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Doenças Imunológicas Disbiose Intestinal Alimentação e nutrição → Ingestão – digestão – absorção – utilização (metabolismo) – reaproveitamento ou eliminação ↳ Processos mecânicos e bioquímicos → A ingestão do alimento não garante que seus nutrientes estarão biodisponíveis para serem utilizados pelas células ⦁ Quantidade ofertada – deve ser suficiente ⦁ Condições químicas, bioquímicas e fisiológicas ⦁ Quantidade de nutrientes do solo – pode ser que o solo não seja tão nutritivo ⦁ Perda nutricional dos alimentos – pode ocorrer em alguns processos como a cocção ⦁ Perda de nutrientes e contaminação química causada pela industrialização dos alimentos ⦁ Estresse físico e emocional – ocorre estresse oxidativo ⦁ Maior consumo de alimentos com fatores antinutricionais e industrializados → Os povos orientais sempre acreditaram que todas as doenças começam no intestino, este saber milenar está cada vez mais confirmado atualmente ⦁ Alimentação adequada ⦁ Suporte à integridade intestinal ⦁ Intestino (canal entre nutrientes e circulação sistêmica) e barreira contra as diversas toxinas – intestino permeável favorece entrada de toxinas que deveriam ser eliminadas e isso ativa o sistema imunológico ↳ Este órgão tem grande relação com a imunidade pois nele existe o GALT, onde ocorre a produção de células do sistema imunológico que vão auxiliar na proteção – na disbiose ocorre inflamação pois o sistema imune reconhece a toxina como algo estranho ↳ Iniciando a disbiose intestinal ↳ GALT – tecido linfóide associado ao intestino → TOXINAS ⦁ Exotoxinas – drogas e substâncias químicas ⦁ Endotoxinas – produtos de eliminação das bactérias, antígenos alimentares e decomposição de produtos do metabolismo Disbiose intestinal → Estado em que microrganismos de baixa virulência se tornariam patogênicos em virtude do desequilíbrio qualitativo e quantitativo que está instalado ↳ Bactérias benéficas = probióticos, comensais e bifidobactérias ↳ Bactérias putrefativas = gram negativas → Antônimo para simbiose que expressa uma convivência harmônica entre os seres → Estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via: ⦁ Mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal; ⦁ Mudanças na sua atividade metabólica; ⦁ Mudanças em sua distribuição no trato gastrointestinal → MICROBIOTA INTESTINAL: forma uma barreira contra os microrganismos invasores, potencializando os mecanismos de defesa do hospedeiro contra os patógenos, melhorando a imunidade intestinal pela aderência à mucosa e estimulando as respostas imunes locais → Deve haver um equilíbrio entre bifidobactérias, pH controlado e produção de bacteriocinas ↳ AGCC – a aveia pode favorecer seu aumento; ajuda a manter o controle do pH, fazendo com que as bactérias gram negativas não se proliferem, pois estas não gostam de pH ácido, e morrem Ácidos graxos de cadeira curta → A microbiota auxilia a fermentar carboidratos que permaneçam mal absorvidos ou resistentes à digestão e ajuda a converter as fibras da dieta em AGCC → O butirato é o alimento preferido dos colonócitos e é produzido pela ação da fermentação das bactérias intestinais sobre a fibra da dieta, particularmente a fibra solúvel → Exercem papel fundamental na fisiologia normal do cólon → FUNÇÕES ⦁ Principal fonte de energia para os enterócitos e colonócitos ⦁ Estimulam a proliferação celular do epitélio ⦁ Estimulam o fluxo sanguíneo visceral ⦁ Intensificam a absorção de sódio e água, ajudando a reduzir a carga osmótica de carboidrato acumulado ⦁ Favorece o controle do pH, inibindo o crescimento de bactérias gram negativas Desenvolvimento da imunidade intestinal ⦁ Se inicia através do leite materno ⦁ No parto normal, a criança já nasce com as bactérias da mãe Equilíbrio entre ingestão de alimentos e intestino ⦁ Ingestão de toneladas de alimentos ao longo da vida ⦁ Maior superfície de contato com o meio ambiente ⦁ Maior órgão linfóide = intestino ⦁ Proteção X Tolerância ↳ Protege contra infecções e utiliza meios para que não tenhamos hipersensibilidade alimentar – entretanto, isso só é possível quando há equilíbrio Intestino saudável → FUNÇÃO METABÓLICA ⦁ Diferenciação de células epiteliais intestinais ⦁ Metabolização de carcinógenos – o mau funcionamento pode aumentar o risco de câncer ⦁ Síntese de vitaminas/fermentação de fibras dietéticas → CONTRIBUIÇÃO NUTRICIONAL ⦁ As bactérias intestinais atuam na produção de vitaminas do complexo B – estas estão associadas ao metabolismo bioenergético ⦁ Digestão de alimentos, principalmente CHO não digeridos no TGI superior formando AGCC/Butirato, FOS, que constituem a fonte alimentar energética das células intestinais (colonócitos) Causas da disbiose ⦁ Vida sedentária; ⦁ Ingestão de álcool em excesso; ⦁ Baixa ingestão de fibras; ⦁ Estresse físico e emocional; ⦁ Consumo de bebidas e alimentos com aditivos químicos; ⦁ Contaminantes veiculados pelo alimento e água; ⦁ Uso de antibióticos – eles matam todas as bactérias (boas e ruins), é importante suplementar probióticos ⦁ Idade; ⦁ Fumo; ⦁ Infecções; ⦁ Alimentação Industrializada ⦁ Produção insuficiente de ácido clorídrico (HCl) – causada pelo uso de omeprazol; desregula o pH Prisão de ventre ou constipação? → Para investigar, utiliza-se os critérios de Roma: ⦁ Menos de três evacuações por semana; ⦁ Esforço ao evacuar; ⦁ Presença de fezes endurecidas ou fragmentadas; ⦁ Sensação de evacuação incompleta; ⦁ Sensação de interrupção da evacuação; ⦁ Manobras manuais para facilitar as evacuações. ↳ Constipação = 2 critérios ou mais → Nota: A constipação intestinal e a presença no colón de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes na mucosa intestinal, que liberam toxinas para todo o organismo – estas toxinas podem ser absorvidas pela pele, resultando em um quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatoide → O indivíduo constipado reabsorve o que deveria ser excretado (toxinas) e isso vai para o sistema linfático Sinais clínicos de disbiose ⦁ Distúrbio de comportamento; ⦁ Fadiga crônica; ⦁ Depressão; ⦁ Dor de cabeça; ⦁ Disfunção imunológica; ⦁ Insônia; ⦁ Dores articulares; ⦁ Distúrbio de aprendizado; ⦁ Deficiências nutricionais; ⦁ Distúrbio de pele; ⦁ Sudorese noturna Investigação da disbiose → É aplicado um questionário para interpretar a ausência ou presença de hipermeabilidade intestinal Tratamento → É feito com probióticos e prebióticos → PREBIÓTICOS – servem de alimento para os probióticos se multiplicarem ↳ Inulina, FOS (pode dar flatulência), polidextrose – são utilizados por 14 dias e após esse período usa-se os probióticos ⦁ Reduzir o consumo de alimentos processados ⦁ Hidratar-se ⦁ Não consumir adoçantes ⦁ Manter a higiene do sono ⦁ Atenção aos antibióticos ⦁ Consuma vegetais crus
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