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ESTUDO DE CASO RA 191844 (ROSILENE)

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Rosilene de Andrade Damacena
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA – UNISANTA
VIÇOSA
2020
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................04
Densenvolvimento...........................................................................................05
Considerações finais.......................................................................................10
Referencias.......................................................................................................11
Resumo
 A síndrome de Williams (SW) é uma rara confusão do desenvolvimento neurológico associado a um fenótipo físico e comportamental característico. Esta síndrome foi descrita, em 1961 por Williams Beuren, foi identificado um grupo de crianças com estenose aórtica supravalvular, défice cognitivo e características faciais peculiares (“face de duende”). Ela foi descrita como uma síndrome de temperamento amigo desses indivíduos e, algum tempo depois, foi incluído as anomalias dentárias e estenose da artéria pulmonar periférica. Em seguida, outros autores fizeram associação a SW à hipercalcemia idiopática. A SW não transmite geneticamente e não apresenta origens ambientais, médicas ou influência de fatores psicológicos e sociais. Partindo do princípio epistemológico de que o dom é um conhecimento que contrai inteligibilidade na medida em que se restaura a intencionalidade dos indivíduos dessa relação e, de acordo com uma metodologia de modo qualitativo, buscou-se investigar a as relações que um aluno com SW poderá estabelecer com os outros e com as professoras no contexto da intervenção educativa. Também como desenvolver um trabalho satisfatório no contexto educativo com esses sujeitos, e as diversas formas de trabalho que podem ser desenvolvidas. Esse estudo tem a finalidade apresentar formas variadas de desenvolver intervenções estimulando capacidades do aluno e de consciência fonológica, de leitura e escrita e comportamental com objetivo de auxiliar no processo de inclusão escolar. 
INTRODUÇÃO
 No desenvolvimento de trabalho com o aluno com Síndrome de Willians é muito importante o trabalho em conjunto entre família e escola, pois tudo começa no seio da família desde do nascimento da criança. Pois famílias que tem uma organização de rotinas diárias com a criança, facilitando assim, sua inserção na escola, pois já estará preparada para uma nova realidade, sendo boa parte do seu desenvolvimento, estará ligado a disciplina já aplicada com rotinas no cotidiano. Portanto do contrário deverá iniciar um trabalho diário com o aluno. Para tanto é indispensável que a criança tenha rotina diária planejada com horários para acordar, as atividades escolares, e também horários para atividades extraescolares, uma rotina de alimentação, de higiene, de brincadeiras e rotina familiar para a realização de tarefas escolares e horário para dormir. Pois essas podem contribuir e muito na vida do indivíduo levando-o a um desenvolvimento social, evitando que algum momento ele se envolva em atividades indesejáveis. Para tanto, para dar um início a um trabalho que possa ser efetivo necessitamos parceria e se possível começar do início desenvolvendo pequenas ações como as rotinas que serão elencadas aqui. 
 Após construir e estudar ou o PDI do aluno, inicia o momento de elaboração de planos pedagógicos educacionais adaptados ao funcionamento cognitivo ao padrão comportamental do aluno, extremamente necessário antes de qualquer atuação. Portanto é muito importante também realizar uma observação minuciosa e frequente com o aluno antes de desenvolver qualquer estratégia ou plano de ensino. O aluno com deficiência é sempre o foco principal do trabalho de ensino aprendizagem, pois através de um bom plano educacional podemos atingir objetivos e desenvolver trabalho significativo.
 Portanto o espaço escolar deve ser propício para o educar para viver na diversidade, introduzindo meios que leve o aluno ao ensino aprendizado significativo. Porém para que este seja efetivo é necessário, parceria entre o professor e a família, diante do desafio da educação para todos. Introduzindo inclusão na sala de aula, com o objetivo de reflexões constantes que contribua na reorganização das práticas pedagógicas, vencendo preconceitos, propondo ações diversificadas com o intuito de modificar a realidade e colaborar na criação de planos e ações, que auxilie nas mudanças necessárias no meio educativo. 
 O aluno com SW necessita atenção especial, pois geralmente são pessoas comunicativas, porém muito inquietas dificultando assim o aprendizado. Ter um bom relacionamento com o aluno conquistando sua confiança e respeito é fator muito importante no processo de ensino aprendizagem. Para que haja um bom relacionamento entre professor/aluno é muito importante conhecer seu aluno, suas características, necessidades e desejos, e ao desenvolver trabalho sempre manter a calma e tranquilidade passando confiança para o aprendiz demostrando sempre domínio sobre a situação do momento. Trabalhar com inclusão é uma dádiva, portanto, é um desafio a cada dia, necessitando de formação continuada para que se possa obter êxito no processo de ensino aprendizagem.
Desenvolvimento
 O aluno com SW geralmente possui dificuldades de concentração e de manter atenção e foco, sendo um dos principais problemas cognitivos e comportamentais da criança. Ações que podem colaborar na manutenção de foco do aluno, é redução de estímulos auditivos e visuais que possam atrapalhar e desviar a atenção na hora da realização da tarefa. Pois, é muito importante afastar o aluno da janela ou de qualquer outra situação que venha lhe tirar a atenção. Verifica-se que uma grande maioria das crianças são sensíveis a barulho e acabam se distraindo com sons irrelevantes no momento que precisam manter atenção e concentração. Por isso optar por ambientes tranquilos, é fundamental na hora do estudo para que se tenha êxito no desenvolvimento do aprendizado. Outras formas de levar o aluno ao aprendizado efetivo é flexibilizar as tarefas, dar pausas para descanso, apresentar uma tarefa de cada vez, só passar para uma próxima atividade após concluir a primeira. Sempre orientando o aluno o passo a passo da realização de cada atividade principalmente as atividades de para casa e solicitar a permanência na execução da tarefa, sempre o lembrando sobre o que deverá realizar estimulando boas respostas. Ter sempre um currículo adaptado com atividades pedagógicas de forma que o aluno possa cumprir as tarefas de modo prazeroso e produtivo. A elaboração de atividades em grupos pequenos de alunos poderá proporciona interação e estimular o trabalho coletivo auxiliando na aceitação social.
 No entanto, crianças com SW são inquietas e agitadas, por isto costumam ter dificuldades para ficar sentadas, desenvolver atividades alternativas intercaladas de forma que o aluno possa ficar sentado outras vezes em pé podem facilitar o trabalho e trazer mais aceitação e interesse por parte do aluno. Outras atividades como apontar o lápis em pé na lixeira, apagar o quadro, guardar ou pegar material, entre outras podem contribuir para o desenvolvimento do aluno e levar ele ao gosto e interesse em aprender. Sempre supervisionando tudo, e caso o aluno não atenda ao que foi pedido, sempre aborda-lo de maneira tranquila lembrando-o dos combinados. Introduzindo regras dentro e fora da sala explicando sempre os benefícios das mesmas. Para tanto, atividades que precisam ser executadas em períodos de tempo, permitir que o aluno visualize o tempo em um relógio, sendo esta uma boa opção que contribuirá muito no aprendizado. Ao final de cada atividade, a utilização de recursos visuais, como figuras lembretes, sugestões, dicas, entre outras formas de informações para lembrar o aluno as obrigações,regras e responsabilidades objetivando estimulação positiva no aluno. Podemos trabalhar também com sistema de símbolos, programas de recompensas ou outros, com objetivo de estimular bons comportamentos. Evitando falar muito e ao falar olhar nos olhos do aluno, falando o que quer e encorajando o mesmo a realizar o que é solicitado. Sempre trabalhando com consequências imediatas para o bom e mal comportamento é uma boa estratégia e antes de iniciar uma tarefa é bom sempre rever regras com o aluno, solicitando que as repita, estabelecendo com o mesmo incentivo ou uma recompensa.
 O desenvolvimento de parceria permanente com a família do educando para que as estimulações realizadas no ambiente escolar, continue no ambiente familiar. Começando no início a ensinar a criança a organizar seu material, construindo um mapa ilustrativo colocado na mesa com indicações de onde cada objeto deverá ficar. Após este aprendizado incentivar que ela crie seu próprio mapa e a recompensar pelo bom desempenho. Desenvolver diariamente trabalho de incentivo, solicitando que a criança se expresse explicando as instruções dos exercícios de acordo com o que ela entendeu antes de realiza-los. Neste momento pode aproveitar para dar orientações sobre o tom de voz adequado, e de acordo com seu desenvolvimento recompense realizando elogios. É de suma importância que no momento de ensinar, introduza materiais com temas agradáveis para o aluno, podendo organizar kits com tarefas livres de desenho e escrita. Esses kits podem ser utilizados com outras atividades, por exemplo, representações de conceitos abstratos ou jogos ou como recompensa por atividades realizadas adequadamente. Desenvolver estimulação de atividades de leitura, escrita e cálculo, utilizando estratégias que permitam a decodificação de fonemas em grafemas e vice-versa. Utilize instruções fônicas que facilite a identificação de palavras e seus significados assim como a compreensão dos sons da fala, ou seja, desenvolva estimulação da consciência fonológica, incentivando reflexão sobre as letras e palavras e a capacidade de manipulação das mesmas e seus componentes. Utilizando procedimentos científicos como desenvolvimento de capacidades metafonológicas e o ensino de grafofonêmicas. Essas estratégias se mostram eficientes e podemos utilizá-las na aquisição da leitura e escrita em crianças com deficiência intelectual. 
 Podemos utilizar também a internet com nossa aliada, através do software de Alfabetização Fônica. Este meio tem a proposta de realização das atividades no computador e aos poucos o aluno vai se aprimorando com os sons, das vogais, depois o som das consoantes com apenas um som e na sequência as mais difíceis para pronunciar isoladamente. As atividades propostas no software são ilustradas didaticamente, com complementação e combinação de sons e grafia, podendo ser aplicado como suporte pedagógico na alfabetização do aluno com SW. Desenvolver o trabalho com música, com rimas, parlendas e jogos musicais, pode ser uma boa tática de ensino. Existem materiais desenvolvidos por Gerstorms, que possui diversas sugestões de atividades com jogos musicais. Os jogos são de imitação, identificação do nome, quadro sonoro, memória auditiva, história sonora jogos de rima, dança do chapéu, entre outros. No desenvolvimento de trabalho com aluno com Síndrome de Willians podemos incorporar materiais que estejam diretamente ligados ao interesse do aluno. Alternando atividades de escrita com outras tarefas para evitar o cansaço e o desinteresse, trabalhando com alfabeto móvel, sílabas móveis e palavras impressas. A utilização do computador usando os editores de texto para reconhecimento de letras, números e quando o aluno estiver mais evoluído introdução de palavras ou até mesmo pequenas frases, sendo muito útil algumas atividades no editor de texto. Podemos trabalhar tamanho das letras, cor, fonte, realce e desenhos, e muito mais. Os alunos SW podem ter dificuldades de orientação visoespacial, podendo assim, o aluno ter interferência em algumas habilidades acadêmicas como cálculos. Portanto, nesse sentido, o trabalho com números deve acontecer através de material concreto com possibilidade de manipulação executando tarefas de desenvolvimento de habilidades motoras ligadas a numerais possibilitando assim o reforço dos conceitos (números em três etapas, jogar a bola três vezes, Entre outros). Ao final de cada etapa introduzir artifícios abstratos como imagens. Na subtração e adição é importante a utilização de materiais concretos como, material dourado, blocos, palito de sorvete, tampinha de garrafas, varetas, etc,). Atividades como essas podem ser desenvolvidas até que o aluno esteja com seus conceitos bem estabelecidos e assimilado. Outra atividade que pode ser desenvolvida com aluno que apresente dificuldade para escrever e alinhar corretamente numerais, trabalhar com papel pautado ou quadriculado para montar as contas de adição e subtração isto pode ajudar na organização da tarefa dentro da página.
 A utilização de bolas de gude, feijões, minibrinquedos e relógios podem ser muito uteis no ensino da matemática. Utilizando um relógio com numerais ou melhor confeccionando um e realizando questionamento sobre horários auxiliando o aluno a localizar a hora certa no seu relógio. Podemos trabalhar com números táteis desenhados em papelão, lixas, contornando numerais com cola colorida ou tinta, podendo utilizar qualquer outro material que deixe o numeral em alto relevo. Assim, o aluno poderá usar os números para tatear, contornar ou copiar. Outro modo de trabalho de reconhecimento e identificação de números é a caixa manipuladora. Ela poderá ter moedas, números em papelão ou plástico, blocos, peças de tangran, dados, formas geométricas de cores e tamanhos diversos, papel milimetrado, números em quebra cabeça. Todos esses materiais podem ajudar o aluno na compreensão dos conceitos Matemáticos. Outra forma de desenvolver a aprendizagem é o trabalho em duplas, devendo ser utilizadas, já que os portadores de SW são bastante sociáveis, mas nem sempre são aceitos com facilidade pelos colegas. Este tipo de trabalho é uma forma de reforçar que estes alunos, embora tenha algumas dificuldades específicas, em diferentes aspectos possui capacidade de desenvolver atividades tais como outros colegas de sua faixa etária.
Quando houver algumas dificuldades, substituir alguns objetos por outros e adotar estratégias diferenciadas poderá fazer muita diferença no resultado final do processo de ensino e aprendizagem do aluno. Em caso da dificuldade motora, diminuir a utilização de “lápis e caneta” adotando, por exemplo, o computador como instrumento de trabalho e, quando não for possível, utilizar lápis e canetas mais grossos. Desenvolver trabalho com projetos é uma boa alternativa para ensinar alunos portadores Síndrome Willians, pois o trabalho com projeto é dinâmico podemos trabalhar diversos conhecimentos, integrando multidisciplinaridade, ir a campo realizando pesquisas. Outra atividade interessante é oferecer livros para que o aluno possa levar para casa e realizar leitura junto à família e sugerir que após a leitura faça um relato da parte da história que mais gostou e ilustração da mesma. Podemos utilizar a maleta viajante também com um kit de objetos com sugestões de atividades que o aluno possa realizar em casa. Em sala de aula pode-se utilizar alfabeto móvel com montagem de silabas e evoluindo para palavras, como nomes e após a evolução do aluno montar pequenas frases sempre observando o interesse e desenvolvimento do mesmo. 
 O trabalho com pequenos textos, versos e rimas é muito interessante, podendo desenvolver o reconhecimento de letras, silabas ou até nomes com prazer sem sobrecarregar o aluno em fase de alfabetização. O uso da sensibilidade (e memória) auditiva a favor da aprendizagem do aluno com SW também é uma medida muito eficaz e interessante. Desenvolver trabalho com sugestão e estimulação da leitura em vozalta ou relato de histórias em voz alta e em seguida pedir ao aluno que ele assinale, na impressão do texto, as vogais do seu segundo nome e fale em voz alta cada uma delas. Em seguida, solicitar para que o aluno aponte as vogais presentes no texto que não fazem parte do seu nome, também fale as mesmas em voz alta. Propor o responsável que faça uma rotina de leituras em casa e ainda que a mesma faça estimulação do reconhecimento das vogais nos textos lidos. Utilizar em sala de aula músicas cujas letras tenham relação com o conteúdo estudado também é uma boa estratégia de ensino aprendizado e contribui muito de maneira geral. Além disso, materiais gráficos, como fotografias, vídeos e ilustrações, também são excelentes formas de abordagem, já que os portadores da SW se sentem motivados a trabalhar com este tipo de material, que pode também ser instrumentos eficazes no ensino da Matemática.
 O desenvolvimento de atividades lúdicas também facilita o aprendizado tornando o ensino mais prazeroso, sendo este um meio de transmissão de conteúdos utilizado no universo infantil. Através da ludicidade podemos desenvolver atividades de jogos e brincadeiras, proporcionando ao aluno vivenciar e experimentar, imaginar e fantasiar. Pode-se desenvolver atividades lúdicas de teatros com representações e encenações. Geralmente o portador de SW é muito sociável e gosta de interação com as pessoas, porém apresenta o certo déficit de habilidades sociais. Para que o mesmo se desenvolva é necessário desenvolver trabalho nesta área. Uma forma de ter êxito no trabalho e sempre oferecer recompensas por desempenhos apropriados com o bom comportamento, evitando castigos, sempre dando instruções bem claras do que precisa ser realizado, certificando sempre se houve compreensão das mesmas. Orientando sempre sobre como desenvolver conversas com outras pessoas, por exemplo, a manutenção de distância física das pessoas, a forma de abordá-las. Também sobre como realizar perguntas, as quais só devem ser feitas se não compreendemos o que foi dito. Ensinar que devemos ser flexíveis nas conversas referente ao que está sendo falado, entre outras situações. Treinar comportamentos sociais adequados nas brincadeiras coletivas, o compartilhamento de brinquedos em brincadeiras em grupos, a troca de posição em jogos de competição. Introduzindo o aluno em jogos que exija compromisso, treinando o desenvolvimento da autonomia em jogos e brincadeiras independentes. Ensinando o sujeito a se relacionar com o outro com respeito, delicadeza solicitando somente se realmente for preciso. Sempre orientar o compartilhamento de opiniões e objetos com amigos. O treinamento emocional também é muito importante, saber reconhecer sentimentos e expressá-los de forma adequada sem exageros, saber reconhecer sentimentos positivos e negativos, aprendendo a solucionar problemas do cotidiano e a solucionar conflitos, dentre outras situações que devemos trabalhar com este perfil de aprendiz, pois tudo está ligado, e para que haja sucesso no desenvolvimento acadêmico é necessário trabalhar o desenvolvimento do sujeito de forma integral.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 As estratégias apresentadas neste estudo de caso podem servir como ferramentas didáticas para o desenvolvimento de habilidades sociais, comportamentais e aprendizados de crianças com Síndrome de Willians. Contudo vale salientar que essas estratégias são alguns meios que eu como professora utilizaria na aplicação de ensino aprendizado de um aluno com Síndrome de Willians. Portanto sempre respeitando a faixa etária do aluno e seu grau de desenvolvimento intelectual. Foi realizado uma pesquisa antes de escrever este estudo de caso e existem outras infinidades de orientações referente ao assunto, com situações e instruções de desenvolvimento de trabalho diferenciado. Para que haja um trabalho significativo é extremamente importante o desenvolvimento do mesmo em parceria entre escola e família e a troca de conhecimentos. 
 No entanto, inclusão começa na família, quando desde o nascimento a criança com deficiência cresce, percebendo que faz parte de uma família em que todos a amam e a valorizam; certamente essa criança vai crescer com capacidade para enfrentar as dificuldades, que irá encontrar na escola.
Portanto, precisamos sempre estar em busca também de uma inclusão que possibilite manter sua dignidade, que acolha realmente o aluno com deficiência e lhe proporcione condições de desenvolvimento integral. Lidar com pessoas com síndrome de Willians, em sala de aula, requer conhecimento do professor em relação a elas, afim de que sejam assistidas de acordo com suas capacidades e necessidades. Para isto é muito importante que o professor atuante esteja sempre em formação continuada, buscando sempre conhecimento. 
Referencias
O ensino lúdico de alunos com Síndrome de Williams | Blog ...
www.educamundo.com.br › Blog › Educ...acesso 08/06/2020
Lidando com a Síndrome de Williams-Beuren (SWB) - Brasil ...
educador.brasilescola.uol.com.br › orientacao-escolar acesso 08/06/2020
Crescer - NOTÍCIAS - Síndrome de Williams - Revista Crescer
revistacrescer.globo.com › Revista › Crescer › 0,,EMI1.. acesso 08/06/2020

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