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A Guide to Dental Adhesives1

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Um guia para adesivos dentários
O desenvolvimento de adesivos dentários desempenhou um papel importância na revolução da odontologia restauradora e preventiva, além de ajudar a pavimentar o caminho para a odontologia minimamente invasiva. Com o uso de adesivos, os dentistas são capazes de criar uma cavidade mais conservadora, preservando tecidos saudáveis, pois a retenção mecânica não é mais necessária. A microinfiltração é uma questão importante, sendo a causa mais provável de cárie secundária. Com o uso de adesivos, as restaurações não são apenas mais esteticamente agradáveis, mas também criam uma vedação mais firme entre o tecido saudável e a restauração, reduzindo ou eliminando o risco de cárie secundária.
Os adesivos dentários foram introduzidos pela primeira vez em 1955 pelo Dr. Michael Buonocore, que descobriu os benefícios do condicionamento ácido para melhorar a adesão ao esmalte. Com o passar do tempo, as tecnologias avançaram e os adesivos evoluíram, de não condicionantes para condicionamento total (4ª e 5ª geração) para auto-condicionante (6ª, 7ª e 8ª geração). Hoje em dia, os adesivos são classificados em três categorias: condicionamento total, autocondicionante e ionômero de vidro modificado por resina, que possui propriedades únicas de autoaderência ao tecido dentário. As últimas inovações em adesivos incluem adesivos universais, que podem ser usados como autocondicionante ou por condicionamento total.
A fim de criar uma compreensão completa dos adesivos,uma das formas de classificá-los é dividí-los em 8 gerações separadas
Primeira e Segunda Geração
A primeira e segunda geração de agentes de união utilizados durante a década de 60 e 70 não recomendavam condicionamento ácido da dentina, e se baseavam na adesão à smear layer (Dunn, 2003). A fraca força de união (2MPa-6MPa) à smear layer permitia infiltração dentinária com manchamento marginal (Van Meerbeek et al., 2001).
Terceira Geração
A terceira geração de sistemas adesivos dos anos 80 introduziu o condicionamento ácido da dentina e um primer separado desenhado para penetrar nos túbulos dentinários como um método para aumentar a força de união (Dunn, 2003). Estes sistemas aumentaram a força de união à dentina (12MPa-15MPa) e reduziram as falhas nas margens dentinárias. Com o tempo, entretanto, o manchamento marginal causava fracasso clínico (Van Meerbeek et al., 2001).
Quarta Geração
A quarta geração de sistemas adesivos do início da década de 90 utilizava substâncias químicas que penetrava os túbulos dentinários condicionados e descalcificados e o substrato dentinário, formando uma camada “híbrida” de colágeno e resina.  Fusayama et al. (1979) e Nakabayashi (1982) descreveram a penetração de resina na dentina com altas forças de união e um selamento dentinário. Kanca (1992) introduziu a ideia de “adesão úmida” com estes sistemas. Produtos nessa categoria incluem All-Bond® 2 (Bisco), OptiBond® FL (Kerr), e Adper Scotchbond® Multipurpose (3M ESPE). Esses sistemas adesivos têm os mais longos acompanhamentos clínicos registrados em pesquisas e têm boa performance clínica (força de união de aproximadamente 38MPa), apesar da técnica sensível, com ataque ácido em esmalte e dentina seguido de mais dois ou mais componentes também para esmalte e dentina. Devido à complexidade de passos e múltiplos frascos, a indústria enxergou uma demanda dos clínicos por um sistema adesivo simplificado.
· Exemplo: OptiBond FL
Quinta Geração
A demanda trouxe a quinta geração de sistemas adesivos, introduzida em meados dos anos 90, com primer e adesivo em um único frasco enquanto mantinham altas forças de união. Exemplos de produtos nessa categoria incluem Excite (Ivoclar Vivadent), OptiBond Solo Plus® (Kerr), Prime and Bond® NT (Dentsply), e Adper Singlebond® (3M ESPE). Embalagens de dose única foram introduzidas. Ainda assim, um condicionamento ácido controlado, a umidade superficial e a inserção da resina continuavam sendo um desafio clínico para alguns profissionais.
Sexta Geração
A sexta geração de sistemas adesivos introduzida no final da década de 90 e início dos anos 2000 – também conhecida como “primers auto-condicionantes” – foram um grande avanço tecnológico. O passo separado de condicionamento ácido foi eliminado com a incorporação de um primer ácido que para ser utilizado em esmalte e dentina após o preparo dentário (Dunn, 2003). Muitas variações envolveram mistura do primer ácido e adesivo antes da colocação na dentina e esmalte, ou colocação do primer no dente e depois a colocação do adesivo sobre o primer. Alguns produtos nesta geração são o Clearfil® SF Bond (Kurarray), Simplicity® (Apex), Adper Prompt®, e L-Pop® (3M ESPE). Estes sistemas foram também relacionados com uma menor incidência de sensibilidade pós-operatória em relação a sistemas anteriores (Miller, 2002). Entretanto, a força de união à dentina e esmalte é menor que a quarta e quinta geração de sistemas adesivos (Van Meerbeek et al., 2001).
Sétima Geração
A última geração de sistemas adesivos são os adesivos “all-in-one” que combinam ácido, primer e adesivo em uma única solução (Miller, 2002). Estudos laboratoriais mostraram forças de união e selamento marginal iguais aos sistemas adesivos de sexta geração. Produtos nessa categoria incluem iBondTM (Heraeus), G-Bond® (GC), Complete (Cosmedent), Xeno® IV (Dentsply) e OptiBond® All-In-One (Kerr), sendo que os dois últimos liberam flúor. São adesivos simples de usar, e se encontra versões em frascos e embalagens de dose única. A resistência ao cisalhamento, um fator chave em adesivos dentários, varia consideravelmente, dependendo do adesivo utilizado
· Exemplos: Scotchbond Universal, iBond Universal, Clearfil Universal Quick and G-ænial Bond
Oitava Geração
Em 2010, a Voco lançou o Futurabond DC como um sistema adesivo de 8ª geração contendo cargas nanométricas, com um tamanho médio de partícula de 12nm. O uso dessas cargas aumenta a penetração de monômeros de resina e a espessura da camada híbrida. Os agentes nano-adesivos são soluções de nano-cargas que comprovadamente produzem uma melhor força de união entre esmalte e dentina, absorção de tensões e uma vida útil mais longa. Esses novos agentes das gerações autocondicionantes têm monômeros hidrofílicos ácidos e podem ser facilmente usados no esmalte condicionado após a contaminação com saliva ou umidade. Os sistemas adesivos de 8ª geração são capazes de produzir resistências adesivas acima de 30 MPa
De acordo com Reis et al. (2007), a classificação dos sistemas adesivos por gerações está em desuso porque não descreve o que os adesivos realmente representam. Devido a rápida evolução dos materiais e técnicas, fica difícil atualizar esse sistema de classificação. Segundo os mesmos autores, no momento existe uma classificação preferencial, que se baseia na estratégia de ação (condicionamento ácido prévio – etch and rinse; ou auto-condicionamento – self-etching) e no número de passos utilizados durante o procedimento adesivo.
	Condicionamento Total
(Total Etch)
	3 passos
Condicionamento ácido
Primer
Adesivo
	4ª. geração
	
	2 passos
Condicionamento ácido/Primer+Adesivo
	5ª. geração
	Autocondicionante 
(Self-Etch)
	2 passos
Condicionamento ácido +Primer/Adesivo
	6ª. geração
	
	1 passo (1 componente)
Condicionamento ácido +Primer+Adesivo
	7ª. geração
	
	1 passo (2 componentes)
Primer/Adesivo
	8ª. geração
	Universal
	2 passos
Condicionamente e lavagem
	Condicionamento Total
(esmalte e dentina)
	
	
	Condicionamento seletivo do esmalte
	
	1 passo
autocondicionante
	
3 passos
• Condicionamento ácido > primer > adesivo
• Requer mais técnica
• Ótima resistência e durabilidade da união
• Técnica de condicionamento total
• Exemplos incluem: OptiBond FL
2 etapas (tipo I)
• Condicionamento ácido > primer +adesivo
• Mais suscetível à degradação da água
• A maioria dos casos de sensibilidades pós-operatórias
• Técnica de condicionamento total
• Os exemplos incluem: ExciTE F, OptiBond Solo Plus, Prime & Bond NT e iBond Total Etch
2 etapas (tipo II)
• Condicionamento ácido+ primer > adesivo
• Menos eficaz na ligação ao esmalte - pode ser necessário condicionar seletivamente o esmalte primeiro
• Menos dependente do estado de hidratação da dentina
• técnica de autocondicionamento
• Os exemplos incluem: Clearfil SE Bond 2 e Adper Prompt L-Pop
1 passo
• Condicionamento ácido + primer + adesivo
• Solução única contendo primer autocondicionante e agente de união
• Disponível em frasco único ou dose única
• Sistema mais simples
• Força de união mais fraca quando comparada a outras classes, mas resultados clínicos geralmente aceitáveis.
• Os exemplos incluem: Scotchbond Universal, iBond Universal, Clearfil Universal Quick e G-ænial Bond
Adesivos Universais
Os adesivos universais são o mais recente desenvolvimento na tecnologia de colagem. Também conhecidos como adesivos multimodo ou multifuncional, eles podem ser usados nas técnicas de condicionamento total, seletivo ou autocondicionante ao aderir ao dente. Esta solução de um frasco fornece um sistema simplificado de duas etapas para a técnica de condicionamento total e de condicionamento seletivo e um sistema de uma etapa para a técnica autocondicionante. Uma solução que oferece o uso de uma série de técnicas, simplificadas, para se adequar a cada situação clínica ou simplesmente à técnica preferida pelo clínico.
Conclusão
Concluindo, não há técnica definitiva ou sistema adesivo que ofusque o resto, cada um com seus próprios prós e contras. Os dentistas podem ter sua técnica ou sistema adesivo preferido ou simplesmente usar cada um de acordo com a situação clínica.O avanço dos adesivos nos últimos 30 anos ajudou a criar mais restaurações estéticas, melhorou a preservação de tecidos saudáveis e reduziu bastante a necessidade de extração

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