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avaliação audiológia (anamnese, audiometria tonal e vocal, imitanciometria, testes supraliminares, resultados do exame, parecer fonoaudiológico)

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AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA 
 
• ANAMNESE (por que está realizando o exame/já realizou antes/ quem encaminhou/ história 
familiar/qual lado acha que escuta melhor – iniciar teste deste lado ou OD) 
Durante anamnese, observe os sintomas auditivos relatados e o pedido médico para o exame. Se apresenta 
OTITE MÉDIA AGUDA (mais comum em crianças pequenas, apresenta dor, febre e diminuição da audição) 
não realize a avaliação audiológica, pois nessas condições o paciente deve ser encaminhado ao ORL 
• OTOSCOPIA (inspeção do MAE e da MT) 
Com o uso do otoscópio, busca-se avaliar a integridade da pele de revestimento, os pelos da porção inicial e 
a presença de cerúmen ou descamação. Ao introduzir o otoscópio, deve- se tracionar a orelha para cima e 
para trás, observando a “curva” do MAE. Na criança, especialmente no lactente, essa tração deve ser feita 
para baixo 
 
• SÍMBOLOS AUDIOMÉTRICOS 
DIREITA < O (VA mascarada) [ (VO mascarada) O (VA ausente) 
ESQUERDA X > (VA mascarada) ] (VO mascarada) X (VA ausente) 
 
• AUDIOMETRIA TONAL (Padrão ouro da avaliação da audição) 
O indivíduo testado deve ser orientado antes de iniciar o teste, sendo este primeiramente em uma orelha 
(melhor ou OD) e depois em outra, pedir que levante a mão conforme ouvir o estímulo, mesmo que baixo. É 
importante incentivar a resposta do paciente. Observe o tempo de resposta dada, as vezes o paciente fica 
em dúvida, aguarde e confirme a resposta. 
VA (250 – 8KHZ) Inicia-se em 1KHz com 40 – 50 dB de intensidade (DEPENDE DA PERDA) 
VO (500 – 4KHZ) necessário testar VO quando apresenta perda em VA 
*VO melhor/igual VA sempre (se no exame apresentar VO pior que VA, aplicar mascaramento e/ou acoplar 
com VA da mesma frequência) 
*VO livre = somente vibrador na mastoide (sem uso de fone) representa a resposta da melhor cóclea 
• ACUMETRIA (testes com diapasão) 
Rinne VA X VO 
(+) VA > VO (normal) 
(-) VA < VO (condutiva/mista) 
(+ encurtado) VA/VO diminuídos (neurossensorial) 
• LOGOAUDIOMETRIA (áudio vocal) 
Em qualquer teste logoaudiométrico, explique ao paciente quanto à estratégia usada (por exemplo, repetir 
palavras em intensidade cada vez menor), o tipo de resposta esperada (repetir) e ser encorajado a tentar 
repetir mesmo em intensidades muito fracas ou adivinhar. 
LRF (média tritonal VA correspondente) Inicia em 20 a 40 dB a mais do limiar esperado, com resultado em 
dBNA coincidentes com a média tritonal ou até 10 dB acima desta 
IRF (média tritonal VA + 35 ou 40 dB) Indivíduos com PANS podem considerar a intensidade muito forte, 
nesse caso, procure a intensidade mais confortável para a fala ou (intensidade de desconforto – 5dB) 
LDF (entre 250 – 4kHz qual o melhor limiar) somente quando não é possível realizar o LRF, em casos de PANS 
severa/profunda ou pacientes com distúrbios severos de linguagem 
• GRAU PERDA (Lloyd e Kaplan 1978) 
NL ---------------- 0 – 25 dB NA 
Leve ------------- 26 – 40 dB NA 
Mod ------------- 41 – 55 dB NA 
Mod sev -------- 56 – 70 dB NA 
Sev --------------- 71 – 90 dB NA 
Profundo ------ ≥ 91 dB NA 
• TIPO PERDA (Silman e Silverman 1997) 
PANS ---------------------- VA/VO acoplados GAP ≤ 10 (Recrutamento pode estar presente) 
Mista ---------------------- VO rebaixado GAP ≥ 15 
Condutiva ---------------- VO normal GAP ≥ 15 
Weber VO X VO 
Lateraliza para melhor orelha ou Condutiva 
→ Weber indiferente 
 Weber lateralizado para direita 
→ Weber lateralizado para esquerda 
• CONFIGURAÇÃO PERDA (Silman e Silverman 1997) 
Ascendente --- melhora ≥ 5 dB por oitava em direção às frequências altas 
Horizontal --- limiares alternando melhora ou piora de 5 dB por oitava em todas as frequências 
Descendente --- piora a partir de 10 dB por oitava em direção às frequências altas 
Em Rampa --- curva horizontal ou descendente leve com piora ≥ 25 dB por oitava 
Em U --- limiares das frequências extremas melhores que as frequências médias com diferença ≥ 20 dB 
Em U invertido --- limiares das freq. extremas piores que as frequências médias com diferença ≥ 20 dB 
Em entalhe --- curva horizontal com descendência acentuada em uma frequência isolada 
 
MEDIDAS DE IMITANCIOMETRIA 
 
• TIPO DA CURVA TIMPANOMÉTRICA (Jerger (1970); Jerger e Mauldin (1972) 
 
 
 
 
 
 
• Volume do MAE 
Medido em +200 daPa 
Volume por idade CRIANÇAS = 0,42 – 0,97 ml 
 ADULTOS = 0,63 – 1,46 ml 
***Volumes maiores que 2,5 ml ou diferença entre orelhas > 1 ml sugerem perfuração ou cicatrização de 
tubo ventilação 
 
1- Audição normal (CURVA A) 
2- Obstrução tubária simples (OTITE 
CRÔNICA) 
3- Obstrução tubária e presença de 
serosidade (CURVA C) 
4- Ouvido médio totalmente obstruído 
por secreções (CURVA B) 
5- Otosclerose (CURVA Ar) 
6- Ruptura ou obstrução da cadeia 
ossicular: (CURVA Ad) 
7- Cicatriz de tambor (CURVA D) 
8- Líquido na caixa 
9- Tímpano perfurado 
 
• Timpanometria 
TIMPANOGRAMA: Registro da mobilidade do sistema tímpano-ossicular, submetido a variações de pressão 
Características timpanograma normal 
➔ Forma da curva 
Pico PRESSÃO -100 até +50 daPa 
Pico AMPLITUDE 0,25 ---------------- 0,92 ml (lactentes) 
 0,25 ---------------- 1,55 ml (crianças) 
 0,3 ------------------ 1,8 ml (adultos) 
Ponto máximo admitância (complacência elástica) = Aceitável de 0,2 (RÍGIDA) até 2,5 (FLÁCIDA) 
 
• Pesquisa do limiar do reflexo acústico e recrutamento 
- para diagnóstico de patologias de OM 
- para diagnóstico diferencial das patologias retrococlear e coclear 
- recrutamento presente em perda auditiva coclear (sensorial) 
 
 O que pesquisar: 
CD = limiar e OI OD 
 eferência OE 
ID = OM E OI OD 
CE = limiar e OI OE 
 eferência OD 
IE = OM e OI OE 
 
ESQUEMA RESUMIDO DO ARCO REFLEXO 
Aferência = FONE → CÓCLEA → VIII ----- T.C. -------- EFERÊNCIA = VII → OM → SONDA 
 
Quando a via do reflexo é ativada, o músculo do estapédio de ambas as orelhas se contrai, enrijecendo a 
cadeia ossicular, o que leva a uma mudança na imitância dessa via auditiva com a exposição a um som de 
uma intensidade elevada. Esta via é composta pela cóclea, VIII nervo, núcleo coclear ventral, complexo olivar 
superior, núcleo motor do VII nervo e ramo motor do VII nervo. 
É particularmente interessante na Paralisia Facial Periférica (PFP), pois o músculo do estapédio é inervado 
por um ramo do Facial, que emerge em sua porção mastóidea, podendo sugerir a localização da lesão 
 
SUPRA ESTAPEDIANA INFRA ESTAPEDIANA 
Reflexo IPSI à PFP Reflexo IPSI à PFP 
AUSENTE PRESENTE 
 
Reflexo CONTRA à PFP Reflexo CONTRA à PFP 
AUSENTE PRESENTE 
 
 
Perguntas a se fazer para 
presença/ausência do reflexo: 
- Tem limiar para desencadear o 
reflexo? (até 120 dB no 
aparelho) 
- Integridade do VIII par 
craniano e Tronco Encefálico na 
aferência (contra)? 
- VII par craniano e OM estão 
integras na eferência (ipsi) PFP 
 
 
Ponderar ausência do reflexo: 
- quando há perda condutiva 
BILATERAL 
- presença de limitação sensorial 
na porção aferente do arco 
reflexo 
- lesão do tronco encefálico 
- lesão VII par craniano 
- patologia de OM na porção 
eferente do sistema 
 
Em geral, utiliza a pesquisa do 
reflexo IPSILATERAL quando: 
- há ausência do reflexo contra 
- PA profunda bilateral 
- uma orelha apresenta 
problema condutivo e outra 
neurossensorial 
 
 
• REFLEXO ACÚSTICO ESTAPEDIANO CONTRALATERAL (Gealfand 1984, Jerger 1989) 
 
• Teste de recrutamento de Metz: 
Diferença igual ou inferior a 60 dB entre os limiares do reflexo acústico contralaterale o limiar tonal da mesma 
frequência denota a presença ou não de recrutamento, sendo o mínimo de escuta muito próximo do 
desconforto, indicativo de lesão coclear (sensorial) 
 
 
• Pesquisa da função tubária 
Verifica a permeabilidade da tuba auditiva 
- indivíduos com perfuração de MT 
- seleciona candidatos a cirurgia de timpanoplastia 
- monitora pressão da otite média nos casos de tubo de ventilação 
➔ Tuba pérvia 
DEGLUTIÇÃO início 1º 2º 3º 4º 
 200 80 0 0 0 
➔ Tuba impérvia (tuba fechada, não ventila, cavidade OM começa ter infecção) 
DEGLUTIÇÃO início 1º 2º 3º 4º 
 200 200 200 200 200 
 
• Testes supralimiares 
São testes realizados em sua grande maioria, acima do limiar auditivo do paciente 
- permitem um diagnóstico diferencial entre os distúrbios cocleares e retrococleares e, topodiagnóstico de 
perdas neurossensoriais 
*TESTES PARA RECRUTAMENTO: Metz- Fowler- SISI 
*TESTES PARA PESQUISA DE ADAPTAÇÃO: Decay do reflexo- Tone decay test 
 
• Testes de diapasão 
- comparar a audição entre VA e VO 
- determinar qual orelha apresenta melhor audição 
- determinar se a perda auditiva é neurossensorial ou condutiva 
- comparar a audição do examinador (considerada normal) com a audição do paciente 
- suspeitar de otosclerose 
 
Existem vários tipos de testes de diapasão, no entanto, os mais utilizados são: 
WEBER: o diapasão é colocado na linha média da fronte. Se o som for ouvido igualmente em ambos os 
ouvidos a audição é normal ou a perda auditiva é similar bilateralmente, e nesse caso, diz-se que o WEBER é 
indiferente. Mas, se lateralizar para o ouvido de melhor audição, a perda é neurossensorial no lado afetado; 
se o som lateralizar para o ouvido mais comprometido, a perda é condutiva 
 
RINNE: o diapasão é colocado na mastóide até que o paciente refira que não está mais escutando o som, 
momento este em que o diapasão é colocado junto ao MAE cerca de 2 cm deste, com os arcos no sentido 
perpendicular ao ouvido (para se evitar a zona muda do instrumento). O RINNE é positivo quando o som é 
escutado por VA após não ser mais escutado por VO. Isso ocorre na audição normal e nas perdas 
neurossensoriais. O RINNE é negativo quando o som não é escutado por VA, após não ser mais escutado por 
VO. Isso ocorre nas perdas condutivas, onde a audição por VO é mais prolongada, e o sistema amplificador 
da condução tímpano-ossicular está alterado. Essa diferença será percebida quando houver um gap VA/VO 
de 20 dB ou mais. 
 
 
Para consultar: 
 
 
• LIMIAR TONAL 
50% das respostas positivas à detecção do estímulo. Medida psicoacústica da audição, capacidade do 
indivíduo de distinguir/interpretar as várias modalidades de estímulos acústicos 
- estabelece topodiagnóstico da lesão 
- grau de incapacidade, em função da perda auditiva 
- existência de perda auditiva ou não 
• EFEITO OCLUSÃO 
Quando o MAE é coberto/ocluído, existe um aumento no nível de pressão sonora em direção à cóclea. Nos 
indivíduos com audição normal ou sensório-neural tal aumento resultará em reforço da VO, o que não 
ocorrerá com alterações condutivas. 
250 – 15 
500 – 15 
1 – 10 
2 – 0 
4 – 0 
• O QUE É MASCARAMENTO 
Processo pelo qual o limiar de audibilidade para um som é elevado pela presença de um outro som (ruído 
mascarante). “Diminuição da percepção de um som pela introdução de um ruído mascarante” 
• POR QUE MASCARAR? 
Para eliminar a participação da ONT na testagem da OT, e assim manter a ONT ocupada 
OT = é aquela para qual o sinal de teste está sendo direcionado, tende a ser a PIOR orelha 
ONT = é aquela que recebe o mascaramento, a MELHOR orelha 
• MASCARAMENTO (TIPO RUÍDO) 
Ruído banda larga SPEECH NOISE (SN) → TOM COMPLEXO (Fala) 
Ruído banda estreita NARROW BAND (NB) → TOM PURO (Sinal acústico) 
• ATENUAÇÃO INTERAURAL (max 80 dB) *Utilizado para tomar a decisão de mascarar ou não 
Queda na intensidade (dB) de um estímulo acústico do transdutor da OT para a cóclea da ONT. “Redução do 
sinal acústico da OT para a ONT” 
- Começo o teste em 40 dB (mínimo), mas só obtendo resposta em 90 dB → AI = 50 dB 
FORMAS DE CÁLCULO 
VA (OT) ------------------ VA (ONT) 
VA (OT) ------------------ VO (ONT) 
• Valores de AI por VA 
Valor comum de 40 dB p/ todas as frequências 
• Valores de AI por VO 
É essencialmente 0, então a melhor cóclea responderá 
*Só não mascara VO quando esta estiver acoplada com VA, e mesmo assim comparar com a outra orelha 
pra ver se uma não responde pela outra (OT-ONT) 
• QUANTO DE MASCARAMENTO USAR 
MIN = 
VA =VA (ONT) + 10 dB 
VO = VA (ONT) + 10dB 
 
• Mascarar LRF 
LRF – (média tritonal óssea da ONT) = ≥ 45 DEVE MASCARAR 
Valor para mascarar LRF deve somar 15 dB na média tritonal da VA (ONT) 
*LRF até 40 dB não precisa mascarar 
*Quando for necessário mascarar LRF, consequentemente será necessário mascarar IRF 
• Mascarar IRF 
IRF – 45 = ≥ (média tritonal óssea da ONT) DEVE MASCARAR 
Valor para mascarar IRF deve somar 15 dB no resultado da atenuação interaural + gap VA/VO (se houver) 
EX: Supondo IRF 85 e AI 45 (85 – 45= 40) soma 15 nesse resultado 40 + 15 = 55dBSN 
• RESULTADO DO EXAME 
Em virtude das especificidades encontradas na avaliação infantil, o resultado do exame na criança deve ser 
detalhado em formato de parecer, contemplando tanto dados qualitativos quanto quantitativos da avaliação, 
a saber: número de sessões necessárias à finalização da avaliação; descrição do comportamento e qualidade 
da interação da criança com o avaliador; análise da qualidade da fala; exposição dos resultados obtidos por 
avaliação realizada; resultado quanto ao tipo de perda auditiva e possível grau desta; orientações e 
encaminhamentos necessários à equipe multiprofissional; além de outras informações que o fonoaudiólogo 
julgar relevantes. 
Para a classificação de grau de perda auditiva em crianças de até 7 anos de idade, recomenda- se o critério 
de Northern e Downs (2002). 
 
Na prática clínica é importante que durante o monitoramento auditivo de indivíduos expostos a níveis 
elevados de pressão sonora, seja realizada a audiometria tonal de altas frequências, pois possibilita a 
identificação das alterações auditivas causadas por fatores como idade, ototoxidade ou na presença de 
zumbido. Esta avaliação tem se destacado no meio científico, pois estas frequências são as primeiras a serem 
acometidas na maioria das doenças que afetam a orelha interna (Lopes, Munhoz, e Bozza, 2015). 
Para descrição dos resultados deve ser identificado o equipamento utilizado, tipo de transdutor (FONE 
supra aural ou de inserção) e estímulo, assim como a classificação utilizada, uma vez que não existe ainda 
uma padronização universal para estes limiares, já que há variabilidades em relação à idade e sexo. 
 
• LAUDO FONOAUDIOLÓGICO 
O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para avaliar a audição, descrever o exame/avaliação realizado, 
contendo tipo, grau da perda auditiva, configuração audiométrica, quando possível, e características mais 
importantes, bem como emitir o laudo audiológico. 
Perda auditiva com mesmo grau, tipo e configuração 
Perda auditiva simétrica, do tipo XXX, de grau XXX e configuração XXX bilateralmente (Referência, Ano). 
Perda auditiva com grau e/ou tipo e/ou configuração diferentes 
Perda auditiva assimétrica, do tipo XXX à direita e XXX à esquerda, de grau XXX à direita e XXX à esquerda e 
configuração XXX à direita e XXX à esquerda (Referência, Ano). 
 
Curva timpanométrica e reflexos acústicos 
Curva timpanométrica tipo XXX, com reflexos acústicos contralaterais/ipsi laterais presentes ou ausentes 
nas frequências XXX em ambas as orelhas (Referência, Ano). 
 
 
MAX = 
VA = VO(OT) + AI – 5dB 
VO = VO(OT) + 35dB (AI – 5dB)