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Sintomas neurológicos

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MEDICINA – THAYS LOPES – 4º SEMESTRE 
1 PRÁTICA MÉDICA IV 
 
 
SINTOMATOLOGIA NEUROLÓGICA: 
 Perda de força muscular; 
 Sensibilidade; 
 Alterações na visão e audição; 
 Tontura; 
 Distúrbios do movimento; 
 Cefaleia; 
 Convulsões; 
 
Sobre o sistema motor: na parte de cima da imagem temos 
um corte coronal do córtex motor, principalmente situado no 
giro pré-frontal, é onde nós temos os neurônios motores, 
chamados de 1º neurônios, esses neurônios têm seus axônios 
(fibras vermelhas na imagem) espalhados, respeitando a 
forma convexa do cérebro formando uma espécie de coroa 
nessa região, que anatomicamente chamamos de COROA 
RADIADA. Essas fibras se fundem para formar uma fita, 
chamada CÁPSULA INTERNA, essa cápsula vai descendo 
passando pelos núcleos da base (tálamo, lentiforme e cabeça 
do núcleo caudado), continua a descer, chegando no 
mesencéfalo, formando o PEDÚNCULO CEREBRAL, se 
aprofunda para frente, na região da protuberância da ponte, 
desce para o bulbo, chegando no bulbo essas fibras mudam 
de lado, chamando de DECURSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES. Por 
esse motivo, quando há lesão desse sistema motor de um 
lado, vai representar um déficit motor contralateral. As fibras 
descem até a medula, fazendo uma sinapse com um outro 
neurônio motor, chamado de 2º neurônio motor. Quando 
chega na região do segmento é feita a sinapse do axônio do 
1º neurônio com o do 2º neurônio motor que está presente 
ao nível do segmento, os SEGMENTOS MEDULARES. A partir 
daí, o 2º neurônio motor vai emitir seu axônio através da 
medula, formando a raiz nervosa que se junta à raiz sensitiva, 
podendo formar um nervo. Um nervo é composto por várias 
raízes. Por vezes, quando a raiz sai da medula, ela forma um 
emaranhado de outras raízes, como se fosse uma teia, isso 
acontece antes da distribuição em formas de nervos. Então é 
RAIZES – TEIA DE ARANHA – NERVOS. Essas teias de aranhas 
são chamadas de PLEXOS. Os principais são, plexo braquial e 
sacral. 
 
 
 
PERDA DE FORÇA MUSCULAR/ FRAQUEZA: 
→ Conceito: 
o Paresia: perda parcial da força muscular; 
o Plegia ou paralisia: perda completa da força 
muscular; 
OBS.: perda parcial da força muscular é quanto comparada 
com a força normal? É avaliado em forma de escala, temos 
a escala da clínica Mayo, que gradua a força muscular de 0 
a 5, onde 0 é a plegia e 5 a força normal/habitual, de 1 a 4 
temos a paresia; 
→ Localização 
→ Curso 
→ Sintomas associados 
 
PARESIA: 
▪ Localização: 
➢ Monoparesia (membro único) 
 Déficit de força muscular em um único membro; 
 Ex.: radiculopatia (acometimento das raízes 
nervosas) – Hérnia de disco (o disco 
intervertebral pode sofrer uma ruptura na sua 
cápsula externa e comprimir a raiz), neuropatia 
ou plexopatia – uma plexopatia clássica é 
relacionada ao parto – um toco trauma – é a lesão 
do plexo braquial, por conta de uma 
hiperextensão entre a cabeça e o ombro da 
criança, principalmente das fibras superiores do 
plexo braquial, dando uma paralisia proximal do 
membro, essa paralisia é chamada de Erb-
Duchenne; 
➢ Hemiparesia 
 Déficit de força muscular em um lado do corpo, 
por exemplo, perna e braço esquerdos ou perna 
e braço direitos; 
 Refere-se Hemiparesia a esquerda ou 
Hemiparesia a direita; 
 Temos um termo complementar a esse, caso a 
paresia acometa o rosto, chamamos de 
Hemiparesia completa, caso não acometa o rosto 
é chamada de Hemiparesia incompleta; 
 Ex.: doença cerebrovascular (AVC) – isquêmico e 
hemorrágico, neoplasias – tumores do SNC, 
paralisia de Todd – é uma paralisia transitória, 
podendo cursar com uma hemiparesia também, 
algo transitório, que ocorre em pacientes que 
tiveram crises convulsivas, principalmente as 
crises focais. É uma paralisia autolimitada, ou 
seja, dura pouco tempo, não ficando 
permanentemente no paciente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – THAYS LOPES – 4º SEMESTRE 
2 PRÁTICA MÉDICA IV 
➢ Diparesia 
 Pode ser usada em 2 situações: 1- Diparesia pode 
se referir a paresia ou déficit de força muscular em 
membros alternos, por exemplo, membro 
superior direito e membro inferior esquerdo; 
2- Quando um paciente tem paralisia facial 
bilateral; 
 Ex.: Miastenia Gravis e Esclerose Lateral 
Amiotrófica (ELA) 
➢ Paraparesia 
 Déficit de força muscular em membros inferiores; 
 É raro ter uma paraparesia somente nos 
membros superiores, por isso é mais comumente 
utilizado para déficit de força muscular dos 
membros inferiores; 
 Ex.: mielopatias, TRM torácico (trauma 
raquimedular torácico), HTLV I ou II (paresia 
tropical); 
➢ Tetraparesia 
 Déficit de força muscular nos quatro membros, 
os membros superiores e inferiores; 
 Ex.: Síndrome de Guillain Barre, polineuropatias 
(refere-se a neuropatias periféricas, geralmente 
de curso crônico não agudo, são secundárias a 
doenças como lúpus e DM), esclerose lateral 
amiotrófica, TRM cervical, miastenia gravis, 
miopatias; 
Obs.: qual a vertebra que limita se o trauma vai provocar uma 
paraparesia ou uma tetraparesia? A mobilidade dos membros 
superiores se dá dos segmentos medulares de C5 a T1, então 
se houver uma lesão de C5 para baixo, o paciente pode ter 
uma tetraparesia; na região de C4 temos o comando da 
musculatura da respiração, então se o paciente lesionar nessa 
região além de ficar tetraplégico, ainda fica dependente de 
respiração mecânica; 
➢ Proximal – 
 Vai comparar dentro do próprio membro, se a 
força está pior mais distalmente ou 
proximamente (a referência é o tronco, então 
ombro é proximal e mão é distal); 
 Ex.: miopatias, miastenia; 
➢ Distal – 
 Vai comparar dentro do próprio membro, se a 
força está pior mais distalmente ou 
proximamente (a referência é o tronco, então 
ombro é proximal e mão é distal); 
 Ex.: neuropatias (AVC, tumor); 
➢ Proximal e distal 
 Flácida – SNP e fase de choque SNC (fase inicial 
de um trauma, em que neurônio que poderia 
estar funcionando, não está, ou seja, nem reflexo 
o paciente possui, mas à medida que o edema for 
diminuindo os reflexos voltam a funcionar): 
quando pesquisa os reflexos do martelinho, eles 
estarão abolidos - ; 
 Espástica – SNC; 
➢ Predomínio bráquio-facial: 
 O paciente tem uma hemiparesia completa a 
direita desproporcionada de predomínio 
bráquio-facial – então essa hemiparesia 
completa está pior no braço e no rosto do que na 
perna, 
 
➢ Crural: 
 Na escala de força em membro inferior estaria na 
escala de força ruim 
em 2, e em membro 
superior em escala de 
força 4. Então temos 
uma hemiparesia 
completa a direita 
desproporcionada de 
predomínio crural; 
 O Homúnculo de 
Penfield é um mapeamento do giro pré-central; 
 
 
 
▪ Curso – como se instalou esse déficit de força 
muscular: 
➢ Flutuante 
 É um déficit de força que melhora e piora 
no decorrer do tempo, geralmente em um 
curto espaço de tempo; 
 Ex.: Miastenia Gravis 
➢ Súbito 
 É um déficit de força que surge de uma 
hora para outra, rapidamente; 
 Ex.: Acidente vascular encefálico 
➢ Agudo / Subagudo 
 Não é de um momento para o outro, a 
instalação se da em questão de horas a 
dias; 
 Até 48 horas é um quadro de instalação 
agudo; 
 De 48 horas até menos de um mês é um 
quadro de instalação subagudo; 
 Ex.: Síndrome de Guillain Barre 
➢ Insidioso / progressivo / crônico 
 Acontece a instalação de meses; 
 Ex.: Neoplasia, Esclerose Lateral 
Amiotrófica 
▪ Sintomas associados: 
Existem sinais e sintomas associados a instalação do 
déficit motor que nos dão dicas de qual diagnóstico 
estamos analisando; 
➢ Abalos musculares 
 Ex.: Paralisia de Todd – paralisia pós-
convulsão; 
➢ Distúrbio esfincteriano 
 Paraparesia com falta do controle 
miccional ou sobre o conteúdo fecal, tem 
uma maior gravidade, mas indica onde a 
lesão pode estar; 
 Ex.: mielopatias 
 
 
MEDICINA – THAYS LOPES – 4º SEMESTRE 
3 PRÁTICA MÉDICA IV 
➢ Febre 
 Ex.: doenças infecciosas 
➢ Alterações cognitivas 
 Ex.: lesões encefálicas (SNC) 
➢ Distúrbios da linguagem 
 Ex.: afasias 
 Nomeação(nomear objetos), repetição 
(repetir palavras), compreensão (entender 
o que se fala), fluência (narrar uma 
história, as palavras saem um pouco 
emboladas), escrita e leitura; 
o Disfasia / afasia – distúrbio da linguagem 
de origem cerebral; 
o Disartria – distúrbio da articulação da 
palavra; 
o Disfonia – distúrbio na fonação – 
rouquidão; 
o Dislalia – trocar letras – caso de cebolinha; 
o Dislexia – distúrbio da leitura; 
o Disgrafia – distúrbio da escrita; 
o Cacolalia – fala muitos palavrões; 
 
ALTERAÇÕES DA SENSIBILIDADE: 
▪ Algia: “dor”; 
▪ Parestesias: sensações espontâneas desagradáveis – 
“formigamento”; 
▪ Alodínia: sensação de dor ao estímulo não 
nociceptivo – é uma dor desproporcional ao 
estímulo, “exagerado”; 
▪ Hiperalgesia: “aumento da sensação da dor”; 
▪ Hiperestesia: “aumento da sensibilidade”; 
▪ Hipoestesia: “diminuição da sensibilidade”; 
▪ Disestesia: “sensação desagradável, provocada por 
estímulo que normalmente não o faz”; 
▪ Hipopalestesia: “diminuição da sensibilidade 
vibratória” – utiliza o diapasão, que vibra em uma 
frequência especifica, coloca a extremidade do 
objeto em contato com alguma extremidade óssea 
do paciente, e o paciente vai informar se está 
sentindo vibrar ou não, se não sentir vibrar, o 
paciente tem uma redução da sensibilidade 
vibratória; 
 
DOR: 
▪ Dor nociceptiva: dor fisiológica, estimula os nossos 
nociceptores, que são os receptores que nós temos 
para identificar se estamos sendo lesionados, 
estimula esses nociceptores e aí sim o paciente 
desenvolve uma resposta proporcional a esse 
estímulo; 
▪ Dor neuropática: é uma dor que indica lesão 
transitória ou definitiva de algum dos componentes 
do Sistema Nervoso, tanto Central quanto periférico. 
Pode vim por estímulo ou espontânea, e quando não 
é por estímulo, geralmente, é desproporcional; 
▪ Dor psicogênica: é a dor que o paciente refere sem 
realmente estar sentindo, dores vagas, mal 
localizadas; 
 
 
 
 
SINTOMAS DIGESTIVOS: 
▪ Náuseas e vômitos 
➢ Temos uma área no SNC, que comanda o 
reflexo do vômito de origem central e se ela 
for hiper estimulada (compressão, processo 
irritativo na área, hipertensão 
intracraniana, hipertensão liquólica, hiper 
estimulo de neurotransmissores – caso da 
enxaqueca), chamada de ÁREA PROSTEMA, 
que fica no assoalho do 4º ventrículo; 
➢ Vômito em jato – é muito inespecífico para 
sintoma neurológico; 
➢ Vômito em jato, febre e rigidez de nuca 
devemos pensar em um vômito de origem 
central, associado a meningoencefalite; 
➢ Se for para falar em vômito do sistema 
neurológico, falaríamos de vômito de difícil 
controle; 
▪ Disfagia 
➢ É um transtorno que se refere a diminuição 
ou perda da capacidade de deglutir; 
➢ Neurológica – principalmente líquidos; 
➢ Gastro – sólidos; 
 
ALTERAÇÕES VISUAIS: 
▪ Escotoma: pontinho preto - falha do campo visual, 
existem várias causas, podendo estar no cristalino, 
na retina, no humor vítseo, na córnea; 
 
▪ Ambliopia / visão amblíope: redução acuidade 
visual, não importa a causa; 
 
 
▪ Amaurose: perda total da visão - cegueira; 
 
Progressão para Amaurose; 
▪ Diplopia: visão dupla, pode ser vertical ou 
horizontal; 
 
 
 
 
MEDICINA – THAYS LOPES – 4º SEMESTRE 
4 PRÁTICA MÉDICA IV 
➢ Monocular: 
 Causas oftalmológicas: catarata, 
colaboma da íris, luxação do cristalino; 
 
➢ Binocular (horizontal ou vertical): 
 Alteração da motricidade ocular 
extrínseca (estrutural, músculo, NC) 
▪ Nistagmo: movimento oscilatório dos olhos, pode 
ser vertical ou horizontal; 
 
➢ Frequência: é de 1hz, pode ser mais rápido ou mais 
lento, vai depender da região do SN acometida; 
➢ Amplitude: se mexe o olho com grande ou pequena 
amplitude; 
➢ Direção: se é vertical ou horizontal, sendo o segundo 
mais comum; 
 
▪ Hemianopsia: perda da metade do campo visual; 
 
➢ Homônima: perda de 
metade do campo visual – 
temporal de um lado e nasal 
do outro; 
 
 
 
 
➢ Heterônima: campos 
visuais não 
correspondentes a 
formação de imagem – 
os dois temporal ou os 
dois nasal; 
▪ Quadrantoanopsia: perda de um quadrante do 
campo visual; 
 
 
SISTEMA VISUAL: 
▪ A luz passa pela córnea, pela íris, pupila, cristalino, 
humor vítseo, humor aquoso e por fim na retina; 
▪ Na retina, temos receptores, os cones e bastonetes 
para luz colorida e luz preto e branco, esses receptores 
vão transformar esse estimulo de luz em estimulo 
elétrico e aí sim esses impulso nervoso vai começar a 
caminhar pelo nervo ótico, passar pelo quiasma ótico, 
pelo trato ótico, pelo corpo geniculado lateral do 
tálamo e vão em direção ao córtex occipital, através 
das fibras genicocaucarinas, onde será interpretada a 
imagem do objeto que está sendo visualizado; 
 
SISTEMA AUDITIVO – VESTIBULAR: 
 
▪ O sistema também é chamado de vestíbulo coclear, 
que fica dentro do ouvido médio, no arcabouço ósseo 
junto com os 3 ossículos – a bigorna, o estribo e o 
martelo – temos também a membrana timpânica; 
▪ Temos nesse caracol, chamado de Cóclea que é o nosso 
sistema da audição – é o sistema auditivo; 
▪ Temos também uns pequenos arcos, que são 
chamados de Canais Semicirculares, são 3 canais 
dispostos em posições espaciais – Responsáveis pelo 
equilíbrio e o posicionamento da cabeça; 
▪ O nervo que leva a informação desses sistemas para 
dentro do Sistema Nervoso é o NERVO VESTÍBULO-
COCLEAR; 
 
SINTOMAS AUDITIVOS: 
DISACUSIAS: 
▪ Hipoacusia: redução da capacidade auditiva; 
➢ Surdez – menor audição; 
➢ Anacusia – ausência total da audição; 
➢ Paracusia (Willis/otosclerose) – é quando o 
paciente ouve diferente em determinadas 
situações, é o endurecimento ou perda da 
flexibilidade dos pequenos ossículos dentro do 
ouvido, essa flexibilidade é importante para 
captar a vibração do tímpano e transferir para 
a cóclea; 
 
 
MEDICINA – THAYS LOPES – 4º SEMESTRE 
5 PRÁTICA MÉDICA IV 
▪ Hiperacusia (músculo estapédio): um determinado 
som que ouve alto demais, geralmente tem-se uma 
paralisia/déficit no músculo estapédio e faz com que 
esse som tenha sua vibração passada demais para 
dentro da cóclea através dos ossículos. A tuberculose é 
um exemplo de doença que causa isso, o famoso 
“ouvido de tuberculoso”; 
➢ Autofonias (avião / mergulho): sensação de 
ouvido entupido e nesse momento consegue 
ouvir mais a própria voz do que do ambiente 
externo, é a diferença de pressão entre o 
ouvido interno e o meio externo que ainda não 
foi ajustada pelas trompas auditivas; 
➢ Algiacusia: alguns processos inflamatórios no 
ouvido, pode causar dor ou ouvir algum som; 
▪ Zumbido/tinitus: é um som que não estão sendo 
emitidos pelo ambiente, que do nada você consegue 
ouvir, é o som que está dentro da sua cabeça. Uma das 
principais causas é um defeito no nervo vestíbulo-
coclear ou na própria cóclea, geralmente está 
associado a perda auditiva; 
 
TONTURA: 
▪ Característica: 
➢ Vertigem (rotatória) – sensação de rodar; 
 Vestibular, formado pelos canais 
semicirculares; 
➢ Desequilíbrio – sensação de que vai cair, 
enquanto deambula; 
 Cerebelar; 
➢ Escurecimento visual (lipotimia ou pré-
síncope) – é um sintoma causado por baixo 
fluxo cerebral; 
 Neurocardiogênica; 
➢ Sensação de “cabeça vazia” (inespecífica) 
 Ansiedade / depressão; 
▪ Modo de instalação: 
➢ Súbita: 
 Espontânea – AVC 
 Posição da cabeça – VPPB (Vertigem 
Postural Paroxística Benigna) 
➢ Progressiva: 
 Neoplasias 
▪ Periodicidade; 
▪ Sintomas associados: 
➢ Vômitos / náuseas: 
 Vestibular / cerebelar 
➢ Sudorese / palpitação: 
 Cardiogênico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERTIGEM 
▪ Característica: 
➢ Vertigem rotatória 
 Vestibular 
➢ Desequilíbrio 
 Cerebelar 
▪ Classificação etiológica: 
➢ VPPB (Vertigem Postural Paroxística Benigna) 
– temos cristais dentro dos canais 
semicirculares, chamado otólitos, eles mudam 
da posição habitual na VPPB; 
➢ Doença de Meniére (viral-labirintite) – é o 
aumento da pressão da endolinfa, líquido que 
banha todo o sistema vestíbulo – coclear, 
geralmente é causadapor um problema de 
reabsorção dessa endolinfa, aumentando toda 
a pressão de todo o sistema, podendo gerar 
perda auditiva definitiva; 
 Vertigem + zumbido + hipoacusia 
➢ Tóxica (etanol, medicamento); 
 
DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO: 
▪ Tremor: é o ato das extremidades ficarem em 
oscilação; 
➢ Repouso – ex.: doença de Parkinson; 
➢ Postural – ex.: AVC; 
➢ De intenção – ex.: tremor essencial, que 
aparece durante uma ação;

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