Buscar

relatorio_técnico_gabriela_john

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA NATUREZA 
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
DISCIPLINA DE CONSTRUÇÕES RURAIS 
 
GABRIELA SOARES SOLÁ 
JOHN G. OLIVEIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO: 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
RIO BRANCO, ACRE 
 
 
 
GABRIELA SOARES SOLÁ 
JOHN G. OLIVEIRA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO: 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
RIO BRANCO, ACRE 
Trabalho solicitado para obtenção de nota 
parcial da disciplina de Construções Rurais 
ministrada pelo professor Dr. Fernando da 
Silva Souza na Universidade Federal do 
Acre, curso de Engenharia Florestal. 
 
 
1. Materiais de Construção 
 
Materiais de construção civil são elementos de naturezas diversas, que 
devem desempenhar papéis específicos e previsíveis de maneira a possibilitar e 
garantir a existência de um determinado ambiente construído, pensado para um 
determinado fim – habitação, transporte, serviços e vários outros (Ribeiro, 2002). 
Segundo Bertolini (2006), são indispensáveis para a realização das 
estruturas e dos elementos construtivos. Na fase de projeto é preciso escolher 
os materiais mais adequados aos diversos elementos estruturais e construtivos 
para atender às funções que lhes são solicitadas. Para que uma construção se 
materialize, todas as etapas são pensadas e executadas em função dos seus 
materiais constituintes, o que denota a sua importância e a necessidade de bem 
compreendê-los (Ribeiro, 2002). 
Os materiais podem ser classificados em três classes básicas, são elas: 
metais, cerâmicos e polímeros. Essa classificação é baseada principalmente na 
constituição química e na estrutura atômica (Souza, 2015). Materiais vidros, aços 
e metais, materiais cerâmicos, fibras, materiais asfálticos, tintas e vernizes tem 
enorme importância para projetos de construção, portanto este relatório tem por 
objetivo realizar uma descrição resumida destes materiais de acordo com sua 
definição, fabricação, propriedades técnicas; apresentar os tipos existentes de 
cada material de acordo com suas categorias e classificações; e as diversas 
utilizações e aplicações do material. 
2. Plástico 
O primeiro plástico sintético foi desenvolvido no início do século XX, e 
registrou um desenvolvimento acelerado a partir de 1920. Este material, 
relativamente novo se comparado a outros como o vidro e o papel, passou a 
estar presente em grande parte dos nossos utensílios. 
O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos 
polímeros (moléculas muito grandes, com características especiais e variadas). 
 
A palavra plástico tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado. 
Além disso, uma importante característica do plástico é manter a sua forma após 
a moldagem. 
São divididos em dois grupos de acordo com as suas características de fusão 
ou derretimento: termoplásticos e termorrígidos. 
Os termoplásticos são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo 
ser moldados, e quando resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse 
processo pode ser repetido várias vezes. Correspondem a 80% dos plásticos 
consumidos. Ex: polipropileno, polietileno. 
Os termorrígidos ou termofixos são aqueles que não derretem quando 
aquecidos, o que impossibilita a sua reutilização através dos processos 
convencionais de reciclagem. Ex: poliuretano rígido. 
Os plásticos são polímeros produzidos a partir de processos petroquímicos. 
O PET é um deles, e foi desenvolvido em 1941 pelos químicos ingleses Whinfield 
e Dickson. Por ser um material inerte, leve, resistente e transparente, passou a 
ser utilizado na fabricação de embalagens de bebidas e alimentos no início da 
década de 1980. Em 1985 cerca de 500 mil toneladas de vasilhames já haviam 
sido produzidos, somente nos Estados Unidos. 
Na construção rural, são aplicados como encaixes e vedações de janelas e 
tubulações, com longa durabilidade e alta resistência. Tem propriedades anti-
corrosão que lhe proporciona uma vida útil que pode chegar a mais de 100 anos 
para tubos e 50 para cabos subterrâneos e exteriores. 
3. Vidro 
De acordo com a enciclopédia Barsa, vidro é uma substância inorgânica, 
amorfa e fisicamente homogênea, obtida por resfriamento de uma massa em 
fusão que endurece pelo aumento contínuo de viscosidade até atingir a condição 
de rigidez, mas sem sofrer cristalização. Na definição de G.W. Morey (1938) 
vidro é uma substância inorgânica obtida por fusão, que se encontra em uma 
condição contínua e análoga ao estado líquido, e que devido a uma variação 
física durante o seu resfriamento, possui uma viscosidade tão elevada que pode 
 
ser considerado rígido para fins práticos. Uma definição aceita 
internacionalmente e menos complexa é que o vidro “é um produto inorgânico, 
de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez, sem formar cristais (ASTM, 
American Society for the Testing of Materials) 
É mistura de areia, barrilha, calcário, feldspato e aditivos que, derretidos 
acerca de 1.550°C, formam uma massa semi líquida que dá origem a 
embalagens ou vidros planos (Imbelloni, 2004). Os vidros são classificados como 
materiais cerâmicos por constituir propriedades similares às argilas (Souza, 
2015). Os vidros mais comuns, para fazer embalagens e vidros planos são os 
Sílico-sodo-cálcicos, representados no Gráfico 1 os quais possuem sua 
composição química muito semelhante a composição da crosta terrestre. Na 
Tabela 1 encontra-se uma comparação entre suas composições químicas 
 
É composto basicamente por: um vitrificante: a sílica, introduzida sob a 
forma de areia (70 a 72%); um fundente: a soda, sob a forma de carbonato e 
sulfato (cerca de 14%); e um estabilizante: o óxido de cálcio, sob a forma de 
calcário (cerca de 10%). Além de vários outros óxidos, tais como alumínio e o 
magnésio, que melhoram as propriedades físicas do vidro, especialmente a 
resistência à ação dos agentes atmosféricos. Para determinados tipos de vidro, 
a incorporação de diversos óxidos metálicos permite a coloração na massa. 
A sua densidade varia de acordo com o tipo vidro (Tabela 2), contudo 
normalmente se aceita o valor de 2,5 kg/m² para vidros planos. O vidro tem 
dureza 6.5, entre a Ortose (6) e o Quartzo (7). Em relação a resistência à 
abrasão, é 16 vezes mais resistente que o granito. 
 
Gráfico 1. Fonte: Barros, 2004. Tabela 1. Fonte: Barros, 2004 
 
 
 
Tabela 2. Fonte: Barros, 2004 
 Tem boa elasticidade, e nunca apresenta deformação permanente, 
contudo é extremamente frágil. Sua resistência à tração está na faixa dos 300 a 
700 daN/cm² e depende de fatores como umidade, temperatura, estado da sua 
superfície, função de polimento, corte e estado das bordas, os componentes e 
suas proporções para exercer boa resistência a tração. 
 A resistência do vidro à compressão é muito elevada, cerca de 1000 Mpa, 
ou seja, para quebrar um cubo de 1 cm de lado, a carga necessária é na ordem 
das 10 toneladas. Um vidro submetido à flexão está sujeito às ações de tração 
e compressão. A resistência á ruptura por flexão é da ordem de 40 Mpa (N/mm²) 
para um vidro recozido polido; 120 a 200 Mpa para um vidro temperado (segundo 
a espessura, manufatura das bordas e tipo de fabricação) (Barros, 2004). 
O vidro é um material não-poroso que resiste a temperaturas de até 150°C 
(vidro comum) sem perda de suas propriedades físicas e químicas. Esse fato faz 
com que os produtos possam ser reutilizados várias vezes para a mesma 
finalidade, através da reciclagem. O vidro é totalmente reciclável, e rende 100% 
visto que não ocorre perda de material, ou seja, para cada 1 tonelada de caco, 
obtém-se 1 tonelada de vidro novo (Imbelloni, 2004). 
O processo de fabricação do vidro possui cinco etapas, conforme descrito 
nos quadros abaixo: 
 
 
 
Os vidros podem se classificarquanto ao tipo, forma, transparência, 
acabamento da superfície e cores, conforme descrito abaixo. 
1. Forno 
de Fusão
2. Float 
(banho)
3. Galeria de 
recozimento
4. 
Inspeção
5. Corte
Forno de fusão
a mistura de areia
e os demais
componentes é
dirigida até o
forno de fusão
através de
correias
transportadoras
Em 1500C°, após
algumas horas a
composição é
fundida, afinada e
condicionada
termicamente,
transformando-se
numa massa
pronta para ser
conformada numa
folha contínua.
Float (banho)
A massa de vidro
fundido é
derramada em
uma piscina de
estanho líquido, a
uma temperatura
de 650C° em um
processo contínuo
chamado “Float
Bath”.
Devido à diferenças
de densidade, o
vidro flutua sobre o
estanho. Dessa
forma, a qualidade
óptica superior do
vidro float é
atingida.
Galeria de 
recozimento
A folha de
vidro entra na
galeria de
recozimento e
resfria-se
controladame
nte
até aproximad
amente
120ºC. Esta
etapa prepara
o vidro para o
corte.
Inspeção
Caso haja algum
defeito
decorrente da
produção do
vidro, ele será
automaticamente
refugado e
posteriormente
reciclado.
Antes de ser 
recortada, a folha 
de vidro é 
inspecionada por 
um equipamento 
chamado “scanne
r”, que utiliza um 
feixe de raio laser 
para identificar 
eventuais falhas 
no produto.
Corte
O recorte é
realizado em
processo
automático e em
dimensões pré-
programadas.
As chapas de
vidro são
empilhadas
automaticamente
e os pacotes são
preparados para
serem expedidos
e armazenados.
 
 
 
Quanto ao 
tipo
Recozido: que, após sua saída do forno e refriamento gradual, não recebe 
nenhum tratamento térmico ou químico
De segurança temperado: que foi submetido a um tratamento térmico, através 
do qual foram introduzidas tensões adequadas e que, ao partir-se, desintegra-se 
em pequenos pedaços menos cortantes que o recozido
De segurança laminado: composto de várias chapas de vidro, unidas por 
películas aderentes.
De segurança aramado: formado por uma única chapa de vidro, que contém no 
seu interior fios metálicos incorporados à massa na fabricação. Ao quebrar, os 
fios mantém presos os estilhaços.
Térmico absorvente: absorve pelo menos 20% dos raios infravermelhos, 
reduzindo o calor transmitido através dele
Composto: unidade pré-fabricada formada por 2 ou mais chapas de vidro. 
selada na periferia formando vazios entre as chapas, contendo no interiorgás 
desidratado, com finalidade de isolamento térmico ou acústico. 
Quanto á 
transparência
Vidro transparente
Vidro translúcido
Vidro opaco
Quanto á 
forma
chapa plana
chapa curva
chapa perfilada
chapa ondulada
Quanto á 
cor
Incolor
Colorido
 
 
 O material vidro está na construção sobre diversas formas: em janelas, 
portas, na forma de blocos, chapas planas, chapas curvas, como elementos 
decorativos (espelhos, vidros impressos), divisórias etc. Os vidros modelados 
podem apresentar formas de telhas curvas e francesas, ladrilhos quadriculados 
para piso de tijolos, dentro outros (BUENO, 2000). 
 O vidro na construção rural pode ser aplicado em projetos onde se tem o 
objetivo de balancear o fluxo de calor e luz, para reduzir o consumo de energia 
paga. O material absorve calor nos locais de clima frio ou bloqueia nos locais 
quentes. Segundo Bueno (2000) a escolha adequada do vidro minimiza o 
consumo de energia elétrica para iluminação e refrigeração. Em locais quentes 
como na Amazônia, a solução mais econômica para o envidraçamento pode ser 
o vidro termoabsorvente, que deixa passar menor quantidade de calor. 
4. Metais 
A estrutura metálica, de acordo com Sales, Sousa e Neves (2001) possui 
metodologia construtiva própria e desconhecer essa tecnologia leva a adoção de 
solução incompatível com o sistema estrutural, por isso esse tipo de construção 
exige conhecimento das potencialidades e das limitações e grande atenção no 
planejamento e interação desde a concepção de projeto até a finalização da 
Quanto ao 
acabamento da 
superfície
Liso: transparente, apresentando leve distorção das imagens refratadas, em 
virtude das características da superfície ocasionadas pelo processo de fabricação
Polido: transparente, mas permitindo visão sem distorção das imagens, pelo 
tratamento superficial.
Impresso (fantasia): durante a fabricação é impresso um desenho em uma ou nas 
duas superfícies
Fosco: translucido, pelo tratamento mecânico ou químico em uma ou nas duas 
superfícies
Espelhado: reflete totalmente os raios luminoso, em virtude do tratamento 
químico em uma das superfícies
Gravado: por meio de tratamentos químicos ou mecânicos apresenta ornamentos 
em uma ou nas duas superfícies
Esmaltado: ornamentado através de aplicação de esmalte vitrificável em uma ou 
nas duas superfícies
Termo-refletor: colorido e refletor pelo tratamento químico em uma das faces, 
feito em alta temperatura.
 
obra. A interação do projeto estrutural metálico com os demais projetos é 
bastante relevante, uma vez que a estrutura metálica não é dada a improvisos 
podendo causar transtornos durante a construção. “Nesse sistema construtivo, 
a compatibilização dos vários projetos que constituem uma obra civil, a 
coordenação e planejamento interativos das etapas de projeto e execução são 
fundamentais para o sucesso final do empreendimento”. (SALES; SOUZA; 
NEVES, 2001, p.1). 
As estruturas metálicas no Brasil são uma tecnologia recente, se comparado 
a outras partes do mundo, são usadas para substituir materiais convencionais 
utilizados em vigas, pilares e lajes convencionais, e a escolha do tipo de aço é 
feita em função de aspectos ligados ao meio ambiente onde as estruturas se 
localizam; previsão do comportamento estrutural de suas partes, devido à 
geometria e aos esforços solicitantes; meio industrial com atmosfera agressiva 
à estrutura; manutenção necessária e disponível ao longo do tempo, dentre 
outros. (Brito & Silva, 2016) 
 Nos dias atuais a adoção efetiva de estruturas metálicas de forma 
considerável condicionada à inovação no desenvolvimento de sistemas 
construtivos ou à adaptação de sistemas construtivos racionalizados já 
existentes. (Sales; Souza; Neves, 2001). O ideal é trabalhar de forma conjunta 
com os projetos, a viabilidade das estruturas metálicas está diretamente ligada 
ao sucesso de sua associação com os sistemas de fechamento, pois é a partir 
do bom casamento desses dois sistemas que pode se chegar a uma concepção 
realmente industrializada e eficiente da obra (Sales, 2001). 
4.1 Aço 
Ferraz (2003) afirma que o aço é um metal, resultado da descarbonatação do 
ferro, adicionado e controlando-se a quantidade de carbono. O aço por tanto, é 
uma liga metálica composta basicamente de ferro e carbono, além de outros 
elementos resultantes de seu processo de fabricação 
No atual estágio de desenvolvimento da sociedade, é difícil imaginar o mundo 
sem o uso do aço, sendo a produção deste um forte indicar do estágio de 
desenvolvimento econômico de um país. Contudo, a utilização deste material 
 
sofre com o surgimento de patologias que diminuem suas propriedades 
mecânicas e consequentemente sua vida útil. A composição química do aço e 
sua concentração está resumida na tabela abaixo: 
 
O aço possui densidade 7.87 g/cm3. Limite de escoamento do aço (1095) 
525 Mpa. Resistência a tração do aço (1095) é de 685 Mpa. 
Módulo elasticidade típico do aço (1095) é de 190 GP podendo chegar a 
210GPa. Possui Dureza Brinell de 197 e Dureza Vickers de 207 e condutividade 
térmica 49,8 W/mK. 
As estruturas de aço no tocante custo são quase sempre consideradas caro 
quando comparado a outros sistemas estruturais, porém tem montagem mais 
eficiente, viabilizando retorno econômico mais rápido; possui grande e precisão 
além de ser o aço um material 100% reciclável atendendo a consciência 
ecológica de forma mais sustentável (PENNA; PINHO, 2008). 
Ferraz (2003) aponta que as propriedades dos aços dependem de sua 
composição química, do tamanho dos grãos e de sua uniformidade sendo que 
ostratamentos térmicos e os trabalhos mecânicos aos quais se submetem esse 
material podem modificar em diferente intensidade alguns destes aspectos, bem 
como alterar as propriedades de um determinado tipo de aço, conferindo-lhe 
características específicas, mole ou duro, quebradiço ou tenaz, dentre outras. 
Este material pode ser aplicado em construções de duas formas principais: 
como o corpo estrutural de uma edificação formada por diversos componentes 
(vigas, pilares, treliças etc) ou como as armaduras que complementam o 
concreto armado, que auxiliam na resistência a tração da estrutura. 
 
4.2 Alumínio 
O uso do alumínio e cada vez mais comum nos projetos de construção civil, 
o que acarreta mais inovação para esse setor. Esse metal leve acaba sendo uma 
alternativa a outros materiais conhecidos, tornando-se uma opção mais flexível 
e com menor impacto ambiental. 
Os profissionais precisam se manter atualizados para entender como essa 
tendência oferece soluções para as questões da área e, claro, de que forma os 
projetos devem incluir o uso do alumínio. 
É preciso conhecer com detalhes esse tipo de material, para saber quando é 
uma opção para otimizar os projetos. Os engenheiros devem estar atentos para 
as suas características, para os benefícios e as possíveis desvantagens do seu 
uso. 
O alumínio é resultado de uma combinação de propriedades, que resulta em 
uma estrutura muito versátil; por isso, o seu uso é frequente na indústria em 
geral. Suas características fazem dele a estrutura perfeita para ser utilizada em 
alguns pontos dos projetos de construção civil. 
A estrutura do alumínio tem muita resistência à corrosão. Isso acontece 
porque esse material conta uma fina camada de óxido, imperceptível aos nossos 
olhos, que cria uma proteção contra oxidações. Isso faz com que o alumínio 
tenha um mecanismo de autoproteção contra a corrosão. 
Durabilidade e resistência são duas características importantes quando 
falamos de materiais utilizados na construção civil. Por ser resistente às 
intempéries e à corrosão, a vida útil do alumínio é estimada em torno de 40 anos 
— e, se você fizer a manutenção adequada, esse período pode ser estendido. 
4.3 Cobre 
O cobre é um dos metais menos abundantes na crosta terrestre, sendo que, 
em muitos casos, são encontrados combinado com o ferro, o carbono e o 
oxigênio, situando-se, na tabela periódica, entre os metais de transição, cuja 
familiaridade no mercado da construção civil deve-se ao fato de que sempre foi 
uma matéria-prima tradicional para tubulações em edificações de todo tipo. É um 
https://www.stant.com.br/3-duvidas-sobre-orcamento-na-construcao-civil/
https://www.totalmateria.com/page.aspx?ID=GrausdeAluminio&
 
metal dúctil (aquecendo o metal a altas temperaturas é possível transformá-lo 
em fio), maleável (pode ser transformado em lâminas) e tem grande 
condutividade elétrica. 
Quando se adiciona zinco ao cobre, forma-se o latão que, assim como o 
bronze, é mais durável que o metal puro. Hoje em dia, existem mais de mil tipos 
de ligas com o elemento cobre. 
Ligas de cobre são muito usadas em objetos de decoração, em joias, 
amálgamas dentários, peças para automóveis, aviões etc. Em construções 
rurais, pode ser aplicado em equipamentos e sistemas elétricos, como os fios 
que conduzem eletricidade. Além disso, o cobre também conduz bem o calor e 
seu ponto de fusão é alto (1358 K – o fogo ao ar livre não atinge essa 
temperatura), por isso, ele também é usado em panelas para cozinhar alimentos. 
5 Materiais Cerâmicos 
O conceito de materiais cerâmico compreende “os materiais obtidos a partir 
de composições com argilas, e ou óxidos puros”. Produtos cerâmicos são 
materiais de construção obtidos pela moldagem, secagem e cozimento de 
argilas ou misturas de materiais que contém argilas (Bueno, 2000). Exemplos de 
produtos cerâmicos para a construção são tijolos, telhas, azulejos, ladrilhos, 
lajotas, manilhas, refratárias etc. 
Grande parte das matérias-primas utilizadas na indústria cerâmica tradicional 
é natural, encontrando-se em depósitos espalhados na crosta terrestre. As 
matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas prontas para uso, 
necessitando apenas, em alguns casos, de um ajuste de granulometria. 
(ABCERAM). 
Segundo a Associação Brasileira de Cerâmica, os materiais cerâmicos 
geralmente são fabricados a partir da composição de duas ou mais matérias-
primas, além de aditivos ou outro meio. Mesmo no caso da cerâmica vermelha 
para a qual se utiliza apenas argila como matéria-prima, dois ou mais tipos de 
argilas com características diferentes entram na sua composição. Essa classe 
 
de materiais é a mais empregada nas construções, e está presente em quase 
todas as etapas de uma construção (Souza, 2015). 
Na composição química dos materiais cerâmicos é comum a presença de 
sílica, alumina, magnésia ou cal. Os seus constituintes típicos são óxidos, 
silicatos, nitretos, aluminatos etc. 
Os materiais cerâmicos são polifásicos, contendo elementos metálicos e não 
metálicos, e suas propriedades dependem de suas estruturas, tendo alta 
resistência ao cisalhamento e baixa resistência a tração. São considerados 
relativamente frágeis, sua resistência à tração varia de 0,7 MPa até 7000 MPa 
(whiskers de Al2O3), poucos cerâmicos apresentam valores superiores a 170 
MPa. A resistência à compressão pode ser 5 a 6 vezes superiores à resistência 
à tração. Tem dureza bastante elevada devido às ligações iônicas e covalentes 
e baixa resistência a impactos. É isolante térmico e elétrico, possuindo alta 
estabilidade térmica, conferindo-lhe importante papel na construção de fornos. 
Para dar forma às peças cerâmicas existem vários processos, e a seleção de 
um deles depende dos fatores econômicos, geometria e das características do 
produto. Os métodos mais utilizados são os descritos no quadro abaixo: 
 
 
Outras etapas que devem ser realizadas para produzir peças cerâmicas 
estão descritas a seguir. O processamento térmico, é de fundamental 
importância, pois dele dependem o desenvolvimento das propriedades finais 
destes produtos, para isso são realizadas a secagem e a queima do material 
(ABCERAM). Após isso, pode ser aplicado o acabamento à peça, ou seja, 
quando os produtos saem dos fornos são inspecionados e remetidos ao 
consumo. Em alguns casos requerem um processamento adicional para atender 
a algumas características, esse processo pode incluir polimento, corte, furação, 
entre outros. 
Além disso, muitos produtos cerâmicos, como louça sanitária, louça de mesa, 
isoladores elétricos, materiais de revestimento e outros, recebem uma camada 
fina e contínua de um material denominado de esmalte ou vidrado, que após a 
queima adquire o aspecto vítreo. Esta camada vítrea contribui para os aspectos 
estéticos, higiênicos e melhoria de algumas propriedades como a mecânica e a 
elétrica. Para finalizar o produto, muitos materiais também são submetidos a uma 
decoração, a qual pode ser feita por diversos métodos, como serigrafia, 
Colagem ou 
fundição
Despeja-se
suspensão num
molde de gesso,
onde ela permanece
durante um certo
tempo. Assim as
partículas sólidas
vão se acomodando
na superfície do
molde, formando a
parede da peça.
Extrusão
Na extrusora
(maromba) a massa
plástica é colocada.
Ela é compactada e
forçada a ficar em um
determinado
formato, obtendo-se
a coluna extrudada
corta-se a coluna
obtendo-se peças
como tijolos vazados,
blocos, tubos e
outros produtos de
formato regular
Prensagem
Massas granuladas
e com baixo teor
de umidade.
Coloca-se num
molde de material
polimérico,
fechado e
introduzido numa
câmara contendo
um fluido,
comprimida a forte
pressão por igual.
Torneamento
o torneamento é
a etapa posterior
à extrusão,
realizada em
tornos mecânicos
ou manuais,
onde a peça
adquire seu
formato final
 
decalcomania, pincel e outros. Neste caso são utilizadas tintas que adquirem 
suas característicasfinais após a queima das peças. 
Os materiais cerâmicos são classificados em: 
 
Em construções rurais, o revestimento cerâmico pode ser aplicado em 
paredes e pisos com a finalidade de proteger a estrutura e facilitar a limpeza. 
Os azulejos são utilizados como revestimento de paredes, formando 
superfícies laváveis. Ao contrário de outros materiais cerâmicos que utilizam a 
argila comum para a sua confecção, os azulejos são feitos com argila branca, 
recebendo um tratamento com substâncias a base de silicatos e óxidos que se 
vitrificam ao forno. Este tratamento torna a face brilhante e impermeável. 
Ladrilhos cerâmicos são utilizados como revestimento de pisos laváveis em 
residências e algumas construções rurais como laticínios, salas de leite e 
instalações sanitárias. Ladrilhos de grande resistência ao desgaste são os grés 
cerâmicos, porém de pouca aplicação na zona rural. Outra variação para pisos 
é o uso de cacos de material cerâmico que tem a aplicação em terraços, jardins 
e pisos externos de residências. 
6. Fibras 
As fibras pertencem ao grupo dos materiais compósitos. Compósitos ou 
conjugados são combinações de dois ou mais materiais buscando se utilizar do 
melhor desempenho de cada material. São formados por uma matriz, um 
material aglutinante, que permite a transmissão de esforços e que resiste ao 
reforço, que é um material em geral na forma filamentar (constituído por 
Cerâmica vermelha
• porosos (tijolos, 
telhas, etc)
• vidrados ou 
greisificados 
(ladrilhos, tijolos 
especiais, manilhas, 
etc)
Louça
• pó de pedra (azulejos, 
materiais sanitários, 
etc)
• grés (mat. sanitários, 
pastilhas, ladrilhos, 
etc)
• porcelana (pastilhas, 
ladrilhos, porcelana 
elétrica etc)
Refratários
• tijolos para fornos
• tijolos para chaminés
 
filamentos, tiras) (SOUZA, 2015). Geralmente, os componentes não se 
dissolvem um no outro e podem ser identificados fisicamente por uma interface 
entre eles bem definida. 
Dois tipos de materiais compósitos são usados intensamente na indústria: 
fibra de vidro e fibra de carbono. 
6.1 Fibra de vidro 
 
Polímero Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV) é um compósito filamentoso 
de finíssimos fios de vidro, agregados através de resinas, silicones, fenóis e 
outros compostos solúveis em solventes orgânicos. A fibra de vidro pode ainda 
conter em sua formulação alguns componentes como óxidos de potássio, ferro, 
cálcio e alumínio. 
Também conhecidas como fiberglass, são embutidas dentro de uma resina 
poliéster (epóxi ou melamina) para exibir uma combinação das melhores 
características de cada um dos materiais componentes. Elas adquirem 
resistência mecânica e o polímero adquire flexibilidade, da mesma forma ocorre 
nas estruturas de concreto armado, em que o concreto adquire resistência 
mecânica e o aço adquire flexibilidade. 
A fibra de vidro é obtida industrialmente através do vidro ainda em estado 
líquido, ou seja, momento em que a sílica (areia), esta derretida sob uma 
temperatura de 1600 ºC. Esse líquido é submetido ao resfriamento sob alta 
velocidade, onde o controle cinético e térmico favorece a obtenção de fios em 
tamanhos e diâmetro desejados através da passagem do líquido por finíssimos 
e reguláveis orifícios de platina, que chegam a produzir cerca de 3000 m de fibra 
por minuto (Luiz Ricardo, fonte: infoescola). 
De acordo com Matthews e Rawlings (1994), as fibras são facilmente 
produzidas por aquecimento do vidro e por moldagem com forças gravitacionais 
a partir de um mandril de platina. O mandril contém aproximadamente 200 canais 
e então 200 fibras de diâmetro de 10 microns são feitas simultaneamente. 
https://www.infoescola.com/materiais/composito/
https://www.infoescola.com/materiais/vidro/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/aluminio/
 
O resultado do processo é um material resistente com excelentes 
propriedades mecânicas e químicas. Os compósitos de matriz plástica reforçada 
com fibras de vidro apresentam as seguintes características favoráveis: elevado 
quociente entre resistência e peso, boa estabilidade, boa resistência ao calor, à 
umidade e a corrosão, facilidade de fabricação e custo relativamente baixo. Por 
esse motivo é de longe o reforço mais utilizado (BARCELLOS, 2009). 
Além disso, são materiais considerados fáceis de higienizar e reciclar. São 
considerados materiais sustentáveis, visto que são uma alternativa viável para a 
reciclagem de plástico. É um produto altamente maleável possibilitando fabricar 
peças complexas. Sobretudo, é um material altamente versátil, podendo ser 
empregado em diversas situações. 
Estão disponíveis no mercado em várias formas, o que varia basicamente 
com o processo de fabricação a ser utilizado - Spray-up, Hand Lay-up, RTM Light 
etc. – e as características e propriedades exigidas pela peça. 
Os três principais tipos de fibra de vidro utilizados na indústria fiberglass são: 
Roving: fibra de vidro utilizada no processo Spray-up (laminação a pistola). 
Manta: As mantas são arranjos aleatórios de fibra de vidro, cortadas de forma 
uniforme e agregadas na forma de um lençol por meio de ligantes. Elas são 
utilizadas no processo Handy Lay-up (laminação manual). 
Tecido: Os tecidos de fibra de vidro são utilizados em peças que exigem altas 
propriedades mecânicas, principalmente, em relação à resistência aos impactos. 
Eles são obtidos por meio da tecelagem plana de rovings. 
As matrizes poliméricas, um dos componentes dos compósitos de fibras de 
vidro, podem ser classificadas em: 
Termoplásticos: polímeros que, quando aquecidos até o ponto de fusão, 
podem fluir. Possuem cadeia polimérica linear ou ramificada. 
Termofixos: estes sofrem uma reação química e formam ligações cruzadas, 
as quais dão origem a uma estrutura tridimensional. A cura deste tipo de resina 
 
ocorre a frio ou a quente. Depois que eles foram conformados, estes não podem 
ser aquecidos e reajustados (KEMERICH, 2013) 
Em construções rurais, as fibras de vidro podem ser aplicadas em: usos 
estruturais, painéis de vedação, piscinas, revestimentos, reservatórios, caixas 
d’agua, etc. 
6.2 Fibra de carbono 
 
Fibras de carbono podem ser encontradas em diversas formas em 
construções rurais. 
Em madeira compensada, que são três ou mais lâminas coladas, alternando-
se a direção das fibras. A alternação de fibras em ângulo reto é idealizada para 
equilibrar as variações dimensionais de retratibilidade. Apresenta razoável 
homogeneidade de composição e resistência semelhante no sentido transversal 
e longitudinal. Também encontradas em “madeira reconstituída”, que são chapas 
obtidas pela aglomeração de fibras celulósicas extraídas do lenho das madeiras. 
A madeira “transformada”, no caso de madeira compensada e reconstituída, 
depende da tecnologia de alteração da estrutura fibrosa orientada do material, 
com a finalidade de corrigir suas características negativas. Contudo, esse tipo 
de material possui maior homogeneidade e isotropia de comportamento físico e 
mecânico, melhor possibilidade de preservação, melhoria nas propriedades 
físicas e mecânicas, possibilidade de maiores dimensões, aproveitamento 
integral do material lenhoso (SOUZA, 2015). As fibras celulósicas têm aplicações 
na construção rural em revestimentos, móveis, forros, etc. 
 Além disso, também podem ser encontradas fibras carbônicas sintéticas que 
vem crescendo cada vez mais no mercado de construções e mecânica devido à 
sua resistência e leveza (HEGDE et al, 2004). A fibra de carbono é descrita na 
Textile Terms and Definition como contendo pelo menos 90% de carbono no seu 
processamento pirolítico, sendo que a fibra grafitizada atinge 99% de carbono 
na sua estrutura. É um material de engenharia de grande aplicação e tem sido 
utilizado como reforço na matriz polimérica de materiais compósitos devido ao 
seu alto módulo e força específica (HUANG, 2009; SUDO, 1992; LUO, 2010). 
 
 É leve, flexível, resistenteà fadiga e ao calor, praticamente inerte, isola 
radiações eletromagnéticas, possui baixa expansão térmica, além de alta 
resistência mecânica (WAZIER, 2009). Comparativamente, é dez vezes mais 
forte e cinco vezes mais leve que o aço (ZOLTEK, 2013). 
O processo de fabricação consiste em um tratamento térmico (carbonização) 
de fibras percussoras orgânicas tais como o poliacrilonitril (PAN) ou com base 
no alcatrão derivado do petróleo ou do carvão (PITCH) em um ambiente inerte 
e, também, através de fibras de rayon. O processo de produção consiste na 
oxidação dessas fibras percussoras seguidas do processamento a elevadas 
temperaturas (variando de 1.000 °C a 1.500°C para as fibras de carbono a até 
cerca de 3.000°C para as fibras de grafite). Nesse processo térmico as fibras 
resultantes apresentam os átomos de carbono perfeitamente alinhados ao longo 
da fibra precursora, característica que confere alta resistência mecânica no 
produto (BEZERRA, 2019) 
As fibras de carbono podem ser classificadas de acordo com o seu módulo, 
força, precursores e temperatura de tratamento térmico. Esta classificação está 
representada na Tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2. Classificação e tipos de fibras de vidro. Fonte: SOUTO, 2015 
Os compósitos reforçados com fibra de carbono têm ampla aplicação na 
fabricação de materiais esportivos, de construção civil, produtos de pesca, 
indústria automotiva, fuselagem de aviões, próteses, equipamentos radiológicos, 
maquinaria têxtil, instrumentos musicais, entre outros (SOUTO, 2015). 
Baseado nas propriedades da fibra 
TIPOS VALORES 
Módulo ultra-alto > 450 GPa 
Módulo alto 350 - 450 GPa 
Módulo intermediário 200 - 350 GPa 
Baixo módulo e alta tensão módulo < 100 GPa / resistência a tensão > 3 GPa 
Super alta tensão resistência a tensão > 4,5 GPa 
Baseado nos precursores 
TIPOS SUBTIPOS 
Fibra de PAN 
Fibra de piche mesofásico / isotrópico 
Fibras de rayon 
Fibras com crescimento em fase vapor 
Baseado na temperatura de tratamento térmico 
TIPOS Temperatura/classificação 
Tratamento de alto aquecimento > 2000°C / alto módulo 
Tratamento de aquecimento intermediário em torno de 1500°C / alta força 
Tratamento de baixo aquecimento em torno de 1000°C / baixo módulo e baixa força 
 
 
 
7 Asfálticos 
 
Materiais asfálticos são amplamente utilizados na construção civil como 
impermeabilizante, principalmente como componente principal na 
pavimentação. (Mapa da Obra, 2018). 
São materiais constituídos predominantemente de betumes, que se 
apresentam no estado sólido ou semissólido à temperatura ambiente, possui cor 
preta ou parda escura e cheiro de óleo queimado. 
É por definição um material termoviscoplástico, material que possibilita o 
manuseio a quente e que após o resfriamento retorna a condição de 
viscoelasticidade; impermeável à água, forçando o escoamento para dispositivos 
de drenagem; viscoelástico; pouco reativo, oxida somente com o contato com ar 
de forma lenta mas que pode ser acelerada pelo aumento da temperatura; 
constituído por mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma 
natural ou por destilação, cujo principal componente é o betume, podendo conter 
oxigênio, nitrogênio e enxofre, em pequena proporção. 
Podem ser classificados quanto à sua aplicação e origem: 
 
Quanto à 
aplicação
Asfaltos para pavimentação a) CIMENTOS ASFÁLTICOS (CAP) 
b) ASFALTOS DILUÍDOS 
c) EMULSÕES ASFÁLTICAS 
d) ASFÁLTOS MODIFICADOS
Asfaltos industriais a) ASFALTOS OXIDADOS OU SOPRADOS
 
 
O processo de obtenção mais usado de asfalto para pavimentação (CAP) 
é o da destilação em duas etapas, que consiste numa separação física dos 
vários constituintes do petróleo pela diferença entre seus pontos de ebulição 
e de condensação, esquematizado na figura abaixo: 
 
Figura 2. Produção de asfalto em dois estágios de destilação. Fonte: Souza, 2016 
 O Cimento Asfáltico de Petróleo é uma opção viável para construção de 
vias de tráfego pesado que precisam de uma pavimentação mais resistente. Para 
construções rurais, pode-se pensar em asfaltos ecológicos, como o de borracha, 
que é feito a partir de pneus que seriam descartados no meio ambiente, apesar 
de ter um custo elevado, possuem maior aderência evitando derrapagens. Uma 
alternativa mais econômica seriam as emulsões asfálticas, utilizadas 
Quanto à 
origem 
Asfaltos naturais - ocorrem em depressões da crosta 
terrestre (lagos de asfalto)
- 60% a 80% de betume
Rochas asfálticas - impregnam poros de Gilsonita ou 
misturados com impurezas minerais 
- Exemplo: xisto betuminoso
Asfaltos de petróleo - isento de impurezas
-encontrado e produtuzido em estado 
sólido, semi-sólido e líquido (dissolvido ou 
emulsificado)
Alcatão -originado da destilação dos carvões 
durante a fabricação de gás e coque.
-está em desuso no Braisil há 25 anos.
 
principalmente em serviços de pavimentação viária, complementar aos asfaltos, 
devido às suas propriedades de facilidade e flexibilidade de aplicação em 
temperatura ambiente, baixo custo de transporte e de estocagem e elevado 
envolvimento e adesividade do asfalto aos agregados úmidos. 
8 Tintas e Vernizes 
A tinta é uma composição química formada pela dispersão de pigmentos 
numa solução ou emulsão de um ou mais polímeros, que, ao ser aplicada na 
forma de uma película fina sobre uma superfície, se transforma num 
revestimento a ela aderente com a finalidade de colorir, proteger e embelezar. 
Os pigmentos ativos conferem cor e poder de cobertura à tinta, enquanto os 
inertes (ou cargas) se encarregam de proporcionar lixabilidade, dureza, 
consistência e outras características. O veículo, constituído por resinas, é 
responsável pela formação da película protetora na qual se converte a tinta 
depois de seca. 
Os solventes são utilizados em diversas fases de fabricação das tintas, ou 
seja, para facilitar o empastamento dos pigmentos, regular à viscosidade da 
pasta de moagem, facilitar a fluidez dos veículos e das tintas prontas na fase de 
enlatar. Na obra empregam-se solventes para melhorar a aplicabilidade da tinta, 
alastramento, etc. Entre os solventes mais comuns estão a água, aguarrás, 
álcoois, acetonas, xilol e outros. 
Tintas usadas para construção civil são: Linha PVA, produto à base de resina 
de acetato de polivinila, pigmentos e solventes; Linha Esmalte, fundo branco 
fosco, massa à óleo, zarcão, aguarrás, silicone líquido, esmalte sintético; Linha 
acrílica, Látex semi brilhoso e fosco, selador e acrílico para pisos. 
Além desses, existem também os vernizes, solução composta por resinas 
sintéticas ou naturais que trata e protege a madeira e o concreto armado. Se 
trata de uma película de acabamento quase transparente, usada geralmente em 
madeira e outros materiais para proteção, profundidade e brilho. Sua formulação 
tradicional contém óleo secante, resinas e um solvente como aguarrás, mas 
 
modernamente são utilizados também derivados de petróleo como poliuretano 
ou epóxi. 
Os vernizes podem ser classificados em: Verniz filtro solar, à base de resinas 
alquídicas, aditivos e solventes, indicado para pintura de superfícies internas e 
externas de madeira. Rende 8 a 12m² por litro, por demão; Verniz poliuretano, 
também m à base de resinas alquídicas, aditivos e solventes, para madeiras 
internas e externas, mesmo rendimento; Verniz copal, também à base de resinas 
alquídicas, aditivos e solventes, indicado para interiores, mesmo rendimento; E 
selador para madeiras, à base de resina nitrocelulose, aditivos e solventes, para 
preparação das madeiras internas. 
As tintas têm essencial papel em construções rurais visto a necessidade de 
pintar e embelezar os ambientes, além disso, os vernizes também têm aplicação 
imprescindível em ambientes construídos de madeira, muito comum nesses 
locais, conferindo proteção, ressaltando a textura e cor natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABCERAM – Associação Brasileira de Cerâmica. Informações técnicas. 
Processos de fabricação. Disponível em: Processo de Fabricação – 
ABCERAM. Acesso em: 10/05/2021. 15:10 
 
BARCELLOS, I. O.; SOUZA, A. C.; SELKE, A. E.; Incorporação de Lodo 
Industrial em Compósitos de Resina Poliéster. Departamento de Química, 
Universidade Regional de Blumenau, SC, 2009. 
 
BARROS, C.; VIANA, T. Apostila de vidros. Materiais de Construção. 
Edificações. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Campus 
Pelotas. Outubro. 2010. Rio Grande do Sul. Disponível em: untitled 
(wordpress.com). Acesso em: 08/05/2021. 17:30. 
 
BEZERRA, F. M.; SANTOS, F. L. A utilização da fibra de carbono como reforço 
estrutural e sua eficiência em comparação com o aço. Universidade Federal 
Rural do Seminárido – UFERSA. Curso de Bacharelado em Ciência e 
tecnologia. Editora CT. 2019. Disponível em: CAPÍTULO 1 (ufersa.edu.br). 
Acesso: 11/05/2021. 14:00. 
 
BUENO, C. F. H. Tecnologia de materiais de construções. Universidade 
Federal de Viçosa. Departamento de Engenharia Agrícola. Construções rurais 
e ambiência. Viçosa. Minas Gerais. Disponível em: 2.PDF (ufv.br). Acesso em: 
10/05/2021. 10:00. 
 
CALLISTER, W. D. "Material Science and engineering", Nova Iorque, John 
Willey e Sons. Inc, 1999. 
 
HEGDE, R. R.; DAHIYA, A.; KAMATH, M. G. Carbon Fiber, 2004. Disponível 
em: http://web.utk.edu/~mse/Textiles/CARBON%20FIBERS.htm. Acesso em: 
11/05/2021 
 
https://abceram.org.br/processo-de-fabricacao/#:~:text=Existem%20diversos%20processos%20para%20dar,%2C%20prensagem%2C%20extrus%C3%A3o%20e%20torneamento.
https://abceram.org.br/processo-de-fabricacao/#:~:text=Existem%20diversos%20processos%20para%20dar,%2C%20prensagem%2C%20extrus%C3%A3o%20e%20torneamento.
https://edificaacoes.files.wordpress.com/2011/04/apo-vidros-completa-publicac3a7c3a3o.pdf
https://edificaacoes.files.wordpress.com/2011/04/apo-vidros-completa-publicac3a7c3a3o.pdf
https://repositorio.ufersa.edu.br/bitstream/prefix/4915/1/FelipeMB_ART.pdf
http://arquivo.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/materiais_contrucao.pdf
http://web.utk.edu/~mse/Textiles/CARBON%20FIBERS.htm
 
HUANG, X. "Fabrication and Properties of Carbon Fibers", Materials, v. 2, pp. 
2369-2403, 2009. 
 
IMBELLONI, Rodrigo. Reciclagem de vidro. Web resol. Sebrae. São Paulo. 
Out. 2004. Disponível em: :: WEB-RESOL :: Resíduos Sólidos. Acesso em: 
09/05/2021. 18:15. 
 
Infoescola. Fibra de Vidro. Disponível em: Fibra de Vidro - Materiais - Química - 
InfoEscola. Disponível em: 10/05/2021. 17:55 
 
KEMERICH, P. D. C.; PIOVESAN, M.; BERTOLETTI, L. L.; ALTMEYER, S.; 
HOHMVORPAGEL, T. Fibras de vidro: Caracterização, disposição final e 
impactos ambientais gerados. Reget. UFSM. JAN-ABRIL. 2013. Disponível em: 
7590-37638-2-PB.pdf. Acesso: 10/05/2021. 23:00. 
 
LUZ, Gelson. Aço SAE 1095 Propriedades Mecânicas e Composição Química. 
Blog Materiais, [s. l], 2017. Disponível em: 
https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1095-propriedades-
mecanicas.html. Acesso em: 11/05/2021. 
 
LUO, J. Lignin-based carbon fiber, Dissertação de mestrado, Universidade de 
Maine, [s.l.], 2010. 
 
Materiais de Construção. Mecânica II. 2ª Área. Disponível em: Slide 1 
(felipeb.com). Acesso em: 10/05/2021. 16:30 
 
Materioteca Sustentável. Vidros. UFSC. Disponível em: Materioteca 
Sustentável (ufsc.br). Acesso em: 10/02/2021. 09:40 
 
MATTHEWS, F. L, RAWLINGS, R. D. Composite Materials: Engineering And 
Science. Chapman and Hall, UK, 1994. 
 
http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=1669
https://www.infoescola.com/quimica/fibra-de-vidro/#:~:text=A%20fibra%20de%20vidro%20%C3%A9%20obtida%20industrialmente%20atrav%C3%A9s%20do%20vidro,uma%20temperatura%20de%201600%20%C2%BAC.
https://www.infoescola.com/quimica/fibra-de-vidro/#:~:text=A%20fibra%20de%20vidro%20%C3%A9%20obtida%20industrialmente%20atrav%C3%A9s%20do%20vidro,uma%20temperatura%20de%201600%20%C2%BAC.
file:///C:/Users/Gabriela%20Solà/AppData/Local/Temp/MicrosoftEdgeDownloads/987885da-84b8-4a63-931d-f27473563a04/7590-37638-2-PB.pdf
http://www.felipeb.com/ufrgs/arquivos/MCM_P3.pdf
http://www.felipeb.com/ufrgs/arquivos/MCM_P3.pdf
https://materioteca.paginas.ufsc.br/vidros/
https://materioteca.paginas.ufsc.br/vidros/
 
Conheça os principais materiais betuminosos. Mapa da Obra. Disponível em: 
Conheça os principais materiais betuminosos - Capacitação - Mapa da Obra. 
Acesso: 11/05/2021 
 
RIBEIRO, C. C.; PINTO, J. D. S.; STARLING, T. Materiais de Construção Civil. 
2ª edição. Belo Horizonte. Editora UFMG. Escola de Engenharia da UFMG. 
2006. 102p. Disponível em: Materiais de construção civil - CARMEN COUTO 
RIBEIRO - Google Livros. Acesso em: 08/05/2021. 17:45. 
 
[S.I]. Disponível em: capitulo1.pdf (unicamp.br). Acesso: 10/05/202. 16:45 
 
[S.I]. COMFIBRA. Fibra de vidro: o que é e para que serve. A fibra de vidro. 
Disponível em: Fibra de vidro: O que é e para que serve (comfibras.com.br). 
Acesso em: 10/05/2021. 22:40 
 
[S.I]. SERCEL. Os três tipos de fibras utilizados na indústria da Fiberglass. 
Disponível em: Os três tipos de fibra de vidro usados na indústria de Fiberglass 
- Sercel. Acesso em: 10/05/2021. 22:20. 
 
[S.I]. Disponível em: 17 e 18 - Materiais betuminosos e impermeabilizacao.pdf. 
Acesso: 11/05/2021. 14:40 
 
[S.I]. Disponível em: Microsoft Word - Aula 09 - Materiais Betuminosos.docx 
(facige.com.br). Acesso: 11/05/2021 
 
[S.I]. Disponível em: http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/plastico/. 
Acesso em: 12/05/2021. 
 
[S.I]. Disponível em: 
http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/view/7825. 
Acesso em: 12/05/2021 
 
[S.I]. Disponível em: https://www.google.com.br/amp/s/www.stant.com.br/quais-
as-aplicacoes-e-vantagens-do-uso-do-aluminio-na-construcao-civil/amp/. 
Acesso: 12/05/2021. 
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/materiais-betuminosos/#:~:text=O%20asfalto%20%C3%A9%20um%20material,quando%20ele%20se%20torna%20l%C3%ADquido.
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=t4b1NY_WhjMC&oi=fnd&pg=PA9&dq=materiais+de+constru%C3%A7%C3%A3o+civil&ots=MKTC-mTZ_m&sig=OLMPQJY6gh3Ykxt_qhEKXazdadw#v=onepage&q=materiais%20de%20constru%C3%A7%C3%A3o%20civil&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=t4b1NY_WhjMC&oi=fnd&pg=PA9&dq=materiais+de+constru%C3%A7%C3%A3o+civil&ots=MKTC-mTZ_m&sig=OLMPQJY6gh3Ykxt_qhEKXazdadw#v=onepage&q=materiais%20de%20constru%C3%A7%C3%A3o%20civil&f=false
http://www.fem.unicamp.br/~caram/capitulo1.pdf
http://www.comfibras.com.br/blog/5/Fibra-de-vidro:-O-que-e-e-para-que-serve
http://www.sercel.com.br/blog/os-3-tipos-de-fibra-de-vidro-usados-na-industria-de-fiberglass.html
http://www.sercel.com.br/blog/os-3-tipos-de-fibra-de-vidro-usados-na-industria-de-fiberglass.html
file:///C:/Users/Gabriela%20Solà/AppData/Local/Temp/MicrosoftEdgeDownloads/f02c7909-baa6-49c1-844c-0913f4245ca7/17%20e%2018%20-%20Materiais%20betuminosos%20e%20impermeabilizacao.pdf
http://biblioteca.facige.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/05/Materiais-Betuminosos.pdf
http://biblioteca.facige.com.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/05/Materiais-Betuminosos.pdf
http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/plastico/
http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/view/7825
https://www.google.com.br/amp/s/www.stant.com.br/quais-as-aplicacoes-e-vantagens-do-uso-do-aluminio-na-construcao-civil/amp/
https://www.google.com.br/amp/s/www.stant.com.br/quais-as-aplicacoes-e-vantagens-do-uso-do-aluminio-na-construcao-civil/amp/
 
SOUTO, Felipe; CALADO, Veronica; PEREIRA JUNIOR, Nei. Fibras de 
carbono a partir de lignina: uma revisão da literatura. Matéria (Rio J.), Rio de 
Janeiro, v. 20, n. 1, p. 100-114, Mar. 2015. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S1517-707620150001.0012. Acesso: 11/05/2021. 
 
SOUZA, J. S; BASTOS, C. W. M. Materiais de Construção. Infraestrutura. 
Editora NT. Brasília. 2015. 190p. Disponível em: 
3084b677022e0b34b23863ebcf126383.pdf (grupont.com.br).Acesso em: 
10/05/2021. 16:25. 
 
SOUZA, R. S. Terraplanagem e Pavimentação. Disponível em: Materiais 
Asfalticos | Passei Direto. Acesso em: 11/05/2021. 22:45 
 
SUDO, K., SHIMIZU, K. A new carbon fiber from lignin, Journal of applied 
polymer science, v. 44, pp. 127-134, Jan 1992. 
 
ZOLTEK. Zoltek, commercial carbon fiber. What is carbon fiber. Disponivel em: 
http://www.zoltek.com/carbonfiber/ Acesso em: 11/05/2021 
 
WAZIR, A. H., KAKAKHEL, L. "Preparation and characterization of pitch-based 
carbon fibers", New carbon materials, v. 24, n. 1, pp. 83-88, 2009. 
 
 
https://doi.org/10.1590/S1517-707620150001.0012
https://avant.grupont.com.br/dirVirtualLMS/arquivos/texto/3084b677022e0b34b23863ebcf126383.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/35886790/materiais-asfalticos
https://www.passeidireto.com/arquivo/35886790/materiais-asfalticos
http://www.zoltek.com/carbonfiber/

Continue navegando