacto (centro)
Forames estão presentes para irrigação (não confundir com lesão).
Osso cortical (denso): diáfise – mais radiopaco. Com canal medular.
Osso medular (esponjoso): extremidade de osso longo.
Fenda articular –espaços articulares: interlinha radiográfica.
Coluna vertebral em cães
Coluna cervical (sedação): C1-C7 
Coluna torácica: T1-T13 
Coluna lombar: L1-L7 
Coluna sacra: S1 única - fusionadas 
Coccígeas
Transições (região de sobrecarga): cervicotorácica, toracolombar e lombosacral 
2 projeções opostas em 90º: Laterolateral e Ventrodorsal.
Avaliação radiográfica
Radiopacidade óssea: pode estar diminuída (menor massa óssea) ou aumentada.
Integridade óssea: perda da estrutura original. 
Alinhamento ósseo 
Espaço articular 
Cartilagem, ligamentos, musculatura
Importante o posicionamento!
Causas de lesão óssea
Desenvolvimento 
Metabolismo 
Nutrição 
Infecção 
Trauma (sempre atinge o periósteo)
Processos neoplásicos
Afecções ósseas traumáticas
Traumas no periósteo – reação periostal osteoproliferativa 
Fraturas – completas e incompletas 
Luxações (perda da relação articular – problema em tendões, ligamentos – pior que fratura pois tem periósteo para reconstituição)
Fraturas ou injúrias epifisárias Salter-Harris
Alterações em radiopacidade
Diminuição da radiopacidade óssea: (tendência a ficar radiotransparente) Osteólise (área de lise, perda, “cavidade”, destruição óssea), reabsorção óssea (menos mineral, diminuição).
Aumento da radiopacidade óssea: Proliferação periostal, esclerose.
Reações periostais 
	Lisa/homogênea
	Laminar/regular
“Anel de cebola”
	Amorfa/heterogênea/
Irregular – “paliçada”
	Explosão solar
	Trauma no periósteo
Calo ósseo
	Trauma
Osteomielite
OH
	Osteomielite
Neoplasia óssea
OH
	Neoplasia óssea malig.
Calo ósseo instável
Osteomielite ativa
Exostose: reação periostal osteoproliferativa
Osteólise: perda ou destruição do tecido ósseo
Fratura óssea: solução de continuidade (ruptura) do osso
Diástase: Afastamento ou desvio atípico e duradouro de duas estruturas que, regra geral, se encontram em contato contíguo; deslocamento, perda duradoura do contato, desvio.
Tipos de fratura
•Por estresse ou por esforço 
•Fratura aberta ou fechada (exposta) 
•Simples ou múltipla 
•Fratura osteocondral (superfície articular)
•Patológica (perda da densidade óssea ou 2ária doença de base) 
•Epifisária (indivíduos em crescimento) Salter-Harris (Ocorrem em jovens, antes do “fechamento” da epífise ou desaparecimento da linha de crescimento)
Sequestro ósseo
É quando um fragmento ósseo necrosado, se destaca ou se separa de sua região de origem. Evidente no osso cortical. Secundário a traumas – mais comum nos eqüinos. Formato elíptico.
ALTERAÇÕES ÓSSEAS
• Alterações ósseas inflamatórias
• Infecções ósseas (osteíte infecciosa e osteomielite)
• Neoplasias com envolvimento ósseo
Panosteíte
Processo inflamatório ósseo que acontece em vários ossos (poliostótica). 
Comum em longos do aparelho locomotor.
Muito rara.
Histórico de claudicação alternada entre membros. Normalmente começa em membros torácicos e depois em pélvicos.
Condição muito dolorosa.
Comum em animais jovens (até 1 ano – raças médias e grandes), prevalência maior em machos.
Causa desconhecida.
É autolimitante, não existe droga específica.
Sinais radiográficos: Aumento da radiopacidade do canal medular, normalmente próximo à forames nutrientes. Normalmente não tem reação periostal.
Tratamento: Se dá antinflamatório para diminuir dor e espera curar sozinho.
Osteomielite/Osteíte infecciosa
Osteomielite em osso com medula e osteíte infecciosa em osso sem medula.
Inflamação com agente infeccioso envolvido, normalmente bacteriano.
Processo agressivo, com osteólise.
Apatia, hiporexia, dor, edema, claudicação, fístulas (pontos de drenagem).
Pode ter histórico de trauma com exposição de osso (contaminação secundária), animal com imunidade baixa, cirurgia.
Bacterianas: febre, edema local e leucocitose (Staphylococcus spp é o mais comum).
Fúngicas: pode acompanhar linfadenopatia, efusão pericárdica, febre e leucocitose (Coccidiose, histoplasmose, blastomicose e criptococose).
Infecções por fungos são raras e mais difíceis de tratar.
Sinais radiográficos:
Sequestro ósseo, parte se desprende e vira foco de infecção.
Proliferação periostal
Aguda: proliferação periosteal, osteólise, linha radiotransparente entre o córtex e a proliferação, edema maior de parte mole, radiopacidade menos evidente.
Crônico: margens escleróticas ao redor da osteólise, proliferação periostal, sequestro ósseo, edema de tecidos moles adjacentes menos evidente. Maior radiopacidade.
Tratamento: antibiótico.
Osteíte infecciosa iatrogênica
Ocorre diminuição da radiopacidade da falange distal.
Comum em eqüinos após erro em administração de fármacos.
Pode causar desmineralização.
Neoplasia óssea
Osteólise agressiva, proliferação periostal ativa e agressiva em explosão solar.
Benigna: menos comum, cistos ósseos. Cães de gatos jovens, sem manifestações clínicas. Crescimento lento.
Maligna é mais destrutiva.
Claudicação aguda ou progressiva.
Mais comum em raças maiores. Comum em golden. 
Doença monostótica: acontece em um só osso.
Ossos longos do locomotor são mais comuns (metáfise).
Sítios de predileção: Em região de metáfise se encontram sinais mais precoces: distais do cotovelo e proximais do joelho.
Podem estar presentes fraturas patológicas, seqüestros ósseos (osso fragilizado).
Fechar diagnóstico: biópsia e histopatológico (pode ser feita amputação antes), osteossarcoma (90%).
Metástase em osso: aspecto diferente: grande osteólise, cavidade, sem tanta proliferação.
Osteopatia Hipertrófica
Poliostótica.
Apresenta doença primária (de base).
Sinais: Apatia, relutância em se movimentar, aumento de tamanho das extremidades distais dos membros, dor à palpação das extremidades, edema. Claudicação: muitas vezes bilateral, torácicos e pélvicos.
Reações periostais paliçadas bem evidentes – extremidades de membros.
Existem causas possíveis: alguma massa em cavidade torácica ou pélvica liberando toxinas e causando anorexia crônica. Nenhuma causa é comprovada, importante saber que é relacionada a doenças intracavitárias. 
Tratamento: claudicação é secundária. Se tira a massa, a tendência é que a claudicação melhore.
ALTERAÇÕES METABÓLICAS
Cálcio
Componente natura essencial para o esqueleto, constitui 70% do osso. 
Responsável pela contração muscular, coagulação sangüínea e liberação hormonal.
Tem que ter um equilíbrio entra o Ca do osso e sérico (circulante), esse equilíbrio ocorre por causa dos hormônios calcitonina, paratormonio e vitamina D. 
A perda de Ca só aparece na radiografia se for 50% ou mais de perda. 
As alterações metabólicas de Ca acometem todos os ossos (poliostóticas). 
Hiperparatireoidismo nutricional secundário
Predisposição: animais jovens (mais silvestres), dietas ricas em fósforo e/ou pobres em cálcio, dieta com inadequada quantidade devit D.
Manifestações clínicas: Cães e gatos jovens, com sensibilidade óssea, relutância ao exercício e mudança de comportamento.
Fisiopatologia: Ca em falta na alimentação ou excesso de fósforo e dieta com inadequada quantidade de vitamina D. Organismo percebe e então ativa a paratireóide. A paratireóide aumenta o PTH (paratormônio) que ativa os osteoclastos. Os osteoclastos tiram Ca do osso e jogam na circulação (reabsorção óssea), então o osso ficará osteopênico. 
Principais aspectos radiográficas: diminuição generalizada da radiipacidade óssea (ospetopenia, o osso fica menos opaco), adelgaçamento das corticais ósseas (cortcial fica mais fina), região metafisária ressaltada e homogênea (destaca a metáfise), disco epifisário normal, fraturas patológicas, desvios do eixo da coluna e angústia pélvica secundária em gatos.
A radiopacidade dos ossos fica semelhante aos tecidos moles. 
O gato desenvolve fecaloma por conta da angústia pélvica, tem a sensação que o canal pélvico fechou. 
Hiperparatireoidismo secundário renal
Em animais jovens é causada por uma IR Congênita e nos idosos por IR Adquirida. 
Ocorre retenção de P ( alem do desbalanceamento de Ca:P há diminuição da concentração da vitamina D). 
Fisiopatologia: Com o aumento no nível de P sérico, ocorre a ativação da paratireóide. A paratireoide irá aumentar o PTH, que irá ativar os osteoclastos. Os osteoclastos irão retirar o Ca do osso e mandar para a circulação sanguínea.
Mesma consequência óssea do hiperpara nutricional. 
Principais aspectos radiográficos: diminuição da densidade óssea nos ossos do crânio (osteopenia) e alteração do padrão trabecular, os ossos do crânio são os primeiros a serem afetados, fica com a sensação da cara inchada, perda da lâmina dura (fixa o osso na mandíbula) e os dentes parecem que estão voando (perda da lâmina dura), perda de dentes, fraturas patológicas, mandíbula de borracha (adelgaçamento de cortical da mandíbula e maxila) e calcificação distrófica dos tecidos moles. 
Osteodistrofia hipertrófica
Predisposição: animais jovens (3-6 meses de idade) de raças grandes ou gigantes).
Paciente tem alimentação rica em nutrientes, principal causa. 
Fisiopatologia: Ocorre aumento de volume na região metafisária (área de crescimento do osso)/próximo as articulações dos membros torácicos ou pélvicos. 
Animal tem dor e pode ter febre.
Deformidades ósseas. 
Principais aspectos radiográficas: 
Fase aguda: lise (osteólise) na região metafisária, então ocorre pontos de transparência na região dos discos de crescimento do osso. 
Fase crônica: aumento de volume, não ocorre mais osteólise, tem proliferação óssea periostal (zona metafisária) e esclerose em zona metafisária.
Raquitismo
Não é tão comum hoje em dia. 
Hipovitaminose D, por conta de falta de sol e/ou deficiencia de Ca e P. 
Osso fica osteopênico e o disco epifisário alargado. 
Aumento do volume das articulações do carpo e costocondrais que é o rosário raquítico (articulação aumentada). 
Principais aspectos radiográficas: aumento dos discos epifisários (taça invertida), ossificação retardada do disco epifisário, desvio de eixos ósseos e diminuição da densidade óssea (ossos ficam da cor dos tecidos moles). 
Hipervitaminose A
Não é tão comum hoje em dia. 
Comum em felinos alimentados basicamente com fígado. O gato não consegue se lamber, pois os ossos ficam duros. 
Redução da atividade do osteoclasto e então tem proliferação. 
Principais aspectos radiográficas: formação de osso periostal nas vértebras, anquilose de articulações sinoviais e região cervical mais afetada. 
ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO
Agenesia/hipoplasia
Agenesia completa, parcial ou hipoplasia. 
Rádio, ulna e tíbia são os ossos acometidos. 
Metacarpos e metatarsos. 
Polimeria/polidactilia
Se desenvolve nos metacarpos e metatarsos. 
Polimeria= maior número de membros ou parte de um membro
Polidactilia= número maior de dígitos. 
Retenção da cartilagem distal da ulna
Não é muito comum. 
Autolimitante e acomete raças grandes. 
Retenção temporária ou permanente da cartilagem na metáfise distal. 
Bilateral. 
Se persistente pode causar retardo no crescimento da ulna. 
Pode ter luxação de cotovelo se acontecer na rádio-ulna. 
Osteopatia craniomandibular
Autolimitante e acomete filhotes. 
Proliferação não neoplásica. 
Ocorre geralmente no crânio e mandíbula. 
Comum na raça west. 
SISTEMA ARTICULAR
Definição: União de dois ou mais ossos por um tecido, ligação entre ossos
Articulações fibrosas (sinartroses) – ossos do crânio
Articulações cartilagíneas (sincondroses) – coluna (disco) 
Articulações sinoviais (diartroses) – carpo, joelho, ombro, cotovelo – permitem movimentos maiores
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Articulações com maior amplitude de movimento. Permite diversos movimentos como: Flexão, Extensão, Adução, Abdução, Rotação.
Possuem: 
Cavidade Articular (espaço entre as superfícies articulares) 
Cápsula Articular (membrana externa e interna) 
Líquido Sinovial (lubrificação e nutrição)
Cartilagem Articular (diminuir impacto) (reveste osso subcondral)
Osso subcondral (que fica localizado na face articular)
Interlinha radiográfica: faces articulares (osso subcondral + espaço articular) – é o espaço entre os ossos
Algumas possuem meniscos e ligamentos
Degeneração da articulação
Começa a ver erosão, osso subcondral fica irregular, com proliferação.
Artrose: Alteração degenerativa não inflamatória da cartilagem e do osso. Mais osso, proliferação, maior radiopacidade. Outros nomes: Doença Articular Degenerativa, Osteoartrose.
Artrite: Inflamação das estruturas intra-articulares. Infecciosa (séptica) ou Não Infecciosa (asséptica). Menos osso, irregularidade e lise, menor radiopacidade, erosiva ou não erosiva (essa o raio x não detecta).
(diagnóstico diferencial: neoplasia – saber tempo, idade)
Artrose normalmente acomete mais de um osso e neoplasia primária 1 osso só.
Artrite pode virar artrose e vice-versa.
Doença articular
Aumento do volume das partes moles intra – articulares (inflamação menisco, liq sinovial, ligamento, tendão)
Espaço articular
Alteração da radiopacidade do osso subcondral
Formação de cistos subcondrais 
Proliferações ósseas peri -articulares (osteófitos /enteseófitos)
Calcificação das partes moles intra –articulares
Fragmentos ósseos intra -articulares calcificados
Incongruência articular
Perda da relação articular
Mal formação articular
Artrite infecciosa
- Via Hematógena (bacteriana ou micótica): Infecção umbilical, Infecções gênito-urinárias, Endocardites bacterianas.
- Não Hematógena (bacteriana ou micótica): Ferida perfurante, Trauma, Pós-cirúrgico, Injeções contaminada, Contiguidades a tecidos moles.
Artrite não infecciosa (Imunomediadas)
- Artrites não erosivas (Não deformantes): Idiopáticas, Lúpus eritematoso sistêmico, Sinovite Plasmocítica / Linfocítica, Secundárias a processos infecciosos crônicos.
- Artrite erosiva (Deformante): Artrite Reumatóide.
Displasia do cotovelo
É a forma alterada do cotovelo (úmero, rádio e ulna)
Côndilo umeral: Porção Medial (Epicôndilo medial e Tróclea) e Porção Lateral (Epicôndilo Lateral e Capítulo)
Ulna: Olécrano, Processo Ancôneo (estabilidade lateral e rotatória) e Processo coronóide (aumenta a superfície da articulação - medial e lateral).
Caracterizada pela alteração na congruência entre os ossos da articulação umeroradioulnar.
- Não união do processo ancôneo 
- Fragmentação do processo coronóide medial da ulna 
- Osteocondrose do côndilo medial do úmero 
- Não união do epicôndilo medial do úmero
Não união do processo ancôneo
Frequentemente bilateral
Raças grandes e gigantes (Pastor Alemão, Rottweiler, São Bernardo, Dogue Alemão, Labrador Retriever, Boiadeiro Bernês,), Raças mistas e condrodistróficas de pequeno porte (Basset Hound, Bulldog Inglês, Dachshunds).
Machos são mais afetados que as fêmeas.
Falha do centro de ossificação da ulna (processo ancôneo) em se unir com a metáfise proximal. União ocorre em 4-5 meses de vida (exceção pastor alemão 6 meses).
- Manifestações clínicas: Claudicação: 4-5meses ou após alguns anos, Lateralização do cotovelo durante a marcha, Frequentemente Bilateral, Dor – Doença articular degenerativa.
- Sinais radiográficos: Linha radiotransparente entre processo ancôneo e olecrano em projeção médio lateral (se flexionada tem melhor diagnóstico)
- Tratamento: cirúrgico: ancorar ancôneo. Se não tratar evolui para artrose e depois artrite.
Fragmentação do processo coronóide medial da ulna
Bilateral
Causa mais frequente da Displasia do Cotovelo
Raças Grandes (Labrador, Rottweiler, Golden Retriever, Pastor Alemão, Boiadeiro Bernês, Chow-Chow, São Bernardo, Pastor de Shetland, Sharpei).
Machos são mais acometidos que as fêmeas.
“Lesão de contato” – fragmentação do coronóide acaba afetando úmero também.
Pode ter fragmentação e não união.
- Manifestações clínicas: Claudicação normalmente intermitente (4-7 meses), Rigidez transitória (melhora com atividade física), Dor (extensão e flexão extrema), Crepitação / efusão articular na palpação.
- Sinais radiográficos: Esclerose da incisura ulnar em projeção médio lateral, fragmentação do coronóide em projeção crânio caudal (difícil). Pode estar deslocado ou não. Projeção crânio caudal rotacionada é boa.
O diagnostico é difícil, as vezes precisa de tomografia.
Sem tratamento vira artrose.
Necrose asséptica da cabeça do fêmur
Afecção inflamatória asséptica com necrose da cabeça femoral que ocorre em animais jovens, de raças de pequeno porte, sem predileção sexual.
Acomete cães jovens (6-7m) de raças toys (aprox 10 kg).
Frequentemente unilateral.
A necrose é sem contaminação, há falta de irrigação em colo e cabeça femoral.
Se não tratar vira artrose.
- Causas: Trombofilia, Aumento da viscosidade sanguínea, Sinovite transitória, Alterações lipídicas, Peso corporal, Fatores ambientais.
- Manifestações clínicas: Claudicação – início lento – permite a sustentação do corpo, Piora do quadro clínico: irritabilidade, mordiscar a região do membro afetado, Acentuada sensibilidade dolorosa, Atrofia muscular (quadríceps), Crepitação articular.
- Sinais radiográficos: Áreas radiotransparentes em cabeça e colo femoral (osso mais frágil, pode quebrar), Alteração morfológica da cabeça e colo femoral, Fratura epifisária (Saltin Harris), Doença Articular Degenerativa.
- Tratamento: cirúrgico + fisioterapia.
Luxação Patelar
Grau de luxação é diagnóstico clínico e não radiográfico.
Acomete principalmente raças de pequeno porte.
Sulco troclear: arrasamento ou ausente 
Fatores predisponentes: coxa valga, desvio medial dos “pés” e obesidade.
- Medial: congênita – bilateral
- Lateral: Traumática
Não adianta projeção médio lateral, fazer ventro dorsal – crânio caudal
Graus 1 e 2 pode ser só fisioterapia e antinflamatório. Casos mais evoluídos são cirúrgicos.
Ruptura de Ligamento Cruzado Cranial
A lesão ligamentar pode ser parcial ou total.
Em pequenos ocorre já tendo doença de base, luxação de patela, etc.
Em grandes ocorre por exercício.
Pode ser uni ou bilateral 
Rottweiler, Labrador, Golden Retriever, Bulldog Inglês, Pitbull, American Bully e Boxer.
Diagnóstico clínico: ”gaveta”, mesmo negativo não descarta possibilidade de lesão ligamentar. Tíbia se desloca para frente (cranialmente em relação ou fêmur) e cesamóide desce ao músculo poplíteo.
Fazer projeção médio lateral (crânio caudal para ver se tem luxação patelar junto).
Displasia coxofemoral
Art coxofemoral: coxal (ramo acetabular do íleo, etc) e fêmur.
Displasia: forma anormal.
Diferentes graus de lassitude articular (abre mais que o normal) permitindo a subluxação da articulação coxofemoral (perda parcial da relação articular, diferente de luxação) numa fase precoce da vida do animal originando diferentes graus de arrasamento acetabular e espessamento da cabeça femoral. Graus vão de A a E.
D e E são cirúrgicos (andam que nem “coelho” ou nem andam já com 6-7 meses de idade).
Raças grandes, de crescimento rápido: Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever, Rottweiler.
Gatos de pêlo longo (não se divide em graus).
- Diagnóstico: exame físico (crepitação) e anamnese. Raio x para diagnóstico definitivo só com 1,5-2 anos de idade, pois antes disso eles ainda crescem.
- Sinais radiográficos: Incongruência Articular, Arrasamento Acetabular (acetábulo fica reto), Osteoartrose, Linha de Morgan (esclerose com aspecto caudal do colo femoral)
- Projeção Pennhip: a partir dos 4 meses de idade, posicionamento diferente, animal sedado, precisa de profissional qualificado.
- Ângulo de Norberg: principal para mensurar. Se encontra a circunferência da cabeça do fêmur que se encaixa melhor, traça-se uma reta entre centros das duas patas e outra reta tangenciando borda acetabular cranial, ângulo será o entre as 2 retas. Normal >= 105°
Grau A: Articulações coxofemorais normais (HD –) >= 105°
Grau B: Articulações coxofemorais próximas da normalidade (HD +/–) >=105°
Grau C: Displasia coxofemoral leve (HD +) >=100°
Grau D: Displasia coxofemoral moderada (HD + +) 95°
Grau E: Displasia coxofemoral grave (HD + + +) <=90°
(HD= Hip Displasy)
COLUNA VERTEBRAL
Cervical: 7 (átlas C1 e áxis C2 – não existe disco, impossível hérnia)
Torácica: 13
Lombar: 7
Sacral: 3 (sem disco)
Coccígea: 5-20 (varia por raça)
C1-C2 não tem disco, mas processo odontóide de c2 se insinua dentro de C1, além de ligamentos (apical, alar, transverso e dorsal) e musculatura ligando.
Coluna protege a medula que está no canal vertebral (se estende até região lombosacra.
Corpos vertebrais são unidos por processos articulares e disco intervertebral.
Disco só é visível em raio x se está calcificado.
Forame intervertebral é o espaço de acesso à medula.
Corpos vertebrais possuem processos espinhosos e transversos.
Até T10 processos espinhosos tem sentido caudal (clinal), a partir de T11 tem sentido cranial (anticlinal). Essa é a zona de inversão dos processos espinhosos e o espaço intervertebral é fisiologicamente menor. Serve de referência para comparação de tamanho dos espaços, esse deve ser menor sempre.
Afecções da coluna vertebral
Congênitas, metabólicas, inflamatórias/infecciosas, degenerativas (mais comum), traumáticas, neoplásicas.
DOENÇAS DEGENERATIVAS
Espondilose
“bico de papagaio”
Proliferação óssea nas margens dos corpos vertebrais
Pode ser dorsal, ventral, lateral
Espondilose deformante: associada à ponte óssea (se une com a do outro corpo formando ponte)
Dorsal e lateral andam juntas: “dorsolateral”. Também pode ser deformante. Pode ter esclerose em epífise. Pode afetar medula, pinçar nervo. Visualizada melhor na tomografia. Visível em projeção VD, em LL se vê bico dorsal e esclerose de face lateral.
Ventral não afeta a medula, apenas da rigidez ao paciente. Visível em LL.
Doenças do disco vertebral
Disco une corpos, da motilidade a coluna, amortece impactos.
Tem anel fibroso e núcleo puposo
Calcificação de disco
Disco desidrata, mineraliza, diminui de tamanho (aproximando corpos – diminui espaço intervertebral)
Hérnia de disco intervertebral
Tipo 1: extrusão.
Animais jovens, raças condrodistróficas.
Anel fibroso se rompe e núcleo comprime muito a medula. É agudo. Tem processo inflamatório grande.
Maioria em transição toracolombar.
Tipo 2: Protusão
Adultos jovens, raças não condrodistróficas.
Anel fibroso se abaula dorsalmente comprimindo medula.
- Aspectos radiográficos: Diminuição do espaço intervertebral (normalmente, mas nem sempre), diminuição do forame intervertebral, diminuição do espaço entre os processos articulares (interlinha), calcificação de disco em graus variados (pode não ter), material do disco em canal vertebral (opacificação do forame), espondilose (osteófito é o nome antigo) e esclerose de face articular.
- disco mineralizado: raio x
Pouco mineralizado: TC
Não mineralizado: RM, mielotomo
Mielografia: não se faz mais, demora 4-5h. é contrastado com iodo não iônico.
Hoje se faz mielotomo (injeta contraste na cervical – c1-occipital). Coluna de contraste pára ou desvia da hérnia (depende do tamanho).
Espondilolistese cervical caudal
Síndrome Wobbler (c5-c6 e c6-c7)
Raças grandes, adulto jovem.
Discopatia,compressão medular. Corpo caudal é deslocado dorsalmente. 
Listese = deslocamento. Predispõe espondilose, hérnia.
Diminui espaço intervertebral
Afecção lombossacra
Síndrome cauda eqüina (L7-S1)
Corpo vertebral desloca ventralmente. Comprime nervos.
Listese, predispõe espondilose, hérnia.
DOENÇAS CONGÊNITAS
Hemivértebra
Vértebra má formada, aspecto de cunha – triangular
Comum em braquicefálicos
Às vezes não tem sintomatologia
Mais comum em região torácica
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS/INFECCIOSAS
Aguda: lise
Crônica: proliferação
Discoespondilite
Infecção e inflamação do disco intervertebral. Osteomielite das vértebras correspondentes.
Infecciosa. Pode vim de outro lugar como boca, cistite. Pode ser secundária à brucelose (venérea).
Buscar histórico de infecção, cirurgia prévia, ferida penetrante, corpo estranho inalado.
- Fase aguda: osteólise das faces articulares dos corpos vertebrais. Alargamento do espaço intervertebral.
- Fase crônica: esclerose das faces articulares dos corpos vertebrais, colapso do espaço intervertebral, espondilose/espondilose deformante.
Espondilite
Corpo vertebral em porção ventral e lateral. Pode ser infecciosa ou só inflamatória.
Proliferação periostal irregular.

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