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Colégio Piteco Blocos Econômicos: União Europeia (UE) Julia Chaves Nº 8 Fellipe J. Santana Nº Ryan Santos Nº 13 Esther Barros Nº 2 Letícia da Silva Nº 10 Sabrina Gama Nº 14 Praia Grande 2020 Sumário 1 Introdução………...………………………….…………..…………...……….………... 02 2 Primeiros blocos…...…………..……………………..…..…...…………..………....... 03 3 A história da UE.….……….....………………………………………..…………….…. 05 4 Países participantes....… ………...………... …………………...……………... …...…. 07 5 Objetivos do Bloco….…………………………...………………………...…………... 10 6 Brexit………………………. ..... ..………………...………………….……...…………... 12 7 Referências.………….…..... ..………………...………………….……...…………… 15 1 Introdução Os blocos econômicos compreendem a formação de mercados regionais entres países a fim de dinamizar e integrar a economia de seus membros, através da livre circulação de mercadorias ou da redução dos impostos cobrados em importações. A tendência para a criação e difusão de blocos econômicos em todo o mundo aconteceu após o término da Guerra Fria, mas a sua prática começou a ocorrer após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Inicialmente, os blocos econômicos eram tratados como um contraponto, uma oposição à globalização. Imaginava-se que a sua formação iria potencializar as dinâmicas comerciais em nível regional e enfraquecê-las globalmente. No entanto, hoje se sabe que os blocos econômicos são, na verdade, um dos principais elementos que propiciaram a instrumentalização de uma economia em nível global. Isso porque, além de integrar regionalmente os países, a formação dos acordos econômicos potencializa o comércio com o mercado externo, através de tarifas comuns e estratégias de mercado, visando atenuar os efeitos da concorrência e dinamizar as trocas comerciais. 2 Os primeiros blocos O primeiro acordo internacional entre países a se constituir no mundo foi o Benelux, que seria a semente para a formação posterior da União Europeia. O Benelux consistia na união comercial com a redução de tarifas aduaneiras entre Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Entre os principais blocos econômicos do mundo, podemos citar: União Europeia, CEI, Nafta, Apec, Asean, Mercosul e muitos outros. A União Europeia é o principal bloco econômico da atualidade. Possui, atualmente, 28 países-membros, apresentando, além de uma dinâmica econômica e comercial acentuada, um elevado nível de organização, que inclui, até mesmo, a livre circulação de pessoas entre as nações que fazem parte do bloco. A CEI – Comunidade dos Estados Independentes – é a formação econômica constituída pelos países que faziam parte da antiga União Soviética (URSS), com exceção de Estônia, Letônia e Lituânia (que nunca fizeram parte do bloco), além da Geórgia (que deixou o grupo em 2009). A organização desse bloco se deve ao fato de que, quando a URSS surgiu e industrializou-se, ela interligou o comércio e as indústrias entre as diversas repúblicas que a compunham, o que as deixou extremamente interdependentes entre si. O NAFTA – North América Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio – é integrado apenas por três países: Estados Unidos, Canadá e México. O bloco foi criado em 1993 para fazer frente à União Europeia. Sua organização se dá através do livre comércio. O Mercosul – Mercado Comum do Sul – foi criado em 1993 e envolve alguns países da América do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, enquanto Equador, Chile, Colômbia, Peru e Bolívia participam como membros associados. Os blocos econômicos são classificados em quatro tipos principais: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Na Zona de Livre Comércio há a redução ou extinção das tarifas aduaneiras entre países de um mesmo bloco econômico. Nesse tipo de acordo, não se inclui outros elementos, como a adoção de uma moeda única ou a livre circulação de pessoas. Exemplo: NAFTA. 3 Na União Aduaneira há a inclusão da zona de livre comércio incrementada à Tarifa Externa Comum (TEC), em que os países-membros adotam as mesmas tarifas para suas exportações e importações. Exemplo: Mercosul. No Mercado Comum há a mais avançada integração entre países que fazem parte de um mesmo bloco. Visa, além da eliminação das tarifas aduaneiras, à integração total em circulação de bens, mercadorias, capital e pessoas. Exemplo: União Europeia. Por fim, a União Econômica e Monetária é quando os países do mesmo bloco adotam uma moeda única de circulação livre entre eles. Exemplo: o Euro, na União Europeia. 4 A construção da União Europeia e principais objetivos Em 1950, o ministro francês Robert Schuman propôs colocar as produções de carvão e aço sob uma autoridade comum. O projeto foi aceito por seis países: a então República Federal Alemã (RFA), Itália, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e França. Em 1951, esses países assinaram o Tratado de Paris, que deu origem à Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca), em vigor desde 1952. Poucos anos depois, ocorreu um passo decisivo para a integração europeia, Em 1957, os Estados signatários do Tratado de Paris assinaram o Tratado de Roma, que vigorou a partir de janeiro de 1958, criando a nova Comunidade Econômica Europeia (CEE), cujo objetivo primordial consistia em estabelecer uma união aduaneira que garantisse a livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais. Criou-se também a Comunidade Europeia de Energia Atômica (Ceea ou Euratom), com o objetivo de desenvolver programas nucleares comuns para fins pacíficos. O Reino Unido manteve-se à margem dessas comunidades porque uma tarifa aduaneira comum o isolaria dos seus sócios da Commonwealth. A maioria dos países-membros mostrou-se partidária de avançar para uma maior integração. Assim, em 1986, foi assinado em Luxemburgo e em Haia a Ata Única Europeia (AUE), em vigor desde 1987, que se configurou como uma reforma do Tratado de Roma, não como um novotratado. Sua importância se concentra principalmente em duas questões: por um lado, a reforma institucional (com o objetivo de avançar na cooperação das instituições comunitárias para torná-las mais eficazes): e, por outro, o estabelecimento dos mecanismos necessários para tornar realidade o objetivo de um mercado único, fixando como data limite 31 de dezembro de 1992. Em 1992, os países-membros da CEE assinaram o Tratado de Maastricht, que entrou em vigor em novembro de 1993. A Comunidade Europeia passou a ser a União Europeia (UE), cujos principais objetivos eram a união econômica e 5 monetária (UEM); a política exterior e de segurança comum; a cooperação em matéria de política interna e justiça; e a cidadania europeia. Em 1997, foi assinado o Tratado de Amsterdã, nova reforma do Tratado de Roma, que reforçou o papel e as atribuições do Parlamento, entrando em vigor em 1999. Em 1º de janeiro de 1999 nasceu o euro, a nova moeda comum. Dois anos depois, tomou-se a moeda de uso legal, ainda que o Reino Unido, a Dinamarca e a Suécia tenham decidido manter suas próprias moedas. 6 Blocos participantes União Europeia - Países membros: • Alemanha • Áustria • Bélgica • Bulgária • Chipre • Croácia • Dinamarca • Eslováquia • Eslovênia • Espanha • Estônia • Finlândia • França • Grécia • Holanda • Hungria • Irlanda • Itália • Letônia • Lituânia • Luxemburgo • Malta • Polônia • Portugal • República Tcheca • Romênia • Suécia A União Europeia, diferentemente dos Estados Unidos da América, não é uma federação, nem uma organização de cooperação entre governos, como a Organização das Nações Unidas (ONU). A União Europeia possui, de fato, um caráter único; os países que compõem a UE congregaram suas soberanias em 7 algumas áreas para ganhar força e influência no mundo, as quais não poderiam obter isoladamente. A ideia da Europa como uma unidade política e econômica tem pelo menos um século de existência. Mas foi apenas depois da assinatura do Tratado de Roma, de 1957, que essa proposta começou a se consolidar. Entre 1957 e 1958, seis Estados - Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha Ocidental, França e Itália -, chamados "Europa dos Seis", fundaram a Comunidade Econômica Europeia (CEE), com a finalidade de garantir a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas entre seus membros, eliminando os obstáculos, alfandegários ou não, que impediam o livre comércio. Acordos da União Europeia Os acordos da União Europeia garantem acordo nos seguintes níveis de integração: • Integração econômico-comercial, cuja expressão concreta é o mercado único, ou seja, a livre circulação de bens, serviços, capitais e trabalhadores entre os Estados-membros. • Garantia de política externa e de segurança comum. • Garantia de políticas de imigração e de cooperação judiciária e policial. A atual União Europeia fundamenta-se juridicamente em quatro tratados fundadores: • Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca) - criado em 1951, composto pela França, Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda. A Ceca tinha como objetivo a integração das indústrias do carvão e do aço dos países europeus. • Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE) - criado em 1957, composto pelos mesmos seis países da Ceca. Tinha como finalidade estabelecer um mercado comum europeu. • Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euratom) - criado no Tratado de Roma em 1957, tinha como objetivo fomentar a cooperação no desenvolvimento e utilização da energia nuclear e elevação do nível de vida dos países-membros, mediante a criação de um mercado comum de equipamentos e materiais nucleares, assim como o estabelecimento de normas básicas de segurança e proteção da população. 8 • Tratado da União Europeia (UE) - Reunidos na cidade de Maastricht, no sul da Holanda, em dezembro de 1991, os países-membros firmaram um novo tratado, em substituição ao de Roma, definindo os próximos passos para integração. Em 1993, entrou em vigor o Tratado de Maastricht, mudando o nome de CEE para União Europeia (UE). Foram estabelecidos fundamentos da futura integração política, onde se destacam a segurança e a política exterior, assim como a consagração de uma Constituição Política para a UE e a integração monetária. Os mais importantes objetivos do Tratado de Maastricht são a união econômica monetária dos Estados-membros da UE, a definição e a execução de uma política externa e de segurança comuns, a cooperação em assuntos jurídicos e a criação de uma cidadania europeia. Maastricht cria um bloco de nações livre de barreiras à circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas. Esses quatro tratados estabelecem as bases para uma convivência pacífica entre os países-membros. 9 Objetivos do Bloco A organização que foi essencial para a integração da Europa e a criação da União Europeia foi a Comunidade Econômica Europeia (CEE), ou, também conhecida como Mercado Comum Europeu (MCE). A CEE foi criada em 1957 e foi formada nessa época apenas pela: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Esta organização também era chamada de “Europa dos 6”. O contexto de criação da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização entre os norte-americanos e soviéticos. Como forma de buscar uma aliança para fortalecer as comunidades europeias com uma recuperação economicamente e enfrentar o avanço da influência norte-americana, os europeus objetivaram criar vínculos para integração econômica. Outro fato importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança. A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes, mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Esses países são, em sua maioria,muito importantes, observe cada um deles no mapa a seguir:. Na década de 80 outros países integraram a CEE como a: Inglaterra, Grécia, Espanha, Dinamarca, Irlanda e Portugal. Com a adesão destes países, a comunidade europeia se chamaria de “Europa dos 12”. A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os preços e as taxas de importação. Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário 10 geopolítico e pode dar condições de fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano. E ainda, também se iniciou políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente, tendo uma preocupação com as mudanças climáticas e ajuda humanitária e proteção civil. Com a UE permitiu-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da eliminação dos controles das fronteiras entre os países da UE, abolindo barreiras físicas, jurídicas e burocráticas. A União Europeia torna a Europa praticamente como se fosse um país único. 11 Brexit 'Brexit' é a abreviação das palavras em inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). é o processo de saída do Reino Unido da União Europeia iniciado em 2017 e com previsão para terminar em 2020. Em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido deixou a UE, tornando-se o primeiro país a fazê-lo. Após esta data, haverá um período de onze meses para que vários tratados e acordo sejam negociados entre o Reino Unido e a União Europeia. A expressão é usada para caracterizar o processo de desligamento do Reino Unido da União Europeia iniciado com o referendo de 23 de junho de 2016. Nesta data, os britânicos escolheram deixar o bloco econômico e político europeu. Saída do Reino Unido da União Europeia O ano de 2019 foi o mais complicado, pois as diferenças entre os políticos britânicos se tornam mais evidentes, pois era preciso que o plano de saída da União Europeia fosse aprovado pelo Parlamento britânico. Por outro lado, o Parlamento britânico garantiu em 13 de março de 2019, que o Reino Unido não sairia sem acordo. Esta era uma proposta defendida por muitos membros do próprio partido de Theresa May. No entanto, em 12 de março de 2019 e, posteriormente, no dia 25 do mesmo mês, o Parlamento britânico rejeitou o plano apresentado pela então primeira-ministra Theresa May para se retirar da União Europeia. Sem conseguir consenso no Parlamento, Theresa May teve que pedir uma nova prorrogação à União Europeia. Assim, a data prevista para a saída do Reino Unido seria 31 de outubro de 2019. Com sua posição enfraquecida, May demitiu-se do cargo. A lei britânica não previa a convocação de novas eleições e sim uma substituição dentro do próprio partido cujo escolhido foi Boris Johnson. Boris Johnson e o Brexit 12 O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, é um conhecido defensor de um "brexit duro", ou seja: retirar o Reino Unido da União Europeia sem fazer qualquer tipo de acordo. A fim de pressionar os deputados, Johnson pediu a Rainha Elizabeth II que adiasse a abertura oficial do Parlamento, que acontece em setembro, para 14 de outubro. A proposta foi aceita pela soberana e milhares protestaram nas ruas contra o "fechamento" do parlamento britânico, mas o premiê não voltou atrás. O objetivo de Boris Johnson era impedir a articulação da oposição. No entanto, os primeiros debates realizados pelo primeiro-ministro no Parlamento se revelaram um fracasso. O Partido Conservador perdeu um dos seus deputados e outros 21 parlamentares foram suspensos por indisciplina. Além disso, o Parlamento rejeitou, mais uma vez, o projeto de um Brexit sem acordo. A fim de conseguir mais respaldo para sua ideia, Boris Johnson dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições gerais. O resultado foi uma esmagadora vitória para os conservadores que conquistaram a maioria absoluta dos deputados e assim puderam seguir com as negociações do Brexit. Aprovação do acordo do Brexit Após intensas negociações com os 27 países da União Europeia, o Reino Unido conseguiu um acordo para a saída desse bloco econômico, em 16 de outubro de 2019. Desta vez, estão garantidas a livre circulação de pessoas e mercadorias entre a fronteira da República da Irlanda e da Irlanda do Norte. No entanto, o novo acordo prevê o fim do status especial para o Reino Unido e o torna um rival econômico. O projeto foi aprovado no Parlamento britânico no mesmo mês. Porém, os parlamentares não se recusaram a debater o texto em apenas dois dias e obrigaram ao primeiro-ministro pedir um adiamento de três meses à União Europeia. Como consequência, Johnson teve que concordar e, desta vez, a data para o Brexit será 31 de janeiro de 2020. 13 Antecedentes do Brexit A União Europeia (UE) foi criada com o objetivo de manter a paz entre os países do continente europeu. O embrião foi a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), nascida em 1952. A CECA unia os ex-adversários da Segunda Guerra Mundial: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Mais tarde, esta comunidade foi ampliada num movimento que criou a Comunidade Econômica Europeia (CEE), em 1957. 14 Referências - https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-bloco-economico.ht - ttps://www.todamateria.com.br/brexit/ - https://www.infomoney.com.br/economia/brexit-resumo/ - https://www.google.com.br/amp/s/educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/u niao-europeia-bloco-politico-e-economico-reune-27-paises.amp.htm - https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/geografia/uniao-europe ia/amp/ - https://www.infoescola.com/geografia/uniao-europeia/ - https://www.coladaweb.com/geografia/blocos-economicos/uniao-europeia-ue https://www.coladaweb.com/geografia/blocos-economicos/uniao-europeia-ue Grécia • Holanda •Hungria • Irlanda • Itália • Letônia • Lituânia • 15 https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/geografia/uniao-europeia/amp/ https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com/geografia/uniao-europeia/amp/
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