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Prof.: Sandra Santana Fisioterapeuta Laser Light Amplification of Stimulated Emissions of Radiation Amplificação da luz por estimulação da emissão de radiação Laser Einstein (1916) primeiro a postular os teoremas do desenvolvimento dos lasers. Em 1965 o termo maser óptico foi substituído por LASER. O laser passou por enormes avanços e apresenta inúmeras aplicações do dia-a-dia. - Discos de áudio - Leitura ótica de supermercado - Telecomunicações - Medicina Laser LUZ energia eletromagnética Comprimento de onda entre 100 e 10.000 nanômetros. Luz visível 400 (violeta) a 700 nm Laser O LASER com cor, emite comprimento de onda na faixa específica do espectro colorido (luz monocromática). O LASER infravermelho emite comprimento de onda a partir de 770 nm até 1550 nm; estão constituídos fundamentalmente pelo arseneto de gálio (Ga-As) e alumínio (Ga-Al-As). Laser Laser A luz laser é emitida de modo organizado e apresenta 3 propriedades que o distingue das fontes de luz incandescente e fluorescente: COERÊNCIA MONOCROMATICIDADE - COLIMAÇÃO Laser COERÊNCIA: Significa que todos os fótons de luz emitidos a partir de moléculas individuais de gás têm o mesmo comprimento de onda e estão em fase uma com a outra. MONOCROMATICIDADE: Significa a especificidade da luz de um único comprimento de onda definido. Se a especificidade está no espectro da luz visível, ela tem apenas uma cor. COLIMAÇÃO: Há uma divergência mínima dos fótons. Os fótons se movem de forma paralela, concentrando o feixe de luz. Propriedades Laser Os lasers são classificados de acordo com a natureza do material colocado entre as duas superfícies refletoras. Existem milhares de tipos diferentes de lasers, cada um com comprimento de onda específico e características únicas, dependendo do meio condutor. Os meios de produção de laser podem ser: Cristal e vidro (estado sólido) Gás (HeNe) hélio/neônio Semicondutor Corante líquido e químico Diodo (GaAs) TIPOS DE LASERS Lasers podem ser: alta e baixa potência. - Alta potência: apresentam respostas térmicas. São usados para: cortes cirúrgicos e coagulação, oftalmologia. dermatologia, oncologia e cirurgia vascular - Baixa potência: atérmicos. São usados para: cicatrização de ferimentos, manuseio da dor, produzem efeitos fotoquímicos em vez de térmicos. GaAs (904 nm) – arsenieto de gálio GaAlAs (830 nm) – arsenieto de gálio e alumínio AlGaInP (660 nm) – alumínio, gálio, índio e fósforo HeNe (632,8 nm) – hélio e neônio Lasers mais comuns A laserterapia de baixa frequência apresenta baixa profundidade de penetração (9,7 – 14,2 mm, com 1 % da energia incidente). Fatores que dificultam a penetração – gordura e a quantidade de melanina. Laser Contínuo e pulsado - Caneta Laser 660 nm e 830nm: operam no modo contínuo e pulsado (50%) com possibilidade de escolha de 10 frequências: 2,5 Hz, 5 Hz, 10 Hz, 20 Hz, 75 Hz, 150 Hz, 300 Hz, 700 Hz, 1 KHz e 2KHz Estas frequências servem para proporcionar analgesia por diferentes vias fisiológicas. 2,5 Hz – para lesões agudas 20 Hz – para cura de feridas 150 Hz – para alívio da dor 2 KHz – para lesões crônicas e feridas que não fecham Modos de emissão Caneta 660 nm - AlGaInp Caneta 830 nm (780 a 870 nm) – GaAlAs; Caneta 904 nm – GaAs; penetração de 30 a 50 mm. Caneta 632,8 nm – He-Ne – penetração de 0,8 mm sem divergência e até 15 mm com divergência. Obs.: A maioria dos diodos utilizados para terapia tem potência entre 5 e 500 mW. Caneta LASER Caneta laser 904 nm: opera somente no modo pulsado a 9500 Hz. Ação e efeito: 1 – Efeitos primários ou diretos: Efeito bioquímico, bioelétrico e bioenergético. 2 – Efeitos secundário: Estímulo a microcirculação e estímulo trófico celular. 3 – Efeitos terapêuticos: Aumento do ATP intracelular Analgésico, anti-inflamatório, anti-edematoso e normalizador circulatório Efeito estimulante do trofismo dos tecidos Estimulador dos pontos de acupuntura Efeitos Fisiológicos da Radiação Não há efeito térmico terapêutico no LASER de baixa intensidade/potência. Há efeito fotoquímico dependente do comprimento de onda e da frequência, que podem causar modulação bioestimulatória. Há efeito fotofísico e fotobiológicos afetando não só a área de aplicação como também as regiões circundantes. As respostas biológicas dependem da densidade energética, que representa a quantidade de energia depositada por área. Efeito analgésico: 2 a 4 J/cm2 Efeito anti-inflamatório: 1 a 3 J/cm2 Efeito regenerativo: 3 a 6 J/cm2 Efeito circulatório: 1 a 3 J/cm2 Situações inflamatórias: Fase agudas: doses baixas Fase sub-aguda: doses médias Fase crônica: doses altas Doses Cicatrizes Ferimentos Úlceras Queimaduras Tendinites Neuralgias Hematomas Dor localizada Indicações Os lasers fornecem radiação não-ionizante. Isso significa que não foram observados efeitos mutagênicos sobre o DNA e nenhum dano às células ou membranas celulares. Contra-Indicaçõe: Irradiação direta sobre a retina: a radiação LASER provoca lesões irreversíveis na retina. Irradiação em focos bacterianos agudos. Tumores. Precauções: É melhor exposição menor do que superexposição. desaconselhável o tratamento na gravidez. Arritmia cardíaca, disfunções tireóideas, marca passos, pacientes em tratamento com esteróides ou fármacos fotossensibilizantes. Precauções e Contraindicações 1 – Pontual 2 – Por zona ou região 3 – Varredura Pontual: Marca-se o pontos na área a ser tratada de 1 em 1 cm. Aplicar o laser em cada ponto Por zona ou região: É necessário fazer o cálculo da área e do tempo de aplicação. Utiliza-se uma lente divergente para divergir os feixes e pegar toda a área. Varredura: É necessário fazer o cálculo da área e do tempo de aplicação. Fazer a aplicação “varrendo” a área a ser tratada. Técnicas de aplicação Apesar dos equipamentos realizarem o cálculo automaticamente, pode-se calculá-lo utilizando a seguinte fórmula. Laser de emissão contínua Tempo necessário = densidade de energia desejada (j/cm2) x área (cm2) / potência média de emissão (W) Tamanho da área a ser tratada é similar ao tamanho da área do ponto da caneta Laser de emissão pulsada: tem que calcular a potência média de emissão Potência média (W) = Potência de pico (W) x Largura de pulso (s) x Frequência de repetição de pulso (Hz) Tempo A energia luminosa é transmitida no espaço como ondas que contém pequenos “pacotes de energia”. Os fótons contém uma quantidade definida de energia, dependendo do seu comprimento de onda Laser Átomo: nêutrons, prótons e elétrons Nêutrons + prótons = núcleo do átomo (carga positiva) Elétrons = giram em órbita ao redor do núcleo (carga negativa) Os elétrons não absorvem nem irradiam energia desde que sejam mantidos nas suas órbitas (estado fundamental). Princípios da geração do laser Elétron ganha ou perde uma quantidade de energia Muda de órbita Um fóton colide com o elétron de um átomo, ele faz o elétron mudar de nível. Quando isso ocorre o átomo fica em um estado excitado. Ele permanece nesse estado apenas momentaneamente e libera um fóton (nível de energia) idêntico ao que ele absorveu, que o faz retornar ao seu estado fundamental. Esse processo é denominado de emissão espontânea. Outro meio de excitar o átomo, além da colisão de fótons, é com uma descarga elétrica. Emissões estimuladas Este conceito foi postulado por Einstein e é essencial ao princípio de funcionamento do laser. Um fóton liberado estimularia outro átomo igualmente excitado a se desexcitar, liberando fóton idêntico. O fóton desencadeante continuaria a sua trajetória inalterado. Esses dois fótons promoveriam a liberação de fótons adicionais idênticos desde que estivessem presentes outros átomos excitados. Paraisso é necessário um ambiente com número ilimitado de átomos excitados, que é chamado de inversão de população (mais átomos em estado excitado do que em estado fundamental). Para ocorrer a inversão de população é necessário uma aplicação de uma fonte de força externa ao meio produtor de laser. Os fótons liberados são idênticos em fase, direção e frequência. Para contê-los e gerar mais fótons, são colocados espelhos nas terminações da câmara. Os fótons são refletidos na câmara , que amplifica a luz e estimula a emissão de outros fótons a partir dos átomos excitados. São tantos fótons estimulados que a câmara não pode conter a energia. Quando se atinge um nível específico de energia, fótons de um comprimento de onda particular são ejetados pelo espelho semipermeável. Assim, é produzida uma luz amplificada por meio de estimulação de emissões (LASER).