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1 Plano de Gerenciamento de Resíduos sólidos para a Construção civil Nome: Viviane Rodrigues Da Silva RA:7720552 Nome: Mike Perna RA: 8173984 Nome: Raphael Araujo de Souza RA 8310066 2 Sumário 1. Introdução .............................................................................................. 3 2. Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) ................................................................................................................ 3 3. Referências ............................................................................................ 7 3 1) Introdução O impacto ambiental tem grande relevância através da geração de dejetos da indústria da construção civil. Segundo PINTO (1999), no Brasil, estimativas apontam que o entulho de construção civil representa de 41 a 70% da massa de resíduos urbanos em áreas urbanas, o que faz com que as atividades da construção civil possam ser consideradas como as maiores geradoras de resíduos. A maior produção de resíduos nos canteiros de obras está relacionada ao processo produtivo, sendo a poluição resultante devido ao mau gerenciamento desses resíduos. Segundo Jhon e Agopyan (2000) s etapas dos ciclos construção civil que geram resíduos são diversas: 1) Fase de construção (canteiro); 2) Fase de manutenção e reformas; 3) Demolição de edifícios; A gestão e gerenciamento no canteiro de obra vêm de forma a tentar reduzir os impactos ambientais nocivos, através de técnicas e metodologias adequadas e associadas às legislações que visem a minimização e o reaproveitamento destes resíduos. 2) Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) é um documento técnico que identifica a quantidade de geração de cada tipo de resíduos provenientes de construções, reformas, reparos, demolições de obras civis e da preparação de escavação de terrenos. O plano de gestão representa os primeiros passos na estratégia de minimizar esses efeitos nocivos ao meio ambiente, além de aumentar a reutilização e reciclagem. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal n°12.305/2010), a implementação do plano é obrigatória às empresas de construção civil. O plano é exigido juntamente com o projeto do empreendimento, que passará por uma análise do poder público municipal, sendo uma condição para aprovação dos projetos e emissão do alvará de construção, respeitando a 4 regulamentação de cada município. A definição vem através da área a ser construída, materiais a serem utilizados e do volume de solo a ser movimentado. Ele pode ser também exigido no âmbito de licenciamentos ambientais, que possui órgãos competentes específicos para essa área de atuação. A classificação dos resíduos e sua destinação é feita através do CONAMA n°307/2002, a quem serve também a determinação da obrigatoriedade do PGRCC para os grandes geradores de resíduos sólidos. Segundo Lordêlo et al (2006), as políticas públicas voltadas ao gerenciamento de resíduos de construção civil buscam impulsionar as empresas geradoras de resíduos a tomarem uma nova postura gerencial em relação ao passado, quando os resíduos eram descartados sem nenhuma preocupação de reaproveitamento e de direcionamento levando em conta os impactos nocivos ao meio ambiente. A segregação dos resíduos deve ser feita na própria obre sob responsabilidade do gerador, que deve garantir o adequado manejo nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição fina. O objetivo é de criar procedimentos necessários e mais adequados para o manejo e destinação de forma a diminuir efeitos negativos no meio ambiente dos resíduos característicos da construção civil, chamados de “entulhos”, tais como tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solos, rochas, resinas, tintas, madeiras, compensados, argamassa, gesso, pavimento asfáltico, tubulações, plásticos, vidros, metais, dentre outros. A separação e classificação dos resíduos sólidos da construção civil tem grande importância organizacional como partida de ações futuras: • CLASSE A: alvenarias, concreto, argamassas e solos – podem ser reutilizados na forma de agregados; • CLASSE B: restos de madeira, metal, plástico, papel, papelão, gesso, vidro – podem ser reutilizados no próprio canteiro de obra ou encaminhados para reciclagem; 5 • CLASSE C: resíduos sem tecnologia para reciclagem; • CLASSE D: resíduos perigosos, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de obras em clínicas radiológicas, hospitais, instalações industriais, etc A aplicação de ferramentas administrativas (PGRCC), físicas (equipamentos de acondicionamento), sociais (convênios com entidades sociais) e de controle (formulários) vem criar espaço de trabalho que permita a execução de tarefas de forma transparente. Com sua aplicação o espaço de trabalho tende a ser organizado de forma padronizada, os desperdícios a serem reduzidos e os trabalhadores terão maior controle sobre o espaço e atividades realizadas. As atenções que os gerenciadores do canteiro de obra devem dar aos resíduos uma atenção mais focada aos seguintes aspectos: • Caracterização dos resíduos com identificação e quantificação; • Triagem: preferencialmente na obra, respeitadas as classes estabelecidas; • Acondicionamento: do confinamento ao transporte; • Transporte: de acordo com as características dos resíduos e normas técnicas específicas; • Destinação conforme a classe dos resíduos. Em uma obra de um edifício, por exemplo, temos alguns atos característicos manejados de acordo com a instrução do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil, como a caracterização e separação dos diversos tipos de entulhos, tabelas de estimativas e perdas por material em m3 ou kg, apresentar planos de transporte dos resíduos da obra, levando em conta o risco ambiental em relação aos locais finais dos dejetos, treinamento do pessoal responsável, monitoramento e formulários de controles, diretrizes para cada tipo de resíduos, propõe metas, apresenta tabela em volume e peso dos resíduos produzidos, formula possibilidades de reciclagem e associação com grupos especializados no assunto, disposição de tambores, contêineres e baias em locais estratégicos pela obra para facilitar a organização dos resíduos, dentre muitas outras possibilidades. 6 Segundo Araújo el al (2003), dentro do PGRCC, adota-se uma escala de prioridades, com importância inicial da prevenção da geração, através da modificação do processo produtivo e da substituição de matérias-primas e insumos, seguida da minimização da geração que é fundamentada na adoção da política de reutilização, reaproveitamento e reciclagem, ilustrada na figura 1 abaixo: Figura 1 - Modelo de gerenciamento de resíduos sólidos (ARAÚJO et al 2003) 7 4) Referências TOZZI, R.F. Estudo da influência do gerenciamento na geração dos resíduos da construção civil (RCC) – Estudo de caso de duas obras em Curitiba/PR, Dissertação (Mestrado em Engenahria de Recursos Hidricos e Ambiental), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006. ARAÚJO, L.A.; NICOLAIEWSKY, E.; FREIRE, D.D.C. O estudo de caso do gerenciamento de resíduos sólidos em uma refinaria de petróleo. 2° CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS. Anais,Rio de Janeiro, 2003. BARRETO, Aerson Moreira (1); BERTINI, Alexandre Araújo (2); CARVALHO, Ricardo Marinho (3). Plano de gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil: crítica à implementação, 2009. https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/gerenciamento-de- residuos/plano-de-gerenciamento-de-residuos-da-construcao-civil/. Acessado dia 18/05/2020. https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/gerenciamento-de-residuos/plano-de-gerenciamento-de-residuos-da-construcao-civil/ https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/gerenciamento-de-residuos/plano-de-gerenciamento-de-residuos-da-construcao-civil/
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