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PROVA Av1 - Pratica Simulada IV

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RÁTICA SIMULADA IVAV1-2020.2Professor: OSIAS PEÇANHA--------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------Turma: 
__________Unidade: DORIVAL CAYMMI Aluno(a) PATRICIA NEGREIRO 
SOARES Matrícula: 201402331321 Data: 20/04/1987 
 
ATENÇÃO: Todas as questões devem ser respondidas de forma justificada e 
fundamentada. 
 
QUESTÃO 01) Moana, brasileira, comerciante, é casada há 14anos com 
Adalmir, brasileiro, advogado. Na constância do matrimônio não tiveram filhos, 
porém,constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. 
Após descobrir que Adalmir possui um relacionamento extraconjugal, Moana 
resolve romper o vínculo matrimonial e pedir a divisão dos bens. Visando 
resguardar seus direitos, já que tomou conhecimento de que seu cônjuge 
pretende vender o único imóvel do casal, avaliado em R$ 400.000,00, Moana 
te contrata como advogado(a) para promover a medida judicial mais adequada 
para defesa de seus interesses.Esclareça para a cliente qual a medida adequada 
para resguardar os direitos da mesma, bem como quais pedidos constariam da 
peça processual. (atribuir até 2,00 pontos) 
 
RESPOSTA: A medida Adequada seria a AÇÃO DE DIVÓRCIO COM 
PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR EM CARÁTER ANTECEDENTE. Com 
Fundamentos e amparo legal nos artigos 2º, inciso IV e 24 da Lei 6.515/77 
(lei do divórcio), combinado com Art. 1.658 do CC, Art. 305 e 308 do CPC 
Conforme determina a redação do artigo 305 do CPC, a petição 
inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter 
antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária 
do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco 
ao resultado útil do processo. 
O Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de 
ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que 
será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de 
tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas 
processuais. 
§ 1º O pedido principal pode ser formulado conjuntamente com o 
pedido de tutela cautelar. 
§ 2º A causa de pedir poderá ser aditada no momento de 
formulação do pedido principal. 
§ 3o Apresentado o pedido principal, as partes serão intimadas 
para a audiência de conciliação ou de mediação, na forma do art. 
334, por seus advogados ou pessoalmente, sem necessidade de 
nova citação do réu. 
Dos Pedidos: 
1) Que seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento 
de todo o patrimônio adquirido pela autora e o réu. 
 
2) Citação do réu para, no prazo de 5 dias, contestar o pedido da autora. 
(artigo 306 do CPC). 
3) Julgar procedente o pedido decretando o divórcio do casal com a 
consequente partilha dos bens. 
 4) Condenação do réu aos ônus da sucumbência 
 
QUESTÃO 02) Amir Saad está sendo executado por uma dívida que já foi 
paga. Receoso de sofrer constrição em seu patrimônio, procura você 
advogado(a) para orientá-lo. Esclareça ao cliente qual a medida adequada, 
abordando sobre os requisitos, prazos e características da mesma.(atribuir até 
2,00 pontos). 
 
RESPOSTA: Amir Saad deverá propor ação de EMBARGOS A 
EXECUÇÃO 
 
Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito 
ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos. 
 
Os embargos à execução são uma alternativa da parte executada para 
impugnar uma execução forçada, cabíveis apenas em execuções 
autônomas. Contudo, apesar de ter conteúdo e natureza jurídica de 
defesa, constitui uma ação que deve ser ajuizada pelo executado através 
de Petição inicial de forma autônoma, respeitando os requisitos do art 319 
e 320 do CPC, e estão previstos no Título III, nos art. 914 a 920 do Novo 
Código de Processo Civil. 
 
Quanto a distribuição da nova ação formada pelos embargos à execução, 
vale dizer que, por evidente conexão entre os embargos do executado e 
da execução forçada, haverá distribuição por dependência, de modo que, em 
regra, serão autuados em apartado. 
 
Contudo, a jurisprudência até mesmo já indicou a recomendação de 
autuar os embargos em apenso aos autos principais. Conclui-se, portanto, 
que a opção por apensamento ou não dos autos caberá ao órgão julgador, 
de acordo com a sua maneira de conduzir o feito. 
 
Ao embargante cabe o ônus da prova de suas alegações, quando, por 
exemplo, discutir a validade do título, a inexistência ou excesso da dívida 
ou vício no procedimento executivo. 
https://www.aurum.com.br/blog/onus-da-prova/
 
A redação do art. 915 deixa clara que os embargos serão oferecidos em 
15 dias, contados de forma comum, a partir da juntada do mandado de 
citação/penhora/avaliação nos autos, sempre atendendo a regra do art. 
231. 
 
Em concordância com o já exposto, os embargos à execução assumem forma de 
ação de conhecimento, então devem estar sujeitos aos requisitos da petição 
inicial, dispostos nos arts. 319 e 320. 
Á execução deve conter o valor da causa e deve comprovar o 
recolhimento das custas. 
Portanto, as custas deverão ser recolhidas em até 30 dias do protocolo 
dos embargos, e serão, via de regra, de 1% sobre o valor da causa (a 
depender do estado). 
 Do Efeito suspensivo: De acordo com o artigo 919, § 1° do CPC, 
caberá o efeito suspensivo, se o embargante estiver sendo cobrando por 
uma dívida que não é sua e ainda foi penhorado para pagamento da 
mesma algum bem. 
 
 
QUESTÃO 03)Suely Carneiro contratou a editora Mar e Sol para prestar serviços 
relativos ao seu mais novo livro,a ser lançado em dezembro/2020, pelo 
valor de R$ 50.000,00. Posteriormente, recebeu comunicado enviado pela 
editora Mar e Lua cobrando o mesmo valor, referente ao mesmo contrato, 
alegando que é a titular do referido crédito. Buscando orientação, Suely 
Carneiro te contrata para orientá-la sobre o que fazer. Oriente à cliente, 
de forma fundamentada, sobre a medida adequada e todas as 
características relacionadas a essa medida, inclusive os pedidos. (atribuir 
até 2,00 pontos) 
 
RESPOSTA: Suely deverá propor ação de EMBARGOS Á EXECUÇÃO 
com Fundamentação no Art. 914, “O executado, independentemente de 
penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de 
embargos. 
§ 1o Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, 
autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais 
relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, 
sob sua responsabilidade pessoal”, Art. 917, inciso I alegando: I – 
inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; c/c artigo 337, 
CPC. Devendo ser ajuizada pelo executado através de Petição inicial de 
forma autônoma, respeitando os requisitos do art. 319 do CPC. 
. 
 
PRÁTICA SIMULADA IVAV1-2020.2Professor: OSIAS PEÇANHA------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------
QUESTÃO 04)Paolo pretende mover uma ação de execução em face de 
Paty, e te contrata como advogado(a) para tomar as providências necessárias. 
Porém, desconhece o endereço domiciliar damesma. Nessa hipótese, qual(is) 
solução(ões) para o caso em análise? Responda fundamentadamente.(atribuir 
até 1,0ponto) 
RESPOSTA: Deverá ser requerido ao juiz na petição inicial a busca nos 
sistemas BACENJUD, RENAJUD etc..., para localização do endereço do 
réu, com base no princípio da Cooperação Judicial. 
 
O CPC-2015, no texto do § 1º do art. 319 é expresso em dizer que: caso 
o autor não disponha de tais informações – bem como de outras relativas 
à correta identificação e à qualificação do réu – poderá requerer ao juiz a 
realização de diligências necessárias à sua obtenção. 
 
Ao lado disso, também para que não pairem dúvidas a respeito do espírito 
de cooperação que deve imperar no processo, o legislador, no CPC-2015, 
deixa claro, no enunciado do art. 6º, que todos os sujeitos do processo 
devemcooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, 
decisão de mérito justa e efetiva. 
 
 
QUESTÃO 05)Sobre competência, esclareça de forma fundamentada a quem 
compete homologar a sentença estrangeira caso pretenda executá-la no Brasil. 
Esclareça, igualmente, a que órgão compete executá-la?(atribuir até 1,0ponto 
 
RESPOSTA: Atualmente, é atribuição do Presidente do STJ homologar 
sentenças estrangeiras e conceder exequatur às cartas rogatórias. 
Porém, havendo contestação, o processo será submetido a julgamento da 
Corte Especial do STJ e distribuído a um dos Ministros que a compõem 
(Arts. 216-A e 216-O, do Regimento Interno do Superior Tribunal de 
Justiça). 
Até 2004, esse processo era da competência do Supremo Tribunal 
Federal. Após a Emenda Constitucional n. 45/2004, o Superior Tribunal 
de Justiça passou a ter a competência para processar e julgar os feitos 
relativos à homologação de sentença estrangeira e à concessão 
de exequatur às cartas rogatórias. 
Após transitada em julgado a decisão que homologar a sentença 
estrangeira, cumpre ao interessado requerer, independente de petição, a 
extração da “Carta de Sentença” (Art. 216-N do Regimento Interno do 
Superior Tribunal de Justiça). Trata-se de um documento expedido pela 
Coordenadoria de Execução Judicial mediante o pagamento de uma taxa. 
De posse da Carta de Sentença, o advogado poderá proceder à execução 
da sentença estrangeira na Justiça Federal competente.

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