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APOL nota 100 - História da Literatura

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Questão 1/10 - História da Literatura 
Leia a citação a seguir: 
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe 
empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de 
papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois 
os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a 
contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos 
ou matemáticos. 
Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das 
pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, 
limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império 
[egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos 
mortos, além de ser um texto útil para os vivos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. 
autor da questão). 
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu 
livro-base História da Literatura Universal, leia as afirmativas a seguir, 
assinalando (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as afirmativas 
falsas: 
I. ( ) Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de 
Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso. 
II. ( ) Os textos que integram o que hoje se denomina Livro dos mortos 
não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época 
histórica. 
III. ( ) O Livro dos Mortos continha instruções de como falar, respirar e 
beber no Além. 
IV. ( ) Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para 
sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – V – V 
 
B V– V – V – F 
 
C F – V – V – V 
Você acertou! 
A afirmativa I é falsa, porque não é Anúbis, mas sim Osíris o deus dos mortos: “Durante o processo de embalsamento, Anúbis entoava encantos que ressuscitaram Osíris e tornaram-no o senhor dos mortos, incumbido do 
julgamento das almas e da permissão ou proibição de entrada dos espíritos no Aaru, o paraíso” (livro-base, p. 38). As afirmativas II, III e IV são verdadeiras, porque a finalidade do Livro dos Mortos “[...] era guiar os mortos para 
o além por meio de orações e rituais. [...] Na verdade, não se trata de um ‘livro’ de acordo com seu conceito atual, que prevê a existência de um autor que intencionalmente escreve um texto com começo meio e fim. [...] os 
escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram elaborados por um único autor nem são todos da mesma época histórica [...]” (livro-base, p. 37). 
 
D F – V – F – V 
 
E F – F – V – V 
 
Questão 2/10 - História da Literatura 
Leia os versos a seguir: 
“A glória de quem tudo o mais comove 
pelo universo penetra e resplende 
e mais, e menos, suas partes move. 
 
No alto céu onde mais a luz se incende 
eu fui, e vi tais coisas, que dizer 
não sabe ou pode quem de lá descende; 
 
porque apressurando-se ao querer 
sumo, o intelecto se aprofunda tanto 
que a memória não segue o seu correr”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALIGHIERI, Dante. Canto I. In: CAMPOS, Haroldo. Pedra e luz na poesia de Dante. Rio de Janeiro: Imago, 1998, p. 85 
Os versos citados abrem a última parte da Divina Comédia, de Dante 
Alighieri. Esta obra é considerada como a síntese da mentalidade 
medieval ao mesmo que já aponta para a visão do mundo renascentista, 
que valoriza o homem e a arte greco-romana da Antiguidade. Tendo como 
referência o texto e a leitura do livro base História da Literatura 
Universal sobre a Divina Comédia, leia as afirmativas abaixo: 
I. A obra é dividida em três livros: Inferno, Purgatório e Paraíso. 
II. A passagem de Dante pelo Inferno e pelo Purgatório é conduzida pelo 
poeta Virgílio. 
III. A passagem de Dante pelo Purgatório e pelo Paraíso é conduzida por 
Beatriz, eterna amada e inspiração do poeta. 
IV. A descrição do Inferno é a mais envolvente. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II 
 
B II e III 
 
C I, II e IV 
Você acertou! 
As afirmativas I, II e IV estão corretas porque a Divina Comédia é dividida em três partes – Inferno, Purgatório e Paraíso. Virgílio conduz Dante pelo Inferno e pelo Purgatório e Beatriz, pelo Paraíso. Segundo a autora do livro-
base, o Inferno é a parte mais envolvente: “o sofrimento dos penitentes é narrado em um contexto vibrante (daí o termo dantesco) e se tornou mais popular que os outros dois livros, o ‘Purgatório’ e o ‘Paraíso’, que contêm 
reflexões mais sofisticadas” (livro-base, p. 109). A afirmativa III não está correta porque Dante só é conduzido por Beatriz no Paraíso, como mencionado. 
 
D I, III e IV 
 
E I e III 
 
Questão 3/10 - História da Literatura 
Leia a citação: 
“O domínio próprio da tragédia situa-se nessa zona fronteiriça onde os 
atos humanos vêm articular-se com as potências divinas, mas onde 
revelam seu verdadeiro sentido, ignorado até por aqueles que os praticam 
e por eles são responsáveis, inserindo-se numa ordem que ultrapassa o 
homem e a ele escapa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e Tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 17. 
A citação de Jean Pierre Vernant e Pierre Vidal-Naquet comentam sobre 
o sentido da tragédia. Na Poética, Aristóteles descreve as características 
da tragédia, mencionando a catarse como um dos seus elementos centrais. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História da 
Literatura Universal sobre a catarse, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A é o processo de alívio e purificação experimentado pelo público diante da punição da personagem que cometeu uma ação incorreta aos olhos dos deuses. 
Você acertou! 
A tragédia para Aristóteles deve levar ao bem. Nesse sentido, a catarse ocorre no momento decisivo da tragédia em que uma personagem que violou uma lei divina, ainda que a desconheça, é punida, e tal punição é sentida como 
um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não 
estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52). 
 
B é o sentimento de satisfação em face da identificação do público com uma personagem virtuosa da tragédia, a qual segue estritamente as regras prescritas pelos deuses. 
 
C é o sentimento de ódio ao vilão da tragédia que cometeu uma ação considerada radicalmente estranha à cultura do público. 
 
D é a revolta do público pela condenação injusta sofrida pela personagem, sinalizando uma ruptura em relação às regras divinas. 
 
E é o amor que a personagem principal tem pelo vilão da tragédia, como ocorre com Medeia em relação a Jasão. 
 
Questão 4/10 - História da Literatura 
Leia os versos a seguir: 
“Canto I 
No meio do caminho desta vida 
me vi perdido numa selva escura, 
solitário, sem sol e sem saída 
 
Ah, como armar no ar uma figura 
dessa selva selvagem, dura, forte, 
que, só de eu a pensar, me desfigura? 
 
É quase tão amargo como a morte; 
mas para expor o bem que eu encontrei, 
outros dados darei da minha sorte. 
 
Não me recordo ao certo como entrei, 
tomado de uma sonolência estranha, 
quando a vera vereda abandonei. 
.................................................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALIGHIERI, Dante. Canto I – Inferno. Divina Comédia. Trad. Augusto de Campos. In: CAMPOS, A. Invenção. São Paulo: 
Arx, 2003, p.193. 
No trecho, estão reproduzidos os primeiros versos da DivinaComédia, 
escrita no século XIV, por Dante Alighieri. Essa obra marca um período 
decisivo de mudanças na Europa. Considerando os versos citados e os 
conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, entre as 
mudanças que surgem nesse período, estão: 
Nota: 10.0 
 
A a descoberta das Américas, o início da acumulação do capital e a consolidação do Renascimento. 
 
B a ascensão de Carlos Magno, o incentivo às produções intelectuais e a redação da Canção de Rolando. 
 
C a consolidação das colônias americanas, o surgimento da prensa tipográfica e a redação d’ Os Lusíadas, de Luís de Camões. 
 
D o declínio da Idade Média, a urbanização de várias regiões da Europa e o início da retomada dos ideais da cultura greco-romana. 
Você acertou! 
O século XIV é um período em que as cidades começam a crescer (urbanização), o que muda o ritmo da vida europeia drasticamente. O regime feudal centrado na figura de um senhor controlando seu feudo e seus servos começa 
a desaparecer, dando lugar as cidades-Estado, como Florença, Veneza, na Itália, ou Flandres e Antuérpia, na Holanda. Os motivos ligados às canções de gesta vão dando lugar a temas mais centrados no homem como é o caso 
da Divina Comédia, em que a personagem central, alter ego do autor, se vê às voltas com a sua condição de pecador a qual por sua vez se vincula a suas escolhas, a seu livre-arbítrio, já apontando para o Humanismo, que viria 
um século depois. Para tanto, as obras do período começam a recuperar temas da Antiguidade greco-romana, como é o caso da obra de Dante, em que transitam figuras, seres e entidades do mundo antigo pagão e do mundo 
cristão. “Os acontecimentos históricos que se desdobram entre os séculos XI e XIV contribuíram para tornar a existência mais complexa. A urbanização promovida pela decadência do regime feudal e o surgimento dos 
comerciantes [...] fez com que surgissem aglomerações urbanas. [...] Todos esses acontecimentos trouxeram reflexos na produção literária com o declínio da Idade Média [na qual] já se podem antever as características que serão 
desenvolvidas no renascimento, como a retomada de ideais da cultura greco-romana” (livro-base, p. 105-106). 
 
E a expansão do império inglês, a industrialização e o surgimento do romance realista. 
 
 
Questão 5/10 - História da Literatura 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Suas casacas, mais bem cortadas, pareciam feitas de um tecido mais 
macio e seus cabelos, puxados em caracóis em direção às têmporas, 
pareciam brilhar com uma pomada mais fina. Possuíam a tez da riqueza, 
aquela tez branca realçada pela palidez das porcelanas, pelo reflexo dos 
cetins, pelo verniz dos belos móveis e cuja saúde é mantida por um regime 
discreto de alimentos requintados. Seus pescoços movimentavam-se à 
vontade sobre suas gravatas baixas, suas longas suíças caíam sobre 
colarinhos voltados; enxugavam os lábios em lenços bordados com um 
grande monograma de onde saía um aroma suave”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Trad. Fúlvia Moretto. São Paulo: Nova Alexandria, 2007, p. 58. 
O trecho citado de Madame Bovary compõe a cena da residência do 
Marquês d’Andervilles, o castelo de Vaubyessard. É a descrição dos 
jovens aristocratas presentes no baile do marquês. A cena é expressiva do 
estilo realista. Pode-se saber muito sobre as personagens pelos detalhes 
que são mostrados por um narrador quase invisível, como o monograma 
no lenço perfumado, denunciando o que havia neles de refinado, mas fútil. 
Considerando o trecho citado e os conteúdos do livro-base História da 
Literatura Universal sobre o Realismo, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A surgiu em meados do século XX e teve como representantes no Brasil Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Lúcio Cardoso. 
 
B prezava a subjetividade como forma de romper com a tradição e voltar-se contra as desigualdades sociais. 
 
C se notabilizou pela poesia, priorizando temas nacionais, o que vimos no Brasil nas obras de Gonçalves Dias e Castro Alves. 
 
D via nos símbolos e na fantasia a forma de chegar mais perto da realidade, como fizeram os poetas franceses Rimbaud e Verlaine. 
 
E valorizou o pensamento objetivo, interessou-se por fatos observáveis e procurou mostrar criticamente a sociedade burguesa. 
Você acertou! 
Emma Bovary é casada com um médico de província, um pequeno-burguês. A vida desse casal é apresentada ao leitor de forma crítica, corrosiva até. O trecho retirado do livro faz parte da atração de Emma pelo universo 
aristocrático, ao qual não pode aceder, e o qual irá aniquilá-la. Nesse sentido, esse romance realista atende às características dessa corrente, assim apresentada no livro-base: o realismo “[...] prima pelo pensamento objetivo e 
científico e pelo uso da razão. Surgiu na França, em 1857, com a publicação de Madame Bovary, de Gustave Flaubert [...]. [...] tem como característica o antirromantismo, o que significa ser antissubjetivo e adepto da 
objetividade [...]. Prefere uma busca da verdade universal e impessoal e o interesse por fatos observáveis [...] é um movimento que mostra de forma crítica a realidade do mundo capitalista e suas contradições” (livro-base, p. 226, 
227, 228). 
 
Questão 6/10 - História da Literatura 
Leia o poema a seguir: 
Chuva de verão 
Uma gota caiu na macieira, 
Outra – no telheiro; 
Algumas beijavam os beirais 
Fazendo rir as cumeeiras. 
 
Outras foram engrossar o córrego, 
Que fora engrossar o mar; 
Pensei: fossem pérolas, 
Que colares não formavam! 
 
Assentado o pó nos aéreos caminhos, 
Os pássaros cantaram mais alegres, 
O sol jogou longe seu chapéu, 
E os pomares despiram seus brilhos. 
 
As brisas trouxeram magoados alaúdes 
E na alegria os mergulharam – 
O Oriente, então mostrou uma bandeira apenas 
E, da festa, anunciou o final. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DICKINSON, Emily. Poemas de Emily Dickinson. Trad. Ivo Bender. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. s. p. 
O poema mencionado é representativo da poética da escritora norte-
americana Emily Dickinson. Considerando os versos e os conteúdos do 
livro-base História da Literatura Universal, sobre o poema citado e a 
poesia de Dickinson, analise as afirmativas a seguir: 
I. O poema evidencia a temática da natureza, tão cara à poeta, 
apresentando um ambiente de harmonia e equilíbrio, em contato com o 
ambiente natural. 
II. A construção imagética é constante no poema, constituindo-se de uma 
sequência de quadros elaborados de forma concisa, clara e inovadora. 
III. A temática da morte evidencia-se, de forma literal, na última estrofe, 
contrariando o tom ameno das estrofes anteriores. 
IV. A poeta evidencia a intervenção divina no funcionamento da natureza, 
sobre a qual o homem não tem poder algum, ficando subjugado às suas 
intempéries, o que desencadeia um sentimento de impotência e 
pessimismo. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e III 
 
B I e II 
Você acertou! 
As afirmativas I e II estão corretas, pois dizem respeito a características da obra de Dickinson: “Amava a natureza e encontrou inspiração profunda nos pássaros, nos animais, nas plantas e nas mudanças de estação na zona rural da 
Nova Inglaterra [Estados Unidos]. Seu estilo conciso, normalmente imagético, é moderno e inovador. É capaz de mostrar uma consciência existencial terrível” (livro-base, p. 194). A afirmativa III está incorreta, porque, embora 
esteja dentro da linha temática que a autora costuma desenvolver, o tema da morte não está presente no poema em questão, ao menos de forma literal, como menciona a afirmação. A afirmativa IV não está correta, pois não há um 
sentimento de pessimismo e impotência, mas sim de harmonia e equilíbrio entre os elementos da natureza. 
 
C II e III 
 
D I e IV 
 
E III e IV 
 
Questão 7/10 - História da Literatura 
Leia a passagemde texto a seguir: 
“– Sabes, portanto, que até esse ponto da epopeia é [...] o próprio poeta 
que fala e não tenta voltar o nosso pensamento para outro lado, como se 
fosse outra pessoa que dissesse, e não ele. E, depois disto, fala como se 
Crises fosse ele mesmo e tenta o mais possível fazer-nos supor que não é 
Homero que fala, mas o sacerdote, que é um ancião. E quase todo resto da 
narrativa está feita deste modo, sobre os acontecimentos em Ílion, em 
Ítaca e as provações em toda Odisseia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. Livro III. In: ____ A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 
1990, p. 116. 
Na passagem, Platão discute as formas narrativas usadas por Homero na 
Ilíada (que narra a guerra de Troia ou Ilíon, para os gregos) e na Odisseia 
(que narra as aventuras de Ulisses em seu retorno a Ítaca). Platão divide 
essas formas em três modalidades. Considerando a passagem e os 
conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione os 
gêneros abaixo às formas narrativas que lhes correspondem, segundo 
Platão: 
1. Tragédia e Comédia 
2. Ditirambo 
3. Epopeia 
( ) narrativa e imitação (mista) 
( ) narrativa 
( ) imitação 
Assinale agora a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 3–2–1 
Você acertou! 
A sequência correta é 3,2,1 porque “[...] ‘em poesia e em prosa há uma espécie que é toda de imitação, como tu dizes que é a tragédia e a comédia [1]; outra, de narração pelo próprio poeta - é nos ditirambos [2] que pode encontrar-
se de preferência; e outra ainda constituída por ambas [3], que se usa na composição da epopeia e de muitos outros gêneros’ [...]” (livro-base, p. 43). 
 
B 1–2–3 
 
C 3–1–2 
 
D 2–1–3 
 
E 1–3–2 
 
Questão 8/10 - História da Literatura 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“[...] Deus disse: ‘Que a terra verdeje de verdura: ervas que deem semente 
e árvores frutíferas que deem sobre a terra, segundo sua espécie, frutos 
contendo sua semente’, e assim se fez. A terra produziu verdura: ervas que 
dão semente segundo sua espécie, árvores que dão, segundo sua espécie, 
frutos contendo sua semente, e Deus viu que isso era bom. Houve uma 
tarde e uma manhã: terceiro dia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GORGULHO, G. da S.; STORNIOLO, I.; ANDERSON, A. F. (coordenadores). Gênesis. In: ______. A Bíblia de Jerusalém. 
Trad. Vários. Nova edição revista. São Paulo: Paulinas,1985, p.31, 32. 
As narrativas consideradas inaugurais da história da literatura universal 
têm semelhanças de forma e conteúdo que as aproximam para além das 
diferenças contextuais que as geraram. Considerando o fragmento de texto 
citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal 
sobre questões e temas comuns a essas obras, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A Os temas mais recorrentes eram os relativos aos tratados de etiqueta, ligados às cortes das cidades-Estado regidas por príncipes e afins. 
 
B As questões que aparecem em todos esses textos se ligam às perguntas sobre a constituição da literatura e dos gêneros literários. 
 
C A questão da autonomia da mulher em face da dominação patriarcal está presente nesses textos inaugurais. 
 
D Entre as questões centrais estavam as reflexões sobre a criação do mundo, do homem, do lugar de onde vem o homem ou para onde ele vai. 
Você acertou! 
Textos como o Gilgamesh, O livro dos Mortos, o Velho Testamento, entre outros buscam responder a essas questões: “Pensando nessas obras tidas como inaugurais, uma das questões centrais, que inquietava os primeiros 
pensadores ou artistas, era a de compreender a criação do mundo ou saber quem somos nós e de onde viemos. Assim, as primeiras narrativas tinham como tema a criação do mundo e eram longos textos, provavelmente em versos 
[...] (livro base, p. 32). As demais alternativas estão erradas porque não eram temas comuns à discussão sobre a etiqueta da corte, debate que começou no Renascimento, com obras como O cortesão, entre outras; nem sobre os 
gêneros literários, ainda que haja passagens sobre a origem da linguagem, o poder das palavras, etc. A discussão inicial sobre gêneros se dará na esfera da filosofia, com Platão e Aristóteles; tampouco se discutem a autonomia da 
mulher, algo que só virá muito mais tarde, ainda que já na Antiguidade haja personagens femininas poderosas como Antígone e Medeia e até Xerazade, das Mil e uma noites; e muito menos os feitos de cavalaria, que são temas 
pertencentes à literatura medieval. 
 
E Os temas estavam ligados aos feitos dos heróis de cavalaria, cuja ênfase recaía nos valores como a honra, coragem e a fortaleza. 
 
Questão 9/10 - História da Literatura 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“O entardecer não chegava nunca, a vibração do sol sobre as pistas e as 
carrocerias dilatavam a vertigem até a náusea. Os óculos pretos, os lenços 
com água de colônia na cabeça, os recursos improvisados para se proteger, 
para evitar um reflexo ofuscante ou a fumaça dos canos de escapamento 
em cada avançada, eram organizados e aperfeiçoados, eram objeto de 
comunicação e comentário”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORTÁZAR, Júlio. A autoestrada do sul. In: _____. Todos os fogos o fogo. Rio de Janeiro: Civilizaçao Brasileira, 1972, p. 5. 
Julio Cortázar, escritor argentino, rompeu em sua obra com premissas 
espaço-temporais mais tradicionais, como faz em O jogo da amarelinha, 
romance que pode ser lido em ordens diferentes; ou no conto “A 
autoestrada do sul”, em que um congestionamento monstro nas 
imediações de Paris muda radicalmente a relação das pessoas com o 
tempo e o espaço. Levando-se em consideração a citação e os conteúdos 
do livro-base História da Literatura Universal sobre a obra de Cortázar, 
é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 
A A obra do autor se caracterizou por um forte intimismo, construído em função da ampla utilização do fluxo de consciência que desencadeia a falta de sentido e, consequentemente, configurando o que foi 
chamado de realismo mágico. 
 
B Escreveu contos curtos em prosa poética, que privilegiaram o rompimento da linearidade temporal, investindo no aprofundamento psicológico das personagens, construindo para tanto universos mágicos e 
simbólicos, como nas Histórias de cronópios e famas. 
Você acertou! 
“Julio Cortázar é um dos autores mais inovadores e originais do seu tempo, mestre do conto curto e da prosa poética, comparável a Jorge Luis Borges e Edgar Allan Poe [...]. Criou uma nova forma de fazer literatura, rompendo 
com os moldes clássicos mediante narrações que escapam da linearidade temporal e nas quais os personagens adquirem autonomia e profundidade psicológicas inéditas” (livro-base, p. 303, 304). 
 
C O realismo mágico na obra de Cortázar propõe um processo de alienação da realidade, um artifício que resgata o desejo de evasão dos românticos por meio da fantasia exacerbada. 
 
D A obra de Cortázar traz ruptura no plano das personagens, pois no plano da estrutura da obra o autor é extremamente tradicional, construindo narrativas lineares que privilegiam a organização de início, meio e 
fim. 
 
E Seus contos assemelham-se aos de Hemingway, por serem construídos com muitos diálogos, quase sem a presença de um narrador, de modo a deixar o texto o mais realista possível. 
 
 
Questão 10/10 - História da Literatura 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Os escritores assumem uma atitude semelhante à dos homens da ciência 
e encontramos em suas obras: preocupação com uma verdade não apenas 
verossímil, mas exata; [...] preocupação com a observação e a análise da 
realidade. Trata-se de uma análise em profundidade, a fim de evitar uma 
visão grosseira e deformada pela visão comum; é necessário assinalar os 
valores morais e estéticos do real”. 
 
Após esta avaliação, caso queira lero texto integralmente, ele está 
disponível em: PROENÇA FILHO, Domício. Estilos de época na 
literatura. São Paulo, Ática, 2002, p. 240. 
 
Em maior ou menor grau, os artistas desse período se aproximam e 
exercitam as particularidades mencionadas no fragmento de texto, como 
a preocupação em chegar a uma verdade mais próxima da verdade 
científica; em expressar de forma mais fiel possível a realidade 
observada, entre outras. A partir dessa reflexão e das informações 
contidas no livro-base História da Literatura Universal, relacione os 
escritores realistas com as particularidades de suas obras. Numere a 
segunda coluna de acordo com a primeira: 
 
1. Honoré de Balzac 
2. Charles Dickens 
3. Emily Brontë 
 
( ) Escreveu o romance O morro dos ventos uivantes, que, no momento 
de seu lançamento, recebeu muitas críticas, mas acabou se tornando um 
clássico da literatura ocidental. 
( ) Precursor do Realismo, escreveu uma obra bastante extensa na qual 
faz um panorama crítico da sociedade francesa de seu tempo, 
aprofundando-se na perspectiva psicológica de suas personagens. 
( ) Escritor que produziu uma obra de cunho social, denunciando as 
mazelas da sociedade da Inglaterra vitoriana. Temas como a pobreza e as 
péssimas condições de trabalho nas fábricas foram abordados em seus 
romances. 
 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 3 – 2 – 1 
 
B 3 – 1 – 2 
Você acertou! 
A ordem é 3, 1, 2 porque [3] O morro dos ventos uivantes foi escrito por Emily Brontë, romance que se passa em uma fazenda e tornou-se um dos mais importantes da literatura inglesa (livro-base, p. 235); porque [1] Honoré de 
Balzac fez um amplo e minucioso retrato da sociedade francesa de seu tempo, que se formalizou na obra A comédia humana, composta por dezenas de romances e novelas (p. 231); porque [2] Dickens foi um dos principais 
escritores do realismo inglês. Em suas obras, criticou as principais mazelas produzidas pela sociedade vitoriana (p. 234). 
 
C 1 – 3 – 2 
 
D 1 – 2 – 3 
 
E 2 – 1 – 3 
 
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