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A Música e sua Influência na Ginástica Rítmica

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A Música e sua Influência 
na Ginástica Rítmica
Profª. Danielle Batista
A Ginástica Rítmica (GR) é uma soma de beleza, graça e elegância formando um
conjunto harmonioso de movimento e ritmo, expressão, prazer, e educação além
estimular o desenvolvimento de movimentos expressivos, a GR contribui para a
melhoria da qualidade de vida, estimulando também as grandes funções vitais e
sistemas anatômicos.
Assim sendo, a GR é uma união composta de elementos corporais através da
dança, música e aparelhos, desenvolvendo uma atividade que contribui para o
bem estar do ser humano, nos aspectos cognitivo, motor e afetivo social.
Uma modalidade especificamente feminina, que encanta pelo fato de aliar a arte
potencial do movimento expressivo do corpo, com a técnica da utilização ou não
de aparelhos a ela característicos, somados a interpretação de uma música e é
um esporte arte que empolga motivado pela competição e desejo de chegar a
perfeição.
Atualmente, conhecemos o lado masculino, contudo, não são federados pela FIG
mas sabemos da sua existência.
Qual a importância da Música Ginástica 
Rítmica?
• A música pode ser utilizada como um agente facilitador do movimento
humano, que é essencial ao desenvolvimento do homem. Dentro do
contexto histórico a música é uma das mais antigas formas de expressão, e
pode tocar nossos sentimentos mais profundamente do que a maioria das
palavras.
• A música, na Ginástica Rítmica, é fundamental no seu sentido mais amplo.
Ela está constantemente presente dentro do breve histórico da ginástica.
Desde seus mais remotos princípios podemos encontrá-la em qualquer
escola precursora deste esporte, pois ao falarmos de música falamos de
movimento. Assim, se concebeu, desde muitos anos, a ginástica com
acompanhamento musical.
Desde o princípio da Ginástica Rítmica até os dias atuais podemos observar
uma forte evolução na forma de entender e empregar os temas musicais nas
coreografias.
Alguns temas musicais passam pelo modismo das épocas, outros se repetem
sistematicamente nas coreografias de ginastas de competições, com pequenas
variações. Estas músicas que se repetem são geralmente as músicas de
grandes compositores, músicas eruditas.
Outra evolução quanto às músicas escolhidas depende da própria evolução da
Ginástica Rítmica, mostrada através da evolução do Código de Pontuação,
onde, a cada mudança no mesmo observa-se mudança nos critérios de
escolha das músicas.
Assim, no início, o Código só permitia o uso de um piano tocado ao vivo. No
decorrer da história as modificações foram surgindo e hoje podemos utilizar
música tocada por vários instrumentos, incluindo a voz, e reproduzidas por
aparelhos como CD player.
Sobre o Acompanhamento Musical
• O acompanhamento musical também é um elemento muito importante nas séries
de Ginástica Rítmica.
• Todos os elementos corporais devem, obrigatoriamente, ser executados com
música.
• A música pode ser tocada por um ou vários instrumentos e atualmente pode ser
utilizada a música cantada.
• Uma harmonia estrita entre o caráter e o ritmo da música e o caráter do exercício
e seus movimentos são obrigatórios. O mais importante é que a música esteja
relacionada com a personalidade, o estilo e a preferência da ginasta.
A música na Ginástica Rítmica
A música por uma parte é ritmo, por outra, cumpre dentro da Ginástica
Rítmica três funções:
• - A de ser o meio mais eficaz para educação estética;
• - A de ter um significado muito importante no ensino dos exercícios, em
particular na expressividade e no sentido artístico;
• - A de ter um importante papel do ponto de vista motivacional;
“Com a música as ginastas suportam melhor as cargas físicas e psíquicas,
aumentam a capacidade de trabalho e os processos de recuperação são mais
rápidos”
• A escolha de uma música não deve ser aleatória, deve ser algo
devidamente estudado (sem a música a atividade não funciona
adequadamente), pois se a ginasta não gostar do que ouve talvez a
composição da série fique prejudicada.
• A música é igual ao movimento, deve ser introduzida dentro de um modelo
de progressão metodológica que permita a superação de etapas
progressivas dentro do processo de aprendizagem partindo do mais
simples para o mais complexo.
Sua progressão:
• - Silêncio;
• - Pulsação (percussão sem variações na cadencia ou com variações simples);
• - Melodias rítmicas (frases musicais adaptadas das variações básicas);
• - Melodias significantes (coros cantados);
• - Música emocional/simbólica;
• - Música aleatória.
Esta mesma progressão pode ser aplicada não só nos exercícios, mas também
nos jogos musicados de iniciação da Ginástica Rítmica. Também deve ser
observado, atentamente, o momento de selecionar os temas musicais que as
ginastas apresentarão nas competições. A complexidade dos temas musicais
deve estar intimamente relacionada com o nível de dificuldade dos elementos
que a ginasta é capaz de executar.
• A música, dentro da Ginástica Rítmica, é o suporte para que se tenha uma
boa composição. Ela é a inspiração do movimento, ao mesmo tempo em
que se encontra condicionada a ele, conseguindo dar ao exercício um
caráter próprio e particular.
• A Ginástica não se concebe sem música, ela é necessária tanto nos
treinamentos e aulas como nas competições. Nas competições não é
possível participar sem acompanhamento musical.
A obrigação regulamentada de todo exercício de Ginástica Rítmica, individual
ou de conjunto, tem que ser acompanhado de uma composição musical,
constituída por parte de uma obra única, variações de uma peça, fragmentos
distintos da mesma ou fragmento de distintas obras até formar um todo. Neste
último caso, devemos procurar uma conexão entre os trechos escolhidos de
música sem dar a sensação de serem fragmentos que não são continuação uns
dos outros, pois as frases musicais têm que ter a função de sentido entre elas.
Elementos da Música
• Os três elementos fundamentais da música são: a melodia, harmonia e o
ritmo. “A beleza melódica, a valorização harmônica, a variação rítmica
interligadas atuam de forma marcante no êxito do trabalho desejado, no
desempenho domovimento”
A melodia é o elemento mais característico
da música. A verdadeira melodia parte de
uma emoção, de um sentimento, não de um
ato físico. Uma característica da melodia é a
expressão de sentimentos.
a melodia pode ter numerosas fontes de
inspiração exterior: os ruídos da natureza,
das máquinas, dos trabalhos manuais, os
gritos dos animais, o canto dos pássaros, o
balbuciar das crianças. Mas a verdadeira
fonte da melodia é a psicológica, que se
encontra em nossas próprias emoções e
sentimentos.
“Harmonia sempre significa,
virtualmente, tonalidade, o
desenho da música em
torno dos centros tonais. A
tonalidade faz parte de
nossa compreensão musical
sendo difícil imaginar a
música sem ela"
O ritmo é número, movimento, ordem,
organização, proporção, vida, forma,
inteligência, instinto, força, repetição,
alternância, simetria, duração, intensidade,
medida, descanso, vontade, e ainda não
termina a lista. O verdadeiro ritmo é inato,
se encontra em todo ser humano. O andar, a
respiração, a pulsação, os movimentos mais
sutis provocados por reações emotivas, por
pensamentos, todos são movimentos
instintivos e é a eles que deve recorrer o
educador para obter da criança, do aluno,
do virtuoso, o autentico ritmo vivido, a
interiorização, criado no sentido mais amplo
da palavra
EXEMPLOS DE MÚSICAS PARA CADA 
APARELHO
Segundo Llobet (s/d), cada aparelho requer um tipo de música determinado
em função das características próprias dos mesmos e dos grupos de elementos
corporais que se realizam com cada aparelho. Isto não quer dizer que deve-se
considerar como obrigação utilizar uma música suave para bola e uma muito
dinâmica para corda, tudo dependerá do gosto de cada ginasta.
A Música e o aparelho Corda
Para a corda é necessária uma música forte e
viva, com acentos marcados para os
lançamentos e recuperações do aparelho e ao
mesmo tempo deve ser rápida para poder
introduzir os saltose saltitos obrigatórios. A
técnica deste aparelho requer uma música
sem pausas para evitar que a corda caia por
falta de uma correta técnica corporal. Apesar
disto deve se incluir trechos mais lentos para
permitir elementos como os equilíbrios, as
enroladas da corda no corpo. As músicas,
para este aparelho, devem ter compassos 2/4
e 4/4. Algumas sugestões são: “Em forma”
(Glenn Miller) e “Raindrops keep talling on my
head” (BJ Tomas).
A Música e o aparelho Bola
Para a bola, a música que acompanha os
exercícios deve ser melódica, inspirar
suavidade ao mesmo tempo em que
tem o fluir e a amplitude necessária
para poder realizar os distintos
elementos de forma sincronizada e
correta do ponto de vista técnico.
Músicas aconselháveis: “Rapsodia in
blues”, “Um americano em Paris”
(Gershwing) e “Bolero” (Ravel).
A Música e o aparelho Arco
O arco é um aparelho que permite
uma fácil adaptação a diferentes
músicas e estilos das ginastas, pois no
aparelho arco temos que ter 25% de
cada elemento corporal (saltos,
flexibilidade e ondas, equilíbrios,
pivots). Algumas músicas
aconselháveis: “Don’t lose my
number” (Phil Collins) e “Pipeline”
(The Alan Parson Project).
A Música e o aparelho Maças
Para as maças são utilizadas
músicas marcadas, com muitos
acentos. Neste aparelho devemos
buscar músicas mais dinâmicas. São
recomendados todos os tipos de
Rock e Paso Double. As músicas
para este aparelho devem ter
compassos 3/8 e 6/8. Músicas
aconselháveis: “Calypso” (Jean
Michel Jarre) e “Blue seride shoes”
(Carl Perkin).
A Música e o aparelho Fita
Para a fita devemos utilizar músicas
vivas, alegres com tempos fortes para
os lançamentos e momentos suaves
para a execução das Circundunções e
balanços. Algumas sugestões são:
“Eleanos Rigby” (Beatles) e “La Vida
Breve” (Manuel de Falla).
Importante:
Apesar da total indicação para a utilização das músicas no trabalho da
Ginástica Rítmica, muitas vezes observamos que há ausência da mesma no
processo ensino-aprendizagem.
Recordando as Características 
da Ginástica Rítmica
• A Ginástica Rítmica caracteriza-se por ser um esporte que associa a
perfeição dos gestos técnicos à composição das coreografias, além de
possuir um caráter expressivo nos seus movimentos.
• É uma modalidade esportiva nova, que foi reconhecida e oficializada pela
FIG em 1963. Foi introduzida nas Olimpíadas no ano de 1984 e, até então,
era uma modalidade essencialmente feminina. Desde então, em países
como o Japão, os homens também a praticam.
• A Ginástica Rítmica é praticada com o auxilio de aparelhos. Os exercícios
à mãos livres como: o andar, o correr, o saltar, o saltitar, o circunduzir, o
balancear, o equilibrar, o girar, as ondas, e os exercícios pré-acrobáticos,
são a base para as coreografias com os aparelhos.
• Os aparelhos femininos são: corda, bola, arco, maças e fita, cada
aparelho possui distintas características.
• Assim, as séries de Ginástica Rítmica são uma combinação de exercícios a
mãos livres e o trabalho de manejo de aparelhos, devendo estar de
acordo com as normas pré-estabelecidas pela Federação Internacional de
Ginástica.
Sobre o Aparelho Bola
• Segundo Medau (apud PEUKER 1974, p. 15), "É a bola um meio universal
que educa qualquer movimento da melhor maneira, graças a uma imensa
possibilidade de exercitar e solucionar o tema do movimento“. Na maioria
das brincadeiras, as crianças utilizam-se da bola, fazendo com que a
familiarização com o aparelho seja facilitada. Ela pode ser de borracha,
plástico, ou de material sintético, deve pesar 400 gramas e ter de 18 a 20
centímetros de diâmetro. Ao segurar a bola, não podemos agarrá-la com a
ponta dos dedos e sim, fazer com que a mão fique em formato côncavo (na
palma da mão), ou convexo (no dorso da mão). Os grupos técnicos de
movimentos do aparelho bola são: lançar, recuperar, quicadas e rolamentos
livres sobre o corpo ou sobre o solo. Os grupos de manejo são: impulsos,
balanceamentos, circunduções e movimentos em oito. O elemento corporal
fundamental da bola é flexibilidade/onda
Sobre o Aparelho Arco
• Conhecido pelas crianças como "bambolê", o arco pode ser de madeira ou
material sintético, deve pesar 300 gramas, podendo ser achatado ou
arredondado. Tem 80 ou 90 centímetros de diâmetro dependendo da altura
da ginasta. Ao manejar o arco a ginasta não pode agarrá-lo e sim segurá-lo
levemente pela mão. Os grupos técnicos de movimentos do aparelho arco
são: rolamentos sobre o corpo e sobre o solo, rotações em torno de um eixo
do arco ou em torno de uma mão ou de outra parte do corpo, lançar,
recuperar e passagens através do arco. Os grupos de manejo são:
balanceamentos, Circundunções e movimentos em oito. O arco caracteriza-
se por ser o aparelho que se utiliza de todos os elementos corporais
fundamentais em sua série, sendo assim, salto, flexibilidade/onda, equilíbrio
e pivots.
Sobre o Aparelho Corda
• De acordo com Muths (apud PEUKER 1974, p. 81), "O trabalho com a corda
educa o movimento tornando-o elástico e flexível“. Um exemplo disso são
brincadeiras infantis, em que a corda é utilizada para que as crianças
desenvolvam suas habilidades de forma prazerosa.
• O material da corda pode ser de cânhamo, sisal ou náilon sem empunhadura.
Seu tamanho ideal está relacionado com a altura da ginasta. Para ajustar a
medida da corda deve-se colocar o meio da corda embaixo dos dois pés,
unidos, da ginasta e as extremidades deverão alcançar suas “axilas”. A
maneira correta de segurar este aparelho é nas extremidades, com os dedos
polegar e indicador, dando mobilidade e flexibilidade ao aparelho (PEREIRA,
1999). Os grupos técnicos de movimentos do aparelho corda são: saltos por
dentro da corda, saltitos por dentro da corda, lançar e recuperar, soltura de
uma ponta e rotações da corda. Os grupos de manejo são: balanceamentos,
Circundunções, movimentos em oito e véus. O elemento corporal
fundamental deste aparelho é o salto
Sobre o Aparelho Maças
• Outro aparelho que, a princípio traz um pouco de receio para as praticantes
da modalidade é a maça. Usada aos pares, pode ser de madeira ou de
plástico, deve pesar 150 gramas cada uma e ter comprimento de 40 a 50
centímetros. Cada parte da maça possui um nome específico, ou seja,
cabeça, pescoço e corpo. A maça é o aparelho que lembra os malabares de
circo. Os grupos técnicos de movimentos do aparelho maças são: pequenos
círculos, molinetes, lançamentos com ou sem rotação das maças durante o
vôo, recuperar e as batidas. Os grupos de manejo são: impulsos,
balanceamentos, Circundunções de braços e do aparelho, movimentos em
oito e movimentos assimétricos. As maças têm como elemento corporal
fundamental o equilíbrio.
Sobre o Aparelho Fita
• A fita é um aparelho que tem um grande destaque visual, porém um
aparelho muito difícil de ser manuseado, porque requer uma
movimentação técnica perfeita, para que a aluna não de nó na fita ou não
se enrole com ela. Feita de cetim, com largura de 4 a 6 centímetros, deve
ter 7 metros de comprimento sendo que o primeiro metro é costurado
dobrado. O estilete utilizado com a fita pode ser de madeira ou material
sintético, com 50 a 60 centímetros de comprimento e 1 centímetro de
diâmetro. Os grupos técnicos de movimentos do aparelho fita são:
espirais e serpentinas. Os grupos de manejo são: impulsos,
Circundunções, balanceamentos, lançamentos e movimentos em oito. O
elemento corporal fundamental da fita é o pivots.

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