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CURSO DIREITO TRIBUTÁRIO – TEORIA E EXERCÍCIOS AFRF (ESAF) 
PROF. ALBERTO MACEDO 
Aula 10 – Crédito e Lançamento Tributário; Suspensão, Extinção e 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
1 
Conteúdo 
1. CRÉDITO TRIBUTÁRIO .................................................................. 4 
2. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO ........................................................... 5 
2.1. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA ......... 6 
2.2. ATIVIDADE PLENAMENTE VINCULADA ........................................... 7 
2.3. LEGISLAÇÃO MATERIAL E LEGISLAÇÃO FORMAL ............................. 7 
2.4. TAXA DE CÂMBIO DA DATA DO FATO GERADOR ............................. 9 
2.5. ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO REGULARMENTE NOTIFICADO .......... 10 
2.6. MODIFICAÇÃO NOS CRITÉRIOS JURÍDICOS NO EXERCÍCIO DO 
LANÇAMENTO .................................................................................. 11 
3. MODALIDADES DE LANÇAMENTO ................................................ 18 
3.1. LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO OU MISTO ................................. 18 
3.2. LANÇAMENTO DE OFÍCIO ............................................................ 21 
3.3. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO ............................................. 24 
4. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ...................................... 38 
4.1. MORATÓRIA .............................................................................. 39 
4.2. DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL ........................................... 43 
4.3. RECLAMAÇÕES E RECURSOS ....................................................... 44 
4.4. CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA ... 44 
4.5. CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR OU DE TUTELA ANTECIPADA EM 
OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÃO JUDICIAL ............................................... 47 
4.6. PARCELAMENTO ......................................................................... 47 
5. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ......................................... 62 
5.1. PAGAMENTO .............................................................................. 64 
5.2. PAGAMENTO INDEVIDO .............................................................. 71 
5.3. COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................................... 78 
5.4. TRANSAÇÃO .............................................................................. 81 
5.5. REMISSÃO ................................................................................ 81 
5.6. DECADÊNCIA ............................................................................. 82 
CURSO DIREITO TRIBUTÁRIO – TEORIA E EXERCÍCIOS AFRF (ESAF) 
PROF. ALBERTO MACEDO 
Aula 10 – Crédito e Lançamento Tributário; Suspensão, Extinção e 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
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2 
5.7. PRESCRIÇÃO ............................................................................. 88 
5.8. CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA ......................................... 91 
5.9. PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO ...... 92 
5.10. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ................................................ 92 
5.11. DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL ................................ 96 
5.12. DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO ................................. 96 
5.13. DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS ................................. 97 
6. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ....................................... 112 
6.1. ISENÇÃO ................................................................................ 112 
6.2. ANISTIA ................................................................................. 115 
 
 
CURSO DIREITO TRIBUTÁRIO – TEORIA E EXERCÍCIOS AFRF (ESAF) 
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Aula 10 – Crédito e Lançamento Tributário; Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário 
 
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3 
DIAGRAMA PANORÂMICA DA AULA 10: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Surge a obrig. 
tributária 
Constitui-se o crédito 
tributário 
João realiza o 
fato gerador 
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tr
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ri
o
 
Fiscal faz o 
lançamento tributário 
Fisco notifica 
 o João 
 
 CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
MODIFICAÇÃO 
POR: 
(i) Impugnação 
(de 1ª ou 2ª 
instância) 
(ii) Recurso de 
ofício 
(iii) Iniciativa de 
ofício 
LEI: hipótese 
de incidência 
EXTINÇÃO 
(i) Pagamento 
(ii) Pagamento Antecipado e Homologação 
(iii) Prescrição 
(iv) Decadência 
(v) Decisão Administrativa Irreformável 
(vi) Decisão Judicial 
(vii) Dação em Pagamento em Imóveis 
(viii) Compensação 
(ix) Conversão de Depósito em Renda 
(x) Consignação em Pagamento Julgada 
Procedente 
(xi) Transação 
(xii) Remissão 
SUSPENSÃO 
(i) Moratória 
(ii) Depósito Montante 
Integral 
(iii) Reclamações e Recursos 
(iv) Liminar em MS 
(v) Liminar ou Tutela 
Antecipada em Outras 
Ações 
(vi) Parcelamento 
EXCLUSÃO 
(i) Isenção 
(ii) Anistia 
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1. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Disposições Gerais 
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a 
mesma natureza desta. 
 
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua 
extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele 
atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação 
tributária que lhe deu origem. 
 
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se 
modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou 
excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem 
ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da 
lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias. 
 
Constituição de Crédito Tributário 
Lançamento 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa 
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o 
sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade 
cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
 
1º) A lei prevê a hipótese de incidência tributária. 
 
2º) A obrigação tributária decorre da subsunção do fato da vida 
(“ocorrência do fato gerador” – art.113, §1º, CTN) à hipótese de 
incidência tributária prevista em lei. 
 
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Exclusão do Crédito Tributário 
 
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3º) A partir do surgimento da obrigação tributária, a autoridade 
administrativa pode efetuar o lançamento, com o qual constitui o crédito 
tributário. 
 
Ou seja, o crédito tributário surge com o lançamento, e não com o fato 
gerador (REsp 250.306 DF). 
 
4º) Mas esse crédito tributário pode ser alterado: ou (i) pelo sujeito 
passivo (impugnação); ou (ii) pela própria autoridade administrativa 
(recurso de ofício ou iniciativa de ofício). 
 
5º) Pode ocorrer ainda a suspensão (art.151, CTN), extinção (art.156, 
CTN) ou exclusão (art.175, CTN) do crédito tributário, cujas espécies só 
podem ser aquelas previstas no CTN (lei complementar material), ou em 
qualquer outra lei complementar. 
 
Essas normas têm de ser insertas por lei complementar por conta do 
art.146, III, ‘b’, CF88, que prescreve: 
 
Art. 146. Cabe à lei complementar: [...] 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, 
especialmente sobre: 
[...] 
b)obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência 
tributários; [...] 
 
2. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
CAPÍTULO II 
Constituição de Crédito Tributário 
SEÇÃO I 
Lançamento 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa 
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, 
sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. [...] 
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Para que haja a constituição do crédito tributário, o procedimento de 
lançamento deve constar dos seguintes passos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA 
 
Não pode o Auditor Fiscal ter sua competência para constituir o crédito 
tributário delegada a qualquer outro servidor de outra carreira. Também 
não pode essa competência ser avocada por superior hierárquico seu, 
que não seja da carreira, ou que esteja exercendo função estranha à 
carreira. 
 
Ato normativo interno de seu superior hierárquico nesse sentido seria eivado 
de total ilegalidade. Da mesma forma, lei ordinária nesse sentido também 
seria ilegal, já que o comando veio pelo CTN (lei complementar material), 
que insere normas gerais tributárias, não alteráveis por lei ordinária. 
1º) Verificar a ocorrência do fato gerador 
2º) Determinar a matéria tributável 
3º) Calcular o montante do tributo devido 
4º) Identificar o sujeito passivo 
5º) Propor a aplicação da penalidade cabível, se for o caso 
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO 
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Atualmente, há uma exceção a essa regra (da competência privativa do 
Auditor Fiscal para lançar) introduzida na CF88 pela EC 45/2004, a qual 
autoriza a Justiça do Trabalho “a execução, de ofício, das contribuições 
sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, 
decorrentes das sentenças que proferir”. 
 
Mas, para fins de concurso público, essa exceção só deve ser considerada se 
expressamente mencionada, haja vista a regra quase absoluta da 
competência privativa da autoridade administrativa para efetuar o 
lançamento. 
 
2.2. ATIVIDADE PLENAMENTE VINCULADA 
 
Art.142, Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
 
O Auditor Fiscal não tem a discricionariedade de decidir se vai efetuar ou 
não o lançamento. Constatada a ocorrência do fato gerador, ele tem o poder 
dever de constituir o crédito tributário pelo lançamento. Sua atividade está 
plenamente vinculada à lei. 
 
Esse comando corrobora o disposto no art.3º, CTN, que prescreve que o 
tributo é prestação pecuniária cobrada mediante “atividade administrativa 
plenamente vinculada”. 
 
2.3. LEGISLAÇÃO MATERIAL E LEGISLAÇÃO FORMAL 
 
Quando se fala em legislação no procedimento de lançamento tributário, há 
duas espécies de legislação: 
(i) Legislação Material – é aquela relativa aos elementos essenciais do 
tributo (fato gerador, base de cálculo, alíquota, contribuinte, responsável), 
que rege o momento da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. 
 
Por exemplo, se o contribuinte de ISS presta serviço na data D e 
posteriormente vir lei majorando alíquota do ISS (respeitadas as regras de 
anterioridade); caso o Fisco, numa data posterior a essas duas, tenha que 
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efetuar o lançamento de ofício relativo ao fato gerador ocorrido em D, a lei 
que a autoridade irá aplicar será a vigente na data D, e não a lei posterior. 
 
Assim dispõe o art.144, caput, CTN: 
 
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que 
posteriormente modificada ou revogada. [...] 
 
(ii) Legislação Formal – é aquela que regula o modo de apuração da 
obrigação tributária, disciplinando como deve ser o procedimento de 
lançamento, mas não influenciando na essência daquela obrigação. Por isso, 
a legislação formal aplicável é aquela vigente no momento do procedimento 
de lançamento, mesmo que inserida no ordenamento posteriormente à 
ocorrência do fato gerador. 
 
Nesse sentido, prescreve o §1º do art.144, CTN: 
 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos 
critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os 
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou 
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, 
neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade 
tributária a terceiros. 
 
Repare que a aplicação da legislação formal vigente à época do lançamento 
só é excetuada no caso em que essa legislação, ao conferir ao crédito 
tributário maiores garantias e privilégios, atribui responsabilidade 
tributária a terceiros, o que é correto, já que, nessa situação, tal 
legislação está alterando um dos elementos essenciais do tributo (o 
responsável tributário), não sendo, a rigor, formal. 
 
Lei formal que exemplifica a ampliação dos poderes de investigação das 
autoridades administrativas é a Lei 10.174/2001, que alterou o art.11, §3º, 
da Lei 9.311/1996 e possibilitou que as informações obtidas, referentes à 
CPMF, também pudessem ser utilizadas para apurar eventuais créditos 
relativos a outros tributos, no tocante a exercícios anteriores a sua vigência. 
 
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Mas a constitucionalidade da aplicação retroativa dessa lei, atualmente, está 
sendo contestada no STF, por intermédio do RE 601.314 SP, em que se 
admitiu a existência de repercussão geral. Vamos aguardar o resultado do 
julgamento. 
 
 
Art.144, §2º. O disposto neste artigo não se aplica aos impostos 
lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe 
expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido. 
 
O dispositivo supracitado se refere mais ao §1º do art.144, e trata de 
impostos como o IPTU, e quis deixar claro que mesmo que venha uma lei 
formal alterando o procedimento de apuração da obrigação tributária, ela 
não se aplica ao lançamento, caso a lei do IPTU defina expressamente a 
data do fato gerador. 
 
Assim, se a lei do IPTU define 01º de janeiro como data do seu fato gerador 
do, vale a lei formal vigente nesta data. 
 
2.4. TAXA DE CÂMBIO DA DATA DO FATO GERADOR 
 
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor 
tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-
se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência 
do fato gerador da obrigação. 
 
Como a taxa de câmbio influencia diretamente na apuração do montante a 
ser tributado (base de cálculo) e essa base de cálculo é elemento essencial 
do tributo, naturalmente a taxa de câmbio que deve prevalecer é a do dia 
da ocorrência do fato gerador, e não a data da celebração do contrato ou 
a data do pagamento, por exemplo. 
 
Essa regra é mais comum de ser aplicada ao imposto de importação, bem 
como aos demais impostos que incidemna importação: ICMS, IPI, IOF, PIS, 
Cofins, CIDE e ISS. 
 
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2.5. ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO REGULARMENTE NOTIFICADO 
 
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo 
só pode ser alterado em virtude de: 
I - impugnação do sujeito passivo; 
II - recurso de ofício; 
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos 
previstos no artigo 149. 
 
Depois que o Fisco notifica o sujeito passivo do lançamento, este não pode 
ser alterado por qualquer motivo, mas por apenas aqueles previstos nos 
incisos do art.145. 
 
2.5.1. Impugnação do Sujeito Passivo 
 
Com a impugnação do lançamento pelo sujeito passivo tem início a fase 
litigiosa do processo, do contencioso administrativo, com fundamento no 
art.5º, LV, CF88, que diz que: 
 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
 
Antes da impugnação, havia o procedimento administrativo fiscal, em 
que o Fisco apurava os elementos da obrigação tributária; após a 
impugnação, inicia-se o processo administrativo fiscal, em que o litígio 
administrativo se instaura. 
 
Essa impugnação pode ser entendida não só como a que ocorre em primeira 
instância, dentro do prazo para tal, contado a partir da notificação do 
lançamento (a que o art.151, III, CTN, chama de “reclamação”), como 
também a impugnação em sede de segunda instância (quando a 
impugnação feita em primeira instância foi indeferida pelo julgador 
administrativo), a que se costuma denominar “recurso”. 
 
 
2.5.2. Recurso de Ofício 
 
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O recurso de ofício é aquele em que a própria autoridade administrativa 
julgadora, dando ganho de causa (total ou parcialmente) à impugnação 
interposta pelo sujeito passivo, por previsão normativa, é obrigada a 
recorrer de sua própria decisão, para a matéria ser reapreciada em segunda 
instância. 
 
 
2.5.3. Iniciativa de Ofício da Autoridade Administrativa, nos Casos 
Previstos no Artigo 149 
 
O termo “lançamento” possui uma equivocidade semântica: pode ser 
considerado procedimento (art.142, CTN), mas também pode ser ato 
administrativo. E como ato administrativo que é, baseada a Administração 
Pública no princípio da legalidade, não pode a autoridade fechar os olhos 
para qualquer vício que esse ato contenha, tendo que corrigi-lo, ainda que 
não tenha havido provocação do particular. 
 
Por isso, o lançamento pode ser revisto de ofício pela autoridade 
administrativa, mas desde que fundamentado em uma das situações 
previstas nos incisos I a IX do art.149, CTN, o que veremos a seguir, quando 
falarmos da modalidade “lançamento de ofício”. 
 
2.6. MODIFICAÇÃO NOS CRITÉRIOS JURÍDICOS NO EXERCÍCIO DO 
LANÇAMENTO 
 
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência 
de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos 
adotados pela autoridade administrativa no exercício do 
lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo 
sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à 
sua introdução. 
 
Essa mudança de critério jurídico pode ocorrer numa situação em que 
determinada norma jurídica enseja a possibilidade de mais de uma 
interpretação possível. 
 
Tendo o Fisco adotado uma dessas interpretações, se modificar seu 
entendimento posteriormente, seja de ofício, seja em virtude de decisão 
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administrativa ou judicial, essa modificação não pode retroagir para 
alcançar fatos geradores ocorridos antes do momento dessa 
alteração interpretativa. 
 
A jurisprudência costuma se referir a essa mudança de critério jurídico como 
erro de direito, como no caso de mudança, pelo Fisco, de classificação 
fiscal de mercadoria importada, para fins de imposto de importação, depois 
de ter o Fisco aceitado a classificação feita pelo importador no momento do 
desembaraço aduaneiro (REsp 412.904 SC). 
 
Diferentemente, o erro de fato trata do erro na apuração das circunstâncias 
de fato. 
 
 
01- (PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO TCE-GO 2007 
ESAF) Sobre a constituição do crédito tributário pode-se afirmar, exceto 
(A) que a atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória. 
(B) que o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser 
alterado no caso de recurso de ofício. 
(C) que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação e rege-se pela lei então vigente, salvo se posteriormente 
modificada ou revogada. 
(D) que compete privativamente à autoridade administrativa constituir o 
crédito tributário pelo lançamento. 
(E) que, salvo disposição legal em contrário, quando o valor tributário 
estiver expresso em moeda estrangeira, no lançamento se fará sua 
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato 
gerador da obrigação. 
 
Resolução 
 
(A) CORRETA. Art.142, parágrafo único, CTN. 
(B) CORRETA. Art.145, II, CTN. 
(C) ERRADA. Que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, salvo se 
posteriormente modificada ou revogada AINDA QUE POSTERIORMENTE 
MODIFICADA OU REVOGADA (art.144, caput, CTN). 
(D) CORRETA. Art.142, caput, CTN. 
(E) CORRETA. Art.143, CTN. 
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GABARITO: C 
 
02- (AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL AFTE-RN 2005 ESAF) 
Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a resposta correta. 
� É vedada a aplicação ao lançamento da legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha ampliado os poderes de 
investigação das autoridades administrativas? 
� O crédito tributário tem a mesma natureza da obrigação tributária 
principal? 
� A lei vigente à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, que 
tenha sido posteriormente revogada, é aplicável ao lançamento do crédito 
tributário? 
(A) Sim, sim, sim 
(B) Sim, sim, não 
(C) Sim, não, sim 
(D) Não, sim, sim 
(E) Não, sim, não 
 
Resolução 
 
� NÃO. É vedada a aplicação APLICA-SE ao lançamento da legislação que, 
posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha ampliado 
os poderes de investigação das autoridades administrativas (art.144, §1º, 
CTN). 
� SIM. Art.139, CTN. 
� SIM. Art.144, caput, CTN. 
 
GABARITO: D 
 
03- (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL 2004 ESAF) Consideradas 
as disposições do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que é lícito à 
autoridade administrativa rever de ofício o lançamento já procedido 
(A) somente no caso de lançamento anterior por homologação. 
(B) no caso de qualquer lançamento anterior, exceto o de ofício. 
(C) no caso de qualquer lançamento anterior, inclusive o de ofício. 
(D) somente no caso de lançamento anterior com base na declaração do 
sujeito passivo. 
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(E) somente no caso de lançamento anterior relativo à empresa 
concordatária. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO.somente no caso de lançamento anterior por homologação. 
ESSA É A HIPÓTESE PREVISTA NO ART.149, V, CTN, MAS HÁ OUTRAS OITO. 
(B) ERRADO. no caso de qualquer lançamento anterior, exceto o de ofício 
INCLUSIVE O DE OFÍCIO. POR EXEMPLO, ART.149, VIII E IX, CTN. 
(C) CORRETO. no caso de qualquer lançamento anterior, inclusive o de ofício 
(art.149, CTN). 
(D) ERRADO. somente no caso de lançamento anterior com base na 
declaração do sujeito passivo. ESSA É A HIPÓTESE PREVISTA NO ART.149, 
II E III, POR EXEMPLO, CTN, MAS HÁ OUTRAS OITO. 
(E) ERRADO. NÃO HÁ ESSA HIPÓTESE. 
 
GABARITO: C 
 
04- (ADVOGADO IRB 2004 ESAF) Avalie as indagações abaixo e em 
seguida assinale a resposta correta. 
• A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do respectivo 
crédito tributário? 
• É permitido que autoridade judiciária realize lançamento de crédito 
tributário, na hipótese de concluir que o contribuinte deixou de recolher 
tributo devido à Fazenda Pública? 
• Admite-se que o lançamento de crédito tributário seja alterado no caso de 
morte do sujeito passivo da obrigação tributária? 
(A) Não, não, sim 
(B) Não, sim, sim 
(C) Não, não, não 
(D) Sim, não, sim 
(E) Sim, sim, não 
 
Resolução 
 
• NÃO. A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do 
respectivo crédito tributário SURGE COM A OCORRÊNCIA DO FATO 
GERADOR (art.113, §1º, CTN). 
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• NÃO. É permitido OBRIGATÓRIO que autoridade judiciária realize 
lançamento de crédito tributário, na hipótese de concluir que o contribuinte 
deixou de recolher tributo devido à Fazenda Pública (art.142, parágrafo 
único, CTN). 
• NÃO. Admite-se que o lançamento de crédito tributário seja alterado no 
caso de morte do sujeito passivo da obrigação tributária: I - IMPUGNAÇÃO 
DO SUJEITO PASSIVO; II - RECURSO DE OFÍCIO; III - INICIATIVA DE 
OFÍCIO DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, NOS CASOS PREVISTOS NO 
ARTIGO 149, CTN (art.145, CTN). 
 
GABARITO: C 
 
05- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL RECIFE – PE 2003 ESAF) 
Avalie as formulações seguintes, observadas as disposições pertinentes ao 
tema "crédito tributário", constantes do Código Tributário Nacional, e, ao 
final, assinale a opção que corresponde à resposta correta. 
I. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus 
efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem 
sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. 
II. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou 
extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos 
no Código Tributário Nacional, fora dos quais não podem ser dispensadas, 
sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou 
as respectivas garantias. 
III. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja 
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á a conversão em 
moeda nacional ao câmbio do dia de vencimento do prazo fixado para 
pagamento do tributo. 
IV. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão 
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade 
administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em 
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido 
posteriormente à sua introdução. 
(A) Apenas as formulações I, II e IV são corretas. 
(B) Apenas as formulações II, III e IV são corretas. 
(C) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. 
(D) Apenas as formulações I e IV são corretas. 
(E) Todas as formulações são corretas. 
 
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Resolução 
 
I. CORRETA. Art.140, CTN. 
II. CORRETA. Art.141, CTN. 
III. ERRADA. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário 
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á a conversão 
em moeda nacional ao câmbio do dia de vencimento do prazo fixado para 
pagamento do tributo DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO 
(art.143, CTN). 
IV. CORRETA. Art.146, CTN. 
 
GABARITO: A 
 
06- (FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFA PA 2002 ESAF) O ato ou 
procedimento administrativo de lançamento tem as finalidades abaixo, 
exceto 
(A) identificar o sujeito passivo da obrigação tributária. 
(B) determinar a matéria tributável. 
(C) quantificar o montante do tributo devido. 
(D) verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. 
(E) ensejar o nascimento da obrigação tributária. 
 
Resolução 
 
(A) CORRETA. Art.142, CTN. 
(B) CORRETA. Art.142, CTN. 
(C) CORRETA. Art.142, CTN. 
(D) CORRETA. Art.142, CTN. 
(E) ERRADA. o nascimento da obrigação tributária se dá com a ocorrência do 
fato gerador (art.113, §1º, CTN). 
 
GABARITO: E 
 
07- (FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFA PA 2002 ESAF) O 
lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo poderá ser alterado 
em decorrência de 
(A) transferência da sujeição passiva a pessoa isenta. 
(B) majoração superveniente das alíquotas do tributo. 
(C) modificação posterior da lei tributária. 
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(D) interposição de recurso de ofício. 
(E) decurso do prazo decadencial. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. transferência da sujeição passiva a pessoa isenta NÃO ESTÁ 
PREVISTA NO ART.145, CTN. 
(B) ERRADA. majoração superveniente das alíquotas do tributo NÃO TEM O 
CONDÃO DE ALTERAR O LANÇAMENTO, QUE SE REPORTA À DATA DA 
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. 
(C) ERRADA. modificação posterior da lei tributária NÃO GERA EFEITO A 
LANÇAMENTO JÁ EFETUADO. 
(D) CORRETA. Art.145, II, CTN. 
(E) ERRADA. decurso do prazo decadencial É MODALIDADE DE EXTINÇÃO 
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. 
 
GABARITO: D 
 
08- (AGENTE FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS SEFAZ PI 2001 ESAF) 
Após a ocorrência do fato gerador, nova lei foi publicada, aumentando as 
alíquotas do tributo. Neste caso, o lançamento será regido pela lei em vigor 
na data 
(A) da ocorrência do fato gerador. 
(B) da feitura do lançamento. 
(C) do pagamento do tributo. 
(D) da cobrança do tributo. 
(E) escolhida pelo sujeito passivo. 
 
Resolução 
 
Basta a leitura do art.144, caput, CTN: 
Art. 144, caput. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que 
posteriormente modificada ou revogada. 
 
Assim, mesmo que posteriormente modificada a lei com nova alíquota 
majorada, a alíquota que se aplica é aquela da lei vigente na data da 
ocorrência do fato gerador. 
 
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GABARITO: A 
 
09- (AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL DE NATAL RN 2001 ESAF) O 
ato administrativo tributário que se reporta à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente, constituindo 
atividade administrativa vinculada e obrigatória, é: 
(A) notificação 
(B) responsabilização 
(C) integração 
(D) lançamento 
(E) conversão 
 
Resolução 
 
O ato administrativo tributário que se reporta à data da ocorrência do fato 
gerador da obrigação tributária e rege-se pela lei então vigente (art.144, 
caput, CTN), constituindo atividade administrativa vinculada e obrigatória 
(art.142, parágrafo único), é o LANÇAMENTO. 
 
GABARITO: D 
 
 
3. MODALIDADES DE LANÇAMENTO 
 
3.1. LANÇAMENTOPOR DECLARAÇÃO OU MISTO 
 
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do 
sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da 
legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações 
sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. [...] 
 
No lançamento por declaração ou misto, como o nome diz, há um misto de 
participação: sujeito passivo e Fisco. 
 
O sujeito passivo entra com as informações sobre as matérias de fato; e 
a autoridade administrativa faz o enquadramento legal dessa situação, 
constituindo o crédito tributário (matéria de direito). 
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Não confundir o lançamento por declaração com a obrigatoriedade de 
entrega de declaração como etapa do lançamento por homologação em 
alguns impostos, como a declaração de imposto de renda pessoa física 
(IRPF). 
 
No procedimento de declaração do IRPF, o sujeito passivo informa não só as 
matérias de fato (rendimentos e despesas realizadas), mas também faz os 
devidos enquadramentos legais, operando inclusive os cálculos para chegar 
a quanto será devido de IR, ou quanto será devido de restituição (matéria 
de direito), e finalmente efetuando o pagamento, se ainda houve IR a 
complementar, além do já retido na fonte. É lançamento por homologação, 
modalidade que veremos a seguir. 
 
Não há na declaração do IRPF qualquer participação do Fisco, nessa etapa. 
Ela só ocorrerá se a declaração do sujeito passivo for separada (malha fina) 
em decorrência de alguma inconsistência detectada pelo Fisco, seja 
eletronicamente, seja manualmente. 
 
3.1.1. Retificação da Declaração 
 
Art.147, § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio 
declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é 
admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e 
antes de notificado o lançamento. 
 
 
Se a retificação da declaração ensejar o aumento do tributo a ser pago, ela é 
possível mesmo depois de notificado do lançamento o sujeito passivo. 
 
Agora, se já tiver sido o sujeito passivo notificado do lançamento, para 
que seja possível a retificação da declaração que enseje a redução ou 
exclusão do tributo a ser pago, é necessário que o sujeito passivo 
comprove o erro para que a retificação seja aceita. 
 
Art.147, § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu 
exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que 
competir a revisão daquela. 
 
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Obviamente, se a autoridade administrativa constatar que a declaração 
apresentada contém erro notório, pode e deve efetuar a retificação de ofício, 
sempre com fundamento na busca da legalidade do ato administrativo. 
 
 
3.1.2. Arbitramento 
 
Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em 
consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos 
jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará 
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé 
as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos 
expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, 
ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, 
administrativa ou judicial. 
 
O arbitramento é uma técnica de apuração da base de cálculo do 
tributo, utilizada nas situações em que o sujeito passivo se omite não 
entregando as informações solicitadas, ou, apesar de entregá-las, vê-se 
notoriamente que elas estão longe de representar a realidade dos fatos, 
quanto ao valor ou ao preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos. 
 
O arbitramento busca chegar num valor razoável de base de cálculo, 
baseado no bom senso, na experiência, e em procedimentos estatísticos e 
de pesquisa. 
 
Ele pode ser exercitado, por exemplo, por meio de pautas fiscais, as quais 
apresentam os preços considerados normais dos de bens, direitos, serviços 
ou atos jurídicos. 
 
Obviamente, tal procedimento é dotado de presunção relativa, podendo o 
sujeito passivo contestar seu resultado, apresentando outra avaliação 
da base de cálculo, com fundamento no contraditório e na ampla defesa. 
 
Ressalte-se que o arbitramento não pode ser utilizado como uma 
punição por descumprimento de determinada obrigação acessória pelo 
sujeito passivo. Se o valor de base de cálculo puder ser alcançado de forma 
precisa, este deve ser utilizado, ainda que o sujeito passivo tenha incorrido 
em infração tributária. 
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ATENÇÃO: Não confundir valor arbitrado com valor arbitrário! 
 
3.2. LANÇAMENTO DE OFÍCIO 
 
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos: 
I - quando a lei assim o determine; 
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no 
prazo e na forma da legislação tributária; 
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado 
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo 
e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento 
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou 
não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; 
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 
qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de 
declaração obrigatória; 
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da 
pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere 
o artigo seguinte; 
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou 
de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária; 
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em 
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; 
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não 
provado por ocasião do lançamento anterior; 
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu 
fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou 
omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. 
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada 
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. 
 
O lançamento de ofício é aquele em que todo o procedimento de 
lançamento previsto no art.142, CTN, será exercido pela autoridade 
administrativa, sem qualquer participação do sujeito passivo. 
 
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Um tributo pode, originariamente, ser previsto, pela lei, para ser 
apurado por meio de lançamento de ofício (hipótese do inciso I do art.149, e 
do caput do art.149, quando fala em “efetuado de ofício”), como é o caso 
do IPTU; ou ensejar o lançamento de ofício quando o sujeito passivo não 
cumpriu adequadamente seu papel (situação em que o caput do art.149 
fala em “revisto de ofício”), seja nos lançamentos originariamente por 
declaração (hipótese dos incisos II, III e IV do art.149), nos lançamentos 
originariamente por homologação (hipótese do inciso V do art.149) ou em 
qualquer espécie de lançamento (incisos VI, VII, VIII do art.149), ou ainda 
quando a autoridade administrativa não cumpriu seu papel em 
lançamento anterior (incisos VIII e IX do art.149). 
 
Se o prazo decadencial,ou seja, o prazo que a autoridade administrativa 
tem para efetuar o lançamento, já estiver expirado, não poderá o Fisco 
efetuar esse lançamento de ofício, estando extinto seu direito, conforme 
preceitua o parágrafo único do art.149. 
 
 
10- (ANALISTA DO COMÉRCIO EXTERIOR MDIC 2012 ESAF) 
Constituem hipóteses de revisão de ofício do lançamento efetuado pela 
autoridade administrativa, exceto quando 
(A) deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do 
lançamento anterior. 
(B) se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro 
legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária. 
(C) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto aos elementos definidos 
pela autoridade administrativa como sendo de declaração obrigatória. 
(D) a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, deixe 
de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a 
prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade. 
(E) se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, 
agiu com dolo, fraude ou simulação. 
 
Resolução 
 
A QUESTÃO PEDE A QUE NÃO É HIPÓTESE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO: 
 
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(A) SIM. deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião 
do lançamento anterior. (ART.149, VIII, CTN). 
(B) SIM. se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro 
legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária. 
(ART.149, VI, CTN). 
(C) NÃO. se comprove falsidade, erro ou omissão quanto aos elementos 
definidos pela autoridade administrativa NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA como 
sendo de declaração obrigatória. (ART.149, IV, CTN). 
(D) SIM. a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, 
deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a 
prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade. 
(ART.149, III, CTN). 
(E) SIM. se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício 
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. (ART.149, VII, CTN). 
 
GABARITO: C 
 
11- (FISCAL DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 2010 
ESAF) O lançamento regularmente efetuado é revisto pela autoridade nas 
seguintes hipóteses, exceto: 
(A) quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e 
na forma da legislação tributária. 
(B) quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado a 
declaração a que seja obrigada, deixe de atender, no prazo e na forma da 
legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade 
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a 
juízo daquela autoridade. 
(C) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício 
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. 
(D) quando a lei ou regulamento assim o determine. 
(E) quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou 
falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma 
autoridade, de ato ou formalidade especial. 
 
Resolução 
 
(A) CORRETO. Art.149, II, CTN. 
(B) CORRETO. Art.149, III, CTN. 
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(C) CORRETO. Art.149, VII, CTN. 
(D) ERRADO. Quando a lei ou regulamento assim o determine (Art.149, I, 
CTN). 
(E) CORRETO. Art.149, IX, CTN. 
 
GABARITO: D 
 
3.3. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
 
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos 
tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de 
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade 
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, 
tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, 
expressamente a homologa. 
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo 
extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação 
ao lançamento. 
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos 
anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por 
terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, 
considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, 
na imposição de penalidade, ou sua graduação. 
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a 
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a 
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o 
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a 
ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 
 
A grande maioria dos impostos, atualmente, é apurada e recolhida, 
originariamente, mediante a modalidade de lançamento por homologação. 
 
No lançamento por homologação, todo o procedimento de apuração da 
obrigação tributária é efetuado pelo sujeito passivo, tendo ele inclusive o 
dever de antecipar o pagamento, sem o prévio exame da autoridade 
administrativa. 
 
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A autoridade administrativa verifica, posteriormente, se houve omissão ou 
inexatidão por parte do sujeito passivo, no exercício de sua atividade, tanto 
de apuração da obrigação tributária, quanto de pagamento do tributo. 
 
Se não tiver havido a referida omissão ou inexatidão, homologa-se a 
atividade do sujeito passivo e o pagamento. Em caso de omissão ou 
inexatidão, a autoridade deverá efetuar o lançamento de ofício relativo 
ao saldo do tributo devido (art.149, V, CTN). 
 
O §1º do art.150 será analisado quando abordarmos o tópico “extinção do 
crédito tributário”. 
 
No § 2º, o CTN procura deixar claro que a extinção do crédito tributário 
ocorre com a homologação. Assim, não influem sobre a obrigação tributária 
quaisquer atos anteriores praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, 
visando à extinção total ou parcial do crédito (em que pese obviamente 
serem considerados na apuração do saldo), podendo o Fisco proceder ao 
lançamento de ofício de diferença eventualmente apurada, enquanto não 
homologado o crédito tributário (§3º). 
 
Homologação: 
(i) Expressa – a autoridade administrativa se pronuncia concordando com a 
atividade exercida pelo sujeito passivo, bem como com o valor pago; 
(ii) Tácita – é a que normalmente ocorre, por decurso do prazo de 5 anos 
(se a lei ordinária do ente não fixar outro prazo menor), sem qualquer 
pronunciamento da Fazenda Pública. 
 
Comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, não se aplica a 
contagem de 5 anos a partir da ocorrência do fato gerador, mas sim nos 
termos do art.173, CTN, conforme veremos adiante. 
 
Para o STJ, há que haver antecipação de pagamento para o lançamento ser 
considerado como de homologação. Se não tiver havido qualquer 
pagamento, não houve lançamento por homologação, aplicando-se as regras 
de lançamento de ofício, particularmente a do art.173, I, CTN (que veremos 
quando tratarmos de decadência): 
 
REsp 1.015.907 RS: 
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“1. Está assentado na jurisprudência desta Corte que, nos casos em 
que não tiver havido o pagamento antecipadode tributo sujeito 
a lançamento por homologação, é de se aplicar o art. 173, inc. 
I, do Código Tributário Nacional (CTN). Isso porque a disciplina do 
art.150, § 4º, do CTN estabelece a necessidade de antecipação do 
pagamento para fins de contagem do prazo decadencial. Precedente 
em recurso representativo de controvérsia (REsp 973733/SC, Rel. 
Min.Luiz Fux, Primeira Seção, DJe 18.9.2009). [...]” 
 
 
12- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2009 ESAF) Sobre o 
lançamento, com base no Código Tributário Nacional, assinale a opção 
correta. 
(A) O lançamento é um procedimento administrativo pelo qual a autoridade 
fiscal, entre outras coisas, declara a existência de uma obrigação tributária. 
(B) Ao se estabelecer a competência privativa da autoridade administrativa 
para efetuar o lançamento, permitiu-se a delegação dessa função. 
(C) No lançamento referente à penalidade pecuniária, a autoridade 
administrativa deve aplicar a legislação em vigor no momento da ocorrência 
do fato gerador. 
(D) A legislação posterior à ocorrência do fato gerador da obrigação que 
instituir novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando 
os poderes de investigação da autoridade administrativa, não se aplica ao 
lançamento. 
(E) A aplicação retroativa de legislação tributária formal pode atribuir 
responsabilidade tributária a terceiros. 
 
Resolução 
 
(A) CORRETA. A declaração da existência de uma obrigação tributária no 
lançamento ocorre quando a autoridade administrativa verifica a ocorrência 
do fato gerador da obrigação correspondente (art.142, CTN). 
(B) ERRADA. A competência privativa da autoridade administrativa para 
efetuar o lançamento (art.142, caput, CTN) NÃO PERMITE A delegação dessa 
função. 
(C) ERRADA. No lançamento a autoridade administrativa deve propor a 
aplicação da penalidade pecuniária cabível (art.142, CTN), se for o caso, 
mas deve aplicar a legislação posterior se esta comine penalidade menos 
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severa que a prevista na lei em vigor no momento da ocorrência do fato 
gerador (art.106, II, ‘c’, CTN). 
(D) ERRADA. A legislação posterior à ocorrência do fato gerador da 
obrigação que instituir novos critérios de apuração ou processos de 
fiscalização, ampliando os poderes de investigação da autoridade 
administrativa, não se aplica ao lançamento (art.144, §1º, CTN). 
(E) ERRADA. A legislação a que se refere o §1º do art.144, CTN, é o que a 
doutrina chama de legislação tributária formal. Ela pode ser aplicada a 
lançamento cujo fato gerador tenha ocorrido antes de sua vigência, mas na 
eventual outorga de maiores e garantias ou privilégios ao crédito tributário, 
ela não pode atribuir nova responsabilidade tributária a terceiros. 
 
GABARITO: A 
 
13- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO 2005 ESAF) O lançamento, a teor do art. 142 do Código 
Tributário Nacional, é o procedimento administrativo tendente a verificar a 
ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a 
matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o 
sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
Sobre o lançamento, avalie o acerto das afirmações adiante e marque com 
(V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opção 
correta. 
( ) Trata-se de uma atividade vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
( ) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente poderá 
ser alterado por iniciativa de ofício da autoridade administrativa. 
( ) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja 
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em 
moeda nacional ao preço médio do câmbio do mês da ocorrência do fato 
gerador da obrigação. 
(A) F, F, V 
(B) V, F, F 
(C) V, V, F 
(D) F, F, V 
(E) V, F, V 
 
Resolução 
 
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(V) Art.142, parágrafo único, CTN. 
(F) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente 
poderá ser alterado por iniciativa de ofício da autoridade administrativa, NOS 
CASOS PREVISTOS NO ART.149, POR IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO E 
POR RECURSO DE OFÍCIO (art.145, CTN). 
(F) Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja 
expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em 
moeda nacional ao preço médio do câmbio do mês da ocorrência do fato 
gerador da obrigação AO CÂMBIO DO DIA DA OCORRÊNCIA DO FATO 
GERADOR DA OBRIGAÇÃO (art.143, CTN). 
 
GABARITO: B 
 
 
14- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Preencha 
as lacunas com as expressões oferecidas entre as cinco opções abaixo. 
• Se a lei atribui ao contribuinte o dever de prestar declaração de imposto 
de renda e de efetuar o pagamento sem prévio exame da autoridade, o 
lançamento é por _________. 
• Segundo os termos do CTN, na redação vigente a partir de 11 de janeiro 
de 2002, a lei pode circunscrever a aplicabilidade do ____________ a 
determinada região ou a determinada categoria de __________. 
(A) declaração / crédito tributário / ocupação profissional 
(B) declaração / regime aduaneiro / mercadorias 
(C) homologação / regime automotivo / empresas, segundo seu porte ou 
procedência 
(D) homologação / parcelamento / moeda de conta ou de pagamento 
(E) homologação / parcelamento / responsáveis ou contribuintes 
 
Resolução 
 
• Se a lei atribui ao contribuinte o dever de prestar declaração de imposto 
de renda e de efetuar o pagamento sem prévio exame da autoridade, o 
lançamento é por HOMOLOGAÇÃO (art.150, CTN). 
• Segundo os termos do CTN, na redação vigente a partir de 11 de janeiro 
de 2002, a lei pode circunscrever a aplicabilidade do PARCELAMENTO a 
determinada região ou a determinada categoria de RESPONSÁVEIS OU 
CONTRIBUINTES (art.155-A, §2º, c/c art.152, parágrafo único, CTN). 
ATENÇÃO, A DATA A QUE SE REFERE O ITEM É A DA ENTRADA EM VIGOR 
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DA LC 104, DE 10.JAN.2001. PORTANTO, SAIU O ANO ERRADO: 2002 EM 
VEZ DE 2001. 
 
GABARITO: E 
 
 
15- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2000 ESAF) Ao 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo 
caso, propor a aplicação da penalidade cabível, o Código Tributário Nacional 
dá o nome de 
(A) processo administrativo fiscal 
(B) Auto de Infração 
(C) Notificação de Lançamento 
(D) Representação Fiscal 
(E) lançamento 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. processo administrativo fiscal é a fase litigiosa do processo 
tributário que tem início com a impugnação, pelo sujeito passivo, do 
lançamento tributário feito contra ele. 
(B) ERRADA. Auto de Infração é um tipo de documento pelo qual se efetua o 
lançamento, constituindo-se o crédito tributário. 
(C) ERRADA. Notificação de Lançamento é outro tipo de documento pelo 
qual se efetua o lançamento, constituindo-se o crédito tributário. 
(D) ERRADA. Representação Fiscal é o órgão da Administração que defende 
o Fisco num processo administrativo fiscal. 
(E) CORRETA. Art.142, CTN. 
 
GABARITO: E 
 
16- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1998 ESAF) Diz-se 
lançamento por homologação aquele que se efetua quando 
(A) a lei determine que o lançamento seja efetivado e revisto pela 
autoridade administrativa por iniciativaprópria 
(B) a legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento 
sem prévio exame da autoridade administrativa 
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(C) a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na 
forma da legislação tributária 
(D) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento 
definido em lei como sendo de declaração obrigatória 
(E) quando se comprove que terceiro, em benefício do contribuinte, agiu 
com simulação ou dolo 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. O lançamento seja efetivado e revisto pela autoridade 
administrativa é o lançamento de ofício (art.149, CTN). 
(B) CORRETA. Art.150, CTN. 
(C) ERRADA. É um dos casos em que o lançamento é efetuado e revisto de 
ofício pela autoridade administrativa (art.149, II, CTN). 
(D) ERRADA. É um dos casos em que o lançamento é efetuado e revisto de 
ofício pela autoridade administrativa (art.149, IV, CTN). 
(E) ERRADA. É um dos casos em que o lançamento é efetuado e revisto de 
ofício pela autoridade administrativa (art.149, VII, CTN). 
 
GABARITO: B 
 
17- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 1996 ESAF) É incorreto 
afirmar que: 
(A) O lançamento regularmente notificado pode ser alterado mediante 
recurso de ofício 
(B) Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer 
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração 
obrigatória, o lançamento pode ser efetuado e revisto de ofício 
(C) O lançamento poder ser revisto de ofício quando se comprove ação ou 
omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado que dê lugar 
a aplicação de penalidade pecuniária 
(D) O ato administrativo de lançamento pode ser alterado de ofício quando 
se comprove que o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação 
(E) A impugnação do sujeito passivo não pode alterar lançamento tributário 
regularmente notificado 
 
Resolução 
 
(A) CORRETO. Art.145, II, CTN. 
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(B) CORRETO. Art.149, IV, CTN. 
(C) CORRETO. Art.149, VI, CTN. 
(D) CORRETO. Art.149, VII, CTN. 
(E) INCORRETO. A impugnação do sujeito passivo não pode alterar 
lançamento tributário regularmente notificado (art.145, I, CTN). 
 
GABARITO: E 
 
 
18- (ANALISTA CONTÁBIL-FINANCEIRO SEFAZ-CE 2006 ESAF) O auto 
de infração, regularmente notificado ao sujeito passivo, só pode ser alterado 
por iniciativa da autoridade administrativa em hipóteses taxativamente 
previstas pelo art. 149 do CTN. Entre as hipóteses abaixo, assinale as que 
constituem exemplos deste tipo de situação. 
I - Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer 
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração 
obrigatória. 
II - Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício 
daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. 
III - Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por 
ocasião do lançamento anterior. 
Estão corretos apenas os itens: 
(A) I e II. 
(B) II e III. 
(C) I e III. 
(D) Todos os itens estão corretos. 
(E) Todos os itens estão incorretos. 
 
Resolução 
 
I – CORRETO. Art.149, IV, CTN. 
II - CORRETO. Art.149, VII, CTN. 
III - CORRETO. Art.149, VIII, CTN. 
 
GABARITO: D 
 
19- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL – TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO 2006 ESAF) Sobre as modalidades de lançamento do 
crédito tributário, podemos afirmar que 
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(A) lançamento por homologação é feito quanto aos tributos cuja legislação 
atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo, submetê-lo ao prévio 
exame da autoridade administrativa, e realizar seu pagamento. 
(B) o lançamento de ofício é aquele feito pela autoridade administrativa, 
com base nas informações prestadas pelo contribuinte. 
(C) o lançamento por declaração é aquele feito em face da declaração 
prestada pelo próprio contribuinte ou por terceiro. 
(D) a revisão do lançamento, em quaisquer de suas modalidades, pode ser 
iniciada mesmo após a extinção do direito da Fazenda Pública, nos casos de 
erro por parte do contribuinte. 
(E) na hipótese do lançamento por homologação, não fixando a lei ou o 
regulamento prazo diverso para homologação, seu prazo será de cinco anos, 
contados do fato gerador. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. Lançamento por homologação é feito quanto aos tributos cuja 
legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo, submetê-
lo ao SEM prévio exame da autoridade administrativa, e realizar seu 
pagamento (art.150, CTN). 
(B) ERRADO. O lançamento de ofício POR DECLARAÇÃO OU MISTO é aquele 
feito pela autoridade administrativa, com base nas informações prestadas 
pelo contribuinte (art.147, CTN). 
(C) CERTO. Art.147, CTN. 
(D) ERRADO. a revisão do lançamento, em quaisquer de suas modalidades, 
SÓ pode ser iniciada mesmo após a ENQUANTO NÃO extinção do direito da 
Fazenda Pública, nos casos de erro por parte do contribuinte (Art.149, 
parágrafo único, CTN). 
(E) ERRADO. na hipótese do lançamento por homologação, não fixando a lei 
ou o regulamento prazo diverso para homologação, seu prazo será de cinco 
anos, contados do fato gerador (art.150, §4º, CTN). 
 
GABARITO: C 
 
20- (AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DO PR 2003 ESAF) É correto 
afirmar que, em consonância com o Código Tributário Nacional, não se 
admite alteração do lançamento de crédito tributário, regularmente 
notificado ao sujeito passivo da obrigação tributária, entre outras hipóteses, 
em virtude de: 
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(A) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando deva ser 
apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento 
anterior. 
(B) impugnação do sujeito passivo. 
(C) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando se comprove 
que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade 
que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade 
essencial. 
(D) recurso de ofício. 
(E) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, em face de posterior 
modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão 
administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade 
administrativa no exercício do lançamento. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando deva 
ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento 
anterior PODE ALTERAR O LANÇAMENTO (art.145, III, c/c art.149, VIII, 
CTN). 
(B) ERRADO. Impugnação do sujeito passivo PODE ALTERAR O 
LANÇAMENTO (art.145, I, CTN). 
(C) ERRADO. Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, quando se 
comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da 
autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou 
formalidade essencial PODE ALTERAR O LANÇAMENTO (art.145, III, c/c 
art.149, IX, CTN). 
(D) ERRADO. Recurso de ofício PODE ALTERAR O LANÇAMENTO (art.145, II, 
CTN). 
(E) CORRETO. A posterior modificação introduzida, de ofício ou em 
conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos 
adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento 
SOMENTE PODE SER EFETIVADA, EM RELAÇÃO A UM MESMO SUJEITO 
PASSIVO, QUANTO A FATOGERADOR OCORRIDO POSTERIORMENTE À SUA 
INTRODUÇÃO (art.146, CTN). 
 
GABARITO: E 
 
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21- (PROCURADOR MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CE 2002 ESAF) É 
incorreto afirmar que o lançamento de crédito tributário: 
(A) reporta-se à data de ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e 
rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou 
revogada, exceto em relação aos impostos lançados por períodos certos de 
tempo, desde que, nesse caso, a respectiva lei fixe expressamente a data 
em que o fato gerador se considera ocorrido. 
(B) tem natureza jurídica declaratória da obrigação tributária preexistente. 
(C) pode ser entendido como o procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, 
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, 
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade 
cabível. 
(D) regularmente notificado ao sujeito passivo, não pode ser alterado por 
iniciativa de ofício de autoridade administrativa, exceto na hipótese de 
prévia instauração da fase litigiosa do processo administrativo-tributário. 
(E) constitui atividade administrativa vinculada e obrigatória. 
 
Resolução 
 
(A) CORRETO. Art.144, caput e §2º, CTN. 
(B) CORRETO. O lançamento declara a obrigação tributária preexistente e 
constitui o crédito tributário. 
(C) CORRETO. Art.142, caput, CTN. 
(D) INCORRETO. Regularmente notificado ao sujeito passivo, não pode ser 
alterado por iniciativa de ofício de autoridade administrativa, exceto e na 
hipótese de prévia instauração da fase litigiosa do processo administrativo-
tributário, FASE ESSA QUE SE INICIA COM A IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO 
PASSIVO. Art.145, III e I, CTN. 
(E) CORRETO. Art.142, parágrafo único, CTN. 
 
GABARITO: D 
 
22- (AGENTE-AUXILIAR-ARRECADADOR TRIBUTÁRIO SEFAZ PI 2001 
ESAF) Escolha o tipo de imposto em que é adotado o lançamento de ofício, 
unilateral ou direto. 
(A) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza 
(B) imposto sobre produtos industrializados 
(C) imposto sobre a propriedade territorial rural 
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(D) imposto sobre a propriedade de veículos automotores 
(E) imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação 
 
Resolução 
 
Na verdade, a definição da modalidade de lançamento vai depender da lei do 
ente tributante, mas em regra, todos os impostos acima listados adotam o 
lançamento por homologação, exceto o IPVA, que se vale do LANÇAMENTO 
DE OFÍCIO. 
 
GABARITO: D 
 
 
23- (AGENTE TRIBUTÁRIO ESTADUAL MS 2001 ESAF) Lançamento por 
homologação é aquele efetuado 
(A) de ofício. 
(B) pelo contribuinte. 
(C) pela repartição fiscal. 
(D) pelo sujeito passivo, com prévio exame da autoridade fiscal. 
(E) por presunção, pelo agente fiscal. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. Um tipo de lançamento exclui o outro. 
(B) CORRETO. Não é muito preciso afirmar que o lançamento por 
homologação é aquele feito pelo contribuinte. Lançamento é atividade 
privativa da autoridade administrativa (art.142, CTN). É que no lançamento 
por homologação, o sujeito passivo calcula o tributo e efetua o seu 
pagamento independente de prévio exame da autoridade administrativa. De 
qualquer forma, foi a considerada correta pela banca. 
(C) ERRADO. A repartição fiscal não tem qualquer atuação no lançamento 
por homologação, exceto na homologação em si, quando verifica se o 
contribuinte efetuou corretamente o lançamento. 
(D) ERRADO. Pelo sujeito passivo, com SEM prévio exame da autoridade 
fiscal (art.150, CTN). 
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(E) ERRADO. O agente fiscal não tem qualquer atuação no lançamento por 
homologação, exceto na homologação em si, quando verifica se o 
contribuinte efetuou corretamente o lançamento. 
 
GABARITO: B 
 
 
24- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1998 ESAF) No que diz respeito 
ao lançamento tributário, pode afirmar-se que, de acordo com o Código 
Tributário Nacional, 
(A) apesar de decorrente de lei, a atividade fiscal que culmina com o 
lançamento tem caráter discricionário, a ser sopesado pelo agente fiscal 
(B) as modalidades de lançamento são: direto, por homologação e de ofício, 
somente 
(C) ele somente pode ser efetuado de ofício quando se comprove ação ou 
omissão do sujeito passivo que dê lugar à aplicação de penalidade 
pecuniária 
(D) o pagamento antecipado pelo obrigado, nos tributos sujeitos a 
lançamento por homologação, extingue o crédito tributário, sob condição 
resolutória 
(E) a alteração de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo 
somente pode dar-se por meio de impugnação deste último 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. Apesar de decorrente de lei, a atividade fiscal que culmina com 
o lançamento tem caráter discricionário VINCULADO E OBRIGATÓRIO, a ser 
sopesado pelo agente fiscal (art.142, parágrafo único). 
(B) ERRADO. As modalidades de lançamento são: direto POR DECLARAÇÃO, 
por homologação e de ofício, somente. LANÇAMENTO DIRETO = 
LANÇAMENTO DE OFÍCIO. 
(C) ERRADO. A ação ou omissão do sujeito passivo que dê lugar à aplicação 
de penalidade pecuniária É APENAS UM DOS CASOS QUE ENSEJAM O 
LANÇAMENTO DE OFÍCIO (art.149, CTN). 
(D) CORRETO. Art.150, §1º, CTN. 
(E) ERRADO. a alteração de lançamento regularmente notificado ao sujeito 
passivo somente pode dar-se por meio de impugnação deste último, DE 
RECURSO DE OFÍCIO E DE INICIATIVA DE OFÍCIO DA AUTORIDADE 
ADMINISTRATIVA, NOS CASOS PREVISTOS NO ARTIGO 149 (art.145, CTN). 
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GABARITO: D 
 
25- (TÉCNICO DO TESOURO NACIONAL 1997 ESAF) No que diz respeito 
ao lançamento tributário, é correto afirmar que 
(A) o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada 
(B) não é permitida retificação da declaração por iniciativa do próprio 
declarante 
(C) o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser 
alterado 
(D) o Código Tributário Nacional diz haver duas modalidades de lançamento: 
por declaração e ex officio 
(E) quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-
á a sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento 
 
Resolução 
 
(A) CORRETO. Art.144, caput, CTN. 
(B) ERRADO. Não é permitida retificação da declaração por iniciativa do 
próprio declarante SEMPRE QUANDO NÃO VISE A REDUZIR OU EXCLUIR 
TRIBUTO. Se visar a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante 
comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento 
(art.147, §1º, CTN). 
(C) ERRADO. o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não 
pode ser alterado em virtude de: (i) impugnação do sujeito passivo; (ii) 
recurso de ofício; e (iii) iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos 
casos previstos no artigo 149 (art.145, CTN). 
(D) ERRADO. o Código Tributário Nacional diz haver duas TRÊS modalidades 
de lançamento: por declaração (art.147) e ex officio (art.149) E POR 
HOMOLOGAÇÃO (art.150). 
(E) ERRADO. quando o valor tributário estiverexpresso em moeda 
estrangeira, far-se-á a sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia 
do lançamento da ocorrência do fato gerador da obrigação (art.143, CTN). 
 
GABARITO: A 
 
 
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4. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
I - moratória; 
II - o depósito do seu montante integral; 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras 
do processo tributário administrativo; 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança; 
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em 
outras espécies de ação judicial; 
VI – o parcelamento. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento 
das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo 
crédito seja suspenso, ou dela conseqüentes. 
 
Um crédito que é exigível é um crédito líquido e certo que pode ser 
cobrado. 
 
Se esse crédito está suspenso, não pode ser cobrado. 
 
Crédito tributário não poder ser cobrado = não poder ser proposta a 
ação de execução fiscal correspondente. 
 
O rol de hipóteses de suspensão do crédito tributário é taxativo, o que é 
reforçado por dois dispositivos do CTN: 
1º) Art.111, I: Interpreta-se literalmente a legislação tributária que 
disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário. 
 
2º) Art.141: O crédito tributário regularmente constituído somente se 
modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, 
nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, 
sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou 
as respectivas garantias. 
 
Há hipóteses de suspensão do crédito tributário que operam antes do 
lançamento, como a medida liminar em mandado de segurança (inciso IV), 
ou medida liminar ou tutela antecipada em outras espécies de ação judicial 
propostas antes do lançamento (inciso V). 
 
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Isso não impede que a autoridade administrativa efetue o lançamento 
(“com exigibilidade suspensa”) para evitar a decadência do crédito 
tributário. [VEREMOS DECADÊNCIA MAIS ADIANTE] 
 
Por exemplo, o contribuinte do ICMS-Importação, prevendo que vá importar 
mercadoria, e entendendo ser inconstitucional a cobrança do referido 
imposto na importação, consegue, no Poder Judiciário, uma liminar em 
mandado de segurança preventivo para que não lhe seja cobrado o imposto. 
Aqui, não houve lançamento ainda, mas o Fisco estadual pode efetuar o 
lançamento para evitar a decadência tributária, ainda que não haja decisão 
judicial. 
 
Há outras espécies de suspensão do crédito tributário que 
necessariamente demandam a pré-existência de um lançamento, como 
as reclamações e os recursos (inciso III) e o parcelamento (inciso VI). 
 
Por exemplo, quando eu sofro um lançamento de ofício por um tributo que 
não paguei, se não concordo, impugno esse lançamento, suspendendo, 
assim, a exigibilidade do crédito tributário. 
 
4.1. MORATÓRIA 
 
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: 
I - em caráter geral: 
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o 
tributo a que se refira; 
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente 
concedida quanto aos tributos de competência federal e às 
obrigações de direito privado; 
II - em caráter individual, por despacho da autoridade 
administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do 
inciso anterior. 
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever 
expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do 
território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a 
determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. 
 
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Aula 10 – Crédito e Lançamento Tributário; Suspensão, Extinção e 
Exclusão do Crédito Tributário 
 
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MORATÓRIA = Dilação de prazo para pagamento do tributo 
 
A lei pode prever Moratória em Caráter Geral, por exemplo, para fazer 
frente a alguma crise social ou econômica, a fim de postergar, para toda a 
sociedade, o dever de pagar certos tributos. 
 
Um exemplo seria quando um Município inteiro devastado por uma enchente 
resolve aprovar por lei a moratória do pagamento do IPTU para todos os 
seus munícipes. 
 
A lei também pode prever a Moratória em Caráter Individual, em que o 
ente tributante autoriza a autoridade administrativa a, por despacho, 
concedê-la, caso preenchidos os requisitos e condições previstos na lei. A 
concessão da Moratória em Caráter Individual NÃO GERA DIREITO 
ADQUIRIDO. 
 
A moratória concedida em caráter individual abrange a moratória em favor 
de determinada categoria ou classe de sujeitos passivos (parágrafo único do 
art.152). 
 
Um exemplo de aplicação do parágrafo único do art.152 seria a lei da União 
prever a moratória de determinado tributo federal para os produtores de 
laranja (determinada categoria ou classe) da Região Sudeste 
(determinada região do território) assolados com uma praga específica 
numa determinada safra. 
 
O mais comum de acontecer é a Moratória Autônoma (art.152, I, ‘a’), mas 
pode a União prever a Moratória Heterônoma (art.152, I, ‘b’). 
 
MORATÓRIA HETERÔNOMA - Se a União, por conta de uma situação nacional 
muito grave, decidir conceder moratória de tributos de competência dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ela é obrigada a conceder 
a mesma moratória aos tributos de sua competência e às obrigações de 
direito privado que terceiros tenham com ela. 
 
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua 
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de 
outros requisitos: 
I - o prazo de duração do favor; 
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II - as condições da concessão do favor em caráter individual; 
III - sendo caso: 
a) os tributos a que se aplica; 
b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a 
que se refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de 
outros à autoridade administrativa, para cada caso de concessão 
em caráter individual; 
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso 
de concessão em caráter individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A moratória pode ser parcelada, situação em que a lei prevê o número de 
prestações e seus vencimentos (art.153, III, ‘b’). 
 
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente 
abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou 
do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido 
iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito 
passivo. 
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, 
fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício 
daquele. 
 
CRÉDITOS abrangidos pela moratória, s.d.l.c.: 
- Créditos definitivamente constituídos; 
- Prazo de Duração 
- Sendo caso: 
 - Tributos 
 - Prestações e Vencimentos 
CARÁTER GERAL 
CARÁTER 
INDIVIDUAL 
REQUISITOS, 
sem prejuízo de 
outros - Prazo de Duração 
- Condições da Concessão 
- Sendo caso: 
 - Tributos 
- Prestações e Vencimentos 
(sua fixação pode ser atribuída 
à autoridade adm.) 
- Garantias que o beneficiado 
deve fornecer 
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