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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Disciplina: PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL (Noturno) Aluno: Patricia Cristina de Gouvêa RA: N5358E6 ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO Profs. Henrique Angelo, Sílvia Andretta e Yuristella Yano EXERCÍCIO I - Leia com atenção as assertivas e responda as questões abaixo. (baseado nos exercícios de Ferster, Culbertson e Boren, (1977) “Princípios do Comportamento”, cap. 2). A) Joana está descascando cebolas na cozinha e seus olhos começam a lacrimejar. B) Sua filha de dois anos entra e toca o forno e, rapidamente retira a mão do forno. C) O gato pula imediatamente de cima da pia e a menina agrada-o, dizendo “lindo gatinho”. D) A campainha toca e Joana tem um sobressalto de susto. E) Joana abre a porta e cumprimenta a vizinha 1) Identifique, dentre os comportamentos enumerados a seguir, quais são os emitidos e quais são os eliciados. A) Lacrimejar B) retirar a mão C) pular em cima da pia D) sobressalto de susto E) abrir a porta Os comportamentos emitidos são os que não são provocados por um determinado estímulo. São eles: C) pular em cima da pia e E) abrir a porta. Os comportamentos eliciados, por outro lado, são aqueles que são provocados por um determinado estímulo. São eles: A) lacrimejar, B) retirar a mão e D) sobressalto de susto. 2) Quais os exemplos que indicam alteração do organismo pelo ambiente e quais os que constituem casos em que um desempenho operante do organismo altera o ambiente? Os casos de alteração do organismo pelo ambiente são seguintes: A, B e D. Já os casos quais o desempenho operante do organismo altera o ambiente são os C e E 3) Identifique, no caso dos comportamentos eliciados, qual é o estímulo incondicionado. Nos comportamentos eliciados de A) lacrimejar, B) retirar a mão e D) sobressalto de susto os estímulos condicionados são, respectivamente: gases exalados pela cebola, calor transmitido por condução e som estridente. 4) Como poderíamos aumentar a magnitude e diminuir a latência de cada uma das respostas respondentes? Um estímulo mais intenso levaria a um aumento da magnitude e diminuição da latência, então, na situação A) uma maior quantidade de gases exaladas pela cebola; B) maior calor transmitido por condução; D) um som mais estridente da campainha. 5) Construa um exemplo para cada um dos reflexos em que o estímulo incondicionado poderia estar abaixo do limiar. Um estímulo incondicionado abaixo do limiar poderia ser: A) uma cebola pequena que libera uma quantia de gases abaixo da intensidade mínima do estímulo necessário para lacrimejar; B) o forno está a uma temperatura abaixo da intensidade mínima do estímulo necessário para retirar rapidamente a mão; D) o som da campainha está menos estridente e a sua intensidade é inferior a intensidade mínima do estímulo necessário para retirar dar um sobressalto de susto. EXERCÍCIO II - CONDICIONAMENTO RESPONDENTE/CLÁSSICO 1) Um experimento foi realizado para condicionar o comportamento de um cão. Um choque era dado nas patas no animal que imediatamente respondia com retirada das patas. Após alguns dias, notou-se que o cão passou a retirar as patas na presença do som de uma cigarra. Como você explicar este novo comportamento do animal? Identifique os estímulos e respostas envolvidas neste exemplo. O experimento trata-se de um condicionamento operante, qual o organismo responde a um determinado estímulo específico e identificável, dessa forma, à medida em que o choque era dado nas patas do animal, este tinha uma resposta natural incondicionada de retirá-las. O choque, ao que tudo indica pelo experimento exposto acima, além da transferência de carga elétrica, emitia um som, qual chegava aos ouvidos do animal toda vez que levava a descarga. O som emitido pela cigarra, por se assemelhar com o som do aparelho elétrico (que corresponde a um estímulo neutro dentro do caso), é um estímulo condicionado que engendra uma resposta eliciada pelo organismo, mesmo sem a presença do choque. Ao analisar pode-se identificar: choque como um estímulo incondicionado, som do choque como um estímulo neutro, o som da cigarra como um estímulo condicionado e a retirada das patas pelo organismo como uma resposta incondicionada (num primeiro momento do choque) e como resposta condicionada (posteriormente ao estímulo neutro ser oferecido diversas vezes ao animal). 2) Bill, 20 anos, deixou de frequentar a escola desde os 14 anos de idade, por apresentar alguns sintomas fisiológicos, tais como: falta de ar, taquicardia, sudorese, tremor, sufocação, entre outros. Podemos observar, em sua história de vida que, quando adolescente, ficou preso em uma sala de aula pequena e fechada, pelos colegas de classe, onde se sentiu muito mal (com sintomas). Com base nos dados acima, levante uma hipótese sobre o comportamento de Bill de não frequentar mais a escola. Identifique os estímulos e respostas envolvidas neste exemplo. A hipótese para a situação aponta uma correspondência com o condicionalmente clássico, qual a resposta é provocada por um determinado estímulo. Nesse caso, à medida em que a sala foi trancada pelos colegas, o menino teve uma resposta natural incondicionada de se sentir mal. Assim, a escola é um estímulo incondicionado que engendra uma resposta eliciada pelo organismo, como os sintomas fisiológicos de falta de ar, taquicardia, sudorese, tremor, sufocação, entre outros, mesmo sem estar preso em uma sala. Ao analisar pode-se identificar: o mal-estar do menino como uma resposta incondicionada (quando ficou preso pelos colegas na sala de aula), os sintomas fisiológicos ao entrar numa escola como uma resposta condicionada, ficar preso na sala de aula como um estímulo incondicionado e a escola como um estímulo condicionado. 3) Nestes dois exemplos, como poderíamos eliminar a resposta condicionada? No primeiro caso, a resposta condicionada poderia ser eliminada com a retirada da cigarra da situação. Já no segundo caso, a resposta condicionada poderia ser eliminada se o ambiente de estudo diferisse ao de uma escola. OBS. Para ajudá-los a responder esses exercícios, consultem as seguintes referências: MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007, Cap. 1 e 2. MILTENBERGER, R. G. Modificação do Comportamento: Teoria e Prática. São Paulo, SP: CENGAGE, 2018, Capítulo. 8. Ferster, C.B.; Culbertson, S. e Perrot-Boren, M.C. (1968). Princípios do Comportamento. São Paulo: Hucitec-Edusp, 1977 (publicação original em língua inglesa, 1968).
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