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RESUMO Observa-se, frente ao cenário mundial das relações sociais, a notoriedade do elemento que vem fundamentando toda nação: a tecnologia. Explícita ou implicitamente na integralidade das esferas, os avanços tecnológicos demonstram o quão visível a modernização é fator oriundo para novas ferramentas informativas e comunicativas, das quais vêm se se instaurando em setores nacionais, quer queira de caráter público ou privado. Linear a essa assertiva, o objetivo da presente análise é focado nos impactos econômicos ao que diz respeito a Digitalização do Estado somado ao suporte governamental e seu empenho para uma expressiva inclusão dos serviços sociais na conhecida Era Digital. INTRODUÇÃO Em debruço aos acontecimentos resultantes da Revolução Digital, como a expansão da era das informações e das tecnologias disruptivas (Big Data, Computação em nuvem, BlockChain, Inteligência Artificial), apesar de recentes, a utilização dessas didáticas já vêm ajudando grande parte das organizações a atingirem seus níveis de serviço, onde o foco na melhoria da produtividade e otimização de recursos são constantes. Com a digitalização do Estado não deixa de ser diferente, visto que, integra as ofertas de serviços públicos que até então só se faziam presencialmente de forma burocrática e demorada, adotando assim, o conceito da Era 4.0 para a otimização total em soluções virtuais, o que implica diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) e no orçamento de uma nação. OBJETIVO Mensurar os impactos econômicos positivos no Produto Interno Bruto (PIB) através do protagonismo de serviços digitais na esfera pública de frente a realidade do Brasil. METODOLOGIA Toda metodologia exploratória foi contornada tanto por cenários comparativos, quanto de fatores relevantes para o aprimoramento da implantação da temática que circula em crescente modificação ao longo dos anos, permitindo aprendizados com propósitos acessíveis e transparentes ao longo da leitura. DESENVOLVIMENTO Para Luckesi (1985), devemos pensar no conhecimento não só como um mecanismo de compreensão e transformação do mundo, mas também como uma necessidade para ação. Para isso, a interligação dos dados exploratórios visando o novo cenário em que estamos inseridos frente a uma Era Digital cada vez mais ampla em sua proatividade, e, considerando uma gestão pública muitas vezes primitivas ao que diz respeito a sua prestatividade de atendimento, cabe a observação na junção dos fatores para consentimento ao que tange a implantação de novas didáticas de serviços públicos. No Brasil o assunto digitalização do governo é discutido como uma forma de inovação e melhoria dos serviços públicos, por isso foi criado uma secretaria dentro do ministério da economia chamada Secretaria de Governo Digital (SGD). No governo atual do Presidente Jair Messias Bolsonaro (2019-2022), o secretário responsável pela SGD é o Luis Felipe Salin Monteiro sobre supervisão do então ministro da economia Paulo Guedes já que a secretaria faz parte do pacote econômico do país. A SGD foi criada para oferecer políticas públicas e serviços de qualidade com a maior flexibilidade e comodidade ao cidadão sem custos extras. Os ganhos ainda inexplorados são enormes, considerando que nosso país está ranqueado como a 4 ª maior população conectada do mundo. Com essa secretaria, a União em 2019 teve uma redução de R$ 345 Milhões em despesas com serviços, além de mais de 500 serviços públicos foram prestados através de canais digitais, ou seja, a SGD tem como cerne de sua criação garantir que o plano de digitalização da máquina pública seja alcançado e potencializado. Com a adoção da estratégia do plano de digitalizar serviços públicos perante seus cidadãos que fora iniciado em 2016, o Brasil ocupa atualmente, a posição 44º de 193 países no Índice de Desenvolvimento de Governo Eletrônico das Nações Unidas (UM- EGov). Segundo o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital no Ministério da Economia, Paulo Uebel: “O Brasil está atrasado 15 anos em sua digitalização do governo”, sendo assim, o país que não contar com uma excelente estratégia para a digitalização do Estado, ficará para trás no que diz respeito a um governo mais ágil, eficiente e tecnológico. O Brasil iniciou tardiamente sua digitalização, a máquina pública brasileira atualmente possui gastos altíssimos nos atendimentos presenciais a sua população, enquanto em comparativo, enquanto que a Estônia (país pioneiro a adotar a digitalização de estado logo após o fim da Era Industrial em 1990) conta com cerca de 98% dos serviços dedicados a população de maneira digital, o que faz com que o país economize anualmente dos cofres públicos 2% do seu PIB, ou seja, esse dado mostra que o Brasil precisa se modernizar cada vez mais para acompanhar a era digital 4.0 e consequentemente ter impactos positivos em seu PIB. Em palestra realizada diante o evento Microsoft All+ Tour em 12 de Fevereiro de 2019, o Secretário de Governo Digital, Luis Felipe Salin Monteiro explanou: “Até 2025 a economia digital deverá movimentar U$ 23 trilhões mundialmente e o Brasil deve fazer parte disso”. Segundo o presidente executivo da Associação das Autoridades de Registro, Edmar Araújo, projetos como esse evitam gastos financeiros na casa de 2 bilhões de reais anuais além de uma economia de 149 milhões de horas que seriam despendidas com papeladas e procedimentos e que foram substituídos por processos digitais mais acessíveis e economicamente mais viáveis. Atualmente, o Brasil presta aos cidadãos 2973 serviços ao público, desse montante quase a metade se encontra digitalizada, alguns desses serviços que passaram do meio físico para o digital e que já apresentam resultados após sua digitalização em território nacional e já geram os impactos econômicos positivos estão expostos nas imagens abaixo: Figura 1 - Impactos econômicos – Fonte: Revista Exame (2019) A partir do momento que consideramos a digitalização do estado como plataforma essencial tanto para fins econômicos, quanto para uma resultante significativa de prestação de serviços antes vistos apenas de forma burocrática ofertado pelo Estado, devemos ressaltar o instrumento primordial para adoção desses novos costumes e se o mesmo está sendo adotado em uma equidade significativa populacional. Como essência para adoção de novas didáticas partindo do governo para a população, devemos considerar a internet como pilar chave para que sua execução seja possível, sendo a propulsora do E-GOV em alcance de todos os cidadãos no que destina a democracia digital e a distribuição de informação. Nesta contextualização, querer alcançar resultados positivos em provento da adoção da Era Digital vai além do incentivo por parte do governo em disponibilizar diversas metodologias com atrativos práticos na prestação de serviço, mas também pela inclusão de políticas em que a disseminação da comunicação pública protagonize ações de inclusão digital, sendo fator de análise para aperfeiçoamento geral, alcançando uma amplitude da melhor forma para que ninguém fica para trás aos novos horizontes. Parte de uma responsabilidade governamental a partir do momento em que a prioridade seja exclusivamente digital, em analisar em nível local se a distribuição de informação, suporte e políticas justas em prol da inclusão digital estão realmente sendo adotadas em números positivos aos usuários. RESULTADOS PRELIMINARES A pesquisa é firmada com o intuito de conceder uma nova visão ao que diz respeito aos investimentos econômicos em meio a digitalização do estado e seus respectivos impactos, sejam eles financeiros ou sociais. Buscamos refletir os pilares que envolvem a ampliação da digitalização por meio da administração pública e suas ofertas de serviços emum cenário conhecido como Era Digital. FONTES DE CONSULTA DIEHL, Isani; VARGAS, Paulo Roberto. Paradoxos da globalização: da pressuposição do fim do estado-nação à realidade do retorno do estado. Estudos do CEPE, Santa Cruz do Sul, n. 3/4, p. 91-124, jan./dez. 1996. GOV.BR. Estratégia de Governo Digital 2020-2022. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/EGD2020/estrategia-de-governo-digital-2020- 2022. Acesso em: 19 mar. 2020 GOV.BR. Do Eletrônico ao Digital. Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/estrategia-de-governanca-digital/do-eletronico- ao-digital. Acesso em: 5 mai. 2020. GOV.BR. Secretaria de Governo Digital (SGD). Disponível em: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/sisp/secretaria-de-governo-digital-sgd. Acesso em: 27 mar. 2020. LUCKESI, C. C. et. al. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 18. Ed. São Paulo: Cortez, 1985. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES et al. Estratégia brasileira para a transformação digital. E- Digital, [S. l.], p. 94-104, 23 dez. 2019. E-book (108 p.). PLANEJAMETO.GOV.BR. Governo debate estratégia para digitalizar serviços públicos. Disponível em: :http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-debate- estrategia-para-digitalizar-servicos-publicos. Acesso em: 27 abr. 2020. 24 STEFANO, Fabiane et al. A hora e vez do governo 4.0. Digitalização do Estado, [S. l.], p. 81-92, 23 maio 2019. https://www.gov.br/governodigital/pt-br/sisp/secretaria-de-governo-digital-sgd http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-debate-estrategia-para-digitalizar-servicos-publicos http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-debate-estrategia-para-digitalizar-servicos-publicos
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