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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA SEC. XIX e XX Consagração do monumento histórico • Na França 1837 - Comissão de Monumento Histórico classificação de monumentos da Antigüidade, Igrejas e castelos da Idade Média. 1913 - Lei sobre Monumento Históricos concentrava em preservar conjuntos arquitetônicos de vista histórica. As cartas patrimoniais são frutos de encontros nacionais e internacionais onde buscam sistematizar e documentar a prática da salvaguarda do patrimônio histórico-cultural. Os documentos mais importantes são: •CARTA DE ATENAS (1931) •CARTA DE VENEZA ( 1964) •CONFERÊNCIA DE QUITO (1967) •CARTA EUROPÉIA (1965) CARTA DE ATENAS – 1931 I Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos CARTA DE ATENAS – 1931 I Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos CARTA DE ATENAS – 1931 I Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos CARTA DE ATENAS – 1931 I Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos • A conferência convencida de que a conservação do patrimônio e arqueológico da humanidade interessa à comunidade dos Estados, guardiã da civilização, deseja que os Estados, agindo no espírito do Pacto da Sociedade das Nações, colaborem entre si, cada vez mais concretamente para favorecer a conservação dos monumentos de arte e de história. (...) • A conferência, profundamente convencida de que a melhor garantia de conservação de monumentos e obras de arte vem do respeito e do interesse do próprios povos, considerando que esses sentimentos podem ser grandemente favorecidos por uma ação apropriada dos poderes públicos, emite o voto de que os educadores habituem a infância e a juventude e se absterem de danificar os monumentos. CARTA DE ATENAS – 1931 I Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos CARTA DE VENEZA – 1964 II Conferência Internacional para Conservação dos Monumentos históricos CARTA DE VENEZA – 1964 CARTA DE VENEZA – 1964 CARTA DE VENEZA – 1964 • O Estado não mas se responsabilizará pela escolha e conservação dos monumentos, e sim a humanidade: A humanidade, cada vez mais consciente da unidade de valores humanos, as considera um patrimônio comum e, perante as gerações futuras, se reconhece solidariamente responsável por preservá-las,(...) • Não somente grandiosos monumentos deveriam ser preservados, mas também criações modestas com significado cultural. O artigo 1º coloca que: A noção de monumento histórico compreende a criação arquitetônica isolada, bem como o sítio urbano ou rural que dá testemunho de uma civilização particular, de uma evolução significativa ou de um acontecimento histórico. NORMAS DE QUITO– 1967 NORMAS DE QUITO– 1967 •PAÍSES PARTICIPANTES: Brasil, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Espanha, México, Perú, República Dominicana e Venezuela. •Na cidade de Quito foi redigido as Normas de Quito: este documento demonstrou preocupações por parte dos profissionais das áreas patrimoniais com o empobrecimento de vários países (os chamados subdesenvolvidos) da América Central e Sul, e consequentemente ao abandono dos seus monumentos. NORMAS DE QUITO– 1967 NORMAS DE QUITO– 1967 A função do estado: Carta Européia do Patrimônio Arquitetônico - 1975 Legislação Brasileira e suas Derivações 1937 – 1ª Legislação Patrimonial • Em 30 de novembro 1937 durante o Estado Novo de Getúlio Vargas foi promulgada a primeira lei patrimonial brasileira e foi criado o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) Art. 1º (...) o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público, que por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.(Lei nº 25) (...) privilegiou a proteção de monumentos de valor excepcional, com especial destaque para as obras do Barroco, movimento artístico do século XVIII, considerado a essência da brasilidade(...). Os edifícios de períodos mais recentes, como os numerosos existentes no centro da cidade de São Paulo, construídos sob influência do ecletismo a partir do final do século XIX, foram relegados, pois eram considerados alheios à tradição brasileira. (RODRIGUES, 2000, p.21) Destaque para o Barroco. Descarte dos casarões de São Paulo do século XIX. Av. Paulista séc. XIX Av. Paulista séc. XXI 1970 – Compromisso de Brasília • Compromisso de Brasília, escrito em pleno regime ditatorial, tendo como órgão controlador a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), quase se tornou letra morta, devido ao regime político vigente muitas das sugestões nem chegaram a sair do papel. • Nesse momento histórico somente funcionaram iniciativas individuais, um dos maiores incentivadores foi Aloísio Sérgio de Magalhães: Provocou uma evolução conceitual (...) na seleção e na preservação de bens representativos, não interessa exclusivamente a casa- grande mas também a senzala, (...) bem como interessa registrar o artesanato pobre rural e urbano, as modas-de-viola, o processo evolutivo da macumba/umbanda (passando de caso de polícia para culto religioso reconhecido e até procurado pela elite), (...) etc. (FILHO PELEGRINI, 1993, p. 106-107) 1971 – Compromisso de Salvador 1988 – Constituição de 1988 - Legislação Patrimonial • Esse Encontro de Governadores, prefeitos e autoridades da área de cultura, de todos os níveis, reforça o papel do Estado na proteção dos bens culturais e atribui às universidades a pesquisa histórica e a elaboração de inventário dos bens regionais. • Com a redemocratização do sistema político brasileiro foi promulgada a Constituição 1988: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao (...) patrimônio histórico e cultural(...); • O Patrimônio Imaterial da Cultura esta descrito, no artigo 216º : Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem. (CONSTITUIÇÃO DE 1988) Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção II Da Cultura Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. § 1º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. § 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. § 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. § 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos. Considerações Considerações Referências Bibliográficas •BRANCO. Patrícia Castelo. Patrimônio histórico e turismo: Uma construção social. Material didático. •CÉSAR, Pedro de Alcantara Bittencourt e STIGLIANO, Beatriz Veroneze. A VIABILIDADE SUPERESTRUTURALDO PATRIMÔNIO: ESTUDO DO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. CU LTUR, ano 04 - nº 01 - Janeiro/2010 In: www.uesc.br/revistas/culturaeturismo. • BRAGA, Márcia. Conservação e restauro – livro 3 Arquitetura. http://www.uesc.br/revistas/culturaeturismo http://www.uesc.br/revistas/culturaeturismo http://www.uesc.br/revistas/culturaeturismo http://www.uesc.br/revistas/culturaeturismo http://www.uesc.br/revistas/culturaeturismo
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