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Orçamento Corporativo Autoria Charlles Franklin Duarte ORÇAMENTO CORPORATIVO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por quaisquer mé- todos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a autorização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especificando a extensão do que se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Reitoria. REITOR: Prof. Me. Cláudio ferreira Bastos PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: Prof. dr. rafael raBelo Bastos PRÓ-REITOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Prof. dr. Cláudio raBelo Bastos PRÓ-REITOR ACADÊMICO: Prof. dr. Valdir alVes de Godoy COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Profa. esP. Maria aliCe duarte G. soares COORDENAÇÃO NEAD: Profa. Me. luCiana r. raMos duarte SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO NEAD: franCisCo Cleuson do nasCiMento alVes EXPEDIENTE FICHA TÉCNICA AUTORIA: Charlles franklin duarte DESIGN INSTRUCIONAL: ana lúCia do nasCiMento antonio Carlos Vieira eManoela de araújo PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: franCisCo Cleuson do nasCiMento alVes / franCisCo erBínio alVes rodriGues CAPA: franCisCo erBínio alVes rodriGues TRATAMENTO DE IMAGENS: franCisCo erBínio alVes rodriGues REVISÃO TEXTUAL: Claudiene BraGa FICHA CATALOGRÁFICA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO BIBLIOTECA CENTRO UNIVERSITÁRIO ATENEU dUARTE, Charlles franklin . Orçamento Corporativo. / Charlles franklin Duarte. – Fortaleza: Cen- tro Universitário Ateneu, 2018. 88 p. ISBN: 1. Administração Financeira. 2. Fluxo de caixa. 3. Ativos fixos. 4. Orçamento empresarial. I. Centro Universitário Ateneu. II. Título. Seja bem-vindo! Caro estudante, é com grande satisfação que lhe apresentamos o material da disciplina de Orçamento Corporativo. Este livro está dividido em quatro unida- des que se propõem apresentar os temas mais relevantes para nossos estudos relacionados às finanças dentro das organizações. A partir desse conhecimento, você estará apto a realizar uma análise crítica acerca da realidade financeira da empresa em que você atua ou em relação ao seu próprio negócio, aplicando essas informações para o planejamento e a avaliação das ações de investimentos, de financiamentos e operacionais a serem adotadas. Acostume-se a ler o conteúdo de uma forma crítica e tente fazer um paralelo dos assuntos com o seu cotidiano pessoal também. Lembre-se que seu professor/ tutor estará disponível para orientá-lo e ajudá-lo a ter o máximo de aprendizado durante a disciplina. É importante que você reserve um tempo do seu dia para estudar, realizar as atividades propostas e procurar mais conhecimento em outras fontes como livros, telejornais, jornais impressos, sites e outros. Evite acumular conteúdo e realizar as atividades de última hora. Bons estudos! Sumário UNIDADE 01: OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ................. 7 1. Introdução à Administração Financeira ........................................................................... 8 2. Principais áreas e oportunidades em finanças ............................................................... 9 3. A função da Administração Financeira ......................................................................... 10 3.1. Administração do capital de giro ............................................................................... 12 3.2. Ciclo financeiro e giro de caixa ................................................................................ 16 3.3. Administração de caixa e títulos negociáveis .......................................................... 17 3.4. Administração de duplicatas a receber .................................................................... 19 3.5. Administração do estoque ......................................................................................... 21 Referências ....................................................................................................................... 26 UNIDADE 02: ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA ............................................................... 27 1. Análise do fluxo financeiro ............................................................................................ 28 2. Demonstração de fluxo de caixa pelo método direto e indireto ..................................... 29 3. Indicadores financeiros baseados em fluxo de caixa ................................................... 32 3.1. EBITDA .................................................................................................................... 32 3.2. Fluxo de caixa livre .................................................................................................. 33 4. Alavancagem ................................................................................................................ 34 4.1. Estudo do ponto de equilíbrio .................................................................................. 35 4.2. Alavancagem operacional ........................................................................................ 40 4.3. Alavancagem financeira ........................................................................................... 43 Referências ....................................................................................................................... 49 UNIDADE 03: ADMINISTRAÇÃO DOS ATIVOS FIXOS E INVESTIMENTO DE CAPITAL ....51 1. Conceitos e técnicas de investimento de capital ........................................................... 52 2. Período de payback ...................................................................................................... 56 3. Intermediários e mercados financeiros ......................................................................... 58 4. Arrendamento mercantil ............................................................................................... 62 4.1. Leasing tradicional, financeiro ou clássico ................................................................ 62 4.2. Lease back ................................................................................................................ 62 4.3. Leasing operacional .................................................................................................. 62 4.4. Self-leasing ............................................................................................................... 63 4.5. Dummy corporation ................................................................................................... 63 4.6. Lease purchase ......................................................................................................... 63 5. Financiamentos através de empréstimos a longo prazo .............................................. 64 6. Ação preferencial e ordinária ......................................................................................... 65 Referências ....................................................................................................................... 70 UNIDADE 04: EXPANSÃO E FALÊNCIA .......................................................................... 71 1. Fusão de empresas ...................................................................................................... 72 2. Falência, reorganização e liquidação ........................................................................... 75 3. Orçamento empresarial ................................................................................................ 81 3.1. Uso do orçamento empresarial como instrumento de controle e planejamento ...... 82 3.2. Vantagens e limitações do orçamento ..................................................................... 83 3.3. Tipos de orçamentos ................................................................................................. 85 Referências .......................................................................................................................88 ORÇAMENTO CORPORATIVO 7 OBJETIVO E AMBIENTE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Apresentação Para que aconteça uma boa gestão das finanças do negócio em que o administrador está à frente, é necessário que exista um vínculo entre alguns elementos da sua capacidade técnica com outras áreas do conhecimento humano, mais ou menos próximas desta, com o intuito do envio e da recepção de informações que vêm do ambiente externo a sua empresa, e isso é importante que flua da melhor forma possível. Nesta unidade, você conhecerá alguns elementos que devem permear a rotina do administrador financeiro, profissional este responsável por cuidar dessa área dentro das organizações. Apresentaremos também alguns ambientes que requerem a atuação desse tipo de profissional, haja vista a evolução que vem sofrendo essa área do conhe- cimento humano, mais estimulado ainda dentro do modo de produção em que vivemos, o capitalista. A seguir, analisaremos, dentro do ponto de vista da liquidez, quais ele- mentos o administrador deve preocupar-se para manter vivo e saudável financei- ramente seu negócio, falamos da administração do capital de giro para alimentar suas operações. Bom desempenho! Uni 8 ORÇAMENTO CORPORATIVO • Entender a importância do administrador financeiro no mundo dos negócios; • Conhecer as áreas de atuação do administrador financeiro, dentro e fora das organi- zações financeiras e não financeiras; • Conhecer os conceitos básicos de capital de giro e ciclos de operações dentro das empresas; • Conhecer a importância do controle de capital circulante. 1. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Para iniciarmos o nosso conteúdo, vamos primeiro entender o que é Admi- nistração Financeira. Veja a definição, conforme explica Gitman (1997): O que é Administração Financeira? A Administração Financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os administradores financeiros gerenciam ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não finan- ceiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos (GITMAN, 1997, p. 4). O objetivo principal da Administração Financeira é aumentar a riqueza dos sócios/acionistas/proprietários das empresas. Para isso, o profissional administrador financeiro tem algumas atribuições básicas que podemos sintetizá- las como sendo a de realizar uma análise e um planejamento financeiro, a tomada de decisões de investimentos e a relacionada à tomada de decisões quanto aos financiamentos. ORÇAMENTO CORPORATIVO 9 Já as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e seguem a orien- tação de gerar lucro, resultado positivo. Os recursos investidos na empresa pelos pro- prietários são: o capital próprio, conhecido também como patrimônio líquido, e o capital de outros, conhecido também como capital de terceiros, este um capital que passa a ser exigido o seu pagamento de volta. Esses capitais encontram-se aplicados nos ativos, que são empregados na produção e/ou na comercialização de bens ou na pres- tação de serviços de cada empresa e no segmento que atua. A geração das receitas que uma empresa obtém deve ser suficiente para cobrir inclusive todos os custos e despesas que serão incorridos durante suas ope- rações e ainda gerar os lucros esperados. Paralelamente a isso, queremos dizer que a esse fluxo econômico de resultados ocorre também uma movimentação de numerários, recursos financeiros, dinheiro, que deve permitir a liquidação, quitação de todos os compromissos assumidos pela organização, além do pagamento de dividendos aos sócios e a reinversão da parcela remanescente dos lucros. Nesse contexto, a função financeira dentro de uma empresa compreende um conjunto de atividades que se relacionam com a gestão dos recursos, que é tanto o numerário movimentado pela empresa, quanto os direitos e as obrigações que decorrem das suas transações realizadas a crédito, que são movimentadas por todas as áreas do ambiente organizacional. Esta função, que possui um papel muito importante no desenvolvimento de todas as atividades operacionais dentro de uma empresa, é responsável por obter os recursos necessários e pela formula- ção de uma estratégia voltada para otimizar a aplicação desses recursos, e contri- buir de forma significativa para o sucesso do empreendimento. 2. PRINCIPAIS ÁREAS E OPORTUNIDADES EM FINANÇAS As atividades relacionadas às finanças abrangem decisões muito estratégi- cas, a partir da seleção de inúmeras alternativas de investimentos que o mercado apresenta e as decisões em relação aos financiamentos de longo prazo, além das operações de curto prazo também, passando pela gestão do caixa da empresa, o gerenciamento do risco do negócio e tantas outras. Percebemos que sua área de abrangência é bastante ampla, ocupando-se do processo financeiro, dos merca- dos e das instituições financeiras bancárias e não bancárias, dos investimentos financeiros e inclusive das finanças pessoais dos indivíduos, das famílias, dos go- vernos e das organizações empresariais/corporativas. 10 ORÇAMENTO CORPORATIVO A seara da Administração Financeira abrange uma ampla gama de ações e atividades, e os administradores financeiros podem encontrar muitas grandes oportunidades de contribuírem para o sucesso dos negócios empresariais, em to- dos os seus tamanhos. Em relação à oportunidade de carreira, o administrador financeiro pode tra- balhar, por exemplo, como um analista de ações numa bolsa de valores e em con- sultorias independentes, como um analista de crédito e/ou de cobrança, como um gerente de projetos no setor privado ou público, atuar na figura de um tesoureiro, no setor de contas a pagar e/ou receber como um controller, ou seja, como coor- denador de planejamento e controle financeiro. Imagine também esse profissional atuando como um gerente de um banco. De forma autônoma, o administrador financeiro pode trabalhar como um consultor de investimentos, analista de risco, normalmente ligado à área estratégica de empresas ou bancos. Esse tipo de profissional vem atuando também como um orientador de se- guros e em inúmeras outras atividades. 3. A FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA As atividades da Administração Financeira estão rigorosamente relaciona- das às demonstrações financeiras básicas de uma empresa. No esquema a seguir, veja suas atividades primárias fundamentais. Figura 01: Atividades primárias fundamentais da Administração Financeira. Realizar análises e planejamento financeiro. Tomar decisões de investimentos. Tomada de decisões de financiamentos. Fonte: Elaborada pelo autor. ORÇAMENTO CORPORATIVO 11 O administrador financeiro antes se ocupava com a administração do ca- pital de giro, deixando a maior parte do seu tempo destinado às visitas aos esta- belecimentos bancários. Hoje em dia, esse profissional desempenha uma função operacional e ocupa uma posição de destaque junto aos membros da alta adminis- tração, na proposta de assumir responsabilidades no planejar, organizar, executar e controlar as atividades financeiras de uma empresa. Figura 02: O administrador financeiro tem grandes responsabilidades dentro da empresa. Fonte: <https://goo.gl/DWeW1c>. Nas empresas de maior porte, pode ser designado como vice-presidente para assuntos financeiros, tesoureiro ou controller. Já nas organizações de menor porte, esta função é geralmente desempenhada pelo próprio presidente, dono do negócio, no caso de uma sociedade anônima, ou pelo sócio/proprietário, quando a empresa é organizada de uma outra forma; neste caso, essa função é exercida cumulativamente com outros encargos que normalmente lhe competem. O conjunto das responsabilidades de um administrador financeiro compõe- -se de cinco funções principais, a saber, a análise financeira de formaprofunda dos registros e demonstrativos financeiros; da estimativa do movimento, entrada e saída de recursos do caixa, para o trimestre, normalmente, ou para o ano seguinte, isso com o objetivo de determinar o provável grau de liquidez da empresa, ou seja, 12 ORÇAMENTO CORPORATIVO como está a sua saúde financeira; a escolha do melhor investimento, que dê um retorno rápido, para os excedentes de caixa ou quase moeda da empresa, dentro de um certo grau de liquidez dos seus ativos; o fornecimento à alta administração de informações relativas às condições financeiras atuais e futuras da empresa, como base para a tomada de decisões sobre suas operações de compra, de comercia- lização e de fixação de preços e, por fim, como função mais importante, a elaboração de planos financeiros bem detalhados para a obtenção de recursos financeiros, aplicações de fundos pela firma, tanto a longo prazo quanto a curto prazo. Resumindo, os objetivos do administrador financeiro são, portanto, prezar pela maximização da riqueza aplicada pelos proprietários da empresa e a manu- tenção de um adequado grau de liquidez do negócio. O principal é a maximização da riqueza dos proprietários e acionistas da organização e a preservação desta ri- queza também. Sendo assim, o propósito é providenciar a perenidade de recursos para o pagamento de suas contas em dia e procurar aumentar sempre o valor atual dos lucros futuros dos investidores. 3.1. Administração do capital de giro Para manter o seu funcionamento, as empresas utilizam recursos mate- riais que se renovam de forma mais lenta, por exemplo, imóveis, suas instalações, suas máquinas e seus equipamentos, etc. Isso contempla uma parte do ativo das empresas, conhecido como ativo permanente. E também fazem uso de recursos materiais de renovação mais rápida, como o dinheiro que tem no seu caixa, suas duplicatas a receber de seus clientes, seus estoques e outros créditos a receber; esses ativos contemplam outra parte dos ativos das empresas, que é chamado de ativo circulante, capital circulante, capital de giro ou ativo corrente, que como o próprio nome diz, é o que circula, gira, de forma mais rápida dentro de uma orga- nização empresarial. ORÇAMENTO CORPORATIVO 13 Figura 03: O capital de giro mede também a saúde financeira de uma empresa. Fonte: <https://bit.ly/2y8ymLL>. Conceituando assim capital de giro, diríamos que é o ativo circulante que sustenta as operações do dia a dia das empresas e representa a parcela do investi- mento que circula de um lado para outro, durante a condução normal dos negócios. Esse volume de capital de giro de qualquer empresa depende do volume de vendas, da política de crédito comercial e do nível de estoques que ela precisa manter, e precisa ser levado em consideração ainda o ciclo econômico do seu negócio, assim como a sazonalidade específica de cada produto. Vale salientar que numa indústria, por exemplo, encontramos volume eleva- do de ativo permanente, tendendo a concentrar-se mais nas necessidades de caixa a longo prazo. No caso de empresas comerciais, estas mantêm alto capital de giro e concentram-se muito no contas a receber e nos estoques, normalmente essas empre- sas prezam muito pela liquidez mais imediata do seu negócio. E, por fim, as empresas de serviços com características similares às empresas comerciais, mantendo também uma preocupação elevada nos seus recebíveis de clientes. 14 ORÇAMENTO CORPORATIVO Para saber mais sobre a importância do capital de giro e por que devemos controlar de forma eficiente esse recurso, acesse o sítio da Asseinfo através do link: <https://bit.ly/2HJkJSw>. O capital de giro precisa ser financiado e quanto maior este, maior será a necessidade de seu financiamento, seja com recursos próprios ou com recursos de terceiros. Matematicamente, podemos encontrar um valor referente ao capital de giro líquido através da simples diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. Como o objetivo da administração financeira é gerir cada um dos recur- sos de curto prazo, seja do lado do ativo como do passivo, a fim de alcançar um equilíbrio entre lucratividade e risco que contribua positivamente para aumentar o valor da empresa, se esta mantiver alto nível de ativo circulante, pode acarretar queda de lucratividade e se ocorrer o contrário, ou seja, manutenção de baixo ativo circulante, isso pode gerar aumento de riscos em não ter como honrar com suas obrigações nos prazos combinados com fornecedores, por exemplo. SE AC (Ativo Circulante) > PC (Passivo Circulante) ↔ CGL (Capital de Giro Líquido) Positivo. SE AC (Ativo Circulante) < PC (Passivo Circulante) ↔ CGL (Capital de Giro Líquido) Negativo. Lembre-se que elevado volume de capital de giro pode desviar recursos financeiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes das empresas. ORÇAMENTO CORPORATIVO 15 Precisamos reclassificar as contas tanto do ativo como do passivo, a fim de detalhar melhor o conceito de capital de giro. De um lado temos o ativo permanente, o ativo operacional e o ativo flutuante e de outro lado temos o passivo circulante, o passivo operacional e o passivo flutuante. Matematicamente, temos que a necessidade de capital de giro é igual à diferença entre o ativo operacional e o passivo operacional, assim o capital de giro líquido pode ser também calculado como a diferença entre o passivo permanente e o ativo permanente. CGL = AC – PC. Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante. NCG = AO – PO. Necessidade de Capital de Giro = Ativo Operacional – Passivo Operacional. CGL = PP – AP. Capital de Giro Líquido = Passivo Permanente – Ativo Permanente. Efeito tesoura é a diferença entre o capital de giro líquido e a necessidade de capital de giro. Significa que é a parte do capital de giro líquido que excede a necessi- dade de capital de giro da empresa. Esse efeito tesoura pode ainda ser obtido através da diferença entre o ativo flutuante e o passivo flutuante, em outras palavras: ET = CGL – NCG ou ET = AF – PF. 16 ORÇAMENTO CORPORATIVO 3.2. Ciclo financeiro e giro de caixa Para um administrador financeiro exercer com maestria suas funções, é preciso entender conceitualmente primeiro o que é o espaço de tempo relacionado aos ciclos dentro de uma empresa, entender como se comporta a relação entre prazos de estocagem, vendas e recebimentos de vendas, isso é de fundamental importância para o planejamento do capital de giro dentro de uma empresa. Falando-se de ciclos dentro de uma empresa, há primeiramente o ciclo eco- nômico que corresponde ao período em que a mercadoria fica estocada até sua venda, você pode calcular inclusive o prazo médio de estocagem. Outro ciclo que há é o chamado de ciclo operacional, período este corres- pondente entre a data da compra da mercadoria e a data do pagamento efetivo depois de sua venda. Neste caso, podemos dizer então que o ciclo operacional é a soma do ciclo econômico com o prazo médio de recebimento das vendas. Já o ciclo financeiro ou ciclo de caixa é o período entre os prazos médios de pagamento a fornecedores e o prazo médio de recebimento das vendas. O ciclo financeiro é, portanto, igual ao prazo médio de duplicatas a receber menos o prazo médio de pagamento a fornecedores. Para calcularmos o giro de caixa, basta dividir o ciclo de caixa por 360 dias do ano. A empresa Topa Tudo apurou os seguintes valores em seu fluxo de caixa: Prazo médio de estocagem: 30 dias; Prazo médio de pagamento a fornecedores: 45 dias; Prazo médio de recebimento de vendas: 30 dias; Ciclo econômico = 30 dias; ORÇAMENTO CORPORATIVO 17 Ciclo operacional = 60 dias; Ciclo financeiro = 15 dias; Giro de caixa = 24 dias. Os 15 dias do ciclo financeiro é um período em que a empresa tem que bancar as faturas de matéria-prima sem subsídio de seus fornecedores, necessitando assim de um capital de giro que tem que ser calculado a partir de faturamento anual, lembrando que existem outras despesas da empresaque ocorrem em datas diferentes, mas com maior precisão das necessidades. Entendendo como estão se comportando esses prazos, podemos tomar ações visando reduzir as vendas a prazo ou negociando melhores prazos com os fornecedores. 3.3. Administração de caixa e títulos negociáveis Sabemos que uma boa administração de caixa dentro de uma empresa leva à lucratividade, quando se usa com critério as disponibilidades de seu caixa e de seus títulos negociáveis, reduzindo assim o seu período de cobrança. Caixa e títulos negociáveis são os ativos mais líquidos de uma empresa, estando sempre disponíveis para seu uso de forma mais imediata. Três são os motivos para manter o seu saldo de caixa e quase caixa títulos negociáveis, a saber, o primeiro é pelo motivo de transação; o segundo é pelo motivo da precaução e por último é pelo motivo da especulação. Toda empresa deve manter um saldo de caixa para atender às neces- sidades transacionais, enquanto as aplicações em títulos negociáveis provêm de um estoque de segurança por precaução na forma de recursos líquidos e, provavelmente, a chance de se lucrar nas operações inesperadas, como espe- culação. Estimar as relações de custo-benefício de saldos nas transações não é tarefa fácil, porém os modelos de Baumol e de Miller-Orr, talvez os precurso- res dessas relações, podem ajudar os administradores de hoje nesse sentido. O modelo de Baumol supõe que a demanda futura de caixa pela empresa, suas saídas e entradas de seu caixa, seja conhecida com certeza através do VEC, enquanto o modelo de Miller-Orr incorpora premissas mais realistas à incerte- za dos fluxos de caixa, através do ponto de retorno que depende dos custos de conversão, do custo de oportunidade diário de recursos e da variação dos fluxos de caixa líquidos também diários. 18 ORÇAMENTO CORPORATIVO A administração eficiente de caixa é afetada pelo ciclo operacional e pelo ciclo de caixa da empresa. O ideal que os administradores desejam é minimizar esses ciclos, mas sem prejudicar a sua lucratividade. Três são as estratégias bási- cas para se alcançar esse objetivo, estamos falando do giro dos estoques, o mais rapidamente possível; cobrar de seus clientes o pagamento de suas duplicatas, também o mais rapidamente possível; e na contramão do tempo, pagar suas du- plicatas e outras contas o mais tardiamente possível sem prejudicar a credibilidade da empresa junto a seus fornecedores e outros parceiros. O emprego simultâneo dessas três estratégias deve reduzir o ciclo de caixa da empresa, assim como suas necessidades de financiamento, levando ao aumen- to de sua lucratividade. Os saldos no caixa e de estoques de caixa são influencia- dos de forma significativa por suas técnicas de produção e de venda. Essas regras devem ser obedecidas com utilização de outras estratégias. Aqui apresentamos o termo float referindo-se aos recursos, fundos já cobra- dos dos devedores, empresas ou indivíduos, mas que ainda não estão à disposi- ção do credor, da empresa. Tanto o float de cobrança como o float de pagamento têm os seguintes componentes básicos que são o de remessa pelo correio, o de processamento e o de compensação de cheques. O objetivo maior da empresa com respeito ao float é o de reduzir o prazo de recebimento e aumentar o prazo para o desembolso, dentro de uma razoabilidade de limites. As técnicas mais comuns para acelerar as cobranças são: a concentração bancária, relacionada ao tempo de compensação de cheques de forma mais rápida, um sistema de caixa postal que disponibiliza de forma eletrônica o crédito aos seus clientes, os envios diretos que permitam o saque imediato do cheque, os cheques pré-datados, as ordens de crédito, transferências via telex e os débitos automáticos em conta. O administrador financeiro pode lançar mão de algumas técnicas para re- tardar os pagamentos, entre elas incluem um desembolso controlado, neste caso é quando a empresa se informa sobre dificuldades de acesso ao local de paga- mento, podendo com isso retardar o saque do seu dinheiro que está na conta do banco, outra técnica é a manipulação de float e por último o sistema de saque a descoberto, contas de saldo zero e créditos diretos em conta. ORÇAMENTO CORPORATIVO 19 Estabelecer e manter estreitas relações com bancos é crucial, de funda- mental importância para uma empresa ter uma efetiva administração de seu caixa tanto no plano externo como no interno. Em relação aos títulos que podem ser negociados, estes são instrumentos fi- nanceiros governamentais e privados, de curto prazo, com alta liquidez e que rendem juros, e que ainda permitem que as organizações obtenham ganhos sobre recursos que estão temporariamente ociosos. Para que um título, ou documento de crédito também chamado, possa ser negociado no mercado, é preciso que tenha um mer- cado líquido, com características de amplitude e profundidade, em outras palavras, um ambiente favorável de acesso ao crédito. Além disso, o risco relativo à garantia do principal deve ser muito baixo, pelo menos é o que se espera. Esses documentos de crédito propiciam rendimentos relativamente baixos devido ao seu risco reduzido e pelo fato dos juros sobre a emissão do tesouro direto e a grande maioria das emis- sões de entidades federais estarem isentas de impostos estaduais e municipais. Várias outras empresas ou bancos também emitem títulos, como certifica- dos de depósitos bancários, commercial papers, aceites bancários, depósitos de eurodólares, quotas de fundos mútuos e acordo de recompra. Esses títulos têm rendimentos ligeiramente maiores do que os emitidos pelo governo com vencimen- to parecido, devido aos riscos maiores que estão associados a eles e ao fato de serem tributados em todas as esferas do governo, federal, estadual e municipal. Administrar o disponível de um negócio, seja ele qual for, requer um fino tato, um feeling profissional, inclusive quanto mais experiência, vivência no mercado tiver o administrador financeiro, melhor para suas melhores tomadas de decisões. 3.4. Administração de duplicatas a receber O controle da emissão das duplicatas a receber de uma empresa é de muita importância, haja vista que é um dos setores responsáveis pelo fluxo de caixa da organização. A seleção de crédito refere-se à decisão em relação à concessão disso para seus clientes que compram a prazo, tem que se ter um limite para tal. Um dado histórico entre as empresas norte-americanas é que este setor de crédito está em torno de 37% dos ativos circulantes e de 16% dos ativos totais. 20 ORÇAMENTO CORPORATIVO O crédito possui 5 Cs: caráter, relacionado aos históricos de pagamentos dos seus clientes; a capacidade, em relação à análise dos indicadores de endividamento; o capital, relacionado à solidez financeira; colateral, que são as garantias do crédito; e as condições econômicas e empresariais. As informações de crédito podem ser ob- tidas junto a várias fontes externas, estas informações são claras e transparentes e podem ser analisadas de várias formas pelo administrador financeiro, porém seu jul- gamento subjetivo é que verificam principalmente os primeiros “Cs”, esses são fatores fundamentais para a tomada de decisão final. A administração de crédito é bem mais complexa para as empresas que operam no mercado externo, se comparada àquelas que atuam apenas no mercado interno, devido à presença de riscos de câmbio e outras dificuldades nas remessas devido às longas distâncias. Quando são realizadas operações mercantis entre as empresas, os pa- drões de crédito devem ser estabelecidos a partir da consideração dos tradeoffs, ou seja, as trocas entre variáveis-chave, que são: a margem adicional de lucros decorrente das vendas, o custo do investimento em duplicatas a receber e a per- da com devedores incobráveis. Normalmente, quando os padrões de crédito são menos rigorosos, a margem de contribuição sobre o lucro decorrente das vendas aumenta, assim como aumenta também os custos sobre o investimentonas du- plicatas a receber e as perdas que ocorrem com o relacionamento com os maus clientes. Agora, se as margens de contribuição ultrapassarem os custos adicionais, tem que ter uma maior flexibilização dos termos de crédito. Um arrocho maior nos padrões ou termos de crédito pode resultar em diminuições em cada uma das va- riáveis-chave e se as diminuições de custo ultrapassarem a queda na margem de contribuição aos lucros, os termos de crédito devem ser arrochados. As condições de crédito são compostas de três fatores, a saber, o desconto financeiro, o prazo desse desconto e o período de crédito. Modificações realizadas nessas variáveis influenciam as vendas da empre- sa, o investimento nas duplicatas a receber dos clientes, as perdas com quem lhe paga mal e o lucro por cada unidade. Em relação à quantidade, pode-se analisar uma proposta de aumento de um desconto financeiro para os clientes, comparan- do-se o custo do desconto com o aumento dos lucros derivados do aumento das vendas e relacionados às reduções no investimento nas duplicatas a receber e na perda com aqueles devedores difíceis de serem cobrados. Agora, se o aumento do lucro for maior do que o custo, deve-se implementar a elevação desse desconto. ORÇAMENTO CORPORATIVO 21 Tem outra coisa também muito relevante, que é a política de cobrança, que determina a forma de se fazer isso em relação ao esforço exercido para receber as contas que já se venceram. Tem que se observar também o prazo médio de cobrança, pois as organizações empresariais com certa frequência montam cro- nogramas para os vencimentos das suas duplicatas a receber, isso como forma de avaliar suas políticas de crédito e de cobrança. Numa política de cobrança, utilizam-se os mesmos procedimentos que são utilizados para as avaliações de crédito. Os meios de cobrança mais utilizados são as cartas, contato telefônico, visitas in loco, uso de agências especializadas nesse tipo de tarefas e como último recurso, o protesto judicial. 3.5. Administração do estoque O pessoal que lida com a administração desse tipo de ativo, que muito tem a ver com o tipo de produto ou serviço que se produz ou fabrica, deve ter um zelo no tocante à boa gestão, pois estoque em demasia significa custos para a empresa, de manutenção e também de riscos. Isso vale para matérias-primas e insumos e de produtos acabados também. Assim, os administradores financeiros se confrontam nas empresas com o pessoal da produção, que para garantir uma produção constante exige por sua vez estoque de matérias-primas e insumos e com o pessoal do setor de vendas, que para garantir as vendas dos produtos exige por sua vez estoques de produtos acabados. Cada um defende aqui as suas ne- cessidades e o administrador financeiro se encontra no meio dessa encruzilhada, pois tudo isso envolve recursos financeiros, dinheiro que precisa ser muito bem controlado, pois ele vê estoques como um investimento que absorve fundos da empresa e, portanto, deve ser mantido a nível baixo. Figura 04: Estoque de uma empresa que fabrica pneus para automóveis. Fonte: <https://bit.ly/2JyT5gJ>. 22 ORÇAMENTO CORPORATIVO No que se refere à administração internacional de estoques, revela-se mais complexa do que a realizada estritamente em âmbito doméstico. Sendo assim, o administrador deve antes se assegurar de que quantidades suficientes de mate- riais sejam entregues nas condições requeridas, onde e quando necessários, do que se preocupar com lotes econômicos de compras. Existe uma ferramenta técnica chamada de sistema ABC, onde pode se determinar quais os itens de estoques mais importantes. Numa ordem de grau de investimento, o grupo A inclui os itens de maior investimento, o grupo B são os itens de maior investimento depois do primeiro grupo A e o grupo C são os itens de investimento mais baixo. O modelo chamado de lote econômico de compras (LEC) é um instrumento sofisticado para se conhecer qual a quantidade certa de compra de estoques e estabelecer o momento certo de reencomenda. Outro sistema conhecido como MRP (Material Requirement Planning) é usado para determinar o momento em que a empresa vai emitir novos pedidos para vários insumos que compõem um determinado produto. Outro sistema é chamado de Just In Time (JIT), que é usado para minimizar os investimentos em estoques, o que é possível quando recebem insumos, no momento exato da sua utilização no processo produtivo. A função do controle de estoques é, portanto, a de maximizar o efeito lubri- ficante no feedback de vendas que não foram realizadas, ajudando no ajuste do planejamento da produção. A administração do controle de estoques deve minimizar o capital total in- vestido em estoque, pois ele é muito oneroso para a empresa e aumenta conti- nuamente, uma vez que o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois sua função amortecedora entre vários estágios de produção vai até à venda final do produto. Os estoques de matérias-primas e insumos e o de produtos acabados não podem ser tratados de forma independente. Todas as decisões tomadas sobre cada um desses tipos de estoque têm forte influência sobre os demais tipos. Deve- -se ter, portanto, cuidado, pois, às vezes, esquece-se dessa regra nas estruturas de organização mais tradicionais e conservadoras. ORÇAMENTO CORPORATIVO 23 Somente a algumas matérias-primas pode se dar ao luxo de se estocar, por conta da influência de entrega por parte do fornecedor, já outras, mais especiais, o fornecedor precisa de vários dias para produzi-la. O controle de estoques tem também o objetivo de planejar, controlar e replane- jar o material armazenado na empresa. E quanto maior é o investimento, também maior é a capacidade e a responsabilidade de cada setor da empresa. O controle de estoques é de fundamental importância para uma empresa, sendo que é onde, sem a oportunidade de controlar os desperdícios, os desvios, se apura os valores para fins de análise, bem como se apura o investimento dema- siado, o qual prejudica o capital de giro de uma organização. Os objetivos dos departamentos de compras, de produção, de vendas e financeiro deverão ser conciliados pela administração de controle de estoques, sem prejudicar a operacionalidade da empresa. Numa empresa qualquer, a responsabilidade da divisão de estoques já é antiga, os materiais recaem sobre o responsável pelo almoxarifado, que preza pe- las reposições necessárias. Tudo dentro de uma organização empresarial deve funcionar de forma har- mônica, em sintonia. A busca do equilíbrio ideal entre estoque e consumo é meta primordial, deve existir uma integração das atividades de compras, de recepção e estocagem de materiais, com o sistema de abastecimento, que, junto com os outros componentes do sistema, precisam de uma coordenação específica, de for- ma que permita a racionalização de sua manipulação. A gestão de materiais tem como finalidade gerir e coordenar um aglomerado de atividades que envolvem os insumos materiais, estabelecendo normas, critérios e rotinas operacionais para que tudo funcione de forma regular. Isso envolve um conjunto de funções básicas, que estão interligadas pelo planejamento e controle da produção que são a programação, a aquisição, a esto- cagem e a distribuição. 24 ORÇAMENTO CORPORATIVO A administração de materiais é uma função administrativa semelhante a outras funções de administração de recursos, tais como a própria administração financeira, a administração de recursos humanos e outras. É conhecida também como administração de suprimentos, adquirindo um conceito um pouco mais amplo, que engloba também serviços e energia. Quando associada à distribuição de produtos e materiais em geral é deno- minada de logística. Em algumas empresas, as operações de compras estão num setor se- parado do setor de estocagem de produtos e separado também do setor de movimentação. A localização no organograma depende do tipo de empresa e do seu tamanho.Para se organizar um setor de controle de estoques, inicialmente devemos descrever suas principais funções: determinar o que deve permanecer em estoque, o número de itens, e determinar quando se deve reabastecer o estoque. A priori- dade é determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-determinado e acionar o departamento de compras para executar a aquisição desses estoques, receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades, controlar o estoque em termos de quantidade e de valores e fornecer as informações sobre sua posição, realizar inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados e, por fim, identificar e retirar do estoque os itens danificados ou avariados. 1. Que objetivo deve nortear sempre as atitudes dos administradores financeiros da empresa? ORÇAMENTO CORPORATIVO 25 2. Quais são os três tipos de decisões em administração financeira? Dê um exemplo de transação que seria relevante para cada tipo de decisão. 3. Quais são alguns dos fatores que determinam o prazo de concessão de crédito? Por que a duração do ciclo operacional do comprador geralmente é considerada como limite superior do prazo de concessão de crédito? 4. Uma empresa tem prazo médio de renovação dos estoques de 74 dias; prazo médio de recebimento de vendas de 63 dias; prazo médio de pagamento de compras de 85 dias e ciclo de caixa de 52 dias. Considerando essas informações, o Ciclo Operacional é de? Dica: CO = PMRE + PMRV. 5. Explique a diferença entre valor contábil e valor de mercado. Qual é o mais importante para o administrador financeiro? Por quê? 26 ORÇAMENTO CORPORATIVO 6. Numa grande empresa, quais são os dois grupos subordinados ao diretor financeiro? Qual dos grupos se preocupa com finanças empresariais? Nesta primeira unidade, entendemos melhor um pouco da história da Adminis- tração Financeira e as principais áreas e oportunidades na carreira de um administrador financeiro. Vimos que as funções da administração financeira estão relacionadas às demonstrações financeiras básicas de uma empresa e pudemos inclusive conhecer as atividades primárias fundamentais da administração financeira. Você também aprendeu que é importante a empresa manter o capital de giro, administrar bem o fluxo de caixa, títulos negociáveis, duplicatas a receber e o estoque, por exemplo. Viu que o administrador financeiro pode lançar mão de algumas técnicas para retardar os pagamentos sem prejudicar a empresa, ajudando-a a enfrentar dificul- dades à vista. REFERÊNCIAS GITMAN, Lawrence Jeffrey. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007. 82p. MACHADO, José Roberto. Administração de finanças empresariais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. SANVICENTE, Antônio Zoratto. Orçamento na Administração de Empresas: planejamento e controle. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006. Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r w w w .U ni AT EN EU .e du .b r Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Messejana, Fortaleza – CE CEP: 60871-170, Brasil Telefone (85) 3033.5199 Rua Coletor Antônio Gadelha, Nº 621 Telefone (85) 3033.5199 ORÇAMENTO CORPORATIVO_LOG_2018
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