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- - ⛄ Crioterapia - ☃ caiu, machucou, entorse… Sempre após um trauma agudo é usado a crioterapia! No momento há uma lesão tecidual, diversos tecidos lesionados e um extravasamento de sangue para o interstício que é o meio que estão. Logo é gerado um edema localizado, calor(o local fica quente), rubor são os sinais iniciais inflamatórios. E a crio reduz o edema e evitando assim que outras células migrem para lesionar outros tecidos. O gelo aplicado na lesão gera uma constrição local diminuindo da velocidade de condução do impulso nervoso e, consequentemente da dor e do edema. A crioterapia envolve diversas modalidades terapêuticas: banho de imersão, bolsas frias de gel, pacote com gelo, spray frio etc. Após a aplicação de 20min tem o intervalo de uma hora.(Não deve exceder esse tempo pois pode causar eritema ou hipersensibilidade devido ao contato com o frio excessivo. Lesões graves são raras e podem levar à necrose do tecido adiposo e ao aparecimento de bolhas. ) O recomendado são bolsas de gel, para superfícies irregulares, placas de gel são recomendadas para superfícies regulares. Não deve ser feito em áreas afetadas por doença vascular periférica, paniculite e feridas abertas, já que a vasoconstrição pode comprometer o suprimento sanguíneo para uma área em que o sangue já não está circulando adequadamente. - faSE SUBAGUDA- -- ---- é a fase de transição da inicial trauma extravasamento sanguíneo, para uma que começa a reparação tecidual, e é quando pode entrar com o contraste *quente e frio* - Banho de contraste com função de drenar o edema residual pós lesão!(a partir do 3/4 dia) Promove vasodilatação promovendo maior aporte de nutrientes(calor). O bombeamento venoso de dilatação e constrição, facilitando a reabsorção do edema. Acelera o processo de reparação tecidual. é indicado 5 aplicações de cada. 1 min de para cada um ou no máximo 3 min! Ex:(crio, calor, crio, calor, crio) o último a ser usado vai ser a crioterapia, não faz diferença o que foi usado primeiro. Banho de imersão: são dois baldes um com água gelada e o outro com água quente. Mesmo tempo do de contraste. - Termoterapia - SUPERFICIAL E PROFUNDA Superficial de até 3cm(bolsa term., ultravioleta, turbilhão, forno de bier, parafina e infravermelho). Profunda além de 3cm(diatermia, ultrassom, microondas e ondas curtas). ↪ O calor é bom para dores crônicas e é recomendado de 20 a 30 minutos no local, de 3 a 5x no dia. Pois aumenta o vaso e a extensibilidade de tecido conjuntivo melhorando a condutibilidade do impulso nervoso (e o gelo retarda). É bom para reparação tecidual. Além disso ela dissipa a tensão local, melhora o movimento muscular, a vasodilatação, o metabolismo e a circulação, assim como a extensibilidade dos tecidos moles e as propriedades viscoelásticas teciduais. Condução: o contato com a pele do paciente é direto. Compressas e bolsas quentes, transferem o calor direto para a derme. Convecção: o aumento da temperatura ocorre por contato com fluídos e pelo estímulo mecânico produzido pela movimentação do líquido. Banhos de contraste e parafina são exemplos. Conversão: transfere a temperatura pela energia. São usados aparelhos que permitem ao calor penetrar mais profundamente no organismo, como o infravermelho, as ondas curtas e o ultrassom. Cuidado com a temperatura! E nunca deve ser aplicada em infecções, lesões recentes ou inflamações agudas. Se o tecido superficial for sensível ao toque, estiver quente, avermelhado e inchado, é sinal de que não deve aquecido. Também é contraindicada para pacientes com hipertensão, diabetes, febre, cardiopatias e queimaduras recentes, grávidas e regiões com tumores pois a alta temperatura provoca uma vasodilatação e disseminação das células cancerígenas por via linfática e hematogênica. Já pacientes com marcapassos, desfibriladores, tatuagens e tratamentos estéticos devem evitar a radiofrequência. .- - -ULTRASSOM------- -- Recurso mecânico de alta frequência e produz calor profundo. E é produzido por uma corrente alternada que flui pelo cristal de piezoelétrico. Os mais utilizados na fisioterapia são os de 1mHz e o de 3mHz. 1mHz: mais profundo 3-5 cm(até no osso) 3mHz: Superficial 1 a 2 cm.(até a gordura) Efeito Piezoelétrico: Ocorre quando uma corrente elétrica atua sob um cristal, deformando-se. Este efeito mecânico gera ondas ultrassônicas. A velocidade de propagação das ondas ultrassônicas é maior em corpos sólidos(maior compressão molecular). Impedância tecidual: É a resistência que o tecido impõe à passagem das ondas sonoras. Quanto maior a densidade do tecido, maior a impedância. Quanto maior a impedância tecidual, maior a absorção das ondas e maior a temperatura. A absorção das ondas ultrassônicas quanto maior a frequência: menor é o comprimento da onda e a profundidade. E é maior a absorção e temperatura Tecidos que mais absorvem: Tendão, cartilagem e osso. Tecidos que menos absorvem: sangue e gordura. A onda pode se chocar com a outra, e quando isso acontecer vai ser produzida uma maior energia e maior aquecimento nessa zona. Campo próximo e distante: Próximo: Zona de fresnel que é onde se concentram os ganhos terapêuticos(chegam no tecido); mais hotpoints. Distante: Zona de Fraunhouffer pouco ou nenhum valor terapêutico; poucos hotpoints. Reações desejadas e indesejadas: Ondas estacionárias(indesejado): é o encontro das ondas emitidas com as ondas refletidas, gerando superaquecimento e danos celulares. Cavitação: formação de bolhas de ar. Estável(desejado): quando estas bolhas formadas no tecido se mantém estáveis, não explodindo, embora fiquem crescendo e diminuindo continuamente (apresenta efeitos terapêuticos). Instável(indesejado): quando essas bolhas estouram, gerando aumento da temperatura local, podendo causar danos celulares. ULTRASSOM CONTÍNUO OU PULSADO Contínuo: quando a emissão de ondas é ininterrupta. Acaba gerando efeitos térmicos e é mais usado em lesões crônicas. Pulsado: quando a emissão é intermitente, gerando efeitos atérmicos e mais usada em lesões agudas e voltadas para a regeneração tecidual. Efeito atérmicos: maior permeabilidade da membrana; maior transporte de cálcio p/dentro da célula; estimula liberação histamina e agentes quimiotáticos; maior taxa síntese de proteínas; regeneração tecidual; maior fluxo fluidos; normaliza tônus; menor edema. Efeitos térmicos: maior metabolismo celular; maior extensibilidade de colágeno; melhora propriedades viscoelásticas tissulares;maior reação enzimáticas; maior mobilidade articular; menor quadro álgico. Efeito de fonoforese: quando há a aplicação de drogas tópicas e as ondas ultrassônicas direcionam esta droga para dentro dos tecidos. Na fase inflamatória: o ultrassom aumenta a permeabilidade da membrana; faz a desgranulação de neutrófilos, libera serotonina e fator de crescimento tecidual, liberação de histamina, diminui a bomba Na/K menor atividade de transmissão neural e menor estímulo álgico. Na fase proliferativa: infiltração de células para o leito da ferida, angiogênese(formação de novos vasos sanguíneos), contração da ferida e reepitelização(crescimento do epitélio ao redor da ferida). Tempo de aplicação: será definido cálculo de tempo = área/ERA Era é a área de radiação efeitva(área do cristal onde há emissão de ondas sonoras). Contraindicações: gestante, áreas isquêmicas, infecções, marca-passo, olhos e gônadas. .- --forno de bier--------- É um compartimento que se coloca por sobre a região a ser tratada, dentro do qual é gerado calor a partir de resistências elétricas. Coloca-se o Forno de Bier diretamente ao redor da região que apresenta dor. O processo é absolutamente indolor, sendo que o paciente refere, na maioria das vezes, sensação agradável durante e logo após a aplicação. Indicações: redução de dor e rigidez articular; contratura muscular crônica; quadros inflamatórios crônicos. Importante a inspeção da área a ser tratada e teste de sensibilidade;retirada de objetos plásticos e metálicos; cobrir a área a ser tratada com toalha. Em geral programa-se inicialmente 10 aplicações. Depois, o tratamento é continuado ou não, conforme o resultado obtido. Não há limite máximo para o número de aplicações. E cada aplicação dura de 20-30min. O alívio da dor ocorre exclusivamente em consequência do estímulo do calor aplicado sobre a pele. Além do efeito analgésico há também um efeito relaxante sobre a musculatura. .- -banho de parafina--. ....- Termostato: aferição e manutenção da temperatura; temperatura de manutenção da cera: 50-55° Indicações: Articulações dolorosas e rígidas, como artrite, artroses.., área com pele ressecada, cicatrizes na pele. Importante: Inspeção da área a ser tratada; Teste de sensibilidade; Explicação do procedimento; Lavar e secar a área a ser tratada; Verificar a temperatura da cera. Método mais utilizado: Mergulhar e embrulhar Outras opções de aplicação: -Pincelar; Imersão por 10 a 15min; Bandagem e crepe. -A área é submersa cerca de 1 seg; -Retira e deixa esfriar por 2 ou 3 seg; -Repetição do procedimento: 6-12x. Logo envolver com um saco plástico e toalha de 10 a 15min;(caso resfrie antes, retirar a parafina). Retirar a parafina do local de aplicação e jogá-la no lixo! .- -ondas curtas--. . . ..- Aplicações dos eletrodos: transversal/contraplanar e longitudinal coplanar. Quando os eletrodos são aplicados mais longe da pele a distribuição do campo torna-se uniforme. Eletrodos: tambor um único eletrodo em formato de tambor; cabo dotado de isolamento por onde vai passar a corrente elétrica; placas metálicas flexíveis revestidos com uma espessa camada de borracha e feito por cima da borracha A terapia por ondas curtas eleva a circulação do sangue da área em que está sendo aplicada e ajuda a eliminar a linfa, o que diminui o edema local (inchaço). Aumento do metabolismo, pois o gasto energético é acelerado, principalmente o consumo de glicose, de alguns nutrientes e de oxigênio. Com isso, a eliminação de produtos metabólicos do organismo é maior. E no sistema nervoso central por meio do aumento do fluxo sanguíneo, especialmente na glândula hipófise e no hipotálamo, parte do cérebro que controla a temperatura corporal. Atua também sobre o sistema nervoso periférico, no qual as fibras nervosas aumentam a velocidade e a condução do impulso nervoso em consequência do calor. Esse processo é uma das formas de alívio da dor por meio do aumento da circulação nas fibras nervosas. Efeito bastante positivo sobre o tecido muscular, provocando um relaxamento da musculatura, facilitando a transmissão nervosa e por meio da vasodilatação, que promove a captação das toxinas produzidas durante o esforço muscular. Na inibição da dor tem bons resultados, agindo diretamente nas terminações nervosas sensitivas e nos tecidos lesionados, estimulando a reparação celular. Tratar lesões com calor pode aumentar o fluxo sanguíneo e tornar o tecido conjuntivo mais flexível. Também pode ajudar a minimizar a inflamação e reduzir a incidência de edema ou de retenção de líquidos. Ao aumentar o fluxo sanguíneo para o local de uma lesão, o calor profundo gerado com diatermia pode acelerar a cicatrização. Indicações: Artrite; dor nas costas; fibromialgia; espasmos musculares; miosite; neuralgia; entorses e distensões; tenossinovite; tendinite; bursite. Energia eletromagnética utilizada nas ondas curtas e na diatermia pode causar calor extremo nos tecidos quando feita de forma equivocada, especialmente em dispositivos metálicos, tais como pinos e placas de cirurgias ortopédicas e dentárias. Principais métodos de aplicação: Indutivo e capacitivo(mais usado). Capacitivo: São placas metálicas flexíveis revestidas com almofada de material plástico, borracha, feltro ou espuma. Podendo ser pequeno, médio e grande. Eletrodos Schiliephake: São discos metálicos acoplados a “braços” mecânicos que permitem movimentos universais, facilitando o posicionamento dos eletrodos no segmento tratado. São cobertas com vidro, plástico ou borracha e mantém a distância entre a pele e a placa ajustáveis. Distância mínima de 8 a 10cm entre as placas. Podem ser aplicados de duas formas com eletrodos de disco de ar e eletrodos acolchoados. Na aplicação desta técnica cria-se um campo magnético onde eletrodo com carga magnético onde um eletrodo com carga positiva repele íons positivos e atrai aqueles negativos e vice-versa. Tecidos que tem muita gordura tendem a isolar e resistir à passagem de um campo elétrico. A distância entre a pele e o eletrodo deve ficar entre 2 e 4cm, e utilizar uma toalha(pois evita o suor na pele). Quanto mais próximos os eletrodos menor será o aquecimento do tecido. E a parte a ser tratada tem que fica entre as duas placas! Indutivo: Aplicado apenas com um eletrodo! O eletrodo é circular conhecido como bobina ou tambor. São mais eficazes para produzir calor pois o aumento de temperatura no tecido adiposo e muscular é mais homogêneo, se da numa reação de 1/1. É formado em ângulo reto com a direção do fluxo da corrente, portanto direciona para aparte do corpo na qual se estabeleceram as correntes indutivas. Maior efetividade em tecidos mais profundos. 2 tipos de eletrodos: Bobina(tambor), cabo espiralado. APLICAÇÃO CONTRAPLANAR TRANSVERSAL O aumento de temperatura poderá ser nos tecidos superficiais. Aplicação Coplanar Absorção de energia será maior no tecido subcutâneo não permite profundidade. Aplicação Longitudinal A corrente seguirá a via de menor resistência, produz maior profundidade. Além disso, é importante lembrar que antes de uma sessão de diatermia, o paciente deve remover: todas as joias, bijuterias e acessórios contendo metal; vestuário que inclui artigos de metal, como zíperes ou botões. Após um tratamento com diatermia de ondas curtas vários benefícios são notados. A área afetada estará mais flexível e menos dolorosa. Ademais, o aumento do fluxo sanguíneo para a região pode induzir a cicatrização e o reparo tecidual, melhorando doenças inflamatórias e lesões teciduais. .- -- -iontoforese--- -- -- Técnica que usa corrente elétrica em geral a galvânica, em que agentes ionizados são administrados na pele e a corrente elétrica melhora a absorção desses componentes. Compostos ionizados não conseguem ultrapassar a barreira da pele, mas a corrente elétrica consegue aumentar essa penetração de uma forma controlada, seja por aumentar a permeabilidade da pele, seja por permitir um processo de osmose. Indicações: utilizada para facilitar, por exemplo, a penetração de enzimas como centella asiática e hialuronidase nos tratamentos corporais, atuando no tecido adiposo, reduzindo a gordura localizada e a celulite. Ela ainda ajuda na hidratação da pele e melhor aspecto de cicatrizes. Ela também é usada para ajudar na aplicação de anestésicos locais e agentes anti inflamatórios e também no tratamento da hiperidrose, o suor excessivo em uma parte do corpo. Logo, não são feitas referências à técnica por si só, mas sim a um íon ou substância medicamentosa compatível com os objetivos terapêuticos em questão. Como é feita a iontoforese: É preciso que a corrente galvânica (que tem um fluxo constante de elétrons) passe pela pele. Para isso, são usados dois eletrodos, um positivo (o vermelho) em que se inicia a corrente, e o negativo (preto), onde o fluxo acaba. Ambos são ligados a pele, fazendo com que a corrente passe pela região da pele escolhida. A substância que será aplicada na pele é colocada de forma líquida, em um produto feito por especialistas na concentração adequada, para que não cause queimaduras, o que ocorre quando eles estão concentrados em excesso. Quando a corrente atravessa a pele e a substância em forma de íon é utilizada, ele é inserido na pele por dois mecanismos: 1. Eletrorrepulsão: o processo forma um campo elétrico, que faz com que as moléculas da substância que será absorvida pela pele sejam repelidas, criando uma força a mais para que elas ultrapassem a barreira da epiderme. 2. Eletrosmose: como há uma concentração maior dos íons fora das células do que dentro, o corpo tende a absorver melhor esses íons, para que haja um equilíbrio em sua quantidade. No final da sessão, os ativos utilizados são mais bem absorvidos, e podem atuar na pele para sua finalidade específica. Seções: duração das sessões e manutenção dependem da finalidade do tratamento, das características do paciente e das substâncias utilizadas. Pode-se realizar o tratamento várias vezes na semana, mas para peles mais sensíveis, aconselha-se sessões semanais. Cada sessão dura aproximadamente dez minutos por área, podendo variar em cada caso. De forma geral, o número de sessões realizadas não deve ser menor do que dez, para que se alcance os resultados almejados. Frequências de correntes e objetivos 2-10 Hz: aquecimento muscular 30-40 hz: recrutamento fibras tônicas tipo i; 40-70 hz: recrutamento fibras tônicas e fásicas tipo i e ii; 80-100 hz: recrutamento fibras fásicas tipo ii; 110-150 hz: potência muscular. pulsos e objetivos mmss: 200 microsegundos tronco: 250 microsegundos mmii: 300-400 microsegundos
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