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AP 1 Tópicos em Ed Especial-convertido

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Nome: Daiane Rodrigues Cunha 
Matrícula: 16116080337 Polo: Cantagalo 
 
DISCIPLINA: TÓPICOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Coordenação: Prof.ª Dra. Maria Alice de Moura Ramos 
APX1 – 2020.2 
 
Muitas crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam dificuldades na 
aprendizagem escolar e isso acontece, principalmente, por causa da Deficiência Intelectual 
(DI) que é uma característica da síndrome. Pessoas com DI apresentam dificuldades na 
memorização, raciocínio lógico, linguagem, motricidade, socialização e autonomia. Por 
isso, necessitam de atenção e apoio diferenciado no processo de aprendizagem. O suporte 
oferecido para as crianças com Down deve ser pensado de forma individualizada, ou seja, 
de acordo com o perfil de potencialidades e dificuldades cognitivas e comportamentais de 
cada criança. 
 A formação do professor também tem sido alvo de questionamento quanto à 
questão do ambiente acadêmico, pois ela deveria ser um processo contínuo, que 
transcende seu aprendizado com os educandos, com base na valorização do saber. Sem 
dúvida, muitas são as dificuldades encontradas pelos docentes na formação profissional, 
principalmente no que se refere à educação inclusiva com infantes detentores de Síndrome 
de Down. E ainda, o ambiente escolar, sendo espaço de conhecimento e domínio de 
habilidades para a vida futura e socialização, deve favorecer o desenvolvimento social, as 
habilidades, a fim de romper estereótipos e fortalecer a socialização. 
Na coleta de dados, procedemos à observação participante do aluno Down, e no 
contexto escolar é necessário que alguns questionários sejam abertos, aplicados com a 
coordenadora pedagógica, a professora regente e a professora auxiliar itinerante. Em 
conformidade com o que preconizam Alves-Mazzotti e Gewandsznajder (1999), a técnica 
da observação participante não estruturada centraliza-se nos comportamentos que são 
testemunhados e descritos da forma como ocorrem, na tentativa de apreender o que está 
acontecendo naquele determinado momento. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Durante a fase de observação, objetivamos apreender o processo de inclusão 
escolar do aluno Down. Aplicamos os questionários com as pessoas diretamente 
envolvidas no processo inclusivo: dois questionários abertos, um contendo itens abordando 
a proposta da escola, respondido pela coordenadora pedagógica, o outro contendo 
questões para as professoras regentes e auxiliar, a fim de relatar a aprendizagem e a 
compreensão das práticas pedagógicas sob o olhar da inclusão. 
Durante a observação, é importante observar se o ambiente escolar atende à 
flexibilização curricular, pois deve haver uma didática com propostas diferenciada para 
atender às suas necessidades de aprendizagem, a atitude do professor regente faz uma 
grande diferença no aprendizado durante o desenvolvimento das atividades na aula. 
Porém o que podemos ver são situações que preocupa, uma vez que a escola real, às 
vezes, propicia a integração, e não a inclusão, que deveria ser vivenciada por meio da 
articulação, principalmente no cenário pedagógico. 
Concluiu-se que os professores deve se dedicar para que haja a aprendizagem do 
aluno com Down, direcionando atividades que estimulem o desenvolvimento daquele 
discente, mesmo com a ausência de muitos recursos pedagógicos, sobretudo, nas escolas 
da rede pública de ensino. 
O verdadeiro desafio consiste em modificar-se e aprender a conviver com 
dificuldades e diferentes níveis de aprendizagem, a fim de fazer com que a educação 
inclusiva propicie aos estudantes Down um progresso no seu desenvolvimento pessoal e 
educacional. 
Devido à falta de uma proposta pedagógica, o que ocorre nas escolas públicas, até 
o momento, é a integração escolar, e não a tão esperada inclusão, o que contradiz com o 
pensamento de Fierro (1995), “de assegurar ao aluno Down a capacitação, preparando 
para a vida independente na sociedade, a partir de conhecimentos e habilidades”. 
Para que a avaliação do aluno com deficiência saia a contento, é importante ter em 
mente o que se quer que ele aprenda, quais são os objetivos que ele deve atingir e os 
conteúdos a dominar. Outra tarefa é determinar as metodologias e estratégias que serão 
adotadas. Nesse sentido, vale lembrar que todas as atividades oferecem elementos para 
avaliação. Atitudes muito simples, como se reunir em grupo, permanecer sentado na 
carteira, se alimentar, cuidar da higiene pessoal sozinho e utilizar os materiais escolares 
corretamente podem ser considerados grandes avanços para esse aluno Down. A 
observação no dia a dia é sempre de grande valia para o professor. 
Para acompanhar a aprendizagem do aluno Down, é preciso fazer registros diários 
sobre o desempenho delas e compilar os trabalhos que realizam em sala. Esse material 
pode ser transformado num portfólio (arquivo da produção dos alunos). O importante é que 
esses progressos sirvam de instrumento para que você verifique o que cada um assimilou, 
e planejar estratégias diferenciadas para que eles não parem de avançar. Essa verificação 
também servirá para o planejamento dos objetivos seguintes. Assim, podendo determinar 
com mais segurança o que ensinar a cada etapa e qual a maneira mais apropriada de 
fazer isso.

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