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PCC (PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR) de Didática

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PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DIDÁTICA CEL0304/ EEL0001 
Na situação apresentada na charge, a professora diz aos alunos que o tema a ser 
abordado na aula será as regiões Sul e Nordeste onde irá apresentar as diferenças entre elas. 
Ao passar tal informação ela teve a oportunidade de enriquecer sua aula diante das 
manifestações dos alunos Raimundo e Mariana, porém não soube aproveitar tal oportunidade. 
Eu, enquanto professora, ao vivenciar uma situação similar a essa apresentada na 
charge, aproveitaria que os alunos da turma são oriundos das regiões trabalhadas e os 
mesmos fariam parte da aula, contando aos demais suas vivências, experiências, costumes de 
cada região. A partir das informações fornecidas por eles, daria seguimento as explicações 
necessárias acerca do tema abordado. 
No ano passado lecionei numa turma de 2º ano do Ensino Fundamental, estávamos 
trabalhando o tema Abolição da Escravatura e uma situação ocorrida na sala de aula fez com 
que eu abordasse o tema de outra forma, onde os próprios alunos tornaram-se protagonistas. 
Um aluno branco não deixou um colega negro falar sobre o assunto e diante da reação 
dele iniciamos uma roda de conversa sobre o racismo. Iniciei falando sobre miscigenação, 
onde chamei a frente da sala alunos de raças diferentes e a partir daí trabalhamos o assunto. 
Depois, ao perceber que o racismo estava fortemente presente entre os alunos 
abordamos o tema durante duas semanas resultando assim no Projeto Somos Todos Iguais, 
onde trabalhamos ética, diálogo, justiça, respeito mútuo e solidariedade. 
Convidei os alunos para ouvirem uma história chamada Romeu e Julieta, de autoria de 
Ruth Rocha, após a leitura conversamos sobre ela e fiz perguntas para assim ser possível 
observar se haviam assimilado o conteúdo, pois a história retrata as diferenças nas cores das 
borboletas. 
Posteriormente dividi a turma em grupos, onde cada um deles deveria montar um 
cartaz com gravuras de pessoas de diferentes raças, etnias, sexo, idade, religiões. Além de 
colar as imagens, os alunos deveriam dar continuidade à seguinte frase: “ENQUANTO A COR 
DA PELE FOR MAIS IMPORTANTE QUE O BRILHO DOS OLHOS, HAVERÁ GUERRA”. (Bob Marley). 
Os grupos apresentaram suas produções e montaram uma exposição na sala e no corredor de 
acesso às salas de aula. Montamos também um cartaz com fotos dos alunos com a seguinte 
frase: Assim como as flores, cada um tem a sua cor e o seu valor. Além de cartazes com 
personalidades negras. Ou seja, diante de um fato ocorrido em sala de aula foi elaborado um 
planejamento acerca do assunto, onde o mesmo foi ampliado, bastante debatido e, 
principalmente, foi compreendido de forma satisfatória. 
É essencial que nós, professores, tenhamos um olhar sensível, sabendo resgatar tudo 
que é válido dentro da sala de aula. Somos formadores de opiniões, somos líderes diante dos 
alunos, precisamos compreendê-los, orientá-los, conhecê-los. 
Através da seguinte publicação 
https://www.instagram.com/p/B1wnLIrAlxA/?utm_source=ig_web_copy_link é possível notar 
o retorno positivo da responsável pelo aluno que estava sofrendo racismo. 
Não basta sermos professoras, primeiramente devemos ser humanas, sensíveis, 
solidárias e compreendermos a essência do ser humano. 
https://www.instagram.com/p/B1wnLIrAlxA/?utm_source=ig_web_copy_link

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