Buscar

Spray up

Prévia do material em texto

I A N K A C R I S T I N A
J É S S I C A F E R N A N D E S 
3 P D
Spray up 
Conceito
 Spray up, também conhecido como laminação à
pistola, é um processo produtivo e ágil usado na
produção de peças de média e grande dimensões
desde perfis simples até os mais complexos.
Definição do processo
 O molde deve ser preparado antes da laminação, com
limpeza e aplicação de desmoldante. Pode ser usado
como desmoldantes cera de carnaúba (isenta de
silicone) ou álcool polivinílico (PVA). Para melhor
acabamento é aplicado um gel coat antes da
laminação.
Definição do processo
 O processo de spray up é realizado através de uma
pistola laminadora, que corta o roving (fibra de vidro
em fio contínuo) em comprimentos pré-determinados e,
simultaneamente, aplica a resina e a fibra de vidro em
um molde aberto.
Definição do processo
 A cada aplicação de 4 mm de espessura é passado um
rolete para que esta camada se acomode aos detalhes
do molde e a laminação é temporariamente suspensa.
Após o tempo de resfriamento desta camada a
operação é retomada.
Definição do processo
 A cura se inicia após a adição de catalisadores tendo
dois estágios. Primeiro a resina se transforma em um
material gelatinoso, após isso ocorre o endurecimento
causado pela exotermia.
 A peça é curada em estufas, entre 50 - 60 ºC, ou em
temperatura ambientes, entre 20 - 30 ºC. A peça é
rebarbada durante esse tempo.
Definição do processo
 A desmoldagem da peça dever ser feita com cuidado
para não haver danos na mesma. É aconselhável
verifica a dureza barcol antes da desmoldagem.
 Para facilitar esse processo as vezes é conveniente
haver alças na peça.
 Em peças grande o uso de ar comprimido facilita a
desmoldagem.
Definição do processo
Laminação à pistola Fonte: SAINT-GOBAIN-VETROTEX
Matérias Primas
 Nas indústrias de plásticos as resinas de poliéster são
as mais utilizadas junto com a fibra de vidro.
 Essas resinas podem ser formuladas de acordo com as
exigências de usos e processamento.
 São adicionadas a resina cargas minerais inertes,
monômeros , catalisadores e aceleradores.
Matérias Primas
 As cargas minerais inertes são talco, carbonato de cálcio e
caulim que são adicionadas por razões econômicas e
técnicas.
 O monômero já vem contido na resina e o mais utilizado é o
monômero de estireno, porém o excesso do mesmo
prejudica a resistência dos laminados. Eles são usados
para reduzir a viscosidade e permitir a cura.
Matérias Primas
Os catalisadores usados são os peroxidos organicos
como:
 MEK-P - Peróxido de Metil Etil Cetona (líquido)
 BPO - Peróxido de Benzoila (sólido ou pasta)
 E aceleradores como:
 Naftanato
 Octoato de Cobalto
Equipamentos utilizados
Roving
Pistola laminadora.
Pistola para aplicação de gel coat.
Um compressor de ar.
Roletes para compactação dos laminados.
Molde
Vantagens e desvantagens
VANTAGENS
 Baixo investimento inicial
 Boa produtividade
 Menor custo de matéria
prima
DESVANTAGENS
 Requer grande habilidade
do operador do
equipamento
 Difícil de conseguir
regularidade na espessura
do laminado
Aplicações
Banheiras
Barcos
Piscinas
Caixa d’água
Referencias
 Compósitos 2 – Tecnologia de Processos (ABMACO) <5.2 “Spray
Up” (Deposição à Pistola)>
 IBCom – Instituto Brasileiro de Compósitos <Automação do
Processo de Spray Up>
 COOPMACO – Cooperativismo em Materiais Compósitos
<Laminação à Pistola – Spray Up> <“Fiberglass” Laminação
Composites>
 TECPAR Instituto de Tecnologia do Paraná <Dossiê Técnico –
Fabricação de Peças em Fibra de Vidro (Compósitos)>

Continue navegando