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Química Geral para Engenharia Estruturas e Ligações em Sólidos - Revisão UFC - Campus de Russas - Os sólidos Os sólidos moleculares são constituídos por moléculas que se encontram ligadas entre si através de ligações intermoleculares. O gelo, o iodo e o enxofre são alguns exemplos de estruturas que pertencem a esta classe de sólidos. Mas antes de falar sobre essas forças, precisamos ver a propriedade pressão de vapor: - Os choques existentes dentro das fases condensadas podem fazer com que eventualmente algumas partículas vençam as forças de atração e passem aos estado de vapor. Abaixo no gráfico, vê-se que algumas substâncias possuem diferentes pressões de vapor, mas em todas, suas pressões de vapor aumentam com o aumento da temperatura. UFC - Campus de Russas - Pontos de fusão e ebulição O ponto de fusão é a condição de temperatura e pressão onde as fases sólida e líquida estão em equilíbrio. Na fase líquida as partículas possuem maior liberdade de movimento e menor restrição das forças atrativas; O ponto de ebulição é o ponto no qual a pressão de vapor do líquido é igual a pressão externa. Na fase gasosa praticamente não há forças de atração e a liberdade de movimento é muito maior que na fase líquido. O ponto de ebulição normal é o ponto de ebulição a 1atm (760mmHg). UFC - Campus de Russas - Forças intermoleculares Forças intermoleculares são as formas como as moléculas dos compostos formados por ligações covalentes interagem ente si. Elas foram propostas pelo químico e físico holandês Diderik Van der Waals. De acordo com Van der Waals, as moléculas podem interagir de forma diferente umas com as outras. Essas interações diferentes exercem uma grande influência sobre o ponto de fusão e ponto de ebulição das substâncias (os pontos de ebulição e fusão também são afetados pela massa e pelas interações das moléculas). Assim, a intensidade em que as moléculas interagem define o seu estado físico (sólido, líquido e gasoso.) UFC - Campus de Russas - Forças de London ou dipolo-induzido É o tipo de força que ocorre entre moléculas apolares, ou seja, moléculas que não apresentam polos (positivo e negativo), pois os elétrons estão distribuídos de forma uniforme em sua eletrosfera, como na imagem abaixo. Porém, em certo instante, os elétrons podem acumular-se em uma região de uma molécula, criando nela um polo negativo e outro positivo. Como essa molécula está próxima à outra, esse dipolo temporário acaba induzindo os elétrons da outra molécula a se agruparem em uma extremidade e assim sucessivamente: - Forças intermoleculares Assim, as moléculas que eram apolares passam a ter um dipolo que foi induzido. UFC - Campus de Russas Alguns exemplos de substâncias cujas moléculas interagem por esse tipo de força são: gás carbônico (CO2), gás metano (CH4), gás etano (C2H6) e gás hidrogênio (H2). - Forças dipolo permanente ou dipolo-dipolo É um tipo de força intermolecular que ocorre entre moléculas polares (com exceção daquelas que apresentam o elemento hidrogênio ligado diretamente a flúor, oxigênio ou nitrogênio). Alguns exemplos de substâncias cujas moléculas interagem por dipolo-dipolo são o ácido clorídrico (HCl), dióxido de enxofre (SO2), ácido bromídrico (HBr) e ácido cianídrico (HCN). - Forças intermoleculares Como as moléculas são polares (apresentam polos positivo e negativo), elas interagem de forma que o polo negativo de uma una-se ao polo positivo da outra e assim sucessivamente. UFC - Campus de Russas Em virtude da presença do dipolo, já que as moléculas são polares, a interação dipolo-dipolo é mais intensa do que a dipolo induzido. - Forças de hidrogênio É um tipo de força intermolecular que também ocorre em moléculas polares, mas apenas se o átomo de hidrogênio estiver ligado diretamente a um dos três elementos químicos (Flúor, Oxigênio e Nitrogênio) mais eletronegativos da Tabela Periódica. Alguns exemplos de moléculas que interagem por ligações de hidrogênio são: ácido fluorídrico (HF), amônia (NH3) e água (H2O). - Forças intermoleculares UFC - Campus de Russas Como a ligação de hidrogênio ocorre em moléculas cuja diferença de eletronegatividade entre os átomos é muito grande, trata-se de uma força intermolecular de alta intensidade (maior que a dipolo-dipolo e a dipolo induzido). - Forças intermoleculares - Força íon dipolo UFC - Campus de Russas Essa força intermolecular ocorre entre uma molécula polar, que apresenta par de elétrons não ligantes, e um íon (cátion ou ânion) na solução. A molécula de água, por exemplo, apresenta dois pares de elétrons não ligantes no oxigênio. Se existem íons no meio aquoso, eles aproximam-se da molécula de água, já que nela há a presença de polos. O fato de os íons possuírem cargas inteiras (e não parciais) torna estas forças mais fortes que demais. - Forças intermoleculares Resumo UFC - Campus de Russas - Diagrama de fases UFC - Campus de Russas O diagrama de fases é um gráfico utilizado para indicar as condições de temperatura e pressão necessárias para obter uma substância em um determinado estado físico (sólido, líquido ou gasoso). - Região 1: indica quais são as condições de temperatura e pressão nas quais encontramos a substância no estado sólido; - Região 2: indica quais são as condições de temperatura e pressão nas quais encontramos a substância no estado líquido. - Região 3: indica quais são as condições de temperatura e pressão nas quais encontramos a substância no estado gasoso. As curvas indicam o limite entre as fases, logo, a curva roxa indica ressublimação, a curva preta solidificação e a curva vermelha indica condensação. - Diagrama de fases UFC - Campus de Russas - Ponto triplo: é o ponto em que as três curvas do diagrama de fases encontram-se é denominado de ponto triplo. Nesse ponto, temos o valor da temperatura e o valor da pressão nos quais encontramos a substância no estado sólido, líquido e gasoso ao mesmo tempo. - Ponto crítico: indica qual é a condição para que a divisória entre líquido e vapor desapareça, ou seja, a partir desse ponto teremos a substância no estado gasoso. Assim teremos uma única fase uniforme. No caso da água, isso ocorre a uma temperatura crítica (tc) de 374 oC e uma pressão de 218 atm. A partir desses valores de temperatura e pressão temos a água gasosa. - Diagrama de fases UFC - Campus de Russas - Substância onde a densidade do líquido é maior que a densidade do sólido (como a água) possuem inclinação da curva de equilíbrio sólido-líquido invertida. - Sólidos UFC - Campus de Russas A física do estado sólido é uma área bastante vasta da física quântica, onde são estudadas diversas propriedades dos materiais, como: propriedades mecânicas, térmicas, magnéticas e ópticas. Essas propriedades, de uma maneira bastante geral, estão ligadas às propriedades dos elétrons nesses materiais. - Tipos de sólidos quanto à interação: Molecular: tipo de sólido formado pela interação molecular, ou ligações secundárias, geralmente do tipo Van de Waals, entre moléculas extremamente estáveis Iônico: A interação eletrostática entre os íons que participam de uma ligação iônica propicia a formação de estruturas regulares e periódicas, onde os íons de cargas opostas se posicionam de forma alternada ao longo do espaço, levando ao chamados cristais iônicos. Um exemplo típico é o cloreto de sódio (NaCl), o sal de cozinha, que forma uma estrutura tridimensional periódica do tipo cúbica, conforme mostra a figura ao lado. - Sólidos UFC - Campus de Russas Covalentes: este tipo de sólido temos átomos ligados por elétrons de valência compartilhados, como no caso das ligações covalentes em uma única molécula. Da mesma forma, as ligações são direcionais e isso determina o arranjo geométrico dos átomos na estrutura cristalina desses sólidos. Devido à força das ligações covalentes, os sólidos desse tipo formam materiais duros e difíceis de deformar. Metálicos: nos sólidos metálicos a ligação entre os átomos é do tipo metálica, quepode ser pensada com um caso limite da ligação covalente, onde os elétrons são compartilhados por todos os “íons” (núcleos positivos) do cristal. A diferença mais marcante desse tipo de material é a presença dos elétrons livres, que é o que faz as condutividades elétrica e térmica dos metais serem bastante alta, uma característica com importantes aplicações tecnológicas - Sólidos UFC - Campus de Russas - Tipos de sólidos quanto à organização: Cristalino: num sólido cristalino, o arranjo dos átomos, moléculas ou íons é tal, que a soma das forças atrativas globais tem um valor máximo. Estes sólidos apresentam uma organização interna uniforme. Nestes sólidos, as unidades estruturais constituintes da matéria (átomos, moléculas ou íons) podem ligar-se através de ligações químicas. Amorfos: a ausência de um padrão de cristalização caracteriza os chamados sólidos não-cristalinos ou amorfos. A disposição interna dos componentes materiais dos sólidos amorfos é em grande parte aleatória, semelhante à dos líquidos, que mantêm fixas, contudo, as distâncias de suas ligações moleculares. A propriedade mais destacada dos sólidos amorfos é a falta de um ponto fixo de fusão, de modo que sua passagem para o estado líquido se verifica ao longo de um intervalo de temperaturas durante o qual adoptam o chamado estado plástico. - Sólidos UFC - Campus de Russas - Tipos de sólidos quanto à condutividade: Condutores: chamamos esses materiais de condutores elétricos, pois, são capazes de conduzir eletricidade. Semicondutores: não são bons isolantes e também não são bons condutores. O silício e o germânio são exemplos de substancias semicondutoras. Os semicondutores possuem estrutura cristalina e, sob certas condições, podem se comportar como condutores ou isolantes. Isolantes: outros materiais, contrariamente, possuem elétrons fortemente ligados ao núcleo, o que impede a condução de eletricidade. Chamamos esses materiais de isolantes ou dielétricos, pois não permitem o deslocamento de eletricidade. São exemplos de dielétricos o vidro, a borracha, a seda, a porcelana, etc. - Teoria das Bandas UFC - Campus de Russas Ao colocarmos átomos idênticos muito próximos uns dos outros, devido à interação entre eles e os efeitos quânticos relacionados à indistinguibilidade dos elétrons os níveis de energia atômicos, inicialmente idênticos, dão origem a um conjunto de níveis ligeiramente deslocados um do outro. Isso produz um diagrama de níveis de energia com um número maior de níveis discretos numa molécula do que nos átomos isolados. O número total desses “novos” níveis discretos depende do número de átomos participando da ligação, assim como da geometria dos orbitais. Quando o número de átomos é muito grande (da ordem do número de Avogadro, ~10^23), como ocorre num sólido cristalino, esses níveis se tornam tão próximos uns dos outros que praticamente formam uma faixa contínua de energias permitidas aos elétrons. Essas faixas contínuas são chamadas de bandas de energia. - Teoria das Bandas UFC - Campus de Russas Assim, mesmo num sólido composto exclusivamente por átomos idênticos, os níveis de energia discretos dos átomos individuais (inicialmente iguais), dá lugar a um conjunto de bandas de energia, que correspondem aos possíveis estados quânticos dos elétrons no sólido. E da mesma forma que ocorre com os átomos isolados, há intervalos de energia que são proibidos para o elétron. No caso dos sólidos, essas regiões proibidas costumam ser designadas como “band gaps”. Várias propriedades dos materiais sólidos podem ser explicadas apenas em termos da estrutura de bandas do material. Especialmente as chamadas propriedades de transporte dos elétrons, que dependem principalmente dos elétrons de valência e da distribuição de duas principais bandas de energia do sólido. Na linguagem da teoria de bandas, essas duas bandas principais são chamadas de banda de valência e banda de condução. A banda de valência é a última banda (faixa de energia) preenchida pelos elétrons do sólido, no seu estado fundamental (de menor energia), enquanto a banda de condução é a primeira banda desocupada dos estados excitados (de maior energia) do sistema. Lembre-se que, assim como ocorre num átomo com vários elétrons, nós devemos distribuir todos os elétrons nos orbitais disponíveis partindo sempre do orbital de menos energia e seguindo o princípio de exclusão de Pauli. https://www.infoescola.com/quimica/principio-da-exclusao-de-pauli/ - Teoria das Bandas UFC - Campus de Russas A figura a seguir mostra um diagrama das bandas de energia associadas às propriedades elétricas de um sólido. Nos materiais condutores (metais), há uma sobreposição das bandas de valência e condução, que resulta nos elétrons livres no material. Neste caso, não há um custo energético adicional para mover um elétron da banda de valência para a banda de condução, e o material pode facilmente conduzir eletricidade, ao aplicar uma tensão (voltagem) elétrica. Isso significa que para promover um elétron para a banda de condução onde ele está “livre” para conduzir eletricidade) é necessário fornecer uma grande quantidade de energia Nos semicondutores, esse intervalo de energia é menor. Isso faz com que seja mais fácil excitar um elétron para a banda de condução. Nos isolantes há uma região proibida (gap), com intervalo de energia, entre as bandas. - Células unitárias UFC - Campus de Russas Todos os metais, boa parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando solidificam. Seus átomos arranjam-se num modelo tridimensional, ordenado e repetido que é chamado estrutura cristalina. - Célula Unitária: é o menor agrupamento de átomos no espaço possuindo a simetria do cristal que quando repetido em todas as direções resultará a estrutura cristalina original. - Sistema Cristalino é a maneira como estão relacionadas as dimensões e ângulos das células unitárias. São sete os sistemas cristalinos possíveis. - Células unitárias UFC - Campus de Russas Sistema Cúbico: a maior parte dos materiais cristalizam neste sistema. - Cúbico Simples - Cúbico de Corpo Centrado - Cúbico de Face Centrada A posição do átomo dentro da célula unitária leva a uma diferente contribuição do mesmo na estequiometria da célula. São contadas apenas as porções do átomo dentro da célula: - Um átomo imerso contribui com todo seu volume; - Um átomo em uma face contribui com ½ de seu volume; - Um átomo em uma aresta contribui com ¼ de seu volume; - Um átomo em um vértice contribui com 1/8 de seu volume. - Células unitárias UFC - Campus de Russas - Célula cúbica simples: - Célula cúbica de face centrada (CFC) - Célula cúbica de corpo centrado (CCC) - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 1: Calcule a densidade teórica (em 𝑔/𝑐𝑚3) dos seguintes metais: (a) 𝐹𝑒 − 𝛼; (b) 𝐴𝑙. Solução: (a) Como uma estrutura CCC possui dois átomos, pela relação entre 𝑁𝐴 e a massa molar temos que: 𝑁𝐴 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−−−55,85 𝑔 2 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−− −𝑚 6,022𝑥1023 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 − −55,85 𝑔 2 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 − −𝑚 𝑚 = 2 55,85 6,022𝑥1023 = 1,85𝑥10−22𝑔 Como a relação entre o raio (r) e a aresta (A) é dada por: 𝐴 = 4𝑟 3 temos A sendo: - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 1: Calcule a densidade teórica (em 𝑔/𝑐𝑚3) dos seguintes metais: (a) 𝐹𝑒 − 𝛼; (b) 𝐴𝑙. Solução: (a) 𝐴 = 4𝑟 3 = 4 0,1241𝑥10−9 3 = 2,866𝑥10−10𝑚 Dessa maneira, como o volume de um cubo é dado por 𝐴3, temos: 𝑉 = 𝐴3 = 2,866𝑥10−10 3 = 2,354𝑥10−29𝑚3 = 2,345𝑥10−23𝑐𝑚3 Por fim, como a densidade (d) é dada por 𝑑 = 𝑚 𝑉 : 𝑑 = 𝑚 𝑉 = 1,85𝑥10−22 2,345𝑥10−23 = 7,89 𝑔/𝑐𝑚3 - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 1: Calcule a densidade teórica (em 𝑔/𝑐𝑚3) dos seguintes metais: (a) 𝐹𝑒 − 𝛼; (b) 𝐴𝑙. Solução: (b) Como uma estrutura CFC possui quatro átomos, pela relação entre 𝑁𝐴 e a massa molar temos que: 𝑁𝐴 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−−−26,98 𝑔 4 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−− −𝑚 6,022𝑥1023 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 − −26,98 𝑔 4 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−𝑚 𝑚 = 4 26,98 6,022𝑥1023 = 1,792𝑥10−22𝑔 Como a relação entre o raio (r) e a aresta (A) é dada por: 𝐴 = 2 2𝑟 temos A sendo: - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 1: Calcule a densidade teórica (em 𝑔/𝑐𝑚3) dos seguintes metais: (a) 𝐹𝑒 − 𝛼; (b) 𝐴𝑙. Solução: (b) 𝐴 = 2 2𝑟 = 2 2(0,1430𝑥10−9) = 4,045𝑥10−10𝑚 Dessa maneira, como o volume de um cubo é dado por 𝐴3, temos: 𝑉 = 𝐴3 = 4,045𝑥10−10 3 = 6,618𝑥10−29𝑚3 = 6,618𝑥10−23𝑐𝑚3 Por fim, como a densidade (d) é dada por 𝑑 = 𝑚 𝑉 : 𝑑 = 𝑚 𝑉 = 1,792𝑥10−22 6,618𝑥10−23 = 2,7 𝑔/𝑐𝑚3 - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 2: Sabe-se que um metal hipotético cujos dados são apresentados abaixo tem estrutura cristalina cúbica. Com base nesses dados apresentados, a estrutura seria CFC, CCC ou cúbica simples? Solução: Como o peso atômico desse metal é 43,1 g/mol, encontraremos uma relação entre a massa e o número de átomos da célula desse metal: 𝑁𝐴 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−− −43,1 𝑔 𝑛 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 −−−− −𝑚 6,022𝑥1023 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 − −43,1 𝑔 𝑛 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 − −𝑚 𝑚 = 𝑛 43,1 6,022𝑥1023 = (𝑛)7,15𝑥10−23𝑔 Como a densidade (d) é dada por 𝑑 = 𝑚 𝑉 : 𝑉 = 𝑚 𝑑 = = 𝑛 7,15𝑥10−23 6,4 = 𝑛 1,117𝑥10−23𝑐𝑚3 - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 2: Sabe-se que um metal hipotético cujos dados são apresentados abaixo tem estrutura cristalina cúbica. Com base nesses dados apresentados, a estrutura seria CFC, CCC ou cúbica simples? Solução: Como V é dado por 𝑉 = 𝐴3: 𝐴 = 3 𝑉 = 3 𝑛 1,117𝑥10−29 = 3 𝑛 2,235𝑥10−10 𝑚 𝐴 = 3 𝑛 2,235𝑥10−10 𝑚 elevando ambos os lados ao cubo (𝐴3) 2,235𝑥10−10 3 = 𝑛 Assim, a relação entre A e n é: 8,96𝑥1028(𝐴3) = 𝑛 Como na: Célula CS 𝐴 = 2𝑟 → 𝐴3 = 8𝑟3 Célula CFC 𝐴 = 8𝑟 → 𝐴3 = 8 8𝑟3 Célula CCC 𝐴 = 4𝑟 3 → 𝐴3 = 64𝑟3 3 3 - Células unitárias UFC - Campus de Russas Exemplo 2: Sabe-se que um metal hipotético cujos dados são apresentados abaixo tem estrutura cristalina cúbica. Com base nesses dados apresentados, a estrutura seria CFC, CCC ou cúbica simples? Solução: Usando a relação das três estruturas, substituindo o valor de raio dado. Aquele que coincidir o valor de n no tipo de célula, será a resolução da questão: Célula CS (𝐴3 = 8𝑟3) 8,96𝑥1028 8𝑟3 = 𝑛 8,96𝑥1028[8(0,122𝑥10−9)3] = 𝑛 𝑛 = 1,3 Célula CFC (𝐴3 = 8 8𝑟3) 8,96𝑥1028 8 8𝑟3 = 𝑛 8,96𝑥1028[8 8(0,122𝑥10−9)3] = 𝑛 𝑛 = 0,46 Célula CCC (𝐴3 = 64𝑟3/3 3) 8,96𝑥1028 64𝑟3/3 3 = 𝑛 8,96𝑥1028[64(0,122𝑥10−9)3/3 3] = 𝑛 𝑛 = 2 Como na estrutura CCC, que possui 2 átomos na célula unitária, n resultou em 2, ela será a estrutura desse metal hipotético nesse problema.