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resumo de audiometria tonal liminar

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AUDIOMETRIA TONAL LIMINAR 
 
A audiometria tonal liminar é fundamental 
para o processo diagnóstico audiológico e 
determina os limiares auditivos comparando 
os valores obtidos com os padrões de 
normalidade, usando como referência o tom 
puro (Lopes, Munhoz, e Bozza, 2015). 
 
Determina a existência de deficiência 
auditiva quanto ao seu tipo, grau e 
configuração da perda auditiva. 
 
LIMIAR AUDITIVO 
 
É a menor intensidade que um sinal auditivo é 
percebido em 50% das apresentações. 
 
MEIOS DE PESQUISA DO LIMIAR 
 
Via aérea – fones supra aurais ou de inserção. 
Via óssea – vibrador ósseo no processo 
mastoideo. 
Via óssea na fronte – estimula as duas cócleas 
ao mesmo tempo. É usada quando não foi 
possível fazer no processo mastoideo. 
Ex. mastoidite 
Campo livre – caixa de som no ambiente (é 
usado quando não é possível verificar a 
VA/VO, normalmente é feito com bebês. 
 
ESCOLHA DA FREQUÊNCIA 
A frequência inicial do teste é de 1k Hz e em 
seguida serão obtidos os limiares de 
audibilidade nas frequências de 2k, 3k, 4k, 6k, 
8k, 500 e 250Hz. 
Os limiares das frequências de 750Hz e 1500Hz 
são pesquisados somente quando há uma 
diferença significativa entre 500Hz e1k Hz e 
entre 1k e 2k. 
* a frequência se mantém até encontrar o 
limiar. 
MÉTODO DE PESQUISA DA INTENSIDADE 
O método de pesquisa mais utilizado é o 
descendente-ascendente. 
 
ESCOLHA DA INTENSIDADE 
O audiômetro é configurado para variar a 
intensidade a cada 5 dB. 
Se o paciente responder, diminui a 
intensidade em 10 dB. 
Se o paciente não responder, aumenta 5 dB 
até encontrar o limiar. 
TIPO DE ESTÍMULO 
Tom puro é um som de uma única 
frequência, podendo ser: 
• Tom puro contínuo – PIIII 
• Tom puro modulado – WARBLE 
• Tom puro pulsátil – PI PI PI 
 
É sempre usado o pulsátil ou modulado. 
VIA ÓSSEA 
A VO é utilizada para saber se a perda 
auditiva é condutiva ou sensorioneural. 
Se houver uma alteração pela VO, a perda 
auditiva é em orelha interna, podendo ser 
sensorioneural ou mista. 
A VO pesquisa de 500Hz a 4000Hz. 
250 Hz é tão grave que, dependendo da 
intensidade, o paciente tem uma percepção 
tátil (sente vibrar) e nas frequências mais 
agudas não existe energia para pesquisar os 
limiares de 6k e 8k. 
O máximo de intensidade usada na VO é de 
70 dB 
No audiograma não se liga a via óssea, 
somente a via aérea. 
AUDIOGRAMA 
Tudo o que está acima do audiograma o 
paciente não escuta, tudo o que está abaixo 
do audiograma o paciente escuta. 
A “linha” é o 50%, hora escuta, hora não 
escuta. 
SIMBOLOGIA 
Os símbolos audiométricos servem para 
diferenciar orelha direita e orelha esquerda, 
VA e VO, limiares mascarados, presença e 
ausência de resposta e o tipo de transdutores. 
 
 
LAUDO AUDIOLÓGICO 
Tem o objetivo de descrever os resultados 
encontrados na avaliação audiológica e 
auxiliar no diagnóstico etiológico, sindrômico 
e evolutivo do paciente. 
Deve conter: 
• Tipo 
• Grau 
• Configuração 
• Lateralidade 
TIPO DE PERDA AUDITIVA 
Perda auditiva condutiva – há um problema 
na condução do som, podendo ser em OE ou 
OM. 
• Limiares de via óssea menores ou iguais 
a 15 dB NA e limiares de via aérea 
maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-
ósseo maior ou igual a 15 dB, em pelo 
menos UMA das frequências. 
Perda auditiva sensorioneural – há um 
problema na OI (cóclea ou nervo auditivo) 
• Limiares de via óssea maiores do que 
15 dB NA e limiares de via aérea 
maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-
ósseo de até 10 dB. 
• Possui acoplamento da VA e VO. 
Perda auditiva mista – há um problema na 
OE/OM e OI. 
• Limiares de via óssea maiores do que 
15 dB NA e limiares de via aérea 
maiores que 25 dB NA, com gap aéreo-
ósseo maior ou igual a 15 dB. 
• Possui gap aéreo-ósseo maior que 
15dB e acoplamento de VA e VO. 
 
GRAU DA PERDA AUDITIVA 
Auxilia na identificação do prejuízo causado 
pela perda auditiva na comunicação. 
A classificação mais recente (Organização 
Mundial da Saúde 2014, 2019) baseia-se na 
média aritmética (soma todas e divide por 4) 
entre os limiares tonais de VA nas frequências 
de 500, 1000, 2000 e 4000Hz em cada orelha. 
 
Adulto 
MÉDIA GRAU 
0 - 25 dB Audição normal 
26 - 40 dB Leve 
41 - 60 dB Moderado 
61 - 80 dB Severo 
acima de 81 dB Profundo 
 
Crianças até 7 anos de idade 
MÉDIA GRAU 
0 a 15 dB Audição normal 
16 - 30 dB Leve 
31 - 60 dB Moderada 
61 - 80 dB Severa 
acima de 81 dB Profunda 
 
CONFIGURAÇÃO DA PERDA AUDITIVA 
A configuração é o "desenho" que o limiar faz, 
essa classificação é feita considerando os 
limiares somente da VA. 
Sempre verificar das mais graves (esquerda) 
às mais agudas (direita). 
ASCENDENTE – melhora igual ou maior que 
5dB por oitava em direção as frequências 
altas. 
HORIZONTAL – limiares alternando melhora ou 
piora de 5 dB por oitava em todas as 
frequências (fica tudo na mesma média). 
DESCENDENTE – piora entre 5 a 10 dB por 
oitava em direção às frequências altas. 
DESCENDENTE ACENTUADA – piora entre 15 a 
20 dB por oitava em direção às frequências 
altas. 
DESCENDENTE EM RAMPA – curva horizontal ou 
descendente leve com piora brusca igual ou 
maior que 25 dB por oitava em direção as 
frequências altas. 
CONFIGURAÇÃO EM U – limiares das 
frequências extremas (graves e agudas) 
melhores que as frequências médias com 
diferença maior ou melhor que 20 dB. 
CONFIGURAÇÃO EM U INVERTIDO – limiares 
das frequências extremas (graves e agudas) 
piores que as frequências médias com 
diferença maior ou melhor que 20 dB. 
CONFIGURAÇÃO EM ENTALHE – curva 
horizontal com descendência acentuada 
(igual ou melhor que 15 dB) em uma ÚNICA 
frequência, com recuperação na frequência 
subsequente. 
LATERALIDADE 
Bilateral simétrica – mesmo grau e/ou mesma 
configuração nas duas orelhas 
Bilateral assimétrica - grau e configurações 
diferentes 
Unilateral – audição contralateral normal. 
 
LOGOAUDIOMETRIA 
A logoaudiometria é um teste que avalia a 
habilidade do paciente para detectar e 
reconhecer a fala. 
Normalmente os pacientes começam a notar 
uma perda auditiva quando possuem uma 
dificuldade em reconhecer e compreender a 
fala. 
Ela contribui para o diagnóstico de diferentes 
distúrbios auditivos, já que em algumas 
doenças/alterações otológicas há uma 
dificuldade maior do paciente entender a 
fala do que em outras. Quanto mais interno 
for o problema, pior será o reconhecimento e 
compreensão da fala. 
A logoaudiometria é feita somente por VA. 
Por meio da logoaudiometria, é possível 
avaliar: 
SRT – Limiar de Reconhecimento de Fala; 
SDT – Limiar de Detecção de fala; 
IPRF – Índice Percentual de Reconhecimento 
de fala. 
CALIBRAÇÃO DO AUDIÔMETRO 
Os testes de fala podem ser apresentados a 
voz ao vivo, usando o microfone do 
audiômetro ou por material gravado. 
Utilizando apresentação da voz ao vivo, é 
importante monitorar o controle do volume 
(VU) mantendo em 0, pois variações no nível 
da voz ou a distância do microfone podem 
alterar o nível do sinal apresentado ao 
paciente. 
Ex. se o medidor VU estiver em -5dB em um 
nível de apresentação de 40dB, apenas 35dB 
será apresentado ao paciente. 
Então é necessário manter o tom de voz 
durante todo o teste, regulando a 
intensidade que vai sair no fone do paciente 
pelo botão de ajuste de dB. 
É necessário monitorar continuamente o 
medidor VU durante todo o teste para 
garantir que o nível permaneça estável. 
 
SRT – LIMIAR DE RECONHECIMENTO DE 
FALA 
O SRT é um teste de fala que busca a menor 
intensidade em que o paciente reconhece a 
fala em 50% das palavras apresentadas. 
Ele deve escutar, reconhecer e repetir a 
palavra da forma que entendeu. 
MÉTODO DE PESQUISA DO SRT 
Devemos começar em uma intensidade 
confortável, que eu sei que o paciente vai 
ouvir. 
Os estímulos de fala são geralmente mais 
familiares ao paciente do que os tons puros. 
Métodode pesquisa: descendente em 
intervalos de 10 dB e ascendente em 
intervalos de 5dB. 
Usa-se blocos de 4 a 5 palavras em cada 
intensidade pesquisada. 
Modus operandi: Na audiometria tonal o 
limiar do paciente foi em torno de 15dB, eu 
começo o SRT em 50 dB e falo uma palavra, 
diminuo 10dB e falo mais uma palavra, 
somente para o paciente entender que a 
intensidade está diminuindo. 
Quando estiver próximo ao limiar eu falo as 4 
palavras, se dessas 4 palavras o paciente não 
acertar nenhuma ou só uma, eu subo 5dB e 
falo mais 4 palavras, se ele acertar 2 ou mais 
eu volto a diminuir a intensidade. 
Ex. em 20 dB ele acertou 3 palavras 
Em 15 dB ele não acertou nenhuma palavra 
Em 25 dB ele acertou todas 
O SRT dele é 20dB. 
 
 
 
SRT - VERIFICAÇÃO CRUZADA 
Os limiares do SRT devem ser parecidos com 
os limiares tonais, já que ele serve para 
confirmar a audiometria tonal. 
O SRT tem que dar igual ou até 10dB acima 
da média tritonal. 
Limiares da VA em 500, 1000 e 2000Hz 
3 
Ex. A média tritonal da audiometria deu 35dB, 
o SRT será de 35dB até no máximo 45dB 
Quando a PA é descendente (acentuada ou 
rampa) o SRT pode dar melhor, a sugestão é 
fazer uma média quadritonal, pensando na 
frequência de 250Hz. 
SDT – LIMIAR DE DETECÇÃO DE FALA 
O SDT é um teste de fala que busca a menor 
intensidade em que o paciente é capaz de 
detectar a fala. 
O SDT é feito quando NÃO foi possível obter o 
SRT, como por exemplo: 
• Bebês e crianças muito pequenas 
• Pacientes com PASN severa/profunda 
• Pacientes com comprometimento da 
fala/linguagem 
• Pacientes com comprometimento 
físico ou neurológico grave. 
Materiais de fala: 
• “oi” “olá” 
• Nome do paciente 
• Sílabas “pa pa pa” / “po po po” 
 
SDT – VERIFICAÇÃO CRUZADA 
O limiar encontrado deve ser exatamente 
IGUAL ao melhor limiar da VA entre 250 e 
6000Hz na mesma orelha, já que o paciente 
só precisa detectar a fala. 
Quando são feitos o SRT e o SDT, geralmente 
o SDT é 5 a 10dB melhor que o SRT. 
É importante lembrar que o SRT/SDT não dão 
diagnóstico, eles só confirmam a audiometria 
tonal. 
 
ÍNDICE PERCENTUAL DE 
RECONHECIMENTO DE FALA - IPRF 
O IPRF avalia a capacidade auditiva do 
paciente de reconhecer e compreender 
palavras em nível conversacional confortável 
e supraliminar (acima do limiar) 
ESCOLHA DA INTENSIDADE 
Usamos uma única intensidade que seja 
confortável para o paciente, de 30 a 40dB 
NS acima do SRT. 
O dB NS (Nível de Sensação) é o número de 
dB acima do limiar auditivo de um indivíduo. 
Ex. 
Arnaldo Miriam 
35dB NA 15dB NA 
 
40dB NS 40dB NS 
 
75dB NA 55dB NA 
 
A intensidade e mantém a mesma durante 
todo o teste. 
Em PASN recrutante (escuta muito mal sons 
de fraca intensidade, e sons de forte 
intensidade incomodam) o nível de maior 
conforto se encontra em torno de 20 a 30dB 
NA acima dos limiares tonais. 
Ou então, quanto mais descendente for a PA, 
os valores de 30 a 40 dB não serão suficientes 
já que o paciente perderá muitos sons que ele 
conseguiria ouvir. 
Nesse caso, podemos deixar o paciente 
escolher a intensidade 
Ex. 
 
 
 
 
MÉTODO DE PESQUISA DO IPRF 
IPRF - Materiais de fala 
É usado uma lista com 25 palavras 
foneticamente balanceadas (todos os 
fonemas da língua aparecem), podendo 
serem apresentadas por voz ao vivo usando o 
microfone do audiômetro ou por materiais 
digitalmente gravados. 
Contamos quantas palavras o paciente errou 
e fazemos o seguinte cálculo: 
25 100% 
 1 X 
 
25x = 100% 
x = 100 / 25 = 4 
 
Uma palavra errada corresponde a 4% 
De 25 palavras, o paciente errou 3 = 12% 
 
100% - 12% = 88% 
o IPRF do paciente é 88% 
 
IPRF abaixo de 88% é considerado alterado 
*os resultados sempre serão múltiplos de 4. 
 
IPRF – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
• Pacientes com audição normal e com 
PA condutiva/mista geralmente têm 
um IPRF acima de 88% 
• Pacientes com PASN severa/profunda 
dificilmente irá acertar as palavras 
mono, levando em consideração que, 
quanto maior o número de sílabas de 
uma palavra, mais inteligível ela se 
torna. Por isso, é esperado que o 
desempenho do paciente melhore à 
medida que se aumenta a extensão 
da palavra. 
• Se o desempenho for satisfatório com 
monossílabas, não há necessidade de 
pesquisar o reconhecimento com 
dissílabas ou trissílabas. 
• Se o desempenho com monossílabas 
não alcançar 88% / 92%, uma lista com 
dissílabas deverá ser utilizada. IPRF 
menores que 80% para dissílabas, 
deverá testar com trissílabas. 
 
• Se o paciente tem uma PA coclear, o 
IPRF varia de acordo com grau e 
configuração audiométrica 
• Se o paciente tem uma PA retro 
coclear, o IPRF pode ser mais pobre do 
que se esperaria. 
 
*quanto mais interno o problema, pior o 
reconhecimento da fala. 
 
MASCARAMENTO DE VIA AÉREA 
Há necessidade de utilizar um ruído 
mascarador na orelha não testada sempre 
que o estímulo na orelha testada puder ser 
detectado pela cóclea da orelha não 
testada. 
Na pesquisa de limiares de VA o 
mascaramento é necessário quando houver 
diferença de 40dB ou mais entre a VA da 
orelha testada e VO da orelha não testada. 
Atenuação Interaural – é o quanto de energia 
o som perde no meio do caminho, até chegar 
à outra cóclea. Isso acontece porque o som 
depende do tempo e da distância, quanto 
maior o tempo e a distância, mais fraco ele é. 
40 dB é a menor atenuação interaural 
possível. 
 
Ou seja, toda vez que tiver uma diferença de 
40dB ou mais entre o limiar da VO da orelha 
que eu não estou pesquisando e o limiar de 
VA da orelha que eu estou pesquisando, vou 
precisar mascarar. 
Ex. estou dando um estímulo de 60 dB na OD, 
a OE tem um limiar de 10dB. O som de 60dB 
atravessa a cabeça e perde 40dB, chega na 
cóclea da OE em 20 dB, se o mínimo que essa 
orelha escuta é 10dB, um som de 20dB ela vai 
detectar. Então precisa mascarar. 
Se o limiar dessa OE fosse 30dB e o som 
chegasse em 25dB, não precisaria mascarar 
porque o MÍNIMO que esse paciente ouve é 
30dB, ele não vai ouvir um som de 25dB. 
 
 
 
 
 
ESCOLHA DO RUÍDO 
Para cobrir um tom puro, eu devo utilizar um 
ruído que NÃO seja um tom puro. 
Na audiometria tonal, o ruído mascarador 
costuma ser de banda estreita, variando 
conforme a frequência de tom puro 
pesquisada. 
É conhecido como narrow band/banda 
estreita (NB), pois é um estímulo sonoro 
centrado na frequência pesquisada (tom 
puro), mas que também tem componentes 
sonoros em frequências adjacentes. Ele vai 
de 1/3 de oitava para mais grave e para mais 
aguda. 
TIPOS DE RUÍDOS 
WN - White Noise - Ruído de banda larga 
NB - Narrow band - ruído de banda estreita 
(esse é o mais o utilizado) 
SN - Speech noise - ruído para 
logoaudiometria 
 
ESCOLHA DA INTENSIDADE DO RUÍDO 
O mascaramento utilizado somente poderá 
ser considerado SUFICIENTE quando de fato 
for capaz de esconder o estímulo que puder 
ser detectado pela cóclea da orelha não 
testada. 
Assim, precisa ter maior intensidade que o 
sinal chegado à esta cóclea após a 
atenuação interaural. 
10 dB é o mínimo de intensidade que eu posso 
colocar acima do que está chegando, se o 
som chega na OE em 25dB, eu coloco um 
ruído de 35dB. 
PREENCHIMENTO NO AUDIOGRAMA 
Mascaro a melhor orelha e mudo o símbolo 
da pior orelha. 
Coloco a intensidade do mascaramento 
embaixo da pior orelha. 
A intensidade do mascaramento é marcada 
no quadro abaixo da orelha que está sendo 
testada (pior orelha) com a cor da orelha que 
está sendo mascarada (melhor orelha) 
O símbolo da orelha que está sendo testada 
(pior orelha) muda. 
*faz todo o exame sem mascaramento e 
depois retoma nas frequências que precisa 
mascarar. 
MASCARAMENTO DE VIAÓSSEA 
A atenuação interaural da VO é de 0dB, já 
que o vibrador ósseo estimula as duas cócleas 
ao mesmo tempo. 
Ou seja, eu SEMPRE vou precisar mascarar 
quando fazer a VO. 
Exceção: pode não haver necessidade de 
mascaramento nas PASN simétricas 
 
O ruído sempre será apresentado pela VA 
(fones). Quando for PA condutiva/mista é 
necessário somar o GAP. 
Ex. OD - 750Hz - 40dB 
 OE - 750Hz - 5dB 
Se o limiar é 5dB e eu quero piorar para 50dB 
NA (40 dB + 10 dB), eu preciso de 45dB NS. 
Basta olhar pra VA e adicionar os mesmos 
45dB = 85dB 
 
Na PASN simétrica os limiares de VA e VO 
das DUAS ORELHAS estão acopladas 
(podendo haver uma pequena diferença 
em algumas frequências). 
Ex: VA OD = 2kHz - 55dB 
 VA OE = 2kHz - 55dB 
 
 VO OD = 2kHz - 55dB 
 VO OE = 2kHZ - 55dB 
 
Nesse caso as duas escutam em 55dB, se a 
VA está simétrica e a VO da orelha que eu 
estou pesquisando dá o mesmo limiar, nem 
preciso pesquisar a VO da orelha esquerda e 
não precisa mascarar. 
 
MASCARAMENTO DE LOGOAUDIOMETRIA 
A atenuação interaural da logoaudiometria é 
de 45dB. 
O ruído usado é o speech noise 
 
 
 
MASCARAMENTO DE IPRF 
OD - 80Db 
Passa pela atenuação interaural -45dB e 
chega na OE em 35dB, se a média (SRT) do 
paciente é 35dB, precisa cobrir com um 
ruído de 10 ou 15dB (em prova +10dB é o 
correto) e fica 45dB/50dB de mascaramento 
OE - 70db 
Passa pela atenuação interaural -45dB e 
chega na OD em 25dB, a meta é piorar para 
35/40dB. 
Se tem GAP, eu faço a média tritonal da VO 
(10dB). De 10dB até 40dB eu tenho 30dB NS 
A média tritonal da VA é 50dB + 30dB (GAP) 
= 80dB de mascaramento.

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