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Aviso legal: Este é um modelo inicial que deve ser adaptado ao caso concreto por profissional habilitado. Verifique sempre a vigência das leis indicadas, a jurisprudência local e os riscos de improcedência. Limitações de uso: Você NÃO PODE revender, divulgar, distribuir ou publicar o conteúdo abaixo, mesmo que gratuitamente, exceto para fins diretamente ligados ao processo do seu cliente final. REMOVA ESTE AVISO ANTES DO USO | Perguntas frequentes | Termos de uso. AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ________ . URGENTE ________ ________ , ________ , ________ , inscrito no CPF sob nº ________ , e-mail ________ , residente e domiciliado na ________ , vem à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor MANDADO DE SEGURANÇA C/C PEDIDO DE LIMINAR em face do ato emanado pelo ________ , cujas atividades são vinculadas ao ________ , com endereço para intimações em Município de ________ , na ________ , nº ________ . I - BREVE SÍNTESE DOS FATOS O Candidato prestou Concurso Público em ________ para o provimento de ________ vagas para o Cargo de ________ , Edital nº ________ Após alcançar a ________ colocação, foi aprovado para as fases seguintes. Ao conferir sua pontuação na avaliação de títulos, o candidato verificou que atingiu apenas ________ pontos. No entanto, ao avaliar a documentação apresentada, verificou que algumas informações relevantes foram desconsideradas, sendo necessária a REANÁLISE. O Impetrante requereu administrativamente a revisão de ato administrativo que ________ , obtendo a seguinte decisão: ________ . Trata-se de ato ilegal da autoridade coatora, consubstanciada na ________ nos termos do ________ . Portanto, resta caracterizado o direito líquido e certo do Impetrante, devendo ser concedida a segurança para ________ II - CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA E DA PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA Direito Líquido e certo: ________ Ato impugnado – Abuso de direito: ________ Prova pré-constituída: ________ Autoridade coatora: ________ DA DESNECESSIDADE DO EXAURIMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA Não há que se falar em necessário exaurimento da via administrativa, uma vez que o reconhecimento deste direito independente do esgotamento da via administrativa, segundo o princípio da inafastabilidade do controle judicial. Vejamos os precedentes deste tema: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. ABONO REFEIÇÃO. INTERESSE DE AGIR. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. É pacífica a jurisprudência desta Corte de que o esgotamento da instância administrativa não é condição para o ingresso na via judicial. 2. Agravo Regimental do MUNICÍPIO DE NITERÓI desprovido. (AgRg no AREsp 217.998⁄RJ, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18⁄09⁄2012, DJe 24⁄09⁄2012) APELAÇÃO. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO DPVAT. SENTENÇA. INDEFERIMENTO DA INICIAL. INEXISTÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA APRECIAÇÃO DO PODERJUDICIÁRIO. ART. 5°, XXXV, DA LEX MATER. GARANTIA CONSTITUCIONAL. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RETORNO DOS AUTOS À UNIDADE DE ORIGEM. PROVIMENTO. - O princípio da inafastabilidade do PoderJudiciáriorestou consagrado no inciso XXXV, art. 5°, da Constituição Federal, ao enunciar que "a lei não excluirá da apreciação do PoderJudiciáriolesão ou ameaça a direito". - O interesse processual decorre da necessidade de acesso ao Judiciário para obtenção do bem da vida pretendido, não pressupondo prévio esgotamento da via administrativa. (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00032000720158152003, 4ª Câmara Especializada Cível, Relator DES FREDERICO MARTINHO DA NOBREGA COUTINHO , j. em 17-03-2016) Trata-se de requisito desnecessário em face do princípio da inafastabilidade do controle judicial. DO DIREITO Conforme narrativa acima colacionado, ficou perfeitamente evidenciado o direito líquido e certo do impetrante, afinal, trata-se de clara inobservância legal. Todo procedimento assim como qualquer ato administrativo deve ser conduzido com estrita observância aos princípios constitucionais, sob pena de nulidade. Da necessária REAVALIAÇÃO DOS TÍTULOS Conforme preceitua o TJRS: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA DE TÍTULOS. VALORAÇÃO. REANÁLISE. POSSIBILIDADE. Hipótese em que deve ser assegurado ao agravante, recorrente na esfera administrativa, nova análise dos títulos apresentados à Banca Examinadora, desde que citados documentos estejam em consonância com o preceituado no Edital nº 001/2011. DERAM PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70047105762, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Matilde Chabar Maia, Julgado em 31/05/2012) Ou seja, diante da incongruência entre o que foi apresentado e a nota recebida, deve a Banca reanalisar os títulos apresentados. No mesmo sentido, nos termos do Art. 50, incisos I, III e V, da Lei 9.784/99 requer ainda a MOTIVAÇÃO adequada da desconsideração pontual dos títulos apresentados, pois ao solicitar vistas do resultados, apenas a pontuação de cada item foi disponibilizado. A Administração Pública tem o dever de seguir rigorosamente os critérios de avaliação previstos no edital, e da mesma forma, o candidato tem o direito de ter acesso aos motivos determinantes à nota alcançada, conforme assevera o Tribunal Regional Federal da 4ª Região: EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. VESTIBULAR. CORREÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA DISCURSIVA. AUSÊNCIA DE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. DEVER DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES. POSSIBILIDADE DE INGERÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO. 1. O controle judicial da avaliação de provas de concurso deve ser, em princípio, excepcional, limitado ao exame da legalidade e do procedimento administrativo. Assim, não pode o Poder Judiciário substituir o avaliador na correção das provas. Todavia, é possível o controle quanto aos pressupostos exigíveis na avaliação da prova, como o atendimento de critérios previamente determinados e compatíveis com a sua finalidade. A banca examinadora tem o dever de fundamentar suas decisões, possibilitando a transparência na verificação do cumprimento das regras do certame, o que no caso concreto não ocorreu. 2. Mantida a sentença que concedeu parcialmente a segurança para determinar ao impetrado que, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, apresente motivação à nota atribuída à questão número 2 (dois) da prova discursiva elaborada pelo impetrante no vestibular, conforme avaliação determinada pelo item 6.3 do Edital 04/2012. (TRF4, APELREEX 5003274-12.2013.404.7200, Terceira Turma, Relatora p/ Acórdão Vânia Hack de Almeida, juntado aos autos em 21/06/2013) Ao lecionar sobre esta matéria, Alessandro Dantas e Francisco Fontenele destacam: Por isso, é obrigatório que a Banca examinadora indique na correção da prova discursiva os motivos que ensejaram a retirada de pontos, deixando bem claro o que há de errado na resposta apresentada pelo candidato para que este tenha conhecimento das razões que deram causa à sua nota. (...). A motivação vincula o agente aos termos em que foi mencionada. Se comprovado que inexistem os motivos mencionados no ato administrativo como determinantes a vontade do examinador, o ato está inquinado de vício de legalidade e, portanto, deve ser invalidade e a pontuação correspondente aos erros inexistentes deve ser atribuída integralmente ao candidato prejudicado na correção da prova discursiva. (in concurso Público: Direitos fundamentais dos candidatos. 2014. Pg. 111) E eis a exata situação impugnada: Alguns títulos foram completamente desconsiderados sem qualquer motivação, o que requer desde já a motivação adequada à desconsideração das notas, conforme abaixo. DA EXPERIÊNCIA DO CANDIDATO: O edital dispôs claramente pontuação de ________ , quando comprovada experiência profissional como ________ . Para tanto, a candidata apresentou: ________ Ou seja, a EXPERIÊNCIA da candidata foi NITIDAMENTE COMPROVADA, devendo totalizar ________ pontos.Trata-se de cumprimento à finalidade objetivada no concurso que deve ser observada, afinal, a comprovação de experiência compatível e almejada no concurso foi apresentada. Excesso de rigorismo na formatação do documento é por longo tempo banido pelo Tribunal de Justiça do Estado: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. MUNICÍPIO DE RIO GRANDE. MAGISTÉRIO. TÍTULOS. VALORAÇÃO. PARTICIPAÇÕES EM CURSOS DE EXTENSÃO PROVADAS POR CERTIFICADOS, INTITULADOS "SEMANAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO". CABIMENTO. VERBA HONORÁRIA. 1. Não havendo dúvida a respeito da participação da concursanda em Cursos de Extensão, com o devido atendimento à carga horária de quarenta horas, a teor da exigência da norma editalícia (edital nº 002/2009 - Município de Rio Grande), referidos títulos devem ser valorados em prol da apresentante, pois as eventuais impropriedades das nomenclaturas conferidas a tais documentos - Semanas de Atividades de Extensão - não desnaturam seu conteúdo.Formalismo exacerbado que se afasta. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70046773198, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 15/03/2012) Desconsiderar isto é deixar aproveitar candidato com notória experiência, situação que lesa o interesse público ao excluir da disputa candidata apta e qualificada, contrariando a própria essência do concurso público, bem explicitada à doutrina de Marçal Justen Filho: “O concurso público visa a selecionar os indivíduos titulares de maior capacidade para o desempenho das funções públicas inerentes aos cargos ou empregos públicos. Isso impõe um vínculo de pertinência e adequação entre as provas realizadas e as qualidades reputadas indispensáveis para o exercício das funções inerentes ao cargo ou emprego. (...) (in Curso de Direito Administrativo, 8ª ed. pg.860) Deste modo, a avaliação dos títulos deve, obrigatoriamente, estar de acordo objetivamente com a finalidade almejada pela Administração Pública. Adequação que não se observou ao caso em tela, furtando da candidata a pontuação devida à experiência indicada. Considerando-se a finalidade do concurso púbico, conclui-se que a conduta da banca contraria o próprio princípio da finalidade, da eficiência e da razoabilidade, afinal, acabou por reduzir a classificação de candidato mais apto. A esse propósito, insta trazer à baila a lição do saudoso professor e magistrado Hely Lopes Meirelles, que assim assevera: (...) todo ato administrativo, de qualquer autoridade ou Poder, para ser legítimo e operante, há que ser praticado em conformidade com a norma legal pertinente (princípio da legalidade),com a moral da instituição (princípio da moralidade),com a destinação pública própria (princípio da finalidade), com a divulgação oficial necessária (princípio da publicidade) e com presteza e rendimento funcional (princípio da eficiência). Faltando, contrariando ou desviando-se desses princípios básicos, a Administração Pública vicia o ato, expondo-o a anulação por ela mesma ou pelo Poder Judiciário, se requerida pelo interessado. (in Direito Administrativo Brasileiro, 34ª Edição, 2008, Editora Malheiros, São Paulo, pg. 716) Trata-se de matéria de extrema relevância, especialmente quando a média de pontuação na prova escrita de todos os candidatos foi muito semelhante, ou seja, a prova de título é definidor do resultado. DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO Além da experiência do candidato, alguns pontos devidos pela participação em atividades de atualização foram desconsiderados sem a devida motivação. A ausência de motivos pertinentes à desconsideração individual de cada um dos títulos ceifa do candidato o pleno exercício ao contraditório e à ampla defesa! Pois não dispõe da informação devida de quais os títulos foram desconsiderados nem o motivo. Afinal o candidato teve apenas ________ pontos conferidos. Ocorre que, o que foi apresentado corresponde muito mais que isto, vejamos: · Título: ________ , ________ , ________ , ________ · Título: ________ , ________ , ________ , ________ TOTAL: ________ pontos Excesso de rigorismo na formatação do documento é por longo tempo banido pelo Tribunal de Justiça do Estado, pois eventual impropriedade na nomenclatura ou forma do documento não desnatura o conteúdo, que é a comprovação de experiência: RECURSO INOMINADO. MUNICÍPIO DE RIO GRANDE. CONCURSO PÚBLICO. MAGISTÉRIO. PROVA DE TÍTULOS. VALORAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. 1. Estando comprovada a participação da concursanda em cursos de extensão, em conformidade com a carga horária estabelecida no Edital nº. 002/2009, os títulos apresentados devem ser valorados em prol da candidata, pois eventuais impropriedades com a nomenclatura conferidas a tais documentos (Semanas e Colóquio) não descaracterizam seu conteúdo. Formalismo que se afasta. DERAM PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA. (Recurso Cível Nº 71004943916, Turma Recursal da Fazenda Pública, Turmas Recursais, Relator: José Antônio Coitinho, Julgado em 25/09/2014) APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. MUNICÍPIO DE RIO GRANDE. MAGISTÉRIO. TÍTULOS. VALORAÇÃO. PARTICIPAÇÕES EM CURSOS DE EXTENSÃO PROVADAS POR CERTIFICADOS, INTITULADOS "SEMANAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO". CABIMENTO. VERBA HONORÁRIA. 1. Não havendo dúvida a respeito da participação da concursanda em Cursos de Extensão, com o devido atendimento à carga horária de quarenta horas, a teor da exigência da norma editalícia (edital nº 002/2009 - Município de Rio Grande), referidos títulos devem ser valorados em prol da apresentante, pois as eventuais impropriedades das nomenclaturas conferidas a tais documentos - Semanas de Atividades de Extensão - não desnaturam seu conteúdo. Formalismo exacerbado que se afasta. 2. Honorários advocatícios minorados de R$ 1.000,00 para R$ 800,00, de acordo com a complexidade e o tempo de tramitação da demanda. RECURSO PROVIDO EM PARTE. QUANTO AO MAIS, SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70046773198, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 15/03/2012) Portanto, como se vê, inexiste razoabilidade na conduta do administrador, que simplesmente deixou de computar a pontuação em prol da autora por eventuais impropriedades com a nomenclatura, frente ao edital, quando se mostrava suficiente a análise dos títulos para concluir pelo atendimento ao constante no edital. DA PONTUAÇÃO DEVIDA: FORMAÇÃO ACADÊMICA: ________ pontos EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: ________ pontos PRODUÇÃO CIENTÍFICA: ________ pontos CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO E ATUALIZAÇÃO: ________ pontos. DO PEDIDO LIMINAR DA PROBABILIDADE DO DIREITO: Como ficou perfeitamente demonstrado, o direto do Autor é caracterizado pelo ________ . DO RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO: Trata-se de ________ , ou seja, tal circunstância confere grave risco de perecimento do resultado útil do processo. Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado receio de dano irreparável, sendo imprescindível a ________ , nos termos do Art. 7º, inc. III da Lei 12.016/09. DA TUTELA DE EVIDÊNCIA Nos termos do Art. 311, “a tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo”, quando preenchido alguns requisitos, previstos em seus incisos, quais sejam: DO ABUSO DE DIREITO – inciso I: Conforme demonstrado, O Réu cometeu abuso de direito ao ________ . MANIFESTO PROPÓSITO PROTELATÓRIO DA PARTE – inciso I: Conforme conduta do Réu, ficou caracterizado o intuito protelatório ao ________ PROVA DOCUMENTAL PRÉ-CONSTITUÍDA - incisos II e IV: Para fins de comprovação de seu direito, junta-se à presente ação os seguintes documentos como prova suficiente do direito: ________ TESE FIRMADA EM JULGAMENTOS REPETITIVOS E SÚMULA VINCULANTE – inciso II: Trata-se de matéria já visitada em sede de recursos repetitivos conforme julgados nºs ________ MANIFESTAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DO RÉU - inciso IV: Pela documentação já apresentada pelo Réu tem-se de forma inequívoca presente suamanifestação sobre a matéria em tela. Posto isso, requer ordem liminar inaudita altera parte, nos termos do art. 9º, Paragrafo Único, inciso II, do CPC, ordem para ________ . GRATUIDADE DE JUSTIÇA O Requerente atualmente trabalha como ________ , tendo sob sua responsabilidade a manutenção de sua família, composta por ________ , razão pela qual não poderia arcar com as despesas processuais. Para tal benefício o Requerente junta declaração de hipossuficiência e comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do Código de Processo Civil de 2015: Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso. § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o Requerente ao benefício da gratuidade de justiça: PROCESSUAL CIVIL. IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA EM CONTRÁRIO. 1.O direito ao benefício da assistência judiciária gratuita não é apenas para o miserável, e pode ser requerido por aquele que não tem condições de pagar as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento e de sua família. Precedentes. 2.O escopo da gratuidade de justiça é assegurar a todos o acesso ao Judiciário, conferindo eficácia aos comandos constitucionais insculpidos nos incisosXXXVeLXXIVdo art.5ºdaCarta da Republica. 3.Ao impugnante incumbe o ônus de provar cabalmente a inexistência dos requisitos autorizadores à concessão do benefício da assistência judiciária gratuita. 4.Inexistindo prova de que, a despeito da parte impugnada atuar no ramo de paisagismo, aufira renda suficiente para arcar com o pagamento das custas e despesas do processo sem o comprometimento de seu próprio sustento, tem-se por correta a rejeição da Impugnação à Assistência Judiciária. 5.Apelação Cível conhecida e não provida. (APC 20140111258250 Orgão Julgador1ª Turma Cível DJE : 23/02/2016 . Relator NÍDIA CORRÊA LIMA) Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a AJG ao requerente. PEDIDOS ISTO POSTO, requer-se a Vossa Excelência que: 1. Defira a medida liminar pleiteada, para suspender os efeitos do ato administrativo impugnado, nos termos do Art. 7º, inc. III da Lei 12.016, determinando ao Impetrado que proceda ________ 2. Seja concedida a Gratuidade de Justiça nos termos do Art. 98 do Código de Processo Civil; 3. Ao final, conceda a ordem, para ________ REQUERIMENTOS 1. Determine a intimação da Autoridade Coatora para, querendo, responder à presente demanda; 2. Determine ao ________ que disponibilize o documento ________ no prazo de 10 dias, pois necessário à prova do alegado nesta inicial, nos termos do Art. 6º, §1º da Lei 12.690; 3. Seja notificado o órgão público impetrado por meio de sua procuradoria de representação. Valor da causa: R$ ________ Nestes termos, pede deferimento ________ , ________ ________ OAB/ ________ ________ ANEXOS 1. Documentos de identidade do Autor – Contrato Social, CNPJ, RG, CPF, Comprovante de residência 2. Procuração 3. Cópia do ato impugnado 4. Cópia do recurso e resposta 5. Toda e qualquer prova necessária à demonstração do direito
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