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estereotipias de equinos estabulados (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA 
 
 
 
 
FELIPE SOUZA ALBUQUERQUE 
 
 
 
ESTEREOTIPIAS DE EQUINOS ESTABULADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR 
2018 
 
 
FELIPE SOUZA ALBUQUERQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTEREOTIPIAS DE EQUINOS ESTABULADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA, RR 
2018 
Trabalho apresentado como pré-requisito para a 
conclusão do curso de Bacharelado em 
Zootecnia, da Universidade Federal de 
Roraima. 
Orientadora: Profª. Drª. Denise Ribeiro de Melo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FELIPE SOUZA ALBUQUERQUE 
 
 
 
 
 
 
 
ESTEREOTIPIAS DE EQUINOS ESTABULADOS 
 
 
 
 
 
_______________________________________________ 
Profª. Drª. Denise Ribeiro de Melo 
Orientadora/Curso de Zootecnia – UFRR 
 
 
_______________________________________________ 
Prof. José Wilker Leal Castro 
Curso de Zootecnia-UFRR 
 
 
_______________________________________________ 
Profº. MSc. Rodrigo de Barros Feltran 
Curso de Zootecnia-UFRR 
 
 
Trabalho apresentado como pré-requisito 
para a conclusão do curso de Bacharelado em 
Zootecnia, da Universidade Federal de 
Roraima. Defendido em 16 de julho de 2018 
e avaliado pela seguinte banca examinadora: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 À Deus o senhor dos exércitos 
 Minha mãe 
Leonilde Sousa Albuquerque 
Aos meus avós maternos 
Manoel Batista Sousa 
Francisca Costa Sousa 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente a Deus por me dar a vida, me abençoar diariamente com saúde e 
disposição para buscar os meus sonhos e ideais. 
Continuo agradecendo a Deus, pois ele me presenteou com uma família humilde, 
porém de pessoas dignas e honestas, que me ensinaram o valor da verdade e os caminhos para 
seguir uma vida ilibada, pois meus avós mesmo diante de todas as dificuldades vividas nunca 
deixaram de acreditar que condição social seja motivo para má índole. 
A minha mãe Leonilde Sousa Albuquerque, guerreira, exemplo de força, sagacidade, 
perseverança, minha referência para uma vida feliz, sempre me incentivou e acreditou que eu 
poderia conquistar o diploma de bacharelado em zootecnia, pois quando eu quis desistir foi 
ela que me impediu e me encorajou. 
A minha linda e amada esposa Isabel Santos Diniz Albuquerque pela paciência, 
carinho, suporte e incentivo. 
A minhas irmãs Louise Caroline Sousa Albuquerque e Lyah Yasmin Sousa Reis, por 
quem tenho um amor incondicional. 
À minha orientadora Profª Drª Denise Ribeiro, que teve papel importantíssimo no 
final dessa jornada, me incentivando, me dando suporte, me escutando, e não medindo 
esforços para ajudar-me quando precisei. 
A zootecnia, pois ela me presenteou com grandes amigos que com toda certeza são 
para vida toda, e destaco: Milton Salustiano, Rairon Aguiar, Rodrigo Guedes, Vandre Vogel, 
Juvenal Mayer, Renan Lima, Romito Hoffman, Amanda Leal, Iury Andrade, Aline Azevedo, 
Bruna Rufino, Léia Santiago, Daniele Almeida, Rafaely, Cristiane, Jouse, Tamires, Diógenes, 
Arthur, Jhonatan, Magno, Gerson, Esther, Suzany, Steferson. 
Ao meu amigo professor José Wilker pela ajuda na composição do trabalho. 
Aos professores que contribuíram com minha formação, que não mediram esforços 
mesmo diante das dificuldades encontradas para repassar o conhecimento da melhor 
qualidade possível, em especial agradeço aos professores: Jálison Lopes, Rodrigo Feltran, 
Luis Gabriel, Regina Tie. 
 Ao meu amigo Zenóbio da cantina e sua esposa dona Conceição, que entenderam 
que a vida de aluno é sofrida e vendiam fiado. 
O meu muito obrigado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não desista, 
sofra agora para viver o 
resto da vida como um 
campeão. 
(Muhammad Ali) 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Os equinos selvagens necessitam de grande espaço para viver, realidade oposta ao serem 
criados no regime de confinamento em baia. Após a domesticação, os equinos passaram a ser 
criados predominantemente de forma intensiva, justificado pela necessidade em ter o melhor 
controle das pastagens, controle da dieta, proteção contra predadores e intempéries, e 
maximização de espaço. Porém esta forma de criação reduziu o bem estar destes animais, 
como consequência os equinos desenvolveram uma série de comportamentos anormais, 
denominados de estereotipias. O enriquecimento ambiental é o método que visa tornar o 
ambiente confinado menos estressante, transformando a baia num lugar desafiador, 
semelhante ao que o animal encontra na natureza, diminuindo a ociosidade e o estresse. O 
trabalho tem como objetivo destacar as principais estereotipias que acometem os equinos 
estabulado e abordar as principais causas. Com o estudo foi possível constatar que as 
estereotipias surgem em decorrência do manejo incorreto e dieta desbalanceada, justificando a 
necessidade do criador ser orientado por um profissional da equinocultura. 
 
 
Palavras-chave: Bem estar animal. Equino estabulado. Estereotipia equina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Wild horses need a lot of room to live, a reality opposed to being raised in the bay 
confinement regime. After domestication, equines have been created predominantly 
intensively, justified by the need to have better pasture control, diet control, protection against 
predators and inclement weather, and space maximization. However, this form of creation 
reduced the welfare of these animals, as a consequence the equines developed a series of 
abnormal behaviors, called stereotypes. Environmental enrichment is the method that aims to 
make the confined environment less stressful, turning the bay into a challenging place, similar 
to what the animal finds in nature, reducing idleness and stress. The objective of this work is 
to highlight the main stereotypies that affect horses and to address the main causes. With the 
study it was possible to verify that the stereotypes arise due to the incorrect management and 
unbalanced diet, justifying the need of the breeder to be guided by a professional of the 
echinoculture. 
 
Key-words: Animal welfare. Stable equine. Equine stereotype. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Cavalo fazendo dança de urso ................................................................................. 20 
Figura 2 – Cavalo com casco rachado ...................................................................................... 21 
Figura 3 – Cavalo roendo madeira ........................................................................................... 22 
Figura 4 – Cavalo engolindo ar ................................................................................................ 22 
Figura 5 – Cavalo usando cerca como apoio para fazer aerofagia ........................................... 23 
Figura 6 – Potro comendo fezes da mãe ................................................................................... 24 
Figura 7 – Cavalo comendo terra ............................................................................................. 24 
Figura 8 – Cavalo interagindo com cachorro ........................................................................... 26 
Figura 9 – Cavalo comendo cenoura ....................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
MAPA Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento 
FAWC Farm Animal Welfare Council 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 12 
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................13 
2.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 13 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 13 
3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 14 
4 METODOLOGIA ......................................................................................................... 15 
5 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 16 
5.1 A DOMESTICAÇÃO DOS EQUINOS ......................................................................... 16 
5.2 BEM ESTAR ANIMAL ................................................................................................. 17 
5.3 ESTEREOTIPIAS EM EQUINOS ................................................................................. 18 
5.3.1 Estereotipias locomotoras ............................................................................................. 20 
5.3.2 Estereotipias orais ......................................................................................................... 21 
6 TRATAMENTOS PARA ESTEREOTIPIAS EM EQUINOS ................................. 25 
6.1 ORAIS ............................................................................................................................. 25 
6.2 LOCOMOTORAS .......................................................................................................... 25 
7 ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA EQUINOS .......................................... 26 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 28 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 29 
 
 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O Brasil possui um rebanho de 5.450.601 equinos, o quarto maior do mundo, ficando 
atrás apenas dos Estados Unidos, China e México (IBGE, 2014). A equinocultura como área 
do agronegócio movimenta em torno de 16 bilhões de reais, além de gerar cerca de 3,2 
milhões de empregos diretos e indiretos (IBGE, 2015). A maior parte dos criadores opta por 
criar os equinos estabulados (baias), principalmente para facilitar o manejo alimentar e ter um 
maior controle do ambiente no qual o animal está inserido. Porém, os equinos quando vivem 
na natureza, pastam de 10 a 16 horas por dia, percorrem grandes distâncias, mantém convívio 
social e estabelecem hierarquia com o grupo em que vivem (DITTRICH, 2001). Com a 
criação desses animais de forma intensiva, estes comportamentos são impedidos de serem 
expressos; como consequência a espécie desenvolve uma série de comportamentos anormais, 
reflexo da condição estressante em que estão vivendo, tais comportamentos são denominados 
estereotipias. 
As estereotipias são comportamentos anormais invariáveis, repetitivos e sem função, 
considerados potenciais indicadores de desordens fisiológicas como consequência da redução 
do bem estar animal (WATERS; NICOL; FRECH, 2002). 
De acordo com a FAWC (1992), bem-estar animal é a ausência de sofrimento ou 
estresse, fundamentado nas cinco liberdades: livres de fome e sede; livre de desconforto; livre 
de dor, sofrimento e doença; livre de medo e angústia; e livre para expressar seu 
comportamento. 
Para tornar ambiente confinado confortável, pode ser utilizado o método do 
enriquecimento ambiental, que visa minimizar o estresse desses animais de forma a 
acrescentar modificações nas baias procurando deixá-la semelhante ao ambiente natural, 
utilizando objetos ou alimentos para criar um ambiente dinâmico, promovendo desafios 
físicos e mentais (SPIES, 2018). 
Diante do exposto essa revisão de literatura tem como objetivo destacar os principais 
pontos relacionados a estereotipias de equinos estabulados. 
 
 
 
 
13 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
Destacar as principais estereotipias que acometem os equinos estabulados. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Abordar as principais causas de estereotipias equinas; 
• Identificar a influência ambiental no surgimento de comportamentos 
estereotipados; 
• Destacar manejos que ao serem empregados reduzem o estresse animal e 
consequentemente os comportamentos indesejáveis; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
A finalidade do presente trabalho é demonstrar que ao proporcionar um ambiente 
confortável do ponto de vista etológico, manejo eficiente e nutrição correta, o equino poderá 
melhorar o desempenho físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
4 METODOLOGIA 
 
Para a elaboração da presente revisão realizou-se pesquisas bibliográficas em sites, 
revistas, livros e artigos científicos que constam na base de dados do Scielo, Google 
Acadêmico, Revista Brasileira de Zootecnia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
5 REVISÃO DE LITERATURA 
 
5.1 A DOMESTICAÇÃO DOS EQUINOS 
 
De acordo com Cintra (2011) os equinos eram animais livres, e como os demais eram 
vistos pelo homem primitivo como uma importante fonte de alimento e pele, mas com o 
passar do tempo o homem primitivo começou a perceber seu desempenho em outras funções, 
o equino não era um animal carnívoro e isto facilitaria sua domesticação, com o reflexo da 
evolução passou a se alimentar de pastagens. 
Segundo Mcdonnell (2002), a domesticação iniciou há cerca de 8000 anos na 
Eurásia, com a captura de filhotes e fêmeas, as fêmeas eram deixadas amarradas em árvores 
longe das aldeias para que os garanhões selvagens pudessem cobri-las. Price (1984), definiu 
domesticação como: 
Domesticação é o processo pelo qual a população de animais 
se adapta ao homem e ao ambiente doméstico e pelas combinações de 
alterações genéticas que ocorrem através de muitas gerações e eventos 
desenvolvidos e induzidos ambientalmente, ocorrendo novamente 
durante cada geração. 
 
Para Ramey (2011), a domesticação beneficiou tanto os seres humanos quanto os 
equinos, pois até nos dias atuais o cavalo mostra-se indispensável para os seres humanos, 
como por exemplo, na lida diária das propriedades rurais que é utilizado como eficiente meio 
de transporte e força de tração. Os benefícios da domesticação para os equinos foram alimento 
de fácil acesso, proteção contra predadores e abrigo contra as intempéries (CINTRA, 2011). 
Antes de serem domesticados os equinos gozavam de liberdade em grandes 
territórios, tinham acesso a pastagens abundantes e um modo de interação social com a 
formação de hierarquia nos grupos em que viviam (VIEIRA, 2006). Após a domesticação os 
equinos passaram a serem criados predominantemente de forma intensiva, justificada pela 
necessidade do criador ter o melhor controle das pastagens, controlar a dieta, fornecer 
proteção e maximizar o espaço disponível, ou seja, criar mais animais por metro quadrado, 
porém esta forma de criação reduz o bem estar destes animais e afeta diretamente a saúde 
deles. 
17 
 
5.2 BEM - ESTAR ANIMAL 
 
 
Atualmente a população tem se preocupado com uma dieta saudável e o consumidor 
de produtos de origem animal passou a questionar se os animais que lhe servem de alimento 
são criados de forma digna e que impactos ambientais são resultantes do seu ciclo de 
produção. 
O bem-estar animal passou a entrar em debates econômicos por estar relacionado 
com a produtividade, englobando não apenas os animais que servem de alimento, como 
animais destinados a outros fins, que é o caso do equino. Isso forçou os produtores a 
adequarem-se ao novo mercado, e como forma de avaliar o bem estar animal no ano de 1965 
o Comitê Brambell definiu as cinco liberdades e estas foram revisadas no ano 1993 pelo 
Conselho de Bem-Estar de Animaisde Produção (Farm Animal Welfare Council), que 
consiste em garantir que os animais estejam: 
• Livre de fome e de sede: é fornecer alimento e água de qualidade ao animal 
para que supram suas necessidades vitais. 
• Livre de dor, lesões e doenças: é garantir a prevenção de doenças e 
disponibilizar recursos para diagnosticar e tratar o animal caso esteja enfermo. Em relação à 
dor, os cavalos podem não expressar, fazendo com que os proprietários a subestimem, 
utilizando o animal com dor e isto causará mudança no se temperamento, agressividade com 
humanos e sinais de tentativas de fuga (LESIMPLE et al., 2010). 
• Livre de desconforto: é fornecer ambiente confortável e apropriado para o 
equino, se for uma baia que esta tenha espaço mínimo de 4m x 4m onde ele consiga deitar e 
levantar sem problema algum, além de disponibilizar cama de palha ou serragem para o 
descanso e a instalação seja ventilada (CINTRA, 2011). 
• Livre de medo: é evitar expor o animal a uma condição estressante, de visível 
inquietação involuntária. Por exemplo, Lesimple et al. (2010), afirma que a equitação pode 
causar estresse físico ou emocional e caso identificado deve ser tratado para evitar virar um 
problema crônico. 
• Livre para expressar comportamento natural: é poder disponibilizar espaço e 
contato social com outros equinos e outras espécies, incluindo os humanos (VIEIRA, 2015). 
18 
 
Segundo Dias (1997), o confinamento em baias limita comportamento natural da 
espécie, afetando-os negativamente, como consequência os equinos desenvolvem 
comportamentos anormais, reflexo da convivência com o homem. 
Para Pereira (2016), a alimentação também influencia a incidência de 
comportamentos anormais, pois os cavalos criados no sistema de baias geralmente recebem 
uma dieta simplificada dividida em apenas duas classes principais de alimentos, os volumosos 
(pasto e forragens) e concentrado (alimento com altos teores energéticos e proteicos), visando 
apenas atender as necessidades nutricionais não se preocupando com o hábito alimentar deles, 
o que resulta em distúrbios gastrointestinais, tornando precária a qualidade de vida dos 
cavalos sob este regime alimentar. 
 Estes comportamentos anormais foram definidos como estereotipias (WATERS; 
NICOL; FRENCH, 2002). 
 
5.3 ESTEREOTIPIAS EM EQUINOS 
 
As estereotipias são comportamentos anormais invariáveis, repetitivos e sem função, 
considerados potenciais indicadores de desordens fisiológicas como consequência da redução 
do bem-estar (WATERS; NICOL; FRECH, 2002). Ao considerar o desenvolvimento 
evolutivo dos equinos é de se esperar que estes animais desenvolvam estereotipias dado o 
tédio e a ociosidade a que são atualmente submetidos (RIBEIRO et al., 2013). Tais fatores são 
indicadores de problemas psicológicos e é também a principal causa dos distúrbios de 
comportamento observados em cavalos estabulados, além de agravarem os níveis de estresse 
considerados toleráveis (LEWIS, 2000). 
Segundo Broom e Johnson (1993), o estresse é o conjunto de reações do organismo 
em resposta a agressões de qualquer natureza (física, psíquica, infecciosa e outras) capazes de 
perturbar a sua homeostase. A homeostase por sua vez é o equilíbrio do meio interno do 
organismo, que se dá por uma série de sistemas funcionais de controle, que envolvem 
mecanismos fisiológicos e reações comportamentais (MACARI et al. 1994). 
Selye (1956), definiu estresse como uma tentativa de adaptação do organismo com 
reações não específicas, após este sofrer a ação de agentes de qualquer natureza. 
Na literatura o termo estereotipia é abordado com diferentes nomes, como: 
estereótipos, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno compulsivo, atividades 
estereotipadas, e de forma coloquial é chamada de vícios ou birras. 
19 
 
Para saber se um cavalo apresenta estereotipias é necessário observá-lo dia a dia no 
ambiente em ele vive, pois os principais indícios são: baias danificadas, vocalização, lesões e 
alteração de comportamento seguido de agressividade. Acredita-se que equinos apresentem 
tipos de comportamento pré-determinados quando estão sob estresse, de forma que distúrbios 
comportamentais lhes sirvam para atenuar o sofrimento (REZENDE, 2006). Além de mostrar 
que o individuo esta psicologicamente afetado, o estereótipo é indicador de saúde abalada 
(BROOM & KENNEDY, 1993). 
Mas a verdade é que tais comportamentos impactam negativamente na equinocultura. 
Em um centro equestre no Brasil, um trabalho comprovou que 21% a 95% dos animais dos 
grupos analisados praticam comportamentos anormais (LEME et al., 2014). Estima-se que 
34,6% de todos os cavalos jovens estabulados apresentam alguma forma de estereotipia 
(McGREEVY; NICOL, 1998). Umas das maiores preocupações dos profissionais da 
equinocultura com as estereotipias é porque elas podem originar desgaste inadequado dos 
dentes incisivos e cólicas gastrointestinais, esta última podendo causar morte. 
Segundo Broom e Fraser (2010), comportamentos anormais considerados 
estereotipias, podem ser classificados pela natureza do movimento, iniciando pelos que 
envolvem todo o organismo, passando por aquelas que envolvem apenas algumas partes do 
organismo e chegando àquelas somente orais. De acordo com Waran (2001), as locomotoras 
estão relacionadas com a falta de contato social, ansiedade de separação, frustração, típicas do 
ambiente estabulado, já as orais estão associadas com a alimentação. 
A literatura destaca como estereotipias mais frequentes: 
• Andar em círculos; 
• Dança de urso; 
• Bater o pé; 
• Roer madeira; 
• Aerofagia; 
• Coprofagia e geofagia; 
 
 
 
 
 
 
20 
 
5.3.1 Estereotipias locomotoras 
 
• Andar em círculos 
O cavalo define uma rota fixa dentro da baia e move por ela, essa rota em lugares 
mais amplos como num piquete pode ser visto em uma figura com a “forma de 8” (KILEY-
WORTHINGTON, 1983). O comportamento provoca desgaste físico desnecessário e o 
animal reduz a ingestão do alimento, consequentemente diminuindo o desempenho do 
animail. 
• Dança de urso 
O animal parece estar dançando, ele balança a cabeça e o pescoço de um lado para o 
outro, às vezes incluindo todo o corpo e alternando o peso entre as patas dianteiras (WARAN, 
2001). Ao fazer a dança de urso, pode ocorrer uma auto-hipnose, que parece levar o animal a 
um estado de leve sonolência como observado na figura 1, e este demonstra pouca atenção 
com seu ambiente (BROOM; FRASER, 2010). 
Figura 1. Cavalo fazendo a dança de urso. 
 
Fonte: www.etologiaclinicaequina.com 
• Bater o pé 
Apesar de bater as patas no chão ser um comportamento normal para animais 
quadrúpedes, ele pode ser considerado um comportamento anormal se realizado de maneira 
vigorosa e persistente (BROOM; FRASER, 2010). O movimento anormal compreende em 
chutar paredes, portas e o solo com as patas dianteiras, é percebido principalmente em 
21 
 
momentos estimulantes, como antes da entrega da alimentação (KILEY-WORTHINGTON, 
1983). A figura 2 mostra o casco de um cavalo rachado resultante do ato de bater o pé de 
forma excessiva. 
Figura 2. Cavalo com casco rachado 
 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=7Nn1LZXqjms 
5.3.2 Estereotipias orais 
• Roer madeira 
Na natureza equinos selvagens tem o hábito de roer casca de árvores, porém, quando 
cavalos confinados roem madeira (figura 3) Meyer (1995), afirma que este comportamento 
está relacionado com a deficiência de minerais como fósforo, cloreto de sódio, cobre e 
microelementos na dieta, ainda de acordo com ele a estereotipia se agrava com o 
fornecimento de alimentos peletizados como única fonte de volumoso. Esse comportamento 
tem sido associado a desordens digestivas, desgaste de dentes incisivos, flatulência e cólicas 
crônicas (COOPER; McGREEVY, 2002). Fato curioso é que Houpt (1993), encontrou tais 
anormalidades também em cavalos criados a pasto. 
 
 
 
 
 
22 
 
 
Figura3. Cavalo roendo a madeira da porteira 
 
Fonte: prasefalardecavalos.blogspot.com 
• Aerofagia sem apoio 
O cavalo parece engolir ar repetidamente, em alguns momentos acompanhados por 
um grunhido (MILLS; NANKERVIS, 2005). Para praticar a aerofagia sem apoio o cavalo 
pode balançar a cabeça e contrair o pescoço em o ato inicial, a cabeça é jogada para cima com 
a boca aberta facilitando a ingestão do ar, como demonstra a figura 4 (McGREEVY, 2002; 
BROOM; FRASER, 2010). Cavalos que executam a aerofagia estão cerca de 10 vezes mais 
predispostos a apresentarem cólicas por encarceramento no forame epiploico (STEINER, 
2013). Essa forte predisposição pode ser explicada pela formação de pressão intra-abdominal 
negativa e expansão do forame com a elevação da caixa torácica durante a aerofagia 
(ARCHER et al., 2004). 
Figura 4. Cavalo engolindo ar 
 
Fonte: http://www.cavalosdosul.com.br 
 
 
23 
 
• Aerofagia com apoio 
O cavalo agarra com os dentes uma superfície geralmente horizontal (figura 5), 
contrai os músculos aparentemente engolindo ar (MCGREEVY et al., 1995). Ocorre a 
movimentação dos lábios, língua e dentes incisivos ao redor do objeto que ele irá apoiar-se 
(KONIECZNIAK et al., 2014). Cocho, paredes, portões, porta, trilho da cerca, são as 
superfícies mais utilizadas e assim como aerofagia sem apoio, esse comportamento pode ser 
acompanhado de um grunhido (VIEIRA, 2015). Para Vieira (2006), essa prática causa cólicas 
e desgaste excessivo dos dentes, além de estar associada à ocorrência de úlceras gástricas e de 
doenças nervosas motoras, se não for tratada causa emagrecimento do animal e 
consequentemente sua desvalorização (STEINER, 2013). 
 
Figura 5. Cavalo usando cerca como apoio para fazer aerofagia 
 
Fonte: http://informativoequestre.com.br 
• Coprofagia 
Consiste no ato do animal comer as próprias fezes e em alguns casos comem as fezes 
de outros animais, como por exemplo, potros recém-nascidos que comem as fezes da mãe. 
Para Pereira (2016), o ato de cavalos recém-nascidos comerem fezes ajuda na formação da 
flora intestinal, apesar de ser contra indicado, porque junto com as fezes eles também ingerem 
larvas e ovos de vermes. 
Segundo Vieira (2015), a coprofagia é comum em animais jovens com poucos 
meses, pois acredita-se que é uma maneira de aprender o que se pode comer pela ingestão das 
fezes da mãe (figura 6). Já em animais adultos ela acontece devido a problemas de 
parasitismo intestinal, tédio, frustração, alimentação concentrada demasiada, deficiência de 
proteína e fibra (CINTRA, 2011). 
 
24 
 
Figura 6. Potro comendo as fezes da mãe. 
 
Fonte: http://informativoequestre.com.br 
• Geofagia 
É o ato de o animal comer terra, areia ou até mesmo cama da baia. Acredita-se que 
todo cavalo que tem comportamento de ingerir, mastigar, ou mesmo lamber alguma coisa que 
não seja o alimento, tenha um desequilíbrio nutricional (LEWIS, 2000). 
De acordo com Pereira (2016), a geofagia é um comportamento comum tanto em 
animais selvagens, quanto animais domesticados, pois o animal ao fazer a geofagia ele está 
tentando suprir suas carências nutricionais de minerais, como mostra a figura 7. A literatura 
não possui grande volume de trabalhos que elucidam com exatidão a causa de tal 
comportamento. 
Figura 7. Cavalo comendo terra. 
 
Fonte: https://pt.dreamstime.com 
 
25 
 
6 TRATAMENTOS PARA AS ESTEREOTIPIAS EM EQUINOS: 
6.1 ORAIS 
• Aerofagia com e sem apoio 
Um trabalho realizado por Vieira (2006), concluiu que o melhor método para evitar 
ou amenizar a ocorrência de aerofagia é colocar o animal estereotipado num piquete na 
companhia de outros cavalos, aumentar a carga de exercício (sem excessos) e fornecer mais 
volumoso ao animal, ou seja, mantê-lo mais ocupado. 
• Roer madeira, coprofagia e geofagia 
Esses comportamentos são tratados com o manejo alimentar através do fornecimento 
de uma dieta equilibrada de proteínas e fibras, diminuindo o fornecimento de concentrado, 
diminuindo o tempo de confinamento, fornecer a alimentação em horários corretos e tratar o 
parasitismo intestinal com vermífugo adequado (CINTRA, 2011; LEWIS, 2000). 
 Para Konieczniak (2014), as estereotipias orais podem ser combatidas retirando as 
superfícies de apoio, usar choque repelente nas superfícies ou com focinheiras. Como medida 
extrema pode usar um colar justo ao pescoço, tornando o comportamento oral desconfortável 
ou doloroso, prevenindo a aerofagia e a flexão do pescoço (McGREEVY, 2004). 
 
6.2 LOCOMOTORAS 
 
A literatura científica evidência que as principais causas desses tipos de estereotipias 
são a falta de convívio com outros animais, espaço inadequado (pequeno), ausência de pastejo 
ou pouca quantidade de volumoso fornecida. Para Lewis (2000), o ideal é colocar o cavalo no 
pasto com outros cavalos, se a alimentação do pasto for insuficiente ou não for possível, 
aumentar a frequência e volume de forragem da dieta, com o propósito de fornecer mais fibra 
e menos concentrado. Segundo ainda o mesmo autor cita que caso não consiga expor o animal 
ao contato com outros cavalos, como medida alternativa pode colocar na baia outra espécie 
para amenizar a solidão, conforme observado na figura 8. 
 
 
 
 
26 
 
Figura 8. Cavalo na baia interagindo com um cachorro. 
 
Fonte: http://kzuka.clicrbs.com.br 
 
7 ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA EQUINOS 
 
Atualmente esta técnica tem sido bastante difundida e trabalhos científicos 
comprovam que tal prática tem reposta comportamental positiva por parte dos equinos 
estabulados. Em um trabalho científico realizado por Netto et al., (2013), ele concluiu que 
enriquecimento ambiental cognitivo pode ser utilizado para transformar baias e piquetes em 
um espaço mais dinâmico e desafiador, assemelhando-se ao ambiente natural, dessa forma, 
aumentando o bem estar de equinos em confinamento, favorecendo o comportamento padrão 
da espécie e diminuindo a incidência de possíveis estereotipias, no referido trabalho foram 
utilizadas bolas de basquete e handebol, colocadas no interior das baias a disposição dos 
cavalos. 
Resultado semelhante em equinos estabulados foi encontrado por Spies (2018), onde 
realizou o enriquecimento ambiental alimentar com o uso de maçã, cenoura e torrão de 
açúcar, e verificou que houve a diminuição do estresse e do tédio, consequentemente a 
obtenção de bem-estar nos momentos de interação dos animais com os alimentos, como é 
observado na figura 9. O ambiente dinâmico é um importante fator para prevenir o 
aparecimento de comportamentos estereotipados. 
 
 
 
 
27 
 
Figura 9. Cavalo estabulado comendo cenoura. 
 
Fonte: TUANI SPIES (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os equinos quando criados estabulados não têm condições para expressar todos os 
seus comportamentos naturais, isto tornará o animal estressado, originando comportamentos 
indesejáveis denominados de estereotipias. Tais comportamentos comprometem a saúde do 
animal, diminuem o desempenho e em caso extremo leva a morte. 
Para evitar que cavalos estabulados comportem-se de forma estereotipada, é de suma 
importância que o criador seja orientado por um zootecnista, pois comportamentos 
estereotipados podem ser evitados e tratados pelo emprego do manejo adequado, nutrição 
eficiente e melhoria do ambiente em que vivem os animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
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