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5º AULA - PNM

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22/04/2017
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POLITICA NACIONAL EM MEIO 
AMBIENTE
Prof Bruno Borges Deminicis
Aula 5
POLITICA NACIONAL EM MEIO AMBIENTE
Princípios do Direito Ambiental. 
Política Nacional do Meio Ambiente. 
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DIREITO AMBIENTAL -
DENOMINAÇÕES, CONCEITOS E OBJETO
PRIMEIROS CONCEITOS DIREITO ECOLÓGICO
 Sérgio Ferraz (1972) e Diogo de Figueiredo Moreira Neto (1975).
 “o conjunto de técnicas, regras e instrumentos jurídicos organicamente
estruturados para assegurar um comportamento que não atente contra a
sanidade mínima do meio ambiente”
 “o conjunto de técnicas, regras e instrumentos jurídicos sistematizados e
informados por princípios apropriados que tenham por fim a disciplina do
comportamento relacionado ao meio ambiente”.
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 Delimitação disciplina (regulamenta)
 ecologiaciência ampla
 Paulo de Bessa  tendência  consideração apenas em relação aos meios
naturais, excluindo-se de seus domínios o meio ambiente cultural”.
Dir. Ambiental não está
preocupado apenas c/
o ambiente natural – a
condição física da
terra, do ar, da água.
 abarca  o ambiente
humano – a saúde +
outras condições sociais
produzidas pelo homem
que afetam o lugar dos
seres humanos na Terra
• A legislação brasileira tem optado por usar a expressão
meio ambiente ao tratar da matéria - CF/88
• Direito Ambiental ou Do Ambiente.
• **Marcelo J. Cousillas:
• “A doutrina sói identificá-lo como um conjunto normativo
novo e dinâmico que, à diferença de outros ramos do
Direito, possuiu  essência mais preventiva do que
reparatória ou punitiva e um enfoque sistêmico,
multidisciplinar e coletivo, baseado em um amplo
substrato meta jurídico”.
Facultad de Derecho
Ciudad: Montevideo, Uruguay
**Paulo de Bessa – “O DA  definido como um
direito que SE DESDOBRA EM 3 VERTENTES
FUNDAMENTAIS, que são constituídas
PELO DIREITO AO MEIO AMBIENTE, DIREITO SOBRE
O MEIO AMBIENTE E DIREITO DO MEIO AMBIENTE”.
direito humano fundamental  cumpre a
função de integrar os direitos à saudável
qualidade de vida, ao desenvolvimento
econômico e à proteção dos recursos naturais”.
• ** Michel Prieur: concepção teleológica do Direito Ambiental  “O Direito do
Ambiente, constituído por um conjunto de regras jurídicas relativas à proteção da natureza
e à luta contra as poluições”.
Dimensão 
ecológica
Dimensão 
econômica 
Dimensão 
humana
Harmonizar  conceito de desenvolvimento sustentado
• **Maria Luiza Granziera “constitui - conjunto de regras jurídicas de
direito público que norteiam as atividades humanas,
• ora impondo limites, ora induzindo comportamentos por meio de
instrumentos econômicos,
• com o OBJETIVO de GARANTIR QUE ESSAS ATIVIDADES NÃO CAUSEM DANOS AO MEIO
AMBIENTE, IMPONDO-SE A RESPONSABILIZAÇÃO E AS CONSEQÜENTES SANÇÕES AOS
TRANSGRESSORES DESSAS NORMAS”.
http://uruguay.misprofesores.com/escuelas/Facultad-de-Derecho_1138
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• Conceito legislação
• 1ª norma = definir legalmente meio ambiente Lei 6.938/81
• Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
• I - MEIO AMBIENTE, O CONJUNTO DE CONDIÇÕES, LEIS,
INFLUÊNCIAS E INTERAÇÕES DE ORDEM FÍSICA, QUÍMICA E
BIOLÓGICA, QUE PERMITE, ABRIGA E REGE A VIDA EM TODAS AS
SUAS FORMAS;
• Art. 2°, inciso I, considera “o meio ambiente como um patrimônio
público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em
vista o uso coletivo”.
 PRINCÍPIOS (...)
violar um princípio é muito 
mais grave que violar 
uma norma
É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade
 conforme o escalão do princípio violado  porque
representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus
valores fundamentais”
INEXISTÊNCIA DE CÓDIGO 
SISTEMATIZADORES E UNIFICADORES DE LEIS
NO DIREITO AMBIENTAL CABE AOS PRINCÍPIOS ESSA FUNÇÃO
1º - PRINCÍPIO DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE EQUILIBRADO
• - DIREITO FUNDAMENTAL DA PESSOA HUMANA – ART. 225 DA CF/88
• DESFRUTE  ADEQUADAS CONDIÇÕES DE VIDA EM UMA
AMBIENTE SAUDÁVEL LEI chama de “ECOLOGICAMENTE
EQUILIBRADO”.
• AMBIENTE SADIO  EXTENSÃO DO DIREITO À VIDA
• *ENFOQUE DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA FÍSICA E SAÚDE DOS SERES HUMANOS
• ASPECTO  DIGNIDADE EXISTÊNCIA.
• -DIREITO FUNDAMENTAL RECONHECIDO  CONF. NAÇÕES
UNIDAS SOBRE O AMBIENTE HUMANO -1972 (PRINCÍPIO I ).
• - REAFIRMADO  DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO (PRINCÍPIO I)
• + CARTA DA TERRA DE 1997 - 2000
• CONSTITUIÇÕES MAIS MODERNAS COMO  PORTUGAL – 1976,
ESPANHA (1978) E DO BRASIL - 1988
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2º - PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL
• Finalidade  garantir solidariedade  presente geração em relação às
futuras gerações  “p/ que estas ultimas também possam usufruir, de
forma sustentável, dos recursos naturais” (Milaré).
• Declaração de Estocolmo  finitude Rec. Naturais (Princípio 2) 
ESTABELECEU QUE OS MESMOS DEVEM SER PRESERVADOS EM BENEFÍCIO
DAS GERAÇÕES ATUAIS E FUTURAS, MEDIANTE CUIDADOSO PLANEJAMENTO
2º - PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL
• Declaração do RJ sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento
• destacou relação entre gerações  direito ao desenvolvimento “deve
ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas
equitativamente as necessidades (...) das gerações atuais e
futuras”
3º PRINCÍPIO DA NATUREZA PÚBLICA PROTEÇÃO AMBIENTAL
PREVISÃO LEGAL CONSIDERA MA VALOR A SER OBRIGATORIAMENTE
ASSEGURADO E PROTEGIDO P/ USO DE TODOS, OU SEJA, PARA FRUIÇÃO
HUMANA COLETIVA.
 O interesse geral  MA ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO fez e faz surgirem
novos valores associados à proteção da natureza
 influi  organização sociedade e nas suas atividades
consequentemente = NAS LEIS – (formas controle legalidade + os
instrumentos aptos  fazer respeitar o novo objeto do Estado.
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4º PRINCÍPIO DO CONTROLE DO POLUIDOR PELO PODER PÚBLICO
 intervenções do Poder Público necessárias
 MANTER + PRESERVAR + RESTAURAR os recursos ambientais 
UTILIZAÇÃO RACIONAL E DISPONIBILIDADE PERMANENTE.
 ação  através exercício poder de polícia administrativa
 - O art. 23, caput, VI – estabelece a SOLIDARIEDADE de todos os
entes do Poder Público p/ a proteção do meio ambiente e o combate a
todas as formas de poluição.
• Atuação AP além Poder de Polícia se exterioriza/aplica/utiliza este
princípio - COMPOSIÇÃO - AJUSTAMENTOS DE CONDUTA  CESSAÇÃO DAS
ATIVIDADES NOCIVAS.
•  fundamento Lei Ordinária (art. 5°, §6°, da Lei 7.347/1985), enquanto
a CF/88, em seu art. 225, §1°, inc. V – determina ser incumbência do Poder
Público “controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substancias que comportem risco a vida, a qualidade
de vida e o meio ambiente”.
5º PRINCÍPIO DA CONSIDERAÇÃO DA VARIÁVEL AMBIENTAL NO PROCESSO
DECISÓRIO DE POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO
•  ELEMENTAR OBRIGAÇÃO = SE LEVAR EM CONTA A VARIÁVEL
AMBIENTAL EM QUALQUER AÇÃO/ DECISÃO – PÚBLICA/PRIVADA 
QUE POSSA CAUSAR ALGUM IMPACTO NEGATIVO SOBRE O MEIO.
• Em contraposição procurar o maior acréscimo possível de qualidade
ambiental mediante impactos positivos.
• - surgimento  final década 60 nos EUA  Estudos de Impacto Ambiental
(National Environmental Protection Act – NEPA – 69)
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  mecanismo p/ meio do qual se PROCURA PREVENIR E/OU MITIGAR A POLUIÇÃO E OUTRAS
AGRESSÕES À NATUREZA, AVALIANDO-SE, ANTECIPADAMENTE, OS EFEITOS DA AÇÃO
DO HOMEM SOBRE SEU MEIO.
 Brasil matéria regulamentada infraconstitucionalmente Lei 6.938/81 + infralegal
(Res. CONAMA 01/86 e 237/97) e foi consagrada na CF/88 em seu art. 225, §1°, IV.
17 da Declaração do Rio de Janeiro
“exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a qual se dará publicidade”
6º PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
 resolução problemas ambiente  especial destaque cooperação
entre  Estados - Sociedade
 = participação dos diferentes grupos sociais  formulação + execução da
política ambiental.
 três níveis da AP
 - O Princípio 10  Dec. Rio/92  tutela do meio ambiente “a melhor
maneira de tratar questões ambientais é assegurar a participação, no nível
apropriado, de todos os cidadãos interessados”
7º PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR
• Princípio 16  Dec.RJ-92
• PNMA (Lei 6.938/81) art. 4°, inc. VII c/c com o art. 14, §1°
•  “A IMPOSIÇÃO AO POLUIDOR E AO PREDADOR, DA
OBRIGAÇÃO DE RECUPERAR E/OU INDENIZAR OS DANOS
CAUSADOS”
• “É O POLUIDOR OBRIGADO, INDEPENDENTEMENTE DE EXISTÊNCIA
DE CULPA, A INDENIZAR OU REPARAR OS DANOS CAUSADOS AO
MEIO AMBIENTE E A TERCEIROS, AFETADOS POR SUA ATIVIDADE”.
ART. 225, CF/88, §3° :
 “AS CONDUTAS CONSIDERADAS LESIVAS AO MEIO AMBIENTE
SUJEITARÃO OS INFRATORES, PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS, A
SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS INDEPENDENTEMENTE DA
OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS CAUSADOS”
* Responsabilidade Administrativa e Penal
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8º PRINCÍPIO DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
 equilíbrio na relação sociedade X meio ambiente e proteção ao meio
ambiente X crescimento econômico.
 Cúpula da Terra de 1992 inseriu conceito  quadro dos princípios
Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
 “O DIREITO DOS SERES HUMANOS A VIVER E PRODUZIR EM
HARMONIA C/ A NATUREZA (PRINCÍPIO I) E
CARACTERIZANDO-O COMO FORMA DE MANUTENÇÃO DE
UMA ECONOMIA COMPATÍVEL COM AS “NECESSIDADES DE
DESENVOLVIMENTO E AMBIENTAIS DAS GERAÇÕES
PRESENTES E FUTURAS (PRINCÍPIO 3).
 Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento 
“AQUELE QUE ATENDE AS NECESSIDADES DO PRESENTE SEM COMPROMETER
A POSSIBILIDADE DE AS GERAÇÕES FUTURAS ATENDEREM A SUAS PRÓPRIAS
NECESSIDADES”.
 - Implícito no art. 225 da CF/88, caput 
 impõe  Poder Público e à coletividade
 dever de defender e preservar o meio ambiente
para as presentes e futuras gerações.
9º PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS
- O art. 4°,inc. IX da CF/88:
“A Republica Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
(...)IX – cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade.
9º PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS
-  enfatizar a necessidade do livre intercambio de experiências
científicas
e do mútuo auxilio tecnológico e financeiro entre os países
 fim  facilitar a solução dos problemas ambientais.
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Base: Lei n. 6.938/1981, recepcionada pela CF/88, no 
artigo 225, seus incisos e parágrafos, e, encontra 
fundamento no artigo 23, incisos VI e VII, entre 
outros, também da Carta Magna.
Lei 6.938/81
Dispõe sobre a PNMA e institui o Sistema Nacional do Meio 
Ambiente – SISNAMA;
Lei 10.165/2000, altera disposições da Lei 6.938.
Traça toda a sistemática para aplicação da política ambiental.
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POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Função: produzir um diagnóstico da gestão ambiental no
Brasil com estudos estratégicos que visem a aprimorar as
técnicas de controle ambiental e estimular, na população,
atividades cotidianas que promovam a sustentabilidade e o
uso racional dos recursos naturais e aumentem os padrões de
qualidade de vida com inclusão social.
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Conceito: A PNMA deve ser compreendida como o
conjunto de instrumentos legais técnicos, científicos,
políticos e econômicos destinados a promoção do
desenvolvimento sustentável.
Objeto de estudo da PNMA: qualidade ambiental
propícia a vida das presentes e futuras gerações.33
Objetivo geral: (art. 2°) a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no País,
condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
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PNMA - OBJETIVOS
Objetivos específicos necessários para alcançar o geral:
(4°, incisos I a VII)
 I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social
com a preservação da qualidade do meio ambiente e do
equilíbrio ecológico (225, caput, e 170, inciso VI, ambos da
CF/88);
 II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental
relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos
interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Município (art. 225, § 1º, inciso III, da CF e Lei nº
9.985/2000); 35
 III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade
ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos
ambientais (art. 9º, inciso I, da Lei 6938/81);
 IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais
orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
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V - à difusão de tecnologias de manejo do meio
ambiente, à divulgação de dados e informações
ambientais e à formação de uma consciência pública
sobre a necessidade de preservação da qualidade
ambiental e do equilíbrio ecológico (art. 225, § 1º,
inciso VI, da CF e Lei 9795/1999);
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 VI - à preservação e restauração dos recursos
ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade
permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico
propício à vida;
 VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de
recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da
contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos
(art. 14, § 1º, da Lei 6938/81).
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PNMA - PRINCÍPIOS
Princípios: (art. 2°, incisos I a X)
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio
ecológico, considerando o meio ambiente como um
patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo;
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 II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
 III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
 IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas;
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V - controle e zoneamento das atividades potencial ou
efetivamente poluidoras (art. 9º, inciso II, da Lei 6938/81);
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas
para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; (art. 9º,
inciso V, da Lei 6938/81)
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; ,
42
 VIII - recuperação de áreas degradadas;
 IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
 X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa
do meio ambiente (art. 225, § 1º, inciso VI, da CF; e Lei 9795/99).
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Diretrizes: normas e planos destinados a ação dos
governos da União, Estados, DF e Municípios no tocante
a preservação da qualidade ambiental e manutenção
do equilíbrio ecológico.
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PNMA - Diretrizes
ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE PROTEÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE: SISNAMA – ART. 6°
 I - órgão superior: o Conselho de Governo.
 Função: assessorar o Presidente da República na formulação da
política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio
ambiente e os recursos ambientais;
 II - órgão consultivo e deliberativo: CONAMA (ou conselhos nos
Estados e municípios).
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ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE PROTEÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE: SISNAMA – ART. 6°
 III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da
Presidência da República, com a finalidade de planejar,
coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal,
a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o
meio ambiente;
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Foi criado com a denominação de Ministério do Desenvolvimento 
Urbano e do Meio Ambiente, em 15 de março de 1985, no governo 
de José Sarney, através do decreto nº 91.145.
Em 1990, no governo Fernando Collor de Mello, o Ministério 
do Meio Ambiente foi transformado em Secretaria do Meio 
Ambiente, diretamente vinculada à Presidência da 
República.
Em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, retornou à 
denominação de Ministério do Meio Ambiente.
Atual Ministro do Meio Ambiente.
https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_mar%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/1985
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto
https://pt.wikipedia.org/wiki/1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Collor_de_Mellohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_Rep%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/1999
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Henrique_Cardoso
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 IV - órgão executor: o IBAMA, com a finalidade de executar e
fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente;

V - Órgãos Seccionais: (SEMA – MT) responsáveis pela execução
de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de
atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais,
responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas
suas respectivas jurisdições.
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ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE PROTEÇÃO 
DO MEIO AMBIENTE: SISNAMA – ART. 6°
ÓRGÃO ESPECÍFICO DE ATENDIMENTO/EXECUÇÃO NAS 
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO.
 Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a medida provisória (MP
355) que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade, autarquia federal responsável por executar ações da
política nacional de unidades de conservação da natureza.

A MP 355 foi convertida na Lei 11.516, de 28/08/2007.
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Conselho do 
Governo: assessorar 
o Presidente da 
República.
CONAMA: 
propor, 
deliberar, 
consultivo e 
recursal. 
SEMA: órgão Centrar 
(Nacional)
IBAMA: órgão 
Executor (Instituto 
Chico Mendes – nas 
Unidades de 
Conservação).
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ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE PROTEÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE: SISNAMA – ART. 6°
Conselhos e 
Órgãos executores
CONAMA 
União
Consultivo, deliberativo e recursal
CONSEMA
Estado
Consultivo, deliberativo e recursal
CONDEMA
Municipal
Consultivo, deliberativo e recursal
IBAMA: órgão Executor (Instituto Chico 
Mendes – nas Unidades de Conservação).
SEMA: Secretaria do Meio Ambiente do 
Estado.
Secretaria do Meio Ambiente do Município.
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ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE PROTEÇÃO DO 
MEIO AMBIENTE: SISNAMA – ART. 6°
OBSERVAÇÕES (ART. 6º): 
 § 1º Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua
jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões
relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos
pelo CONAMA.
 § 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais,
também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.
55
OBSERVAÇÕES (ART. 6º): 
 § 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais deverão fornecer
os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação,
quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.
 § 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo
autorizado a criar uma Fundação de apoio técnico científico às
atividades da SEMA.
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 I – estabelecimento de padrões de qualidade
ambiental (normas baixadas pelo CONAMA);
 II - o zoneamento ambiental (Lei 6.803/80 e Dec.
4297/2002);
 III - avaliação de impactos ambientais (art. 225, § 1º,
inciso VI, da CF e Resolução 001/86 e 237/97
CONAMA);
 IV - o licenciamento e a revisão (Resolução
237/97 CONAMA) ;
 V - incentivos à produção e instalação de
equipamentos e a criação ou absorção de
tecnologia;
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• Instrumento da PNMA (art. 9º I a XIII)
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos
pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas
de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e
reservas extrativistas;
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental;
 IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não
cumprimento das medidas necessárias à preservação ou
correção da degradação ambiental.
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 X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser
divulgado anualmente pelo IBAMA;
 XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,
obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;
 XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras
e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.
 XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão
ambiental, seguro ambiental e outros.
59
60
brunodeminicis@hotmail.com

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