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Praticas Pedagogicas

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Instituto de Educação a Distancia -Nampula
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
Praticas Pedagógicas II
SEMESTRE: I ANO: 2020
Resolução de Exercícios de Aplicação
Discente: Tutores:
Persortina Juliano
Nampula, Junho de 2020
Resolução de Exercícios de Aplicação
Trabalho de pesquisa de carácter avaliativo a ser entregue ao corpo docente da cadeira de Praticas Pedagógicas II, sobre Administração escolar, participação dos País e Encarregados de Educação na vida escolar, a Liderança, supervisão das Práticas pedagógicas, organização do ensino por ciclos, organização do plano curricular, organização dos conteúdos curriculares e Elaboração do Relatório de Práticas pedagógicas, em Junho de 2020.
Nampula, Junho de 2020
Índice
1.	Introdução	1
1.1.	Objectivos	1
2.	Resposta da questões da 1ª Unidade: Administração Escolar	2
2.1.	Tarefa actual da Administração escolar	2
3.	Respostas das questões da 2ª Unidade: Participação dos Pais e encarregados de educação na vida da escola	2
3.1.	Participação dos Conselhos de escola na vida da mesma	2
4.	Respostas das questões da 3ª Unidade: Liderança	3
4.1.	Tipos de liderança	3
5.	Respostas das questões da 4ª Unidade: Supervisão das Práticas Pedagógicas	5
5.1.	Orientação das práticas pedagógicas	5
6.	Respostas das questões da 5ª Unidade: Divisão do Sistema de Ensino em Curriculos.	6
7.	Resposta da questão da 6ª Unidade: Organização dos conteúdos escolares	7
7.1.	Conteúdos escolares	7
8.	Resposta da questão da 7ª Unidade: Elaboração do relatório de PP.	7
8.1.	Relatório de Praticas Pedagógicas	7
9.	Conclusão	9
10.	Referências bibliográficas	10
1. 
2. Introdução
As Práticas Pedagógicas II na UCM, nos cursos de formação pedagógicos à distância, geralmente consistem na assistência escolar e/ou de turmas e aulas dai que, este trabalho versa um pouco de todos os tópicos das 7 unidades posteriores deste modulo, tópicos estes relacionados a conceitos que um estudante a este nível deve ter noção. O trabalho consiste de um leque de perguntas teóricas e práticas e respectivas alíneas, que sugerem respostas argumentativas buscando conciliar todo o conhecimento obtido pela leitura sumária destas unidades no módulo, além de anexar com o da experiência vivida pelos estudantes no seio de suas escolas de assistência. É um trabalho que discursa os saberes a partir de questões traçadas pelo corpo docente que, também constituem o corpo ou desenvolvimento do trabalho, alicerçadas com vista a dar resposta aos objectivos especificados pelos mesmos.
A administração escolar é uma das 7 unidades temáticas apontadas nestre trabalho, trazendo consigo, questões directivas a ser respondidas no trabalho. Outras unidades incluem: a participação dos País e Encarregados de Educação na vida escolar, a Liderança, supervisão das Práticas pedagógicas, organização do ensino por ciclos, organização do plano curricular, organização dos conteúdos curriculares e Elaboração do Relatório de Práticas pedagógicas.
O trabalho possui tem a finalidade de perceber de forma holística, o conteúdo das unidades desde Administração escolar até Relatório de Praticas pedagógicas, mediante a descrição das respostas das questões traçadas pelo corpo docente a respeito de cada unidade temática das 7 referidas. O conteúdo do trabalho encontra-se estruturado em: Introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
2.1. Objectivos 
Geral: Perceber o conteúdo das unidades desde Administração escolar até Relatório de Praticas pedagógicas.
Específicos: 
1. Reflectir sobre a tarefa actual da administração escola;
2. Descrever as actividades desenvolvidas pelo conselho de escola;
2.1. Identificar os problemas que enfrentam a maior parte dos conselhos de escola;
3. Identificar a função e qualidade de liderança;
3.1. Explicar o estilo de liderança existente na escola;
4. Explicar o papel do tutor e do supervisor nas práticas pedagógicas;
5. Relacionar as actividades e habilidades dos alunos/graduados com as competências requeridas em cada ciclo de aprendizagem;
6. Identificar os critérios/ princípios usados para a organização dos conteúdos no ensino básico e secundário geral;
7. Apresentar os resultados das práticas pedagógicas de forma resumida.
3. Resposta da questões da 1ª Unidade: Administração Escolar
3.1. Tarefa actual da Administração escolar
Olhando a conjuntura actual, a principal tarefa da AE é de coordenar harmonicamente as actividades da instituição escolar relativas à logística e finanças, marketing, comunidade externa e as práticas pedagógicas do corpo docente e discente da escola, bem como acompanhar e analisar o desenvolvimento do currículo de ensino. (REIS, 2008)
Ao comparar está tarefa primordial com o que observei na minha escola de assistência, Escola Primaria Completa (EPC) de Memba-Sede, constatei que, a administração escolar está mais preocupada com o aproveitamento pedagógico do aluno, assim como na presença continua do professor para leccionar aos alunos e não na participação activa da vida quotidiana da escola. Quer dizer, a escola ensina aprender a viver a vida pois o docente recomenda, crítica, cria motivações para o aluno estudar, dá trabalhos para pesquisa ao mesmo aluno, que no entanto, pouco participa da vida escolar em si, não participa das actividades da comunidade externa relacionadas a escola, o que na verdade limita o seu aprendizado sobre o mundo exterior ocupando-se muito mais na busca de informação científica, na realização de testes e na busca do aproveitamento pedagógico adequado, que no viver da vida em todos os patamares em si.
4. Respostas das questões da 2ª Unidade: Participação dos Pais e encarregados de educação na vida da escola
4.1. Participação dos Conselhos de escola na vida da mesma
 A. O conselho da escola é o órgão máximo para a tomada de decisões realizadas no interior da mesma, sendo essa sua função principal, pois, é formado pela representação de todos os segmentos que compõem a comunidade escolar.
B. De facto a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar é de extrema importância e gera resultados adequados na conjugação dos esforços educativos do aluno, no entanto, essa participação dos encarregados sob o ponto de vista crítico é, em parte, constrangedora na prática quotidiana, no seio da escola, principalmente a escola onde fiz a assistência de práticas pedagógicas, pois o não conhecimento da pedagogia em si destes encarregados, dificulta a percepção de certas acções da instituição, por outro lado, o nível de alfabetização não uniforme destes encarregados é de certo modo também uma alavanca de certas deformidades no processo educativo. Além destes aspectos, há limitações da instituição escolar em si na participação dos encarregados ou ao envolvimento dos encarregados de educação; existência de constrangimentos na relação escola-encarregados de educação e outros desafios tangentes aos papéis desses actores educativos. 
E, segundo DEMO (1993), os principais constrangimentos no funcionamento pleno da maioria dos conselhos da escola, destacam-se a falta de recursos materiais, financeiros, a falta de autonomia e o regime laboral da maioria dos membros do Conselho de Escola, concretamente nos horários de reuniões, entre outros aspectos. Outros são a falta de espaços específicos para C.E se reunir regularmente; tempo dos membros para se dedicarem as actividades do CE; estímulo ou motivação para os membros, fundos para a implementação dos planos de actividades; pessoal qualificado; ausências frequentes dos membros e dificuldade em encontrar pessoas param fazer parte do Conselho de Escola.
5. Respostas das questões da 3ª Unidade: Liderança
5.1. Tipos de liderança
A. Portanto, para que eu responda esta questão do que teria acontecido se nãotivesse sido criada a estrutura de liderança da turma, sendo uma estudante de um curso relacionado a ciências da vida, partirei com um exemplo prático usando o corpo humano: quando este, por qualquer causa, perde o contacto com o sistema nervoso central seu sistema de comando, o corpo perde também a sua função nas demais partes. Os órgãos podem até permanecer vivos, mas a vida em si, a maneira de perceber e interagir com o mundo, se vai. 
Líderes ou uma estrutura de liderança são a espinha dorsal de qualquer organização, portanto, com a falta de estrutura de liderança na turma, não a mataria, isto é, a turma sobreviveria, mas não se desenvolveria, viveria um clima de desmotivação, pouca habilidade de aprender com os erros cometidos, ruídos na comunicação e no fluxo de informações, em todos os níveis da turma e senão da escola. Certamente uma resolução de problemas no nível operacional ou de base, mesmo que pequena, ganhará proporções exponenciais ao descer para os demais níveis, dai a importância de existência dessa estruturação de base, na turma. 
Em geral a falta da estruturação na minha turma criaria as seguintes alterações “desastrosas”, nos seguintes pontos: 1º nos. Objetivos: dando espaço a confusão; 2º. Nos Valores: a falta da estrutura pode fazer passar por despercebidos os princípios éticos de uma boa convivência entre indivíduos civilizados como consequência haverá corrupção; 3º. Estratégia: a ausência da estrutura de liderança na turma, poderia criar falta de debates com a equipe e o não estabelecimento de estratégias para alcançar os objectivos e sua geraria difusão e divergência; 4º. Nos Recursos: a falta da estrutura poderia criar ausência de um elemento primordial que providenciaria os recursos necessários para os alunos realizarem suas tarefas, o que geraria a frustração; 5º. Na Competência: a estrutura ausente poderia criar ausência de alguém que supra necessidades de qualificação da equipe, os alunos se esforçariam mais do que o necessário e isso geraria fadiga; 6º. Motivação: a liderança cria aliança com as pessoas, no caso da turma, seria entre alunos, e sua falta que é essencial para gerar comprometimento a impulsionar acções, poderia gerar apatia; 7º. No Feedback: a ausência de feedback gera dúvida, facto esse que uma boa estrutura de liderança da turma, facilita a conhecer.
B. Sob o meu ponto de visão, o tipo de liderança que melhor se adequa a característica do exercício da função docente é o tipo Democrático, pois segundo DIAS (2008), o líder democrático actua como mediador de alguns processos e busca aliar os interesses da organização com os anseios dos subordinados. Esse tipo de líder conhece os membros da equipe, busca ouvi-los e motivá-los, além de promover a integração do grupo. Logo, a proximidade com a equipe que o docente exerce é uma das características de quem exerce a liderança democrática, o que certamente é adequado, para um bom exercício da função e boa produtividade pedagógica dos alunos.
 PIMENTA (2005), vai a fundo ainda e enfatiza que o líder docente, também procura solucionar os problemas do trabalho em parceria com os liderados. Dessa forma, ele passa a conquistar a simpatia e o engajamento dos colaboradores (os alunos), que certamente ajuda a estes últimos no processo da busca de dar seu melhor, dia-após-dia. No entanto, BENAVIDES (2010), refere a necessidade de conciliação dos tipos de liderança Autocrático e Democrático para melhor exercício duma função docente, pois apesar da acção democrática ser assente e adequada no acto de colher opiniões do corpo discente, é muito importante que em certos casos haja uma postura autoritária por parte do docente, por exemplo na entrega de trabalhos de pesquisa aos discentes a ser realizados no ambiente extra-institucional, demarcação de datas fixas de entrega, datas fixas de realização de certas actividades como testes entre outras coisas, o que de certo modo é necessário para um bom cumprimento do plano curricular da cadeira em causa e obviamente, também para ceder um adequado conhecimento, responsabilidade e preparação aos alunos.
6. Respostas das questões da 4ª Unidade: Supervisão das Práticas Pedagógicas
6.1. Orientação das práticas pedagógicas
A. Na perspectiva de LIBÂNEO (2006), os gestores do processo de práticas pedagógicas são a cabecilha de uma boa orientação e formação adequada dos futuros professores de qualidade, assim, como o supervisor é o principal responsável por actividades operacionais e também estratégicas, como detentor de competências gerenciais, bem como de aspectos técnicos, em detrimento de suas funções educacionais, seu papel político, para com o estudante. Assim, tendo em consideração o curso que estou frequentando, Licenciatura em Ensino de Biologia e igual experiência de acompanhamento por mim tida na EPC de Memba-Sede, há que afirmar que a missão relativa a colocação do estudante em contacto directo com a escola partindo do princípio de levar a teoria à prática, na medida das possibilidades escolares do processo educativo do país e nas competências, modelos de Ensino à Distância e recursos existentes na nossa faculdade, está sendo consideravelmente cumprida. 
Conforme a definição, o Ensino a Distância é baseado na separação física entre alunos e educadores, no qual há possibilidade de comunicação síncrona ou assíncrona entre as partes envolvidas (estudante-tutor), PAQUAY (2001), este facto é também notabilizado no processo de práticas pedagógicas desde o momento que iniciei na EPC de Memba-Sede, pois, há coordenação dos docentes nas atividades operacionais junto à nós que somos estudantes, ao mesmo tempo em que a equipa encarregue pelo processo de tutoria e supervisão participa do processo estratégico de planejamento e organização dos cursos, ou seja, exercem a função de gestores de área, administrando inclusive, os recursos financeiros destinados à área em cada projeto. E na instituição universitária em si, notabiliza-se que na área de Monitoria e Tutoria ou supervisão faz sentir-se responsabilidade pela secretaria acadêmica dos cursos, responde-se às dúvidas dos alunos por meio eletrônico ou comunicação à distância, realizando o acompanhamento de notas e de desempenhos, controla-se também minimamente os requerimentos e oferece-se suporte metodológico aos alunos e há materiais didáticos do curso, ou seja, modulos, materiais instrucionais que são disponibilizados aos estudantes. 
B. Para que seja feito um cumprimento integral da tarefa de supervisão das práticas pedagógicas, na minha escola de observação, a EPC de Memba-Sede, é necessário que haja muita colaboração entre os monitores e tutores para com os estudantes e constante comunicação em prol da efectivação de todas as tarefas, providenciamento de recursos audio-visuais como as videos-aula facilitadoras e um plano protocolado conciso para seguir durante todo o processo de práticas pedagógicas. Além destes aspectos, a disponibilização de apostilas mais descritivas de certos temas do módulo, constituem de merecida importância também, com qualidade meramente observada pela área de recursos académicos, pois o ensino a distância em si obriga que aspectos mais claramente facilitadores estejam presentes.
7. Respostas das questões da 5ª Unidade: Divisão do Sistema de Ensino em Curriculos.
A. Segundo a (UNESCO, 2004) citada por (MINED, 2008, pág. 24),“competência é a capacidade de enfrentar com sucesso, exigências complexas ou levar a cabo uma tarefa", o que implica interpretar como sinónimo da faculdade de ter iniciativa sobre determinada tarefa ou acção de iniciativa própria usando princípios adquiridos por leque de factos ensinados.
Só para mencionar 2 das 12 competências exigidas pelo mesmo Plano Curricular do ESG, 2008 (MINED, 2008): "Comunicação nas línguas moçambicanas, portuguesa, inglesa e francesa; Desenvolvimento do juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e apresentação dos trabalhos", o aluno actual pode terminar o ensino básico sem pelo menos adquirir 5% do que é exigido pelo plano curricular.Assim, pode-se afirmar com singela verdade que as competências exigidas não estão sendo acauteladas e constitui de facto a razão óbvia do que se observa na qualidade dos actuais graduados por quase todo o país, pois, como o mesmo plano curricular vincula, o sucesso da implementação de um currículo depende de vários factores socio-económicos e políticos, sendo necessário, ter em conta o papel dos vários actores, nomeadamente do professor, da direcção da escola, da comunidade, do distrito, da província, do governo e dos parceiros da educação, entre outros intervenientes. 
B. Para tal deveria ser acautelado o seguinte: Combater estrategicamente a corrupção no sector da Educação; promoveras tradições moçambicanas, africanas e universais; um processo interactivo entre a comunidade escolar e a comunidade escolar circunvizinha, manifestando-se assim práticas de gestão participativa para se atingir uma qualidade de educação; alavancar o ensino direccionado à questões de gestão/liderança e ética no trabalho; promover sempre um ambiente democrático-participativo na sala de aulas (o ensino centrado no aluno); formação, orientação para os alunos e supervisão pedagógica rigorosa; garantir e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de educação e a satisfação profissional; reforçar a formação inicial e em serviço, numa perspectiva de formação contínua do pessoal docente e não docente e sensibilizar cada vez mais a participação dos pais e encarregados de educação e a comunidade em geral na vida da escola e fazer conhecer seus direitos e obrigações;
8. Resposta da questão da 6ª Unidade: Organização dos conteúdos escolares
8.1. Conteúdos escolares
Bom, de acordo com este plano curricular do ensino básico e do ESG, os conteúdos são direcionados aos objectivos a serem obtidos a partir do aluno, centra-se no aluno a medida que passa de um nivel para o próximo, portanto, há que destacar que, o conteúdo está organizado com base na sequência da disciplina, gradualidade na distribuição adequada em pequenas etapas considerando a experiência anterior do aluno, continuidade que proporcione a articulação entre os conteúdos e integração entre as diversas disciplinas do conteúdo (multi e pandisciplinaridade), enfocando temas transversais relacionados por etapas e uso de TICs. Isto é certo até o ponto em que se denota que nem todos os alunos do país têm as mesmas possibilidades de obter meios de acessar recursos que os possam facilitar a alcançar os objectivos conforme estipulado no plano, principalmente os que vivem nas zonas rurais, o que leva a buscar um ponto primordial neste âmbito, "a adequação do conteúdo". (MINED, 2008)
Portanto, sabe-se de acordo com PEREIRA (1996) que, o conteúdo e o conhecimento, só adquire significado se vinculado à necessidade real, capaz de fornecer instrumentais teóricos e práticos com propósito na vida social do aluno, de modo a adequar-se a ele. Nessa perspectiva, não basta ter o olhar apenas científico sobre o conteúdo escolar, ainda que numa postura crítica, é necessário vivenciar e trabalhar o processo de seleção e organização dos conteúdos, que são instrumentos de um fazer educativo politicamente definido. O que implica racionalizar os conteúdos conforme a vivência social destes alunos generalizada a diversos pontos deste Moçambique que ambiguamente é vasto.
9. Resposta da questão da 7ª Unidade: Elaboração do relatório de PP.
9.1. Relatório de Praticas Pedagógicas
A estrutura do meu Relatório de PPII seria a seguinte:
Elementos pré-textuais: A. Capa: constaria o símbolo institucional da UCM, a faculdade, o curso, disciplina, o curso e o título, que poderia ser por exemplo: relatório de práticas pedagógicas na EPC de Memba-Sede... O semestre, o meu nome (discente) e o/s nome/s do tutor/es e monitor. B. Contra capa: nome do discente, tema, descrição sumária do contexto do relatório; C. Agradecimentos; D. Resumo; E Abstract; F. Siglas e abreviaturas (presentes no relatório, como é o caso de ESG - Ensino Secundário Geral, EPC - Escola Primária Completa, e mais outras); G. Índice (geral para situar os conteudos); H. Lista de figuras e Gráficos; I. Lista de quadros e tabelas.
Elementos textuais: Capítulo I: 1. Introdução: Aqui contextualizaria-se o âmbito das práticas pedagógicas realizadas, a Escola, o período, o objecto genérico pelo qual foram feitas, e descreveria-se também a estruturação do mesmo. 1.1. Objectivos: definir os objectivos geral e específicos da execução das práticas; 1.2.. Metodologia: descrever os métodos de colecta de dados, a observação direta e/ou indirecta, a pesquisa bibliográfica, os instrumentos usados, etc 1.3. Referencial teorico: faria-se pequena revisão de literatura relevante a respeito das práticas pedagógicas, descrição de alguns conceitos, como por exemplo, o colectivo da direção, da escola, da turma, tudo com base em fontes bibliográficas. 
Capítulo II: Descrição da Escola Primária de Memba-Sede; neste capítulo constaria o seguinte: 2.1. Localização física Geográfica; 2.2. Historial da Escola; 2.3: Finalidade da Escola no Período Colonial; 2.4. Situação actual da EPC de Memba-Sede; 2.5. Pessoal Docente e Administrativo (elucidar estatisticamente o número total dos docentes e não docente - outros funcionários, destacando a percentagem por sexo por área); 2.6. Efectivo dos alunos da escola, classe e turma assistidas (elucidar estatisticamente o número total dos alunos matriculados, desistentes, transferidos e recebidos, destacando também a distribuição percentagem discriminada por sexo por área e o turno de assistência das aulas);
2.7. Documentos Normativos da Instituição (destacar-se-ia os documentos usados pela instituição para normalizar as actividades da escolas tanto interna como externamente, através de sua desde documentos ministeriais do MINEDH, regulamentos internos, estatuto do professor, entre outros); 2.8. Horário de funcionamento da EPC de Memba-Sede Sede; 2.9. Projectos em acção da escola;
Capítulo III. Actividades realizadas; Neste capítulo a autora (estudante) descreveria todo o seu percurso pela escola no processo de assistência de práticas pedagógicas que realizou), não se esquecendo de referir: 3.1. o processo de assistência (isto é, o local onde a estudante foi afecta, com qual grupo alvo trabalhou, quem foi o tutor, espaços/turmas assistidos/as); 3.2. Dias de aula assistidas de forma directa pela estudante nas salas de aula; 3.3. Temas abordados durante o estágio; 3.4. Análise dos temas assistidos na turma; 3.5. Meios e Métodos usados pelo Tutor; 3.6. Planificação das Actividades; 3.7. Dosificação; 3.8. Relação professor-aluno; 3.9. Constatações, Dificuldades encaradas na efectivação das actividades de assistência e execução do relatório 3.10. Recomendações.
Elementos Pós-textuais: 4. Conclusão (destacar os aspectos conclusivos de modo a responder os objectivos do estágio, se foram ou não alcançados); 5. Referências bibliográficas e Anexos.
10. Conclusão
A tarefa actual da administração escolar segundo as bibliografias consultadas, centra-se na coordenação de todos os sectores e acções que edificam o dia-a-dia da instituição escolar, desde os aspectos financeiros, comunicação e marketing, política, práticas pedagógicas e revisão do plano curricular anual.
Os problemas que enfrentam a maior parte dos conselhos de escola, são de fórum:
· Material e Ideológico tal como destaca-se a questão de Falta de horários comuns dos participantes ara as reuniões; Falta de percepção de interesses sociais comuns entre os participantes do CE; Falta de espaço para comunicar decisões do CE (mural, •ornal, circulares etc. Falta de autonomia para implementar idéias ró rias; Problemas de multiplicação de materiais de formação de todos os representantes dos segmentos do CE; Medo do conflito e das contradições; Falta de materiais e outros recursos para chamar a comunidade à participação na escola (ex.: cinema, teatro, festas etc.); 
· Institucional e Político-Social: a Escola pode ser vista enquanto espaço de participação organizada; Dificuldade deexplicar aos pais dos alunos os conteúdos e processos pedagógicos; Processos de eleições do CE (dificuldade imposta pelos prazos, calendários etc.); Não conhecimento da realidade local; Problema da freqüência nas reuniões do CE; Dificuldade do conselho para interferir nas questões pedagógicas da escola; Decorrências da institucionalização dos conselhos. Participação dos pais dentro de certos limites; Diferentes visões (de professores) presentes no conselho; Percepção do papel do diretor. 
A comunicação, a motivação, saber dar bom exemplo, prontidão para aceitar e dar responsabilidades, reconhecer e promover o potencial, tolerar erros, Definir objectivos e expectativas, flexibilidade, auto-reflexão e autenticidade, são 10 das principais qualidades que um líder deve possuir e, estás responsabilidades estão estreitamente aliadas a funções deste mesmo líder 
A função supervisora está na acção pedagógica, gerenciando e coordenando todas as actividades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem visando sempre o êxito do aluno. Daí que o supervisor e tutor possuem três funções principais: a formadora, articuladora e transformadora.
11. Referências bibliográficas
BENAVIDES, V. L. A. Os estilos de Liderança e as Principais tácticas de influencia utilizadas pelos líderes brasileiros. Fundação Getúlio Vargas – FGV. Rio de Janeiro. 2010
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópoles: Vozes, 1993.
DIAS, at all, Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Editora Educar, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico, Procedimento Básico. Pesquisa bibliográfica. São Paulo, Altas, 2001.
LIBÂNEO, Carlos José. Didáctica Geral. Cortez, São Paulo, 2006.
MEC/ CNE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer 02/2003. Disponível em: http://www.fenep.org.br/PARECER_CNE-CEB_N_02-2003.pdf Acedido a 10 de Junho de 2020
MINED. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo, 2008.
NOGUEIRA, J. P. S. Relatório de Praticas Pedagógicas. Escola Superior de Educação. Coimbra. 2014
PAQUAY, Léopold; PERRENOUD, Philippe; ALTET, Marguerite; [et. al.] (Orgs.). Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? 2. ed.rev. Trad. Fátima Murad e Eunice Gruman. Porto Alegre: Artmed, 2001.
PEREIRA, Mônica Souza Neves. O ensino criativo: uma forma divertida de aprender. 1996. Disponível em: http://www.talentocriativo.com.br/003_ensino_criativo.pdf acedido a 9 de Junho de 2020
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e actividade docente. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
REIS, Maria das Graças Faustino e CAMARGO, Dulce Maria Pompêo de. Práticas escolares e desempenho acadêmico de alunos com TDAH. Psicol. esc. educ. [online]. jun. 2008, vol.12, no.1 [citado 11 de Junho 2020], p.89-100. Disponível em: http://pepsic.bvs-psi.org.br. 
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